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RACHEL VAN DYKEN
PLAYERS GAME
Distribuição: Eva Tradução: Faby, Ana Claudia, Juliana, Adriana, Erika, Thay, Nane, Ane, Ligia
Revisão: Faby, Juliana e Thay Ribeiro Leitura Final e Formatação: Eva
RACHEL VAN DYKEN
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Emerson acabou de realizar o seu sonho de se tornar uma líder de torcida profissional para a sua equipe favorita de futebol. Mas mesmo que a atleta plu-size esteja quebrando limites, ela ainda tem que lidar com o rígido manual de regras. Carboidratos? Não. Chocolate? Com certeza não. Ainda assim, Emerson ama suas curvas, e ela vai arrasar neste trabalho, mesmo que isso a mate. Exceto por um regulamento que é mais fácil de ler do que praticar... Não confraternizar com os jogadores. O problema é Miller Quinton: primeiro amor de Emerson, primeiro parceiro sexual, e o cara que ainda inflama seus devaneios e fantasias adultas. Jogando novamente juntos, Miller e Emerson sentem o inegável puxar da paixão novamente, mesmo que o conflito que os separou pareça insuperável. Além disso há o muito sexy Grant Sanchez. Ele tem uma enorme reputação com as garotas, e quando se trata de conseguir alguém que ele quer, ele não deixa ninguém ficar no seu caminho. Agora Emerson está quebrando todas as regras do manual. Mas o que ela não sabe é que ela é parte de um pequeno jogo cruel - um que poderia roubar tanto o seu sonho como o seu coração.
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Para todas as mulheres: seja dona de si mesma, levante a cabeça, e se lembre de quão temível e maravilhosa VOCÊ é. Vovó sempre disse que tudo o que você precisa é de lábios brilhantes e saltos altos e poderá dominar o mundo. Bem, o que você diz?
#conquisteomundo
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Prólogo EMERSON
Bellevue Grau-2007 Último ano O Grande Jogo 06h30
“Emerson!” Miller bate as mãos contra a porta do vestiário pelo menos dez vezes antes de parar e, em seguida, começa novamente; desta vez parecia que ele estava usando as chuteiras. “Eu sei que você está aí!” “Emerson!” Miller grita novamente. “Eu vou quebrar essa porta!” “Apenas vá embora!” “Não!” “Você é uma dor na minha bunda!” “Bem, você tem uma bela bunda,” disse ele, com humor em seu tom. Eu sorrio. “Você está sorrindo, não é?” Ele disse com uma voz sedosa. Eu bufo e tento limpar as lágrimas quentes do meu rosto. “Não lute contra isso. Você me ama.” “Eu te odeio.” Estou tentando não sorrir enquanto fico de pé e me arrasto para abrir a porta. RACHEL VAN DYKEN
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Miller a empurra para abri-la. “Você devia estar se aquecendo com a equipe,” eu sussurro. “O que quer que a nossa escola faça sem o seu herói?” “Diga-me você. Você é a única que está escondida no vestiário, porque deixou uma cadela magra chegar até você.” Suspiro. “Talvez da próxima vez eu lhe dê um cookie.” Quando ele se debruça sobre mim, seguro o capacete dele em uma mão e coloco a outra contra o batente da porta. Eu era mais alta do que a maioria das meninas por toda a minha vida. Miller era a única pessoa capaz de me fazer sentir pequena. Ele estendeu a mão enorme e segurou meu queixo. “Você ficaria mal-humorada também se chamassem o pão de Satanás.” Forço um sorriso aguado. “Você está certo. Desculpa.” Ele baixa a mão. “Em...” “Uh-oh, o que é esse olhar?” Eu provoco, já me sentindo um pouco melhor. Como eu não poderia quando era Miller Quinton que estava aqui? A coisa mais sexy a chegar à Bellevue High desde... Bem, sempre. Com a pele morena e olhos azuis claros, era quase impossível não olhar para ele sem se sentir desconfortável. Sua mãe etíope era linda de morrer; Misture isso com a herança espanhola do lado de seu pai e você tem um modelo muito bonito, músculos gigantes, e um sorriso assassino que tinha o poder de fazer até mesmo a minha horrível noite parecer completamente feliz. “Eu sou seu melhor amigo, certo?” Ele se aproxima, pegando a minha mão antes de segurá-la e pressionar um beijo na palma da minha mão. Seus lábios estavam sedutores, seu sorriso era gentil. “Por que eu sinto que você está prestes a ter uma conversa sobre sexo agora?” “Você amou a conversa sobre sexo que tivemos no ano passado. Eu abalei o seu mundo com essas imagens.” Ele pisca e sinto o meu rosto ficar todo quente e corado. “Mas, falando sério, Em. Você já pensou que talvez seja perfeita do jeito que você é?”
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Solto o ar dos meus pulmões, enquanto as lágrimas ameaçam cair novamente. Meu uniforme estava apertado e coçava, e a parte realmente ruim era que Larissa, minha inimiga, estava certa. Entre o ano passado e este ano, meus peitos tinham crescido, e eu tinha me transformado nesta mulher curvilínea que eu não reconhecia. Aquela que nunca se encaixaria em um tamanho 36, 38, ou mesmo um 40. “Sorria, Em.” “Sim, Miller.” Forcei um sorriso. “Eu sou amigo apenas de pessoas legais, certo? Não há perdedores na minha lista.” Deus, ele era um idiota arrogante. “O que significa também...” Ele me agarra pelos ombros e me vira em direção ao campo. “Que eu não posso ganhar este jogo a menos que você torça por mim bem alto, Boo.” Eu gemi em voz alta. “Nunca diga isso de novo. Nunca." “Boo.” Ele começa a rir. “Eu acho que acabei de perder uma célula cerebral.” “Sem mencionar todo o meu respeito.” “Bem, nós tivemos um bom momento.” Ele agarra minha mão na sua, enquanto caminhamos de volta para onde o jogo estava prestes a começar. “Torça alto, menina torcedora.” “Não arranque a cabeça de ninguém, seu jogador de futebol burro.” Eu o abraço apertado. Ele balança a cabeça para Coen. “Exceto a dele, certo? Porque estou ansioso para arrancar a cabeça dele desde o primeiro dia.” Sigo a direção do seu olhar enquanto Coen joga um passe longo por todo o campo. “Ele é o seu quarterback.” Miller aperta a mandíbula e aponta para o campo com seu capacete. “Depois que esta temporada acabar, vou detonar aquele punk.” “E arruinar suas chances de ir para a faculdade, porque o pai dele vai processar você por tocar no seu filhinho precioso?”
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Miller faz uma careta. “O que você vê nele de qualquer maneira?” "Bíceps. Bela boca. Um corpo assassino—” “Personalidade Horrível... Tendência para traições?” Miller termina. “Quando você vai finalmente admitir que você tem sentimentos por mim e jogar a precaução ao vento, hmm?” Suas bochechas com covinhas irrompe em um sorriso enorme quando ele toca seu rosto com um de seus dedos enluvados. “Tudo bem, me dê um pouco. Platônico. Estritamente para me dar sorte.” Eu puxo sua cabeça para baixo, pronta para escovar um beijo em sua bochecha, mas ele vira e esmaga seus lábios contra os meus. Eu respiro fundo. Respirando-o. Ele interrompe o beijo e dá de ombros. “Whoops.” Ele pisca sobre a minha cabeça, e tenho certeza que é para o meu namorado furioso. “Ele odeia quando você faz isso.” Eu bato com a mão no peito de Miller. “Vantagens de ser seu melhor amigo. Essa boca,” Ele se vira e começa a correr para longe, enquanto grita para mim. “Sempre foi minha. Estou apenas esperando que você deixe o lado negro.” Ignorando o que ele disse como eu sempre fiz, eu grito para ele. “Tenha um bom jogo.” “Vá, Knigths, vá!” Ele ergue o punho no ar e, em seguida, me dá um último sorriso arrogante antes de puxar o capacete. Acordo com o despertador do meu alarme. Claro, na noite antes de tentar entrar para o Bellevue Bucks, e eu sonho com ele. Lágrimas brotam nos meus olhos. Eu sempre sonho com ele quando estou estressada, e tudo o que faz é adicionar combustível ao fogo, soprando as chamas da minha dor até que eu queira gritar. Tenho o suficiente para lidar - por que eu sempre volto para ele? É impossível escapar dele, tudo que eu quero é respirar. Para me sentir normal. Para superar isso. Para superá-lo. Em vez disso, ele era um lembrete constante, uma constante dor na minha bunda.
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Ainda está escuro, então eu verifico meu telefone. Tenho mais de quatro horas de sono antes de ter que ir para os testes. Tenho mais de quatro horas para empurrar todos os pensamentos e memórias de Miller Quinton fora do meu cérebro – meu coração - expulsando até as memórias mais felizes, bem como a agonia das más. Ele não vale a pena o meu tempo. Ou o espaço na minha mente e as pequenas rachaduras ainda infundidas em volta do meu coração. Ele pode muito bem estar morto... Assim como a nossa amizade morreu no momento em que ele prometeu que nunca me faria chorar e, em seguida, saiu da minha vida para sempre.
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Capítulo um EMERSON Dias de hoje
O sono não veio. Mas as memórias vieram. Então, enquanto a maioria das meninas provavelmente está bem descansada e pronta para fazer os testes, estou presa com o fantasma do Natal passado. Eu verifico meu reflexo no espelho retrovisor do meu carro horroroso e desejo não ter os círculos escuros sob meus olhos. Eu preciso entrar na equipe. Eu preciso disso. Era a minha última chance. Líderes de torcida profissionais não ganham muita coisa, e com o tanto de tempo que eu passei tentando me tornar uma, estou em uma encruzilhada. Eu só não quero desistir, eu não posso. Minha mãe tinha sido uma líder de torcida profissional antes de morrer, e eu ainda tenho a foto debaixo do meu travesseiro, as bordas rasgadas, as cores desbotadas. Crescer sem ela tinha sido doloroso. Não porque eu me lembrava muito sobre ela, eu era muito jovem quando ela foi tirada de nós. Não, tinha sido difícil, porque meu pai não tinha feito nada quando eu estava sendo intimidada. Para ele eu era perfeita. Ele nunca viu as falhas que todos os outros viam, e quando meus seios e quadris cresceram, e todas as outras coisas lindas que as meninas recebem quando elas crescem, ele me entregou uma foto da minha mãe e disse: “Você parece exatamente como ela, e ela era perfeita.” Isso me manteve persistindo. RACHEL VAN DYKEN
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Até Miller. Deus! Bato o volante com a palma da mão até que minha mão fica dormente. Por quê? Por que eu sempre tinha que voltar ao Miller? Mais uma vez. Isso é o que eu disse a mim mesma. Mais uma memória surgiu. E, desta vez, como eu saí do complexo de apartamentos, eu a deixei vir. Porque tanto quanto dói admitir isso, eu prefiro tê-lo em meus pensamentos, onde ele estava a salvo de me ferir, do que perdê-lo para sempre.
(Antes) A porta do vestiário fechou quando a última líder saiu, me cobrindo com o silêncio. Bem, exceto para o barulho vindo do outro lado do vestiário. As paredes eram finas. Muito finas. Os caras ainda estavam gritando e batendo as mãos contra armários. Eu sorri e andei até a porta que dava para o vestiário dos rapazes. Um pequeno corredor com dois escritórios que separava o vestiário das garotas do vestiário dos rapazes. O escritório do diretor atlético era de um lado e o escritório dos treinadores de futebol no outro. Se você quisesse atravessar escondido, tinha que ficar de quatro no chão e rastejar. Então eu não fiquei surpresa quando abri a porta e olhei para baixo. E Miller olhou para cima.
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“Imaginei que te encontraria aqui.” Ajoelhei-me ao seu nível e cruzei os braços. “Escapando tão cedo?” “Você sabe como me sinto sobre o tempo de banho masculino.” Seu sorriso estava de volta, mas era instável. Sim, eu sabia muito bem como ele se sentia sobre isso. Nós dois tivemos nossos problemas. Eu tinha o meu peso. Ele tinha a cor de sua pele. Estúpido. Então, tão malditamente estúpido que lágrimas ameaçaram cair. Lágrimas por ele, não por mim. Os caras brancos zombavam dele por ser muito escuro. E os caras negros zombavam dele por ser muito claro. Ele não podia ganhar. Depois de um longo jogo, eu sabia que ele estava exausto e só queria tomar um banho e ir para casa. “Vamos.” Eu estendi a mão e o arrastei para o vestiário das meninas. “Você pode tomar banho aqui.” "Com você?" “Você não tem tanta sorte, Casanova.” “Quebre meu coração, por que você pode,” ele resmunga, colocando uma mão sobre o peito, e, em seguida, retira sua bolsa do chão. Ele sabia que eu ia deixá-lo entrar. Ele sabia que eu diria que sim. Éramos melhores amigos. Não que eu admita isso em voz alta uma vez que ele provavelmente gostaria de me testar sobre isso, mas eu iria para a prisão por esse cara. Alegremente.
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Eu já tinha sofrido numerosas detenções escolares em nome da nossa amizade, depois de me juntar a ele em várias de suas brincadeiras inofensivas. O Diretor nos chamava de dupla Satanás. Tomei isso como um elogio. E eu acho que Miller também. “Então...” Ele joga sua bolsa em um dos bancos e baixa os calções. Eu rapidamente me viro e estico os braços sobre a minha cabeça. “Qual é o plano?” Ele pergunta. “Comer. Dirigir. Talvez sair para dançar?” “Não! Apenas diga não para sair para dançar, Em.” Um sussurro soou, e, em seguida, o chuveiro foi ligado. “Além disso, na última vez Coen agarrou sua bunda.” “Ele é meu namorado.” “Não quero falar sobre isso,” ele retruca. Isso não se parece com Miller. “Ele está traindo novamente.” Eu pensei que se falasse assim, como uma declaração, não seria tão ruim, mas a dor ainda cortou meu intestino antes da náusea me fazer querer vomitar tudo o que eu tinha comido naquele dia no banheiro. De repente, enormes braços me envolvem e estou sendo puxada para trás. “Não!” Eu grito. “MILLLERRRR!” “Opa, você está molhada,” disse ele depois que eu já estava debaixo do chuveiro com ele, água derramando sobre meu rosto e manchando minha pele com rímel. “Por que somos melhores amigos mesmo?” Ele fica em silêncio e, em seguida, sussurra: “Porque eu não te faço chorar.”
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“Promete?” Eu engoli a tensão na minha garganta. “Prometa que você nunca vai me fazer chorar.” “Prometo.” Ele me empurra um pouco. “Agora pare de monopolizar a água quente.” Mal sabia eu que essa promessa seria impossível de manter. Ou que tínhamos muito pouco tempo juntos.
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Capítulo dois EMERSON (Antes)
Uma semana depois
Eu seguro sua mão tão apertada quanto posso. Isso não tirou a dor. Nada faria. Embolia pulmonar. Sua mãe morreu instantaneamente. Eu vi meu melhor amigo desmoronar naquele dia, e eu não tinha certeza de que teria meu Miller volta. O funeral foi ruim. O pastor tentou fazer com que todos se sentissem melhor falando sobre o céu. Não era o que Miller precisava ouvir. Porque, além de mim, sua mãe tinha sido sua melhor amiga, sua maior líder de torcida. Seu pai era da Marinha e quase não estava em casa. Eles eram a dupla dinâmica, como Miller costumava chamá-los. E agora? Agora ele só tinha a mim.
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Os sapatos eram muito grandes para eu preencher. A tarefa era muito assustadora para sequer imaginar. Palavras encorajadoras caíram em ouvidos surdos quando Miller e eu colocamos uma rosa sobre o caixão e saímos para o estacionamento. “Vamos ficar bêbados,” ele anunciou quando voltamos para a sua caminhonete. Balanço a cabeça. “Certo. Seu olhar cai sobre mim. “Sério?” Dando de ombros, eu coloco meus óculos de sol para que ele não visse meus olhos inchados. “Eu acho que se alguém merece beber alguma coisa, é você.” Nós não falamos novamente até que estávamos de volta em sua casa, em seu quarto, cercados por bebidas que tínhamos tirado do esconderijo dos seus pais. “Esta é provavelmente uma má idéia,” eu disse. “Sim,” ele concorda, antes de se sentar ao meu lado na cama e olhar para o teto. O ventilador vira em um ritmo reconfortante, enquanto eu seguro a sua mão como uma tábua de salvação, meus próprios dedos ficaram lentamente dormentes quando ele apertou de volta. Depois de alguns minutos, ele finalmente fala novamente. “Eu tenho algo para te dizer.” “Merda, você está grávida?” Eu provoco, tentando quebrar a tensão. Sua risada foi suave e, em seguida, desaparece. Eu odeio isso. O silêncio entre nós. Havia geralmente muitas provocações e risadas. “Miller?” Eu me inclino ao seu lado e olho para ele. "O que foi?” “Papai—” Ele engasga. “Ele foi transferido...” Ele engole em seco. “Down South.” Terror toma conta de mim. “Mas é o meio do seu último ano!” RACHEL VAN DYKEN
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“Sim.” “Você gosta daqui!” “Sim.” “Sua mãe acabou de morrer!” Estou tão chateada. Tão. Irritada. “E a pior parte...” Miller finalmente fecha os olhos para mim. “Não me lembro de metade do funeral, não porque eu não sinta tanta falta dela, mas porque eu vou sentir sua falta. É como se eu perdesse você também, e você nem mesmo foi embora.” “Miller...” Eu luto para manter minhas lágrimas sob controle, mas elas começam a escorrer pelo meu rosto por vontade própria. “Você tem a mim. Você sempre me terá.” “Por enquanto.” Ele suspira. “E na próxima semana? Quando eu começar em uma nova escola?” “Na próxima semana!” Eu grito, saltando para os meus pés e quase o chutando nas suas partes intimas. “Porra, você fica aterrorizante quando está com raiva.” Ele finalmente sorri um sorriso verdadeiro, um sem pedaços de tristeza ligadas a ele. “Inferno sim, estou com raiva! Ele não tem o direito. Não tem!” Eu me irrito, socando o travesseiro, a minha mão perigosamente perto de acertar o rosto perfeito de Miller. “Por que você não fica aqui? More comigo!” “Isso foi uma proposta de casamento?” “Vamos, Miller. Eu nem estava de joelhos. Não seja dramático.” "Eu? Dramático?” Ele balança a cabeça. “Nunca. Você é a líder de torcida, lembra?” “Eu lamentarei eternamente sobre o dia em que permiti que você assistisse o Bring It On.” “'Tudo bem! Tudo bem! Vocês terão todo o nosso gás!'” Ele canta em uma perfeita imitação.
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Reviro os olhos. Feliz que pelo menos ele estava agindo como ele mesmo. “Você dormiu com ele?” “Bem, se isso não é uma completa mudança de assunto.” Sinto o meu rosto ficar vermelho e de repente perdi a capacidade de engolir. “Você já... dormiu com ele?” repete ele. Com uma respiração profunda, eu sussurro um tranquilo “Não.” Ele reprime uma maldição antes de chegar em mim e puxar a minha camisa sobre a minha cabeça, os dedos trabalhando a frente da minha calça jeans antes que eu pudesse dizer minha frase seguinte. “O que você está fazendo?” Ele me beija forte e demorado e, em seguida, sussurra contra os meus lábios. “Sendo egoísta.” "Como?" “Vou levar uma parte de você comigo.”
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Capítulo três MILLER (Antes)
Três dias depois Houma, Louisiana
“Espero que você tenha usado um preservativo.” Foi a primeira frase que meu pai idiota murmurou para mim uma vez que entrei no térreo da casa de dois quartos na base militar, depois da mais longa viagem de carro da minha vida, durante a qual ele basicamente me ignorou. Eu pensei que, pelo menos, após a distração de mover nossa merda, ele me reconhecesse. Não foi o caso. “É bom ver você também,” resmungo, jogando minha mochila no sofá e sentando-me. Eu já perdi tanto. Em sempre disse o que estava em sua mente. Ela teria dado ao meu pai uma bronca, e não teria sido a primeira vez. Logo após o funeral, ela marchou até ele e lhe disse que ele estava arruinando minha vida. Acho que eu me apaixonei um pouco mais por ela naquele dia, se isso fosse mesmo possível. “Agora escute aqui,” O sotaque sulista do papai era espesso e irritante como o inferno.
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Eu perguntei se ele tinha bebido. Parecia que ele não tinha parado desde o funeral. E ele estava muito feliz em mudar. Como se a mamãe não significasse nada para nós. Como se eu não significasse nada para ele. “Nenhum filho meu vai pegar um lixo branco e cair fora da escola! Não com todo o seu talento!” “Uau. Boa conversa, pai.” Eu me levanto e caminho para fora da sala antes que faça algo estúpido, como dar um soco na cara dele. Eu não tinha idéia de que quarto era meu. Então, eu imaginei. Deve ser sorte, porque a primeira porta que eu atravessei tinha a minha cama, uma cômoda, e alguns de meus cartazes espalhados por todo o chão. Enfio a mão no bolso e tiro o meu celular. Eu ia lhe falar um monte se ela não atendesse. “SIM!” Em grita ao telefone, forçando-me a puxá-lo para longe do meu ouvido. "Estou aqui! Estou aqui!" “E bebeu demais, ao que parece,” eu brinco. “Hah-hah, como se eu fosse ficar perdida sem você.” Reviro os olhos. “Você é uma boa amiga.” Ela fica em silêncio. Droga. Eu posso sentir a sua tristeza, e odeio que eu era a causa disso quase tanto quanto odeio o meu pai por ter a minha custódia legal. Se eu tivesse dezoito anos, eu provavelmente teria lutado para ficar em Washington. Em vez disso, estou na Louisiana. Na fodida Houma, em Louisiana. “Você começa a escola amanhã?” Sua voz alegre estava de volta.
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“Sim.” Eu olho para o teto. “Eu tenho uma reunião com o treinador de futebol também.” “Vai ser incrível!” Posso sentir seu falso entusiasmo através do maldito telefone. Ela estava errada. Nada mais será incrível novamente. Não sem minha mãe. Não sem a minha melhor amiga. E maldição se não fosse dolorosamente verdadeiro. Eu não tinha ideia de que, quando eu desliguei o telefone seria essa a última conversa real que nós teríamos. Ela também não sabia. Como a morte, às vezes a vida simplesmente acontece.
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Capítulo quatro EMERSON Dias de hoje
Meus pulmões queimam quando bato minhas pernas mais forte, mais rápido. O ritmo da música é implacável, e minha cabeça lateja com o esforço. “E cinco, seis, sete, oito!” A treinadora grita à frente. “Diminuir o passo, passo—Mary, eu vi isso. Mantenha seus dedos esticados! E balance para à direita, esquerda, esticados-Mary! Eu disse mantenha seus dedos esticados! Sem mãos soltas!” Cerro os dentes e termino a rotina com perfeição. Não que isso importe. Completei rotinas impecáveis durante toda a faculdade, e mesmo agora, dois anos depois. E ainda assim tinham me cortado. Ele não quis dizer que parei de tentar, alguma coisa, tinha acabado de me empurrar com mais força. A pior parte sobre a tentativa de ser líder de torcida profissional foram as restrições alimentares impostas às meninas, mesmo as que ainda não estavam no time. A nutricionista da equipe, muitas vezes me parou e perguntou por que eu não estava seguindo a lista de alimentos aprovados. Quando disse a ela que eu estava... RACHEL VAN DYKEN
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Eu tinha sido acusada de mentir. E seja abençoado o seu coração, sua voz tinha cantarolado. Os Dallas Cowboys Cheerleaders não são apenas um elenco da América, mas do mundo! Nós não podemos ter alguém que não é diligente na equipe, não importa quão ótimo seja o seu desempenho. Ou a preferida pela treinadora, mas queixo para cima, você tem um rosto muito bonito. Como se meu rosto existisse fora do resto do meu corpo. Um corpo que tenho aprendido a amar. Apesar dos treinadores em todos os lugares o verem como defeito. É a minha terceira vez tentando entrar para os Bucks. Eu me encolhi só de pensar o que diriam dessa vez. Tenho a experiência do colegial. A voz. As habilidades. Mas estava faltando uma coisa. A capacidade de reduzir o tamanho do meu corpo. A quem nós agradecemos? Comida, porra! Recusei-me a morrer de fome, especialmente depois de tudo o que tinha acontecido. Estremeci e empurrei a memória longe, muito longe. “Eu prometo”, ele sussurrou. Ele mentiu. “Você vai ser informada se entrar para a equipe!” O treinador falou na frente do estúdio. “Se você não for contatada, é seguro assumir que não entrou, apesar que uma carta formal será enviada para a sua residência com suas folhas de julgamento e críticas.” Ela balança a cabeça. “Obrigada a todos. Boa sorte!" Eu bebo o resto da água na minha garrafa e pego a minha bolsa.
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“Ei, bom trabalho.” Mary, a que se recusou a apontar seus dedos, abriu um grande sorriso para mim. Lembro-me dela desde o ano passado. Nenhuma de nós havia feito isso antes. Ela parecia uma casca de seu antigo eu, é o que acontece quando você faz dieta do jeito errado e esquece que a comida e nutrição são necessárias para viver. Ela solta um suspiro que conheço muito bem, porque eu estava prestes a pronunciá-lo. Parece que a história está prestes a se repetir. Uma das meninas que esteve na equipe durante os últimos quatro anos passou por nós em lágrimas, jogando todas as suas coisas em sua bolsa antes de olhar para o resto de nós e, em seguida, tropeçar em direção à porta. Eu fiz uma careta depois dela, em seguida, estendi a mão para minha garrafa de água, quando Mary compartilhou um olhar confuso comigo. “Emerson!” A treinadora grita o meu nome. “No meu escritório agora!” “Eu acho,” Mary sussurrou a partir do lado da boca, “que a sua sorte está prestes a mudar.”
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Capítulo cinco MILLER
“Isso dói!” Eu rugi, batendo as mãos em cima da mesa do terapeuta. “Você está tentando me matar? Me mutilar? Me mostrar como você é forte? Droga! Pare de me punir!” Os olhos de Wendy eram de aço. Assim como suas mãos. Ela não se moveu, mas continuou a rolar a faixa envolvendo a minha coxa lesionada como se estivesse tentando tirar a coisa pela metade. “Respire.” Ela empurra com mais força. Cerro meus dentes e tento não desmaiar. "Estou tentando!" “Você está tenso.” Sua voz suave era a razão que eu sempre amei trabalhar com ela. Ela tinha um metro e cinquenta e quarenta e oito quilos de terror absoluto. A primeira vez que ela se ofereceu para trabalhar em mim, eu ri dela. E saí mancando e tive que tomar quatro ibuprofeno. Ela alega que sua família veio de uma longa linhagem de ninjas, e desde que ela tinha vindo para trabalhar com os Pittsburgh Pilots todos nós acreditamos. Mesmo o nosso quarterback deu-lhe um amplo espaço. “Quase pronto,” Wendy acalmou, batendo a minha perna mais uma vez antes de cavar com o cotovelo.
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O suor escorria pelo meu rosto enquanto eu fechei os olhos e tentei ir para aquele espaço vazio na minha cabeça. Só que, sempre que fecho os olhos. . . Eu ainda via. Não importa o quão duro eu tentei. Vi curvas. Grandes olhos azuis. E cabelos loiros. Eu inalei o seu cabelo nos meus sonhos. Eu deixei escapar por entre os dedos. E então a raiva se espalhou por minhas veias. “Ei,” Wendy agarrou. “Eu disse para relaxar!” “Desculpe.” Eu bufei e respirei fundo. “Estamos terminando?” Eu não quero estar perto de ninguém.
quase
Inferno. Odeio estar perto de alguém quando penso nela. Preciso de solidão. Ou talvez apenas um jogo realmente grande. Não que eu não fosse conhecido. Eu era o melhor bloqueador ofensivo na liga. É o meu segundo ano na NFL, e vivo para isso. “Miller.” A voz do treinador parou a tortura de Wendy. Ela assentiu com a cabeça e saiu da sala de treinamento. “Nós precisamos conversar.” Seu rosto estava pálido. “Tudo bem?”, Perguntei. “Eu lutei.” Ele bateu as mãos em cima da mesa perto de minhas pernas. “Só sei que eu lutei, mas Smith precisa encontrar dinheiro, e após a perda do ano passado nas semifinais…” Meus olhos se estreitam. “Smith precisa encontrar dinheiro?”
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“Você é o melhor bloqueador ofensivo da liga.” “Me diga algo que não sei.” “Você é caro como o inferno para manter.” Minha cabeça vira em sua direção. "O que disse?" “Os Bucks Bellevue podem pagar você. Estamos negociando, três jogadores por um.” Ele fechou ambas as mãos em punhos e soltou uma maldição violenta. “Você sai amanhã.” “Treinador!” Pulo fora da mesa. “Você não pode fazer isso!” “Eu não fiz isso!” Ele grita de volta para mim. “Você sabe que nós ainda estamos construindo esta equipe. Nós apenas... não temos dinheiro. É a única maneira de moldar a nossa defesa. Contratos foram negociados. Você vai ter o resto de seus dezoito milhões para os próximos três anos e manter o seu bônus de assinatura, mas eles vão assumir o resto do seu contrato a partir desta temporada.” Seu olhar estava tão triste quanto impotente, e depois de mais alguns tapinhas nas minhas costas ele se foi. O silêncio desceu como uma sensação de vazio e se espalhou pelo meu peito. Ele não entendia. Ninguém entendia. Havia uma razão para eu ter ficado na Costa Leste. Um motivo muito bom, e quando os Bucks tinham tentado me contratado fora da faculdade, eu tinha dito, o inferno não, e recusei sua oferta pelo dobro de dinheiro. Havia uma maldita razão! Chuto a mesa de massagem, derrubando para o lado, e atiro uma cadeira contra a parede. Meu peito arfa, eu caio no chão e deixo suas memórias me assumirem. A menina que eu amava. A garota que me destruiu.
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Minha melhor amiga. Minha inimiga. Porque quando eu mais precisava dela... ela me abandonou. Quando eu não tinha ninguém. . . ela se afastou. Ódio nem sequer começar a descrever o que sinto por ela. Eu a detesto. Mesmo que meu corpo ainda responde à memória dela, minha mente sabia que era um problema. Meu pai tinha razão. O que era pior do que o seu abandono. Eu ainda posso ver seu rosto presunçoso uma vez que eu disse a ele que não estávamos falando mais. “Uau.” Devon bateu a porta com os nós dos dedos. “Acabei de ouvir a notícia. É verdade? Você está saindo?" “Como se eu tivesse uma escolha,” eu disse do meu lugar no chão. "Estou indo com você." Começo a rir. “Eles têm um quarterback.” “Então vou jogar para Seattle, pelo menos vamos estar perto. Além disso, o que Wilson recebeu de mim?” “Oh, eu não sei, dois anéis de campeonato? Um iate? Uma esposa pop star? Quer que eu continue? Não?" “Bem, pelo menos você não está chorando como uma garota.” “Eu não choro-” Mordi o lábio. Chorar não trouxe a minha mãe de volta, e não traria a minha melhor amiga de volta. "Sempre." “Nem mesmo na temporada passada, quando Jones quebrou a sua perna ao meio? Porque, não é mentira, foi uma merda assustadora.” “Watt precisa controlá-lo,” eu resmunguei. “Ele vai matar alguém algum dia.”
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“Eu acho que ele quer.” Devon sorriu. “Juro, que o homem acorda com um sorriso presunçoso como o inferno no rosto e procura maneiras de matar homens em campo.” “Você é um idiota.” “Tente não deixar Bellevue te subir a cabeça. Você sempre será um Pilot.” “Sangre preto e amarelo.” Peguei a mão dele e me levantei. “Bucks finalmente. Pelo menos me enviaram para um lugar que realmente gosto.” Ele franze a testa. “Você costumava viver em Bellevue, certo?” Fico tenso e bloqueio as memórias. “Algo assim,” finalmente solto. “Vamos ficar bêbados.” “Você não bebe a menos que haja uma boa razão.” “Acabei de ser negociado para o Bucks, é razão suficiente.” Devon cruza os braços sobre o peito volumoso. “Esta razão foi sobre ser negociado?” De jeito nenhum. Isso foi sobre voltar para o único lugar que eu já tinha chamado de casa. “Sim, isso me irrita.” Isso pelo menos é verdade. “Sim, tudo bem.” Devon me dá um tapa nas costas. “Eu posso ir para algumas bebidas. Além disso, você parece uma merda. Ah, e você vai pagar.” Meu sorriso foi forçado. E como ele tinha sorte, quando nós finalmente chegamos no estacionamento, algumas das líderes de torcida passaram por nós. Uma tinha o cabelo loiro. Eu fiz uma dupla tomada. E então mentalmente me dei um soco nas bolas. Ela não existia. RACHEL VAN DYKEN
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Não mais. Talvez ela nunca o tenha feito.
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Capítulo seis EMERSON
Minhas unhas perfeitamente arredondadas cavaram minhas palmas. Cruzo as pernas, em seguida, descruzo pelo menos uma dúzia de vezes antes da porta se abrir. A treinadora Kay entra e senta atrás de uma grande mesa preta repleta de fotos de atletas, amigos e pessoas que eu assumi que eram membros da família. Prêmios decoram suas paredes brancas. Estou realmente perto de ficar mal do estômago quando ela finalmente fala. “Você sabe por que você foi convidada aqui.” Não era uma pergunta. Foi isso? Eu rapidamente balanço a cabeça e falo. “Eu acredito que você está procurando uma nova substituição.” "Sim." O silêncio se estende entre nós, enquanto seus olhos se estreitam em mim e muito lentamente avança pelo meu corpo. Ela começou na minha cabeça até que ela se levanta e se inclina sobre a mesa, seu olhar nunca vacilando quando ela me inspeciona todo o caminho até os meus tênis Nike rosa e preto. "Hmm." Não foi um bom hmm. Não como Hmm, isso é bonito ou Hmm, isso é diferente. Foi mais de um hmm isso significa que não vai
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funcionar. Eu estive no lado errado de hmm mais do que poderia contar. O que provavelmente significa que ela está com medo de me colocar em sua lista. . . Ou ela precisa de uma menina da toalha. Meus lábios doem com o sorriso largo que eu mantive perfeitamente colado no meu rosto. Foi bem praticado, aquele que lhe disse que eu não podia ser abalada, não importa o quão rude a leitura do meu corpo tinha sido. Eu era incrível. Eu só precisava convencê-la disso. Me recuso a aceitar a responsabilidade por ser parte do problema. As pessoas tendem a pensar que havia algo de errado comigo, e eu passei uma vida inteira me convencendo de que eu era apenas maior do que as outras meninas, e que estava tudo bem. Era um problema deles, não meu. Finalmente estou feliz comigo, e condeno ela por tentar abalar a minha confiança. Ela pode ir para o inferno. Junto com todos os outros que tinham me dado essa mesma exata expressão e acariciou minha mão como se quisesse dizer, queixo para cima, você tem um rosto muito bonito. “Vai ser um trabalho árduo,” ela finalmente disse, inclinando-se para trás em sua cadeira quando suas longas unhas vermelhas batem contra a mesa. "Você está pronta para o desafio?" “Eu acredito que você já sabe a resposta para essa pergunta, senhora.” Finalmente, ela abre um sorriso. “Você precisa ser forte.” “Eu posso me superar” Ela balança a cabeça, me interrompendo e cortando a mão através do ar. “Não esse tipo de força.” Uma unha bem cuidada mudou para
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sua têmpora. “Este tipo.” Sua mão baixou ao peito e pressionou plana. “E esse tipo.” “Eu tenho esses tipos,” disse em uma voz clara, confiante, “em espadas.” "E é por isso...” Ela se levanta novamente e estende a mão. “Que eu gostaria de recebê-la oficialmente para os Bucks Squad. Os treinos são às cinco da manhã todas as manhãs e sete horas todas as noites até o primeiro jogo.” Ela me entrega um pacote. “Dê a eles o inferno.” "Eles?" “Vejo você amanhã de manhã.” Ela me ignora e senta-se, em seguida, olha para cima. “Por favor, feche a porta atrás de você.” Eu tinha chegado à porta quando ela gritou: “Oh, e Emerson, temos uma rigorosa regra de não-confraternização. Lembre-se, os jogadores de futebol estão fora dos limites, mesmo os que são mudos como rochas. Entendido?" Eu bufo uma risada incrédula. “Sim, isso não será um problema. Confie em mim." Uma vez que estou a uma distância saudável no corredor, eu me permiti celebrar saltando para o ar e dando um gritinho. Fiz todo o caminho para o meu carro e explodi em lágrimas quando eu inclinei meus braços contra a janela do lado do motorista. Meu sonho. Esse tinha sido meu único sonho desde que meu pai me deu essa foto da minha mãe e me disse que eu era bonita. Esse tinha sido meu sonho desde que o único rapaz que alguma vez me disse que eu era bonita me deixou. Meu sonho desde que ele levou o meu coração com ele. E nunca olhou para trás. Desde que eu fui forçada a pegar as peças e colar de volta todas juntas.
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Alguns dias eu ainda me sinto quebrada sem Miller, mas o que você faz quando a própria pessoa que você quer é a única que fez você quebrar em primeiro lugar? “Não vai fazer parte da equipe?” A voz grave interrompe minha mini festa. Lentamente, eu me viro e olho para cima, e, finalmente, encontro um lindo par de olhos verdes, brilhando. Sim, você tem que viver em uma caverna para não saber quem era o homem. Grant Sanchez não era apenas um dos melhores receptores na liga, ele era o melhor receptor na liga. Eu tinha feito o meu trabalho em pesquisar sobre todos os jogadores, não porque eu adorava estudar estatísticas de futebol, mas porque eles quase sempre fazem parte do nosso teste quando tentamos entrar para os esquadrões da equipe. Sorte para mim, eu não preciso estudar muito. Os Bucks Bellevue eram celebridades em nossa cidade e a maioria deles eram também homens prostitutas notórios com muito dinheiro e privilégio. E Grant Sanchez era literalmente o pior. "Na realidade...” Eu finalmente encontro minha voz. “Eu entrei para a equipe.” Ele estende a mão para num toque aqui. Duas das minhas mãos poderiam caber na palma dele, foi quase divertido. Bati e rapidamente puxei para trás, nervosa que a treinadora me visse confraternizar, não que isso fosse a qualquer lugar. Ele era Grant Sanchez. Posso estar confiante, mas estou muito consciente do meu lugar no totem, e é baixo, enquanto ele só namora a camada superior. Seus lábios cheios se espalham em um sorriso. "Estou chocado." “Oh?” Eu tento não soar defensiva, mas foi difícil não ser quando eu dei um passo para trás e cruzei os braços. Ele se move para mais perto de mim, quase me prendendo contra o meu próprio carro. “Bem, normalmente eles só contratam meninas mal-intencionadas com falsos peitos siliconados, sorrisos falsos e vício por aipo. Deus, por favor me diga que você odeia aipo.” RACHEL VAN DYKEN
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“O aipo tem gosto de água. Quem realmente gosta dele?”, Retruco, e recebo uma outra oferta para um toque aqui. “Posso ter um pouco de queda por você, garota de torcida.” Ele pisca e se afasta, em seguida, por cima do ombro. “Vejo você por aí, Curvas.” “Curvas?” “Sou ótimo em apelidos, e seu...” Ele se vira ao redor e sacode a cabeça. “Droga, eles lhe fazem justiça.” Ele sorri. “Se ouvir que você come aipo, não podemos mais ser amigos.” “Nós não somos amigos agora!” Eu solto de volta. “Sim, nós somos!” Ele continua andando. “Não, nós não somos!” Ele me ignora e desaparece no estádio.
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Capítulo sete MILLER
Odeio aviões. Eles me fazem lembrar de ir embora Que por sua vez me faz lembrar de ser deixado para trás. Eu sempre me imaginei sendo abandonado. E qualquer tipo de viagem sempre me lembra que eu basicamente tinha sido. Puxo a porra da mochila sobre o meu ombro direito e entro no avião. É legal. Melhor do que o que eu tinha vindo. Provavelmente porque os Bucks sangram dinheiro, e eles mostram, a partir área de treino intocada ao estádio para jogos ao lado. Eles tinham piscinas de raia, jacuzzis, salas de vapor e banhos de gelo. Era como um spa dentro do vestiário. Eu tinha feito uma verificação dupla quando eu vi meu novo uniforme, minha mão ficou trêmula quando eu puxei a malha preto e branco. Por muitos anos tinha sido meu sonho ser um Buck. Agora? É um pesadelo.
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(Antes) “Você acha que isso foi um ataque!” Em gritou. “Vamos!” Ela levanta e grita até ficar rouca, enquanto bebe o nosso refrigerante compartilhado e assiste com fascinação extasiada. “O quê?” Ela bufa e olha para mim. "Vamos! Você não viu isso?” “Não.” Eu mordi minha boca só porque sei que vai irritá-la. “Estou muito ocupado observando você.” Suas bochechas ficam rosa quando ela pega o copo da minha mão e revira os olhos. “Se eles continuarem abordando como se estivessem com medo de quebrar uma unha, não vamos para as semifinais deste ano.” “Eu adoro quando você fala de futebol.” Sorrio para ela. “Você está zombando de mim.” “Se eu estivesse zombando de você, estaria sorrindo.” “Você está sorrindo!”, Ela argumenta. “Então, estou.” Me levanto e me aproximo dela. Eu tinha sido literalmente uma das únicas pessoas que não estavam em pé e gritando. Então, novamente, sei que os Bucks vão ganhar. Eles sempre ganham. “Eles vão ganhar. Eles só precisam de um incentivo de campo.” “Eu não me importo sobre este jogo. E quanto ao futuro! Eles não podem jogar com os Pats1 com essa defesa!” Em empurra o refrigerante contra o meu peito e bufa quando pedaços do seu cabelo cai do seu coque bagunçado contra seu rosto. “Claramente, eles só precisam de me recrutar fora da escola. Todos os seus problemas serão resolvidos.” “E o meu”, ela sussurra. “O que foi isso?” Ela tinha toda a minha atenção quando ela finalmente desvia os olhos do jogo, tempo suficiente para olhar para mim com um olhar cheio de medo. “Em?”
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Pats= New England Patriots
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“Eu não quero que você me deixe para sempre." “Bom, porque eu não vou. Você está presa comigo como um resfriado.” Enrolo um braço ao redor dela. “Eu odeio resfriados.” "Mas você me ama.” “Se você é um resfriado, então, sim, eu te amo.” “Minha garota.” Beijo sua têmpora. “Pare de ser dramática.” Faço uma pausa. “Ah merda, é aquela época do mês de novo? É por isso que estamos emocionais?” "Nós?" “Nós, você.” Emerson bate no meu peito. “Pare de fazer perguntas que você não quer respostas.” “Será que a minha menina precisa de chocolate?” “Não.” Ela fala muito rapidamente. “Em...” “Estou totalmente bem.” "Tanto faz. Vou alimentar você depois disso.” "Eu jantei!" “Você mal comeu, e vi você cobiçar um cookie de chocolate. Não minta.” “Eu não estava cobiçando!” “Não, mas você estava babando.” "Somente... vamos apenas assistir ao jogo.” Ela estremece contra mim. Beijo-a novamente e sussurro: “Você sabe que eu faria qualquer coisa por você, certo?”
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Seu corpo amolece contra o meu. "Bom. Então este é o plano. Seja contratado pelos Bucks e vou torcer por você do lado de fora.” “Como uma menina Bucks,” eu adiciono. Ela cora. “Sim, bem...” Os olhos dela caem para as líderes de torcida que saltam ao redor e gritando. “Eu duvido que eles me deixariam torcer por eles, mas vou treinar pra caramba.” “Você é a líder de torcida mais talentosa que conheço.” “E você conhece tantas líderes de torcida?” “Sou um jogador de futebol. É uma espécie do meu trabalho, Em.” “Eca, nojento!” Ela fez uma careta. “Tudo o que estou dizendo é que elas são... diferente de mim.” “Graças a Deus por isso.” Eu seguro seu rosto e forço ela a olhar para mim. “Estou feliz que você goste de biscoitos, Em. Eu prometo que vou jogar para os Bucks se você prometer que um dia você vai torcer por eles. Eu não posso ganhar sem você.” As lágrimas enchem seus olhos. "Eu não tenho... perfil da NFL.” “Eles teriam sorte de ter você”, eu disse acima do ruído enquanto minhas mãos caem para os seus quadris. "Tudo em você.” Ela engole em seco. “Tudo em você,” eu repito. “Tudo em mim.” Ela suspira e, em seguida, coloca os braços em volta do meu corpo. “Obrigada, Miller. Você é um bom amigo." Mais. Eu sempre quero mais. E foi só uma questão de tempo antes que eu consegui.
Eu afasto a memória da minha cabeça, de repente, com um humor mais sujo do que eu deveria ter, considerando quanto dinheiro estou sendo pago. Estou, vivendo o nosso sonho. Só que ninguém nunca me disse o quanto sonhos podem custar.
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Ou como eles te sugam, quando você não tem ninguém para compartilhar. Abri a porta para o vestiário. “Você.” Ora, ora, Grant Sanchez, ao vivo e em carne e osso. Tenho certeza que meu outro sonho envolvia ele ser envolvido com uma grave lesão e ser incapaz de pegar qualquer coisa pelo resto da temporada no ano passado. E agora nós estávamos na mesma equipe. Porra. “Miller.” Ele sorri estupidamente. “Admita, você sentiu minha falta.” “Roubou as palavras direto da minha boca.” Besteira. Eu queria sua cabeça em uma estaca. Como diabos eu deveria estar na sua equipe? O cara é um completo idiota. Um talento. Mas de qualquer forma. “Ah, eu conheço esse olhar.” Ele dá de ombros e continua se aproximando de mim. Droga. “Quer arrancar a minha cabeça não é?” “Uau, você é bom nessa merda em ler mente, não é?” “Somos colegas de equipe, amigo.” Ele estende a mão. “Então, vamos colocar o passado para trás, ok? Não é sua culpa que você estava em um time perdedor com um quarterback de merda...” Meus punhos se fecham. “E uma comissão técnica ainda mais ferrada.” Eu estendo a minha mão e balanço. “E eu aqui pensando que você estava quase pronto para fazer minha festa de boas-vindas.” "Eu fiz. Na minha cabeça. Havia balões.” Ele aperta minha mão com força. “Falando sério, coloque o ano passado atrás de você, cara. Eu quero outro anel.” Ele solta minha mão e cruza os braços. "Relaxe. Você ainda parece pronto para matar alguém, e eu consegui um acordo
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com Armani, então eu não posso ter um olho roxo arruinando isso, mesmo que isso seja justificado.” Reviro os olhos. “Vou embora de qualquer maneira. Eu queria verificar o estádio antes do treino de amanhã.” “Hah, e aposto que o fato das líderes de torcida estarem treinando lá fora agora, não tem nada a ver com isso?” “Absolutamente nada,” eu disse com uma voz morta. “Ele mente.” Sanchez está rapidamente se tornando uma dor na minha bunda. “Vamos, jovem amigo, me deixe ensinar os caminhos dos Bucks.” “Por acaso você falhou no seu teste de drogas?” Sanchez riu. “Limpo, meu homem. Vamos." “Onde?” Ele já estava me empurrando em direção a outra porta que dava para um corredor escuro. Ótimo. Se este é um trote do Bucks, já subiu na minha cabeça, estou deslocado e chateado o suficiente para fazer alguns danos sérios aos meus próprios companheiros de equipe. Mas ninguém estava do outro lado do corredor. Era só mais um vestiário. Outras duas portas. Mais três corredores escuros. E então, uma última porta que se abre para a área superior da instalação de prática. E cerca de vinte dos meus novos companheiros de equipe. Com binóculos. E uísque. Sim, posso me encaixar com isso. "Cavalheiros...” Sanchez agarra os meus ombros com as duas mãos e, lentamente, me empurra em direção a um assento vazio. “Miller chegou. Agora, vamos mostrar-lhe como se divertir, é por isso que
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estamos em uma das únicas equipes na liga cujo as líderes de torcida têm seu próprio calendário best-seller e documentário premiado.” “Deus abençoe as líderes de torcida,” alguém gritou. Sanchez e o resto dos caras murmurou um “Amém.” “Não confraternização minha bunda.” Outro cara que eu reconheci levantou o binóculo e, em seguida, acenou para Sanchez. “Quase a tempo para escolher. Lembre-se, uma escolha, não roubar ou trocar.” “Roubar ou trocar o quê?” Pergunto. Os caras me olham com sorrisos conhecedores antes de Sanchez se sentar, batendo no assento ao lado dele. A maioria dos caras eram novatos, e a outra metade estavam no time de treino. “Cada um de nós, até mesmo eu, vamos escolher uma líder de torcida durante a pré-temporada, e persegui-la até que ela desista, o que a maioria delas nunca fazem, porque nenhum desses caras tem jogo, e fazem apostas sobre quanto tempo leva para ela...” Ele lambe os lábios e sussurra. “Ser agressiva.” O idiota realmente soletrou enquanto alguém próximo a ele jogou as mãos no ar como se estivesse torcendo. “Podemos não embarcar novos jogadores... mas nós ainda forçamos os novatos à nos levar para jantar e deixá-los pagar.” Sanchez aponta para o campo. “Nós temos uma exigência para todos os novatos, se você é um novato ou se você foi negociado.” “Oh?” Eu não estou gostando do som de tudo isso. “Escolha as líderes de torcida. Salve o mundo,” Sanchez disse a sério. “Ou escolhe apenas uma para perseguir durante a temporada, e vamos ver quem ganha isso.” Ele puxa um troféu de uma das mochilas e joga na minha direção. “Jogador do Ano?” Eu li em voz alta. “Você só está esquecendo de um pequeno pedaço de informação valiosa. Todas as equipes têm uma política de não confraternização.” Jogo o troféu de volta para ele.
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Sanchez o pega e levanta a mão. Ele enfia na mesma mochila e tira o que parece ser um livro de regras. “Ele afirma aqui que durante toda a temporada da NFL as líderes de torcida não estão autorizadas a sair, namorar ou entrar em um relacionamento sexual com qualquer um dos jogadores. Durante o período de entressafra, elas devem usar discrição.” “Certo.” Eu finalmente sento, enquanto um dos caras ao meu lado me entrega um binóculo como se eu estivesse realmente indo com seu plano imaturo. Quem faz isso? Eu era jovem. Não estúpido. “A prétemporada começa em duas semanas.” “Ainda é baixa temporada...” Sanchez dá de ombros. “Não que isso importe. O treinador faz vista grossa enquanto nós ganhamos. Vamos lá, divirta-se um pouco. É inofensivo. Além disso, elas adoram a atenção. Você acha que elas não sabem que estamos aqui? Confie em mim, elas sabem.” “Como?” Sanchez sorri. “Porque nós avisamos. Porque elas são participantes dispostas. Porque estamos fazendo isso há anos. É uma tradição dos Bucks. Limpe esse olhar crítico do seu rosto, cara. As meninas adoram. Confie em mim, elas recebem muita atenção por causa disso.” Seu sorriso desaparece, ele aponta sua cabeça como um idiota. “Essas meninas lá querem uma coisa de nós e apenas uma única coisa.” “Seu pequeno pau?” Eu pergunto. “Todos os Bucks são idiotas ou apenas você?” Sanchez joga a cabeça para trás e sorri. “Sim, nós vamos conviver muito bem. Cara, você realmente acha que qualquer uma dessas meninas dão a mínima para casar, ter filhos, comprar um cachorro?” Ele revira os olhos. “Claro que não, elas querem atenção, e nós damos isso a elas, é uma vitória para ganhar, espere quantas vitórias?” “Como você sabe quem ganha?” Pergunto. “O último homem pé.” Sanchez dá de ombros. “O ano passado foi Thomas, ele namorou uma das meninas por um ano inteiro.”
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Alguns caras riram, e um soltou. “Hey, Sanchez, você não propôs a uma das meninas? Oh meu erro, era outro cara.” Risos começaram. Sanchez não se juntou. Minhas sobrancelhas se ergueram. Grant Sanchez? De joelhos? Todo o seu comportamento ficou tenso. “Então o que você diz, Miller?” “Passo.” Dou de ombros. “Miller...” Sanchez zomba. “Você é virgem? É isso que se trata, homem? Porque se você precisa transar, posso arranjar para você.” Por que diabos isso importa tanto para ele? “Eu prefiro não pegar herpes. Além disso, eu duvido que você poderia me agradar, cara.” Os caras todos começam a rir enquanto ele se vira com um sorriso. “Não eu, seu imbecil.” Eu cerro os dentes e me levanto. “Eu vou tentar não chutar o seu traseiro no treino de amanhã. Divirta-se agindo como uma criança, Sanchez.” “Sua perda, homem.” Ele já estava olhando de volta para o campo. “Eles contrataram uma nova que é realmente boa.” "E o resto?" “A maioria delas estão mais interessadas em suas contas do Instagram,” disse outro cara. “Bem, você é bem-vindo para ela. Eu não namoro durante a temporada.” Ou em tudo, mas eles não precisam saber disso. “Puta merda, é ela?” Eu estava pronto para sair, formigamento tomou conta de mim.
quando
uma
sensação
de
“Sexy.”
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“Grande.” “Os seios dela são enormes.” “Essas coxas.” “Ela tem um sorriso agradável embora.” “Curvas por dias.” “Ela deveria fazer dieta.” “Ela é três vezes o tamanho da capitã.” “A capitã é uma puta má que gosta de aipo,” Sanchez estala. “Além disso, eu falei com ela antes.” “Com a capitã?” "Não. Com a Curves.” A voz de Sanchez muda. “Ela é... diferente.” Sanchez parecia estar em algum transe estranho que eu não quero fazer parte, enquanto observava a menina com uma intensidade que eu só tinha visto de caras no campo. Olho por cima do meu ombro. Ele estava olhando para a menina. Eu não podia vê-la sem binóculos. Mas isso não importa. Eu terminei com as líderes de torcida. Todas eram más.
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Capítulo oito EMERSON
O manual de líderes de torcida tinha sido brutalmente... honesto sobre o que eles esperavam. Eles não pediram aos membros da equipe para fazer dieta, mas foi fortemente exigido ficar longe de qualquer coisa que poderia ir para as coxas por meio de gordura. Sem açúcar. Sem refrigerante. Sem frutas! Como fruta é ruim? O que frutas fazem a um ser humano além de hidratar? Até o momento que terminei as duas primeiras páginas, eu estava quase ficando doente. Vou me surpreender se sobreviver durante toda a temporada? O que era isso, vigias do peso? O inferno? Ambos? A treinadora Kay não tinha dito nada sobre isso, o que significa apenas uma coisa. Ela esperava que eu fosse falhar, ou ela pensou que eu poderia lidar com isso. Todas as conversas pararam no minuto que eu entrei no campo para o treino com as outras meninas. Quando eu deixei cair minha bolsa no chão e comecei a alongar, algumas meninas me olharam, e então começaram a sussurrar. Uma corajosa chegou perto de mim e sentou. “Oi.” “Oi.” Eu engoli o meu nervosismo e dobrei a minha perna direita. “Eu sou Emerson.” RACHEL VAN DYKEN
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“A treinadora e eu fizemos uma aposta se você iria aparecer.” “Oh?” “Sério, parece que ela ganhou, não que isso importe. Precisamos de qualquer maneira de sangue fresco.” Seu cabelo escuro estava puxado para trás em uma trança apertada, sua maquiagem parecia fresca, e seu batom vermelho brilhante contra sua pele pálida era como um farol aceso. Eu tive problemas para olhar para longe porque era um contraste gritante. A mulher usava um top branco, brincos de diamantes brilhantes que refletiam a luz, quase me cegando antes dela sorrir novamente. “Eu sou Kinsey.” “Prazer em conhece-la.” De repente, me sentindo autoconsciente, comecei a procurar na minha bolsa para por algum brilho labial. É evidente que eu não tinha chegado a essa parte do manual ainda. Aquela que dizia que todas as meninas precisavam ter uma maquiagem perfeita em cada treino. “Você vai adorar ser uma menina Bucks.” Kinsey imitou o meu trecho. “Recebemos bronzeamento livre, massagens gratuitas, maquiagem.” Ela franziu a testa para mim e depois limpou a garganta. “Para não soar como uma cadela, mas você deve pelo menos ter seus cílios com rímel se você vai aparecer com uma cara limpa.” “Oh.” Eu toquei meu rosto. Ele estava quente com vergonha. “Eu não sabia. Vou fazer a minha maquiagem amanhã.” Ela solta um suspiro. “Bom, isso é bom. Eu só...” Ela morde o lábio inferior e sussurra. “Vai ser difícil o suficiente para você desde que...” Meu coração se afunda enquanto eu tento parar o meu estômago, mas foi inútil. Eu era apenas a maior garota entre todas elas. Eu posso colocar duas dessas meninas nas minhas calças, não é brincadeira. “Você é tão bonita,” ela termina. Minha cabeça vira a atenção. Hã? O que eu perdi?
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Seu sorriso ainda estava no lugar, e eu não acho que era falso. “Você pensou que eu ia dizer outra coisa, não é?” Eu balanço a cabeça, não confiando em minha voz. Meus olhos ainda procuram qualquer indício de vadia do mal, só para vir acima do vazio. Seu sorriso parece genuíno. Ela revira os olhos. “Com uma bunda como essa, estou surpresa que Sanchez já não tenha apostado uma reivindicação.” Ao som de seu nome, minhas bochechas queimam. Eu não me movi. Estou completamente apavorada. Seu sorriso cresce. “Ah, então o melhor receptor na liga apostou uma reivindicação?” “Não.” Eu balanço a cabeça e, em seguida, reviro os olhos. “Não exatamente.” Eu troquei minha posição e me mudei para alongamento nos corredores. Ela me seguiu. “Eu estava no estacionamento chorando — celebrando, na verdade, e ele começou a falar comigo. Não foi nada.” Exceto pelo fato de que ele tinha um dos sorrisos mais sexy que eu já vi. Mas era um sorriso que dizia para as mulheres quão consciente ele era de sua própria sexualidade e aquele sorriso liderava uma estrada escura e perigosa que eu não queria fazer parte. Suas sobrancelhas castanhas perfeitamente moldadas se levantaram. “Sanchez não fala só para ouvir sua própria voz, confie em mim. Há meninas aqui que ele nem sequer reconheceu, o que não é muito difícil para ele, pois ele é tão louco.” A risada dela era alta. “No ano passado, ele pediu Molly para sair do seu caminho, e ela estava tão atordoada que ela congelou. O homem teve que tirar ela fisicamente para fora do caminho. Eu tenho certeza que ela sofreu um leve acidente vascular cerebral.” Eu fiz uma careta e olhei ao redor do campo. “Qual delas é a Molly?” “Oh...” Ela me dispensou. “Molly se foi. Ela dormiu com um dos jogadores durante a temporada, e ele a delatou, porque ele pensou que
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ela estava o traindo. A comissão técnica descobriu e dispensou a bunda dela” “Uau.” Eu respirei fundo. “Eles levam a sério o negócio sobre a política de não confraternização.” Não que isso importasse, já que, na minha opinião, todos os jogadores de futebol poderiam queimar no inferno. “Eh...” Kinsey deu de ombros e mudou para esticar sua perna esquerda. “É uma regra confusa. A administração faz vista grossa se os caras ganharem os jogos. Se não, se eles descobrirem, nós somos as únicas punidas, enquanto os jogadores, só ganham mais dinheiro por meio de bônus.” “Isso não é ilegal?” Ela riu. “Não, querida. É futebol.” Um assobio alto tocou para fora. Adrenalina passou por mim quando eu levantei rapidamente e esperei pelas ordens da treinadora. Era isso. Sou uma menina Bucks. A excitação foi rapidamente abatida pela tristeza em uma base diária e raiva que apenas uma parte do sonho estava sendo realizado. Miller Quinton pode ir para o inferno. Deus, eu jurei que não iria proferir o seu nome, mesmo na minha cabeça, e lá estava eu, de pé no estádio dos Bucks, pensando em seus lindos olhos... O gosto de sua boca... Já era difícil estudar estatísticas de futebol sem meus olhos passarem sobre seu nome, suas estatísticas, a sua capacidade assustadoramente incrível para interceptar cada passe que descia no campo, ameaçando sua equipe. “Vamos começar com a nova coreografia.” Os olhos da treinadora Kay atravessou todas as meninas e pousou em mim. Vamos lá, Em! “Emerson, você tem a sua própria coreografia. O resto das meninas já estão trabalhando nisso.” “Ótimo.” Forcei um sorriso e me levantei.
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Olhos de julgamento estavam todos em mim. Eu sentia cada olhar. E posso jurar que ouvi cada pensamento enviado no meu caminho. Muito grande. Muito gorda. Quadris enormes. Sua bunda. Como ela entrou no time? Eu segurei minha cabeça erguida e deixei elas olharem e fazer seu julgamento. Sussurros ficaram mais altos, até que finalmente tive que cerrar os punhos fechados para não sair dando socos. “Eu vou ajudá-la, treinadora,” Kinsey levantou e, em seguida, olhou para o resto de suas companheiras de equipe antes de dar um passo para mim. Ela acabou de grunhir? A treinadora Kay sorriu para ela e, em seguida, soprou seu apito. “Dez voltas ao redor do estádio. Quando tiverem terminado, vamos começar a fazer a coreografia. A pessoa mais lenta tem que fazer uma centena de flexões antes de se juntar a coreografia.” Todas decolaram em uma vibração de tênis Nike, sutiãs esportivos e mini shorts. Eu seguia de perto algumas das meninas, com Kinsey ao meu lado. Se havia algo que eu sabia sobre correr, era nunca parar de correr até a linha de chegada. No momento em que estávamos na décima volta, eu estava à frente da maioria das meninas e apenas fiz o meu caminho. Eu terminei logo atrás de Kinsey e senti uma onda de orgulho quando uma das garotas mais magras da equipe soltou uma tosse, tropeçou de joelhos, e começou a fazer flexões.
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Por ser a última. Acabei de mostrar que só porque eu parecia maior não significa que eu não sabia como usar as minhas pernas e meu cérebro, mesmo um monte de vezes, ao mesmo tempo. Imagine isso! “Muito bem, Emerson.” Kinsey levantou a mão para um toca aqui. “Mas eu garanto que você vai ser a última amanhã se você não colocar gelo depois do treino de hoje à noite. Nós temos uma meia hora de condicionamento esgotante após a coreografia de dança, e no ano passado eles tiveram baldes no campo.” “Baldes?” Eu repeti. “Para o gelo?” Kinsey sorriu largamente. "Não. Isso seria para o vômito. Não podemos entrar no perfeito campo dos Bucks vomitando, podemos?” Eu gemi. “Ótimo.” “Vale a pena.” Ela apontou para os lugares vazios. “Confie em mim. Nosso treinamento é como nada que eu já experimentei. Você vai ver, e então você vai ser grata que eles fizeram você passar pelo inferno.” “Por que você está sendo tão boa para mim?” “Fácil,” Ela deu de ombros. “Você já possui seu rosto bonito, e você é provavelmente a única menina na equipe que iria comigo pegar uma cerveja, e beber sozinha é proibido. Está no manual.” “Está tudo no manual?” Ela revirou os olhos, assim que outro apito soou. “Nem me fale.”
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Capítulo nove EMERSON
“Tem certeza de que está tudo bem?” Olho ao redor do vestiário vazio e estremeço. Meu corpo doía em todos os lugares errados, lugares que eu nem sabia que existiam. O treino tinha terminado há meia hora, e mesmo que eu tivesse alongado todos os meus músculos e quase chorei do impacto do rolo de espuma, eu ainda sentia dor. “Claro.” Kinsey deu de ombros. "Eu uso isso o tempo todo. Apenas certifique-se de trancar quando você acabar. É uma das vantagens de ser uma menina Bucks.” Ela jogou o último saco de gelo na banheira e apontou. “Dez minutos, sem reclamar. Sem lágrimas, garota Buck “. Eu tremi. “Odeio banhos de gelo.” “Todo mundo odeia banhos de gelo.” Ela me deu um tapinha nas costas e, em seguida, me deu um empurrão amigável para a banheira. “Mantenha seu sutiã esportivo e roupas íntimas apenas no caso de um dos faxineiros da noite entrar ou, você sabe, um jogador.” Eu olhei. "Um jogador de futebol?" "Não se preocupe. É pré-temporada, e o treino só começa amanhã. É tarde demais para os bebês grandes estarem fora.” “Ok.” Eu suspiro, comprando mais tempo antes de Kinsey cruzar os braços e esperar. “Você não vai sair até que eu entre na banheira, hein?” “Eu não vou embora até que sua bunda esteja na banheira.”
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“Retiro o que eu disse sobre você ser boa.” Risos explodem. “Não dou a mínima. Agora entre na banheira, Em.” Com movimentos bruscos, puxo minha blusa sobre a cabeça, jogo no chão, e tiro a minha calça preta. “Entre.” Kinsey aponta. “Eu vou!” Resmungo. “Eu só... Estava pensando.” “Você estava paralisada.” “Você é uma cadela.” “Vai me xingar? Mesmo?" Seguro os lados da banheira e abaixo lentamente meu corpo dolorido. Uma onda de frio rouba a respiração dos meus pulmões quando agulhas minúsculas começaram a tocar minha pele. “É tão frio.” Odeio Kinsey. “Eu odeio você, eu odeio você.” Sua resposta foi dar de ombros em seguida, pegou um timer de cozinha vermelho e programou até dez. “Tudo bem, vou ver você amanhã de manhã, amiga!” “Eu não tenho amigas!” Grito de volta para ela. Ouço ela rir quando a porta do vestiário é fechada. Com meus dentes batendo, tento pensar em algo para me distrair enquanto estou coberta pelo silêncio frio e uma quantidade insana de dor. Mas a agonia era intensa, e meus músculos apreendidos com cada respiração que dou. A porta do vestiário abre novamente. “Nós ainda não somos amigas!” Grito quando o meu corpo estremece debaixo da água gelada. “Bem, isso é decepcionante,” veio uma voz escura, sexy. “Posso ter jurado que fizemos um pacto esta manhã.”
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Olho para cima através dos cílios congelados para ver Sanchez se elevando sobre o meu inferno gelado com um sorriso presunçoso no rosto. "Por que você está aqui?" “Esqueci meu celular.” Ele sorriu mais amplo. “Como foi o primeiro dia, Curves?” “Gelado,” eu respondi em um tom aborrecido. “Duvido,” Ele mergulha um dedo na água, joga um pouco no meu rosto, em seguida, agarra ambos os lados da banheira. Seu grande corpo paira sobre mim, lançando uma sombra. “Mesmo a palavra soa estranha vindo da sua boca.” “Você está no meu espaço.” “Eu sou grande. Estou no espaço de todos.” “Você não está fazendo os próximos minutos fáceis. Eu não posso exatamente escapar. Essa é a armadilha que você faz com todas as suas amigas?” “Apenas as que eu realmente gosto.” Ele pisca, recosta-se e puxa uma cadeira, em seguida, coloca os pés em cima da borda da banheira. “Me diga que você está nua sob todo esse gelo.” “Desculpe desapontar você.” Meus dentes batem de novo quando eu descanso minha cabeça para trás e xingo. “Quantos minutos mais?” Sanchez assobia, seus olhos verdes piscam para o temporizador. “Quatro.” “Faz apenas seis minutos!” Eu não queria gritar. Ele começa a rir. “Me deixa te ajudar a ter sua mente fora das coisas.” “Não.” “Sim.” “Sanchez!” “Uau, você gritou meu nome, e é apenas nosso primeiro encontro.” RACHEL VAN DYKEN
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“Nós não estamos em um encontro!” Estou gritando com o melhor receptor na liga, uma celebridade. Ele estava falando sobre me distrair, e estou gritando. Talvez porque meu coração não falhou. Ele não vibrou. Nada se movia. Nada de borboletas. Apenas a consciência de que ele era sexy. E estou congelando pra caramba. “Três minutos.” Ele se ajoelha ao lado da minha cabeça. Suas mãos em concha de cada lado do meu rosto como se ele estivesse me inspecionando. “O que você diz, Curves?” “Para o quê?” Meu túmulo gelado estava começando a entorpecer meu cérebro, porque eu tinha seriamente pensado no que ele estava falando. “Para eu te aquecer um pouco,” disse ele antes de silenciar meus protestos com um beijo ardente que fez maravilhas para o meu atual estado de terror. Eu o beijei de volta. Porque o seu beijo era do tipo que você não tinha escolha senão responder, ele não pediu permissão, ele te deixa curiosa, e promete dar respostas se você beijar de volta. Então eu fiz. Nossas línguas se encontraram com um frenesi de calor que eu seriamente não estava preparada, e quando sua mão desliza por trás do meu pescoço, me puxando para mais perto, eu fui com ele. Porque tinha sido seis anos desde que eu tinha sido beijada assim. Quase tanto tempo desde que eu me deixei sentir. E eu percebi que era bom, tão bom ser querida, mesmo que fosse por um jogador playboy de futebol estúpido que provavelmente tinha
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entalhes suficientes em sua cabeceira da cama para torná-la um queijo suíço. Ele se afasta, os lábios frios deslizam pelo meu pescoço, e depois sua boca volta para a minha. O temporizador disparou. Tentei me mover. Ele não me deixou. “Quente?” Ele inclina a cabeça, seu sorriso desapareceu, substituído por algo que eu provavelmente iria questionar mais tarde, enquanto tento encontrar minha voz. “Quente.” Engoli o nervosismo de repente e senti meus braços. Seus olhos verdes caíram na minha boca mais uma vez como se ele quisesse me beijar de novo, e então ele fez algo que eu só poderia assumir que estava completamente fora do seu caráter. Ele se levantou, pegou uma toalha e me entregou, em seguida, se virou. “Obrigada.” Eu tremi uma última vez, todo o meu corpo entorpecido, e trêmulo, saí da banheira e envolvi a toalha em volta de mim. Ele era secretamente um cavalheiro? Ou talvez... só que insanamente inteligente ele sabia que a única maneira de entrar nas calças de uma menina era jogar como o cara legal e, em seguida, atacar? “Daqui eu posso ouvir você pensar, Curves.” “Desculpe.” Estou escancarada para ele. Dou uma sacudida na minha cabeça, em seguida, rapidamente tiro as minhas roupas molhadas e visto minhas roupas, eu sempre tenho uma reserva guardada na minha mochila. “Ok, eu estou...uh, não mais nua.” “Foda-se.” Ele baixa a cabeça e depois olha por cima do ombro. “Você mentiu sobre estar nua?” “Peguei você.”
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Ele engoliu em seco, seus olhos lentamente vidrados enquanto me olha. “Vergonha.” "Como é?" “Isso, você ter que usar roupas.” Ele pisca. “Você está pronta para ir?” “Claro.” Peguei minha bolsa enquanto ele caminhou até um dos quartos separados e voltou segurando o telefone na mão. O ar final do verão me aqueceu tanto quanto seu beijo. Caminhamos lado a lado, em silêncio, no estacionamento. “Você precisa de uma carona?” Pergunta. Olho para o meu Honda e dou de ombros. “Não, ele vai conseguir.” “Tem certeza?” Ele aponta. “Estou comovido que ele não foi roubado.” “Muito engraçado.” Ele enfia as mãos nos bolsos. “Eu tenho que estar no treino cedo amanhã para passar algumas coisas com o nosso novo companheiro de equipe. Vou deixar você ir, então te busco na parte da manhã. O que você acha?” “Parece-” Eu abri minha porta e entrei, “como se você estivesse tentando descobrir onde eu moro.” Ele parou entre o pequeno espaço da porta do carro e o resto do carro. “É mais como um interesse profissional em fazer com que a nossa nova líder de torcida vá para casa em segurança.” “Sim, eu chamo de besteira.” Ele sorri. “Besteira total. Eu realmente só quero te foder.” "Bem...” tento não parecer muito ofendida. “Pelo menos você é honesto.” “Isso geralmente funciona melhor do que flores.” “Eu não sou realmente um tipo de garota de flores.”
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“De alguma forma, isso faz sentido.” Ele exala e, em seguida, passa a mão pelo cabelo. “Eu sou do tipo... que não costuma ser rejeitado.” “Tome um ibuprofeno e um bom copo de vinho esta noite, Sanchez. As coisas estarão melhores na parte da manhã após uma boa noite de sono.” “Uma menina sarcástica.” Seu sorriso se alarga. “Diga-me que não seria bom entre nós.” Eu não posso. Eu sei. Ele sabe disso. Porque provavelmente seria explosivo e, em seguida, com base em seu histórico eu ia acabar soltando algum comentário estúpido, e ele se desculparia e duas rodadas só ficaria melhor. Mas eu não quero melhor. Tentei sufocar as lágrimas. “Ei, ei.” Ele se ajoelha ao meu nível. “Curves, que diabos? De onde é que essa expressão vem? Porque com certeza não foi de mim.” “Nada.” Balanço minha cabeça. “É sério. Nada.” “Eu não vou embora até que me diga por que você perdeu seu sorriso.” “Uau.” Agarro o meu volante e balanço a cabeça. “Você sabe, se você usasse seus poderes para o bem, poderia realmente encontrar uma relação estável, com filhos, um cão, talvez até mesmo um papagaio. Sonhe grande, Sanchez.” “Eu gosto de pássaros.” Ele não tira os olhos dos meus. “Agora, o que fez você tão triste essa noite?” “Nós não vamos dormir juntos.” “Quem dorme? Eu quis dizer sexo. Eu sinto muito. Ficou confuso?” “Sanchez.” “Deus, eu amo quando você diz meu nome.” Seu sexy sorriso caiu. “Então, realmente, o que está errado?” RACHEL VAN DYKEN
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“Nada. Estou bem.” Ele agarra a porta. “Eu tenho a noite toda.” Ele não estava indo embora. Ele era como um caso realmente sério de gripe ou uma tosse persistente. O ponto? Eu preciso dormir, e já estou perdendo a batalha de inteligência com o cara. Honestamente, ele não era cansativo, e estou chateada comigo mesma que não posso ser aquela garota, a menina que apenas salta para os braços de um cara e concorda em se divertir sem-amarras. "Eu amo futebol. Odeio os jogadores. Vamos apenas dizer que eu tive uma experiência muito, muito, muito ruim.” “Claramente, desde que você disse três vezes.” “Muito ruim.” “Agora foram quatro.” “Posso sair agora?” “Sim.” Ele inclina o meu queixo em direção a ele. “Você sabe que poderia se divertir... esquecer todo o drama.” “Você é o drama.” Eu o empurro com uma risada. “Vá confraternizar com outra líder de torcida. Essa está bloqueada.” “Vamos ver.” Ele fecha a porta e me dispensa. Graças a Deus, meu carro ligou. Porque eu não tenho certeza se tenho força de vontade para dizer não ao seu sorriso fácil novamente. As brincadeiras divertidas no parque de estacionamento do estádio dos Bucks me lembraram tanto de Miller que fez meu estômago doer e meu coração, o músculo estúpido continuava acelerando com o pensamento. Miller e eu poderíamos ter tido isso. E, infelizmente, uma parte de mim ainda queria. Eu queria Miller. Não Sanchez.
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Sentir atração por um jogador de futebol seria mais fácil. Mas não foi. Entrei no meu complexo de apartamentos e descansei minha cabeça contra o volante, em seguida, lentamente fiz meu caminho até os três lances de escadas. Casa. “Oi, pai!” Eu tento manter o tom feliz na minha voz. “Baby.” Seus olhos cansados me olham. “Como foi o treino?” “Bom.” Engulo as lágrimas grossas na minha garganta. Eu não estava mentindo sobre não ter amigos. Entre trabalhar pra caramba para estar na equipe e ajudar a cuidar do meu pai, estou exausta na maioria dos dias. Felizmente meu trabalho me permitiu trabalhar em casa. Casa. O apartamento era pequeno. Apenas um teto sobre nossas cabeças, já que todo o nosso dinheiro foi para contas médicas e seus cuidados em casa. "Ótimo. Você sempre foi uma aluna tão maravilhosa.” Seus olhos vazios piscam antes de começar a quebrar. “Eu não posso acreditar que você está se formando em poucas semanas!” “Sim.” Eu olhei por ele para Connie, a enfermeira. Ela tinha o cabelo escuro puxado em um rabo de cavalo baixo, seus óculos de aro preto deslizando para o meio do seu nariz quando ela colocou as mãos nos quadris estreitos. “Eu também.” “Foi um bom dia,” disse ela, seus amáveis olhos sempre era uma visão bem-vinda. “Como foi o seu?” Ela estava em nossas vidas por dois anos. E me permitia ter o alívio que eu precisava, especialmente quando ele tinha dias difíceis. Foi devastador ver alguém se desintegrar, uma mente brilhante apenas... se foi. “Emerson? O seu dia?” Ela repetiu. RACHEL VAN DYKEN
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“Hum, sem intercorrências.” Exceto por um beijo escaldante de um dos mais famosos jogadores da NFL no mundo e uma suspeita persistente de que, se eu dissesse que sim, minha noite teria terminado com vários sorrisos em vez da tristeza, asfixia e vazio que eu sentia na minha própria casa. "Preciso ir para a cama."
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Capítulo dez MILLER
Sanchez está esperando por mim no estacionamento com o sorriso mais idiota que eu já vi no rosto de qualquer ser humano. “Por que sempre parece que você está chapado?” Pergunto quando saio do meu Mercedes e pego minha mochila no porta-malas. “Vivo a vida ao máximo, meu amigo.” Ele dá de ombros, o sorriso de volta com força total. “Eu apenas tive uma boa noite. Um homem não pode sorrir por causa de uma boa noite?” “Eu não quero saber.” Sua reputação era lendária. Não seria surpresa para mim se o merdinha levou para casa quatro líderes de torcida na noite passada e deixou elas se revezarem fazendo piruetas no seu pau. “Eu não diria a você de qualquer maneira.” Ele pega sua bolsa e caminha comigo para o alojamento de treino. “Você já esteve em um relacionamento?” Eu paro de andar. “Miller?” “Nós não somos amigos.” “Por que diabos as pessoas continuam rejeitando minha amizade? Primeiro a Curves e agora você. Droga, é como uma piada de mau gosto.” “Curves?” RACHEL VAN DYKEN
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“A líder de torcida mais sexy que existe. Ela me rejeitou. Duas vezes. Mas eu consegui um ótimo beijo. Então, novamente, ela estava encurralada. Deixa pra lá.” “Você encurralou uma líder de torcida e se atirou nela?” Sanchez me deu um olhar chateado. “Eu pareço o tipo de cara que tem que forçar alguma coisa?” “Relaxa.” Eu levanto minhas mãos. “Passei os últimos dois anos da minha vida odiando você. Me dá um desconto, companheiro de equipe.” “Todo mundo me odeia.” Ele sorri. “Eu aceito isso como um elogio. Se você gostou de mim, seria provavelmente porque eu não sou tão sujo como eu sou no campo. Nós só odiamos os bons jogadores. Nós gostamos dos idiotas. É como o futebol funciona.” “Exceto o Russell.” Ele assente. “Droga Wilson. Um unicórnio, é o que esse cara é.” Estendo a mão para a porta, mas Sanchez bate a mão contra ela, mantendo-a fechada. “Sério, cara?” “Ouça...” Ele parece desconfortável, seus olhos verificando todos os lugares antes de finalmente olhar a mim. “Eu não quero problemas. Eu quero outra aliança. Eles são bons rapazes, todos eles. Assim, o momento em que entrar, eu preciso saber que você está dentro, que você não está ainda chateado sobre ser negociado. É um enorme elogio, tudo bem? Então deixe a bagagem na porta. Perder não é uma opção.” Eu tinha que respeitá-lo por ser protetor com a sua equipe. E sei que se tivesse algum idiota sendo negociado com a minha antiga equipe, eu teria com ele a mesma conversa. “Deixa de ser idiota,” respondo, erguendo minha mão em uma oferta de paz. “E estou dentro. Eu juro.” Ele me estuda por alguns minutos antes de finalmente apertar minha mão, em seguida, balança a cabeça e abre a porta. “Então bemvindo aos Bucks, oficialmente.” Eu sorrio. “Então, ontem à noite, não foi tão oficial?” RACHEL VAN DYKEN
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“A noite passada foi...” O rosto dele se transforma naquele sorriso tolo novamente. “Interessante.” “Sem detalhes.” Eu ergo minhas mãos. Risos e gritos me cumprimentam quando eu entro no grande vestiário; parece que o lugar pertence a uma revista de spa, com suas enormes banheiras, chuveiros revestidos de azulejos, e saunas. Não tenho certeza de quando poderei me acostumar com isso. “Miller Quinton.” Sanchez disse meu nome com autoridade. “O melhor bloqueador ofensivo na liga. Com mais de mil jardas e seis touchdowns no ano passado, temos sorte de tê-lo em nossa equipe.” Meus novos companheiros de equipe balançam a cabeça na minha direção; alguns dos olhares são severos, mas na maior parte, minha reputação me precede; Assim, a adição de dezoito milhões de dólares para o meu contrato que a minha antiga equipe ainda tinha que desembolsar. “Agora que as apresentações foram feitas...” Ele faz uma pausa. “Vamos ganhar esse campeonato.” Aplausos entram em erupção. Adrenalina circula no meu sistema quando me junto com resto dos caras em um abraço coletivo. “Bucks, Bucks, Bucks!” Eu só vi a saudação deles em equipe como adversário, mas agora eu sou parte dela, parte da equipe que seis anos atrás eu teria vendido minha alma para ser integrante. “Quem somos nós?” Sanchez grita. “Bucks!” Eu grito também, sentindo-me muito estranhamente em casa com a minha nova equipe. “O que nós fazemos?” “Nós acabamos com eles!” Gritamos. “O que vocês disseram?” Sanchez grita alto. “Acabamos com você!”
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Sanchez e eu olhamos uma para o outro, e sei que não estou apenas olhando para um companheiro de equipe futuro; Estou olhando para um irmão, um soldado, um possível amigo. Vamos para a guerra juntos. E nós com certeza vamos ganhar um campeonato. Eu posso sentir isso no meu interior. “Vamos trabalhar.” Eu balanço a cabeça para ele. “Vocês ouviram o homem.” Sanchez retorna meu olhar intenso. “Vamos chutar algumas bundas.” O treino foi um borrão. Um borrão de dor angustiante. Misturado com repetições infinitas. E outra forte dose de dor quando Thomas, um dos jogadores da defesa, decidiu que seria uma boa ideia quase arrancar a minha cabeça do meu corpo. Eu cuspo sangue e limpo meu rosto. “Novamente.” Sanchez começa a rir. “Vocês ouviram o homem!” Jax, o nosso atacante, o jogador de futebol americano mais quieto que eu já conheci, joga a bola em uma espiral. Corro minha rota, volto para trás, e pego a bola para o touchdown. “Caramba!” Sanchez grita. “Eu já posso ver aquele anel. Eu preciso comprar um novo estojo.” “Um estojo de anel?” Eu provoco. “Sério?” “Eu gosto de coisas boas.” Ele me mostra o dedo do meio. Minha antiga equipe foram meus únicos amigos. Mas com um olhar persistente no campo de treino, o suor, sujeira e constante gritos, eu sei que estou finalmente em casa. Eu só estou sentindo falta da parte mais importante do sonho. A garota.
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“Uau.” Sanchez me dá um soco no braço. “Afaste a tristeza de seu rosto e transforme ela em raiva. Nós ainda temos duas horas de treino.” “Raiva...” Eu concordo. “Posso fazer isso.” Jax atirou mais alguns passes em minha direção; Eu peguei todos eles. Era importante estar no ponto com o seu atacante e, embora ele fosse muito silencioso, havia uma força sobre ele que ordenava não só respeito, mas também a sua total atenção. Quando o treino finalmente terminou, eu estava mais exausto do que todos os últimos anos de futebol juntos. E isso, gente, é por isso que os Bucks são os melhores. Porque quase matava seus jogadores durante os treinos e eles jogavam como se nunca perderam um jogo em suas vidas. “Bom trabalho, cara.” Jax retira o capacete e estende a mão enluvada. Seu cabelo é cortado rente à cabeça, mandíbula firme e olhos castanhos estão presos nos meus. Parece que ele pertence a capa da revista GQ mais do que ele pertence ao campo de futebol. “Uh...” Eu aperto sua mão. “Obrigado.” “Deus, você é lindo, Jax.” Sanchez vem atrás de mim e mexe as suas sobrancelhas. “Ei, idiota...” Jax está claramente conversando com Sanchez quando ele solta minha mão. “Tente pegar a bola da próxima vez.” Sanchez aponta para si mesmo. “Melhor receptor na liga.” Ele aponta para Jax. “Segundo melhor atacante. Me desculpe, cara. Não pode vencer todos.” “Foda-se.” “É bom que vocês se deem tão bem,” eu interrompo. “Sólido.” Jax sorri. “É mais como eu aguentando as besteiras dele e nós ganhamos.” “Nós ganhamos porque ele aguenta minhas besteiras, e eu pego suas bolas.” Sanchez dá de ombros. “E quero dizer as de couro, e não
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as pequenas coisas que você jura ter na verdade, embora nenhum de nós jamais viu você com qualquer garota que não seja sua mãe.” Jax estreita os olhos para ele. “Ela faz uma boa sopa, então desista.” Começo a rir. “Ela faz uma sopa muito boa,” Sanchez concorda. “A mãe de Jax está fazendo sopa de novo?” Perguntou Thomas. “Aquela sopa com tacos?” Jax amaldiçoa e, em seguida, grita, “Minha mãe não está fazendo sopa!” Thomas joga seu capacete para baixo. “Droga. Eu amo os tacos daquela mulher-” “Thomas...” Jax ameaça. “Esqueça isso. Não faça comentários sobre tacos. Eu odiaria dar um soco na sua cara.” “Você sempre precisa se preocupar com os mais quietos, Miller...” Sanchez me dá um tapinha nas costas. “Sempre.” “Uau.” Estremeço e depois sigo o resto dos caras para fora do campo, apenas para perguntar por que os assobios infernais e vaias estão invadindo o ambiente. E então eu vejo um lampejo de preto e branco. Líderes de torcida. Meu lábio estremece com desgosto. Malignas, todas elas. Vários me olham de cima a baixo enquanto elas dançam perto; algumas tentam me tocar, e eu me afasto como se fossem doentes. Sanchez fica na minha frente. “Cara,” eu gemi. “Estou cansado, suado e dolorido. Sai do caminho que eu quero tomar um banho.” “Estou ocupado,” ele fala por cima do ombro.
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“Olhando para a parede?” Eu o empurro para longe e paro, paralisado. Incapaz de respirar. Emerson. Ela está ocupada prendendo seu cabelo em um rabo de cavalo. Inferno, quantas vezes eu tinha puxado aquele cabelo loiro? Visões de nós na cama, da sua risada, eu a perseguindo tanto que eu juro que era impossível recuperar o fôlego. Ela é cheia de curvas. Bunda. Quadris. Músculos. Perfeição. Raiva irracional me domina. Meu corpo não deveria ainda responder à maneira como suas covinhas iluminam a sala ou os olhos azul-claros que sempre pareciam olhar através de mim. “Curves!” Sanchez grita. “Vejo que você leu o manual.” “Composição completa!” Ela ergue a mão para um toca aqui. Meu cérebro faz os cálculos mentais. Desde ontem à noite. Para a manhã dele. Ela beijou Sanchez. Os caras tinham aceitado as apostas. Ele pediu dinheiro. Minha visão fica vermelha; meus olhos ardem. Meu coração quebra um pouco mais enquanto ela coloca o resto de suas roupas em sua mochila e amarra os sapatos. Ela ainda não tinha me visto. RACHEL VAN DYKEN
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Uma grande parte de mim quer correr. Mas a outra parte doente quer que ela me veja, quer que ela veja minha dor, minha raiva, a porra do meu coração partido. Então eu fico lá. E espero. Finalmente, ela está andando em minha direção, Sanchez muito entusiasmado com ela. Juro que o tempo parou, ficou paralisado assim como eu estou. Dois passos. Três. E então, um olhar. Um suspiro. A mochila cai junto com sua garrafa de água. Eu continuo a olhar com desgosto completo e absoluto. Que porra de direito ela tem de parecer tão magoada quando ela me abandonou no momento que eu mais precisava dela. “M-Miller?” Sanchez olha entre nós, seus olhos encontrando os meus antes dele passar um braço possessivo ao redor dela e puxá-la para longe de mim. “Desculpe,” Eu lambo meus lábios e dou a ela um sorriso irritado. “Nós nos conhecemos?” Eu balanço a cabeça para Sanchez. “Até mais, cara.” Um último olhar, um último, olhar obsessivo. “Divirta-se.” Você pensaria que eu teria esbofeteado ela. Ela se afasta de Sanchez, com os olhos vidrados como se ela estivesse pronta para explodir em lágrimas. Mas a piada era sobre ela. Suas lágrimas nunca iriam funcionar comigo – pelos dias em agonia que minha melhor amiga, o amor da minha vida, minha alma gêmea tinha me abandonado sem aviso, sem adeus. RACHEL VAN DYKEN
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Capítulo onze EMERSON
Só assim, eu me lembrei. Bastou um persistente olhar do homem que quebrou meu coração, e estava lá. Tudo voltou. Eu lutei para impedir as lágrimas. Eu falhei.
(Antes)
“Você tem que deixar ir, amor.” “O que eu te disse sobre usar essa palavra?” Eu soluçava contra seu peito e me recusei a soltá-lo. “Um monte de coisas que eu não consigo me lembrar, já que todo o meu foco está no fato de que eu te vi totalmente nua.” “Mais de uma vez.” “Duas vezes. Eu contei.” A resposta presunçosa de Miller fez meu rosto ficar todo vermelho, até mesmo as pontas das minhas orelhas. “Graças a Deus, você pode contar tão alto,” respondo. Miller beijou o topo da minha cabeça. “Ei, eu tiro boas notas. Eu sou inteligente sabe.” Revirei os olhos, embora ele não pudesse me ver e, finalmente, finalmente me afasto.
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Seu olhar claro prendeu o meu. “Não vá,” eu implorei. “Confie em mim,” Sua voz estava rouca, ele deu um beijo em minha boca. “A última coisa que eu quero fazer é deixar a minha parceira para trás.” “Isso é horrível.” Eu bufei, enxugando algumas lágrimas perdidas. “Coragem, Emerson. Não é como se você não tem um telefone celular.” “Você odeia falar ao telefone,” eu anunciei. “Da última vez que eu liguei, você adormeceu.” Ele sorriu. “Enquanto eu ainda estava falando.” “Você estava falando sobre uma coreografia de dança. Perdoe-me se eu cochilei um pouco, mas porra, garota, eu não sei o que diabos é um pique ou porque é importante. E eu sou o último cara que seria capaz de dizer se as suas pernas estavam retas.” “Elas estavam.” Eu impressionante nos piques.”
suspirei.
“Só
pra
constar.
Eu
sou
“Você também é super incrível na cama, mas você não me vê ligando para dizer algo que você já sabe.” Tentei não corar pela segunda vez. “Aí está.” Ele segurou meu rosto, seus polegares acariciando meu lábio inferior. “Não se esqueça de mim.” “Como eu poderia esquecer de tal pedra no meu sapato, chato, um” Ele encosta sua boca na minha, em seguida, se afasta, seus olhos suplicantes. “Nós vamos fazer isso funcionar, ok?” “Absolutamente.” A dúvida tomou conta de mim. Ele estava se mudando para o outro lado do país. Literalmente. E ele era Miller Quinton. RACHEL VAN DYKEN
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Atraente. Carismático. Meu melhor amigo. Mas não é meu namorado. Eu disse a ele que seria muito difícil a gente viver vidas separadas tão longe um do outro. Foi uma decisão dolorosa para nós dois. E se ele se apaixonasse por outra pessoa? E se ele me substituir? E se eu fizer o mesmo? Eu era mesmo capaz disso? Como era mesmo possível esquecer seu primeiro amor? Seu melhor amigo? “Você está pálida.” Miller puxou meu rabo de cavalo. “Vamos conversar, tudo bem? Só acho que, em dez meses vamos estar fora da escola e começando a faculdade. Vou me candidatar para a UDub, e você vai torcer por eles. Esse sempre foi o plano.” Eu mordi meu lábio inferior. Ele estaria longe agora. Antes não era grande coisa se ele não conseguisse a bolsa porque o plano era ficar perto um do outro, mas agora, ele estava se mudando. “E se eles não oferecerem uma bolsa integral para o futebol?” “Eles vão,” ele disse em uma voz confiante. “A minha potência sexual arruinou todos os pensamentos nessa cabecinha?” Ele se inclinou e sussurrou. “Eu sou Miller Quinton.” Exalei e cruzei os braços enquanto ele segurou sua orelha e sorriu. “Vou esperar.” “Não. Eu não vou fazer isso. Eu não vou fazer isso.” “Eu poderia sempre fazer por você.” Ele olhou para a minha boca com um olhar faminto. “Agora, quem sou eu?” “Miller Quinton,” eu resmungo. “Quem vai me dar uma bolsa completa?” “UDub,” eu disse um pouco mais alto.
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“Certo.” Ele estende a mão para um toca aqui. “Chega de lágrimas. Eu já resolvi isso.” “Promete?” “Quando se trata de você,” ele sussurrou, “Eu nunca vou quebrar uma promessa.” “Você sempre será meu melhor amigo.” “E você sempre será a garota que eu tropecei na sexta série.” “Uau, momento emocional significativo. Você durou cinco minutos.” “Isso é o que você diz.” “Miller...” Eu lutei contra mais lágrimas. “Eu prometi nunca mais fazer você chorar.” Ele me puxou para um último abraço. “Então deixe-me manter a promessa e pare de chorar, sim?” Eu balanço a cabeça. “Amo você.” “Eu também amo você.” Minha voz estava instável, e eu não conseguia sentir minhas pernas. Miller virou-se e entrou em sua caminhonete. Eu estava na rua quando ele se afastou, minha mente volta para todos os nossos momentos roubados... suas mãos sobre meus quadris, seus lábios no meu pescoço. Já sinto falta do seu toque e isso foi a poucos segundos. Meu corpo treme com a lembrança de sua língua quando ele a deslizou contra o meu lábio inferior, tudo antes de nós tomarmos uma decisão que mudaria nossas vidas para sempre. Foi a nossa primeira vez, mas não sabíamos que eventualmente – nós teríamos que pagar o preço emocional. Ia ficar tudo bem, eu me lembrei. E então, novamente: Tudo ficaria bem.
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Eu fungo e quase corro contra uma parede. Até Sanchez me empurrar para o banheiro do corredor entre os dois vestiários e cruzar os braços. “Esse é o cara?” “O quê?” Eu tento olhar para o suor e sujeira em seu uniforme de treino, mas ele segura meu queixo com a mão e me força a olhá-lo nos olhos. “Curves,” ele sussurra. E eu fico perturbada. Apenas completamente e totalmente perdi a cabeça e começo a soluçar contra o cara que, na noite anterior, tinha dito que ele só queria fazer sexo comigo. Eu tinha caído tão baixo? Ou será que eu realmente não tenho amigos? “Você o amava.” Eu não digo nada. Talvez eu não precise. “Você sabe, isso tudo poderia ser evitado se você me deixasse apagar ele da sua memória,” ele diz suavemente. “Mas parte de mim pensa que não iria funcionar, não é, Curves? Você iria apenas imaginar as mãos dele em você e não as minhas, e isso me irrita pra caramba.” “Não é nada.” Limpo o rímel debaixo dos meus olhos. “Quero dizer que era uma paixão colegial boba pelo meu melhor amigo.” “Vocês foram para a escola juntos!” Sua voz subiu uma oitava. “Melhores amigos?” “Eu preciso treinar.” Eu tento passar por ele, mas ele é uma parede muito sólida de músculos e determinação. “Vou escrever-lhe uma nota.” “Sanchez... ” Eu empurro seu peito. “Eu preciso disso. Eu sempre quis ser uma garota Buck. Eu não posso me atrasar.”
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“Isso ainda não acabou.” Seu olhar segura a promessa de me perseguir se eu não concordar. “Tudo bem.” Eu cruzo os braços. “Conversaremos... mais tarde.” “Mais tarde quando?” “Somente... mais tarde.” “Jantar.” “O quê?” Minha cabeça vira tão rápido que eu fico tonta. “Por que você gostaria de jantar comigo? Eu já deixei claro que eu não vou dormir com você.” “Primeiro, você só me rejeitou duas vezes, ou foi três vezes? Eu tenho uma maneira de esgotar as pessoas. Em segundo lugar, você precisa comer. Os seres humanos precisam de comida. E em terceiro lugar, você estará morrendo de fome depois de dois dias. Confie em mim, a maioria das meninas vomitam.” “Bem, obrigada!” Eu jogo minhas mãos no ar. “Essa foi a pior conversa estimulante que já tive! Eu não quero vomitar cereais e ovos!” Ele faz uma careta. “Merda, você está ferrada, pior que eu.” “Sanchez!” “Você mistura isso, ou são refeições separadas?” “Saia da frente!” “Jantar.” “TUDO BEM!” Ele afasta, mas não antes de falar. “Vista algo atraente!” Eu o odeio. E adoro ao mesmo tempo. De uma maneira tipo Eu meio que quero dar um soco na cara dele, ao mesmo tempo chamá-lo quando eu precisar trocar um pneu furado na estrada.
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“Venha aqui!” Kinsey gritou, uma vez que eu corri para o campo. Felizmente, as meninas ainda estão alongando. A treinadora Kay soprou seu apito e sorriu; ela era mal com aquele sorriso. Arrepios eclodiram por toda a minha pele. “Bem-vindas ao segundo dia. Conhecido como o dia do inferno.” Em meio a gemidos de protesto, a comissão técnica começou a desempilhar os baldes e colocálos ao redor do estádio. “Eles estão tentando nos matar,” eu murmuro. “Todos os homens devem morrer.” Kinsey pisca. “Referência de Game of Thrones. Eu sabia que gostava de você.” “Eu me caso com Jon Snow se essa coisa toda de torcida não funcionar.” “Bem, a boa notícia é que ele ainda está vivo!” “Ugh, espero que esse seja o nosso futuro.” Ela estufa o peito e coloca as mãos nos quadris. “Vinte voltas.” A treinadora Kay sorri. “E então fila para flexões, abdominais, e rastejamentos. Eu preciso do coração de vocês em forma pura. Se reclamar, você corre uma volta extra, e se você durar...” Kinsey fica tensa ao meu lado. “Você me deve flexões. E se você falhar, você está fora do time.” “O que constitui uma falha?” Eu sussurro pelo canto da minha boca. “Isso é fácil.” Kinsey sorri. “Desistir é uma falha. Se você continuar, então você fica na equipe.” “E se eu vomitar?” “Seja rápida sobre isso.” “Ótimo.” O apito soa novamente. “Corram!” Treinadora Kay grita. Ia ser uma manhã muito longa. RACHEL VAN DYKEN
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Oito horas mais tarde, e estou pronta para cavar um buraco escuro e morrer, deixar alguém encontrar meu corpo, me enterrar em cetim branco e toda essa baboseira. Sério. Eu sentia dor em todos os lugares. Eu não vomitei. Na verdade, eu aprendi desde cedo a apenas levar o meu tempo fazendo tudo; então eu defini um ritmo administrável e fui capaz de continuar mesmo através das dificuldades, enquanto um monte de meninas parecia prestes a morrer. Metade de nós fomos espertas sobre o nosso ritmo e tomamos misturas de proteínas e água quando tivemos uma pausa. Parte de mim se perguntou se o raciocínio por trás disso era mais estratégico do que qualquer coisa. As meninas mais fortes sobreviveriam. E enquanto eu me senti como o inferno, eu também me sentia forte após o treino da manhã e até mesmo ganhei alguns bom trabalho e toca aqui de algumas das meninas mais desagradáveis. As coisas estavam melhorando. Mas eu sabia que o universo não ia estar do meu lado por muito mais tempo. Você só pode roubar toda a sorte por algum tempo. Eu paro na loja para pegar uma garrafa de vinho, para agradecer ao Sanchez por me deixar usá-lo como um lenço gigante, quando sinto aquela sensação de formigamento atingir a parte de trás do meu pescoço e serpentear pela minha espinha, até que, finalmente, desisto e me viro. Miller. Por quê? Por que, de todas as lojas de vinho em Bellevue ele estava nessa? Isso significa que ele mora perto? Onde está hospedado? Por que eu estou tão curiosa em primeiro lugar? Nada de bom viria em interagir com ele. Apenas dor.
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Eu não aprendi isso da maneira mais difícil? Quando eu tinha ligado para ele pedindo ajuda? Quando eu mais precisava dele na minha vida, e ele estava muito ocupado com outras meninas? Muito ocupado com sua nova vida, até mesmo para me ligar de volta? Amargura ganha da tristeza. E por um minuto, eu penso em jogar a garrafa de vinho em sua cabeça. Na verdade, estou olhando intensamente para a garrafa, e me perguntando se vale a pena perder isso em seu corpo, quando uma sombra cai sobre mim. Lentamente, eu olho para cima. Ele conseguiu ficar mais sexy. Não deveria ser possível. O universo não deveria permitir que coisas assim aconteçam, caras já de boa aparência criarem mais músculos em todos os lugares certos... Que seus olhos se tornem um azul elétrico... Que seus lábios provoquem de alguma forma e sejam mais convidativos do que costumavam ser. Músculos densos sobressaem no seu pescoço, e seguem até seus bíceps, envolvendo em torno de seus tríceps, esticando sua camiseta sobre seu peito enorme. “Bebendo sozinha?” Ele finalmente diz. “Não,” eu respondo, colocando rapidamente o vinho em minha cesta. “É um presente.” “Para Sanchez?” “Por quê? Sanchez gosta de vinho?” “Me diz você. Você é a única transando com ele.” Eu vacilo. Ele pode muito bem ter impulsionado uma estaca no meu coração. Eu olho irritada. “Você fingiu que não me conhece.” RACHEL VAN DYKEN
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Seus olhos azuis derivam sobre mim com desgosto. “Não é realmente fingir quando é verdade, não é, Em?” Minhas mãos tremem. Ele me chamou de Em. Mas ele não é o mesmo Miller. Todos os traços de provocação estão faltando, como o seu sorriso normalmente brilhante e sua atitude feliz. “O que aconteceu com você?” Eu sussurro. Ele balança sua cabeça. “Uma líder de torcida do mal aconteceu.” “Quem era ela?” “Merda, você realmente é ingênua, não é?” Lágrimas queimam meus olhos. “Ela foi alguma-” “Olhe no espelho. Divirta-se com Sanchez hoje à noite.” Ele saiu com a sua postura rígida. Eu? Ele estava com raiva de mim? Quando ele foi o único que me abandonou! Que diabos! Eu quero correr atrás dele e bater na sua cabeça com meu carrinho de compras! Ao mesmo tempo, estou tão confusa que eu fico ali por alguns segundos tentando descobrir o que diabos ele estava falando. Minha cabeça dói. Meu corpo doí muito mais. Eu rapidamente pago pelo meu vinho barato e deixo a loja, chateada que ele pensou que ainda tinha o direito de estar com raiva de mim, quando foi ele que me deixou – nos deixou. Eu brevemente me permito alguns segundos de pena, pelas vidas que ele deixou para trás – incluindo a minha – então ligo o carro. Mas ele não liga. Nem sequer se move. “Vamos lá!” Eu tento de novo, batendo no acelerador um pouco. RACHEL VAN DYKEN
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Nada. Completamente morto. Eu não posso chamar o meu pai; nossos papéis tinham mudado. Eu sou a zeladora agora, a chefe da família, a garota tentando equilibrar o curso das líderes de torcida com todo o resto, incluindo as contas, e agora, aparentemente, encontrar um carro que funciona. Um toque suave no meu para-brisa me assusta terrivelmente e depois minha porta é aberta. Miller. É claro, a minha vergonha estava completa. “Deixe-me tentar.” Ele estende a mão. “Ok, perseguidor.” Eu falo sem pensar. “É o que você deseja.” Eu mostro minha língua. Eu estive em sua presença um total de cinco minutos, e já estou ansiosa para jogá-lo no chão e lamber o seu rosto. Ele tinha uma coisa sobre ser lambido, mas eu nunca descobri o porquê. Bato a chave em sua mão e espero enquanto ele tenta ligar o carro da mesma maneira que eu fiz, só para sair do carro e declarar, “Ele está morto.” “Oh merda.” “Vamos.” Ele estende a mão para a minha sacola de compras. “Pegue suas coisas.” “Eu posso chamar um Uber.” “Imagine isso. A líder de torcida loira que sabe como fazer o download de um aplicativo. Estou impressionado.” “Miller.” Eu mantenho minha posição. “Sério. Estou bem.” Eu não estou bem. Eu não iria nunca estar bem, não com esse abismo de dor nos separando, fazendo-me atacar, fazendo-o me atacar também. “Não.” Seus olhos azuis procuram os meus. “Eu não tenho certeza que isso ficará bem, mas tenho certeza que não vou deixar você esperar RACHEL VAN DYKEN
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aqui enquanto algum estranho de Deus sabe onde pegar você...” Ele xinga. “Parecendo assim...” Ele chuta o meio-fio. “E prometendo deixála em um local desconhecido.” “Sanchez,” sussurro. “Posso ligar para o Sanchez.” “Ótimo, ligue para o Sanchez,” ele desafia. “Eu não...” “Não tem o número dele?” Ele pergunta, com um sorriso, sabendo que me faz sentir suja, barata e usada. “Não.” Queima ter que admitir isso em voz alta. “Pegue suas coisas. Eu não vou pedir de novo.” Eu abro o porta-malas, pego minha mochila e bolsa, em seguida, fecho-o e bloqueio no meu chaveiro. “Feliz?” “Radiante,” diz ele secamente. Quando ele ficou tão sarcástico? Não era esse o meu trabalho em nossa amizade? Ele era descontraído. Eu era sarcástica. Meus pensamentos murmurados nublam ainda mais quando caminhamos alguns metros até seu carro. Uma Mercedes-AMG. Claro. Aquela caminhonete azul que ele costumava dirigir não existe mais, aquela que tinha ferrugem perto das calotas e fazia barulhos engraçados cada vez que parava em um semáforo. Minha garganta parece que vai fechar. Talvez eu deva ir para casa. Mas o pensamento dele vendo onde eu moro, não a casa bonita no lago que eu costumava viver, mas o edifício de apartamento que dividia com meu pai e nossa enfermeira particular, me faz querer vomitar em seu carro de luxo.
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Meu estômago revira quando ele abre a porta e, basicamente, me empurra para dentro. Tudo cheira novo, e o couro range sob o meu peso. Claro que sim. Vergonha aquece meu rosto até que eu tenho certeza de que ele pode ver o vermelho do seu lugar no assento do motorista. Ele gira a chave. “Onde você mora?” Eu não respondo. Minha língua está colada ao céu da boca. Por quê? Por que ele teve que voltar a Washington depois de todo esse tempo? E por que seus olhos azul-claros têm que olhar diretamente através de mim? Como se não existisse o passado entre nós. Como se nunca existiu. Ele balança a cabeça, e sua mandíbula flexiona antes de sair do estacionamento e entrar no tráfego seguindo para o centro. Exatamente para onde eu estava indo antes que ele tivesse me encontrado, pronta para chorar com os gastos sobre o fato de que meu carro barato não iria funcionar. É difícil respirar. O ar é espesso com a tensão girando entre nós, o cheiro de sua colônia difícil de ignorar, assim como a maneira que o seu enorme tamanho parece me fazer sentir que seu não pressionar o meu corpo mais perto da porta, nossos braços vão se tocar. E se eles se tocarem. Seria ruim. Fisicamente. Emocionalmente. Eu mantenho as paredes para cima, assim como eu sei que ele está fazendo, porque que escolha temos? Conversar? Sobre o passado? Sobre por que ele me abandonou? Mais vergonha toma conta de mim até que eu estou doente com isso, engasgando com a sua essência. Entramos em um grande estacionamento para carros.
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Ele não para o carro até que ele chega ao andar de cima. Está conectado ao prédio de Sanchez, que eu sei porque ele tinha rabiscado as instruções e as deixou na minha bolsa logo após o nosso pequeno desentendimento. A única razão que eu vi a nota era porque estava presa em meu sutiã. Esse é o Sanchez para você. Miller estaciona o carro e olha para frente, em seguida, puxa as chaves fora e agarra minhas coisas. Um protesto morre em meus lábios enquanto ele pega as suas também. O quê? Existe uma festa do pijama da equipe que eu não sei? “Miller-” “Não,” ele retruca. “Não agora. Só por favor...” Seus olhos imploram. “Por favor, não fale comigo.” A rejeição dói mais do que eu pensava que faria, especialmente desde que eu tinha me convencido a viagem inteira que minhas paredes estavam de volta, apenas para perceber que no minuto em que seus olhos encontram os meus, aquelas mesmas paredes estão mais do que dispostas a desmoronar no chão com um olhar dele. Do meu melhor amigo. Imagine o que aquelas paredes fariam se ele me desse um abraço? Eu tremo e cruzo os braços sobre o peito. Eu estou usando leggings pretas e suéter longo da Victoria’s Secret com tênis Nike. Não é como se eu estou exatamente vestida para um encontro ou qualquer coisa, mas ele não parece se importar. Até onde ele estava preocupado eu estou aqui para seduzir Sanchez com meu uniforme e vinho! O elevador está tão silencioso como o carro. Com a mão livre, Miller dá um soco no andar da cobertura.
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Confusão toma conta de mim, mas eu mantenho silêncio. Que jogo ele está jogando? As portas se abrem para um longo corredor de mármore com duas portas de cada lado do corredor. Cobertura A. Cobertura B. Miller marcha até a que diz A e bate na porta com tanta força que penso que a porta vai cair. Alguém abre. Sanchez. Seu sorriso desaparece e depois cresce quando ele olha por trás de Miller e me dá um sorriso. “Você faz as entregas agora?” Com um floreio, Miller deixa cair minhas coisas aos pés de Sanchez, incluindo o vinho agora confortavelmente guardado dentro da minha mochila, e marcha para a Cobertura B e entra, fechando a porta atrás dele. “Vizinhos?” Minha voz está completamente instável, rouca como se estivesse fumando um maço durante o caminho. Eu não aguento mais. Eu quero me jogar nos braços de Sanchez e fingir que é Miller. É injusto. Mas a dor tem um jeito de não se importar com o que é justo ou não. Apenas isso. Sanchez olha em mim novamente, então me envolve em um abraço e diz muito alto, “Acho que isso significa que não há sexo, hein?” Eu empurro seu peito e sorrio. “Transa impedida por um cara que nem mesmo gosta de você. Estou ferido,” ele brinca, puxando minhas coisas para seu apartamento e abrindo mais a porta. Eu quase engulo minha língua.
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É enorme. Lindo. Todo o meu apartamento poderia caber em sua cozinha planejada. “Você tem dois fornos,” eu aponto rígida. “Sim, bem, um cara precisa comer.” Ele calmamente segue para a cozinha. Eu não sei mais o que fazer, então o sigo. Ele tem uma garrafa de vinho no bar, dois copos, e várias frutas e queijos. “Com fome?” Ele não se vira. “Não realmente,” respondo honestamente. “Um certo idiota roubou meu apetite.” “Sobre isso.” Seus ombros ficam tensos enquanto serve um copo de vinho, ainda não olhando para mim. “Existe uma razão para meu companheiro de equipe e seu ex-melhor-amigo acabar de deixar você no meu apartamento quando estávamos prestes a nos envolver em um dia de brincadeiras?” Olho para o chão branco brilhante. “Eu estava comprando vinho, nós brigamos na loja, meu carro não funcionou, e ele não me deixou chamar um Uber.” “Bom,” Sanchez fala. Olho para cima para vê-lo elevando-se sobre mim. Como ele se move tão rápido? E tão silenciosamente? Ele tem pelo menos um metro e noventa e cinco! “Agora...” Eu posso sentir o cheiro do vinho rico em seu hálito. “Me diga o que você quer.” Estava na ponta da língua para dizer Você. Para pedir-lhe para me fazer esquecer, mas eu não sou aquela garota. Eu não voltaria a ser aquela garota. “Eu deveria ir.” Lentamente me afasto dele.
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Seus olhos se estreitam quando ele estende a mão e agarra meu braço e gentilmente me puxa para uma das paredes do outro lado da cozinha; em seguida, com um floreio, ele bate a mão contra a parede perto da minha cabeça. Minha mandíbula cede quando ele bate na parede de novo e, em seguida, com um sorriso, grita, “Deus, você é tão gostosa, querida!” “Sanchez,” falo, cobrindo minha boca com as mãos. “O que você está fazendo?” “Estou dando-lhe o que você quer, querida!” Ele basicamente grita na minha cara, me prendendo mais uma vez antes de deslizar seu rosto na frente do meu suéter até que seus olhos estão no nível dos meus quadris. “Vou fazer você deixá-lo louco — ajudar você esquecer tudo sobre Miller — e então se você quiser ficar, vou até mesmo lhe dar o quarto de hóspedes.” “Por quê?” Tenho dificuldade em encontrar a minha voz quando ele move lentamente a cabeça de volta para cima. É impossível não sentir o calor de seu corpo. Ele para, olhando-me nos olhos. “Porque um dia, ele vai se arrepender de afastar você. E quero estar lá quando for muito tarde — aí você estará em meus braços, em minha cama ao invés disso.” “Você parece tão seguro de si,” digo, finalmente encontrando a minha voz quando seu sorriso se torna mortal, seus lábios encostam no meu ouvido. Estou pronta para empurrá-lo quando ouço um ruído elétrico do apartamento ao lado e o som de vidro quebrando. Eu respiro fundo. “Bingo.” A voz profunda de Sanchez retumba perto do meu pescoço; seus lábios são quentes no meu pulso. “Então, quarto de hóspedes?” “Eu deveria...” afasto “Provavelmente ir para casa.”
a
névoa
dos
meus
pensamentos.
“Não.” Sanchez se afasta e volta para a cozinha, deixando-me uma completa confusão enquanto meus ouvidos se esforçam para ouvir qualquer outra coisa que me dê uma pista sobre Miller. “Fique e RACHEL VAN DYKEN
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observe. Vou mesmo dar-lhe um copo de vidro bom para jogar contra a parede.” Ele pisca, aparecendo só com a cabeça no canto da cozinha. “Divertido.” Reviro os olhos e sigo sua voz. “Ele odeia você,” ele disse alegremente. “Importa-se de me dizer por que, Curves?” “Ele...” Eu agarro o vinho de sua mão; usando o saca-rolhas manual. “Tomou a minha virgindade antes de ir embora para Louisiana no meu último ano do ensino médio.” “Foda-se.” Sanchez levanta o copo vazio da mesa e o enche. “Saúde, então?” “Ele...” estou falando muito. “Não se preocupou em ligar de volta quando—” balanço a cabeça. “Esqueça. Não importa.” “Quando...” Sanchez solicita novamente. “Sério.” Eu sento em seu sofá. “Isso é couro de verdade?” “Não, é falso, porque só ganho quinze milhões por ano em comparação como os dezoito de Miller.” Sinto minhas bochechas esquentarem. “É de verdade, Curves, assim como meu pau.” “Sim, deveria ter previsto isso.” “Eu adoraria co—” Eu olho. Ele não diz mais nada, apenas ergue uma das mãos e esvazia o copo de vinho. “Você sabe...” Ele se move para sentar ao meu lado. “Eu sou um bom amigo.” “Estranho, porque a maioria dos meus amigos não estão sempre tentando fazer sexo comigo?” “E se eu lhe contar que só queria ganhar uma aposta?” Olho para ele com descrença. “Uma aposta.” RACHEL VAN DYKEN
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“Foder a líder de torcida. Salvar o mundo maldito,” ele sussurra, uma ponta de irritação atada a sua voz normalmente rouca. “Tudo bem, o suficiente dessa merda. Precisamos dormir. Nós dois temos treino e tanto quanto eu adoraria ficar e falar sobre meus sentimentos, tenho certeza que não tenho nenhum mais...” “E ainda assim você está tentando me convencer a dormir com você?” “Eu iria permitir completamente que você deixe o seu coração na porta à direita, junto com suas roupas. Sou um cavalheiro assim.” Ele dá de ombros como se não fosse um grande negócio. Mas para mim é. Porque o último cara que me tocou tinha acabado de quebrar o que parecia ser, pelo menos, três objetos de vidro contra a parede ao lado e, tão mal quanto ele era, tão cruel... Ainda o quero. “Inferno, conheço esse olhar.” Sanchez boceja. “Já para a cama, Curves. Durma bem sabendo que o Miller vai imaginar pelas próximas doze horas se eu já provei todas as suas fendas. Deixe ele sofrer. Pela forma que isso soa, ele merece.” Meus ombros relaxam. “Postura.” Ele empurra meus ombros para trás, em seguida, bate na sua têmpora com o dedo. “Isso está no manual também.” “Por favor, me diga que você memorizou o manual das líderes de torcida então você pode flertar com todas nós?” “Eu dormi com metade da sua equipe.” Ele dá de ombros, e depois dor brilha em seu rosto antes dele sorrir. “Confie em mim, eu conheço as regras. A maioria delas nem sequer comem perto de mim porque têm medo que eu vá fofocar.” “Você?” “Eu o quê, Curves?” “Fofoca?”
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“Apenas sobre sua amiga idiota,” diz ele em uma voz cantante. “Mas esqueça isso. A hora da história acabou. Durma um pouco, e nós podemos fazer Miller miserável sobre alguns ovos.” “Você faz ovos?” “Eu faço tudo.” Ele sorri. “De que outra forma eu deveria conseguir colocar meu pau em todos os lugares certos?” “Você me dá nojo.” “Besteira.” Sanchez está tocando o meu rosto, seus lábios muito perto. “Eu fascino você.” “Dinossauros me fascinam.” Tento manter minha voz entediada. “Eu costumava ter uma coleção de T-Rex.” Pressiono meus lábios em um sorriso para não rir em voz alta. “Por que isso não parece uma mentira?” “Porque ainda tenho eles.” Ele dá de ombros. “Quartos dos hóspedes ficam no corredor à direita. Escovas de dentes novas, e qualquer outra coisa que você pode precisar. Ah, e, Curves?” “Sim?” “Tranque a porta.” “Então você acidentalmente não pode entrar?” Pergunto em voz inexpressiva. “Não, para que você acidentalmente não escape para fora.” Ele pisca e caminha para longe de mim como se fosse o dono do mundo e sabe disso. E talvez caras como ele são. Estou além da compreensão. Estou louca. E por alguma razão ... Estou sorrindo.
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Capítulo doze MILLER
Eu não tenho certeza de quanto tempo eu olhei para a parede em branco. A pintura é um discreto dourado que só parece me lembrar do meu próprio vazio — e da necessidade de encher a parede com algo que me faça sentir em casa. Eu nunca coloquei fotos. Pareciam sem sentido. As únicas que já significaram alguma coisa para mim eram de Emerson e minha mãe. Meu pai só me queria pelo meu dinheiro e, desde a morte de minha mãe, tinha encontrado a maioria de suas respostas no fundo de uma garrafa. Caixas de mudança espalhadas pelo apartamento. Eu tinha aceitado o primeiro apartamento de cobertura disponível em Bellevue, com a esperança de que a segurança seria suficiente para me dar privacidade. E se estou sendo completamente honesto, também suficientemente longe da minha casa de infância, da dela, do McDonalds que costumávamos ir, da escola que nós dois frequentávamos. Eu com certeza não deveria deixar meu cérebro ir lá, mas ele vai, e é assim que uma das minhas últimas memórias com Em surge, implorando para ser lembrada. RACHEL VAN DYKEN
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(Antes)
“Coma.” Eu deslizei minhas batatas fritas sobre a mesa. Enquanto ela as alcança, eu abro o molho especial e cheiro. “Deus, isso cheira bem. Você não acha que isso cheira bem, Em?” Eu segurei o molho bem debaixo do seu nariz fofo. Ela se encolheu antes de lançar um olhar assassino em minha direção. “Eu acho que vou mergulhar minhas batatas fritas nisso.” Eu sabia o que estava fazendo. Pisoteando sobre seus pontos fracos. As meninas na equipe eram maldosas com ela porque ela era uma ameaça – Emerson sempre viu o contrário – ela era maior, com mais curvas, logo suas palavras devem estar certas. Não importa quantas vezes eu tentei convencê-la de que qualquer cara daria sua bola esquerda por uma chance de até mesmo segurar a mão dela – ela ainda pensava que era a única deficiente, e infelizmente isso ainda recaía na comida. “Mmm.” Enfiei cinco batatas fritas na minha boca quando molho caiu em espirros pegajosos sobre a mesa. “Esse é o ponto, querida.” Eu sorri com a boca cheia. “Estou tão perto!” Bati a mão sobre a mesa. Todos na lanchonete viraram-se para olhar para nós. Seus lábios tremeram, enquanto seus olhos seguiram para as minhas batatas fritas com vontade, batata frita, caramba, me fazendo querer trocar de lugar. “Você não é engraçado.” “Coma as batatas fritas antes que eu goze na frente de todo o restaurante, Em.” “Nós vamos ficar na lista negra...” Ela suspirou. “Novamente.” “A primeira vez era besteira, e você sabe disso,” eu disse defensivamente. “Miller.”
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Eu não ia aceitar um não como resposta, tenho o orgasmo de batata frita, sorrio do meu próprio jogo de palavras. “OH OH OH-” Ela rapidamente empurra duas batatas fritas em sua boca e olha para mim. “Você é um pé no saco, sabe disso?” Olho debaixo da mesa e, em seguida, dou um gemido. “Mas sua bunda só perde para sua cara. E isso vem do coração, Em.” “Eu acho que foi um elogio.” “De nada.” Satisfeito, eu abro meus braços e rio enquanto ela engoliu em seco e me analisou com os olhos. Sei o que ela viu. Minha camiseta da equipe Futebol Bellevue estava esticada em meus músculos magros. Ela desviou os olhos e estremeceu. Ninguém teria notado o efeito que eu tinha sobre ela – eu notei. Eu sempre notei. Memórias do caralho. Um arrepio percorre minha espinha quando meus ouvidos se esforçam para ouvir qualquer outra coisa no outro lado da parede, além dos gemidos de Sanchez. Por quê? Por que tinha que ser ela? Por quê? Por quê? Eu quero acreditar que a Em que eu conhecia tinha crescido e se tornado uma adulta madura que não apenas pula na cama com um cara como Sanchez, porque ele sorriu em sua direção. Então, novamente, eu realmente não a conheço mais, não é? E a culpo por isso mais do que iria me culpar. Aperto minhas mãos tão firme que as palmas queimam. Quero de verdade lançar um machado naquela parede nua e destruir até fazer um buraco. Todo o cenário é parecido com O Iluminado. Eu de verdade preciso me acalmar se quero estar concentrado em nosso primeiro jogo da prétemporada em duas semanas. Concentre-se, Miller. Não nos ruídos ao lado.
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Se fechar meus olhos, juro que ainda posso sentir o modo como seu corpo ficava sob meus dedos... a vibração consciente de sua boca em cada beijo, sugando a vida fora de mim. Chuto uma das caixas marrons cheias de coisas que eu não preciso e ouço o som de vidro quebrando. Estou pronto para jogar a caixa do outro lado da grande sala quando ouço uma batida na porta. Eu tropeço em mais quatro caixas em um esforço para atender. Giro a maçaneta e xingo. “Sanchez.” “Miller.” Eu odeio que estou inspecionando ele procurando qualquer indício de que ela estava beijando-o, arrancando suas roupas, chupando seu — Sim, preciso parar. Ele me evita, desviando para a direita entrando no meu apartamento como se fosse dono dele. “Você precisa de algo?” Ele não tinha feito o suficiente? “Ótimo lugar.” Ele faz um giro lento de onde ele está e depois cruza os braços volumosos sobre o peito. “Se você precisa do nome de um decorador que pode—” “Pule essa merda,” interrompo. “É tarde, e nós dois temos treino manhã. O que você precisa?” Seus olhos verdes brilham. “Eu reivindico os direitos.” Não era o que eu esperava que ele dissesse. Parece que alguém tinha me dado um soco no rosto e depois me empurrou no penhasco mais próximo. “Você não pode simplesmente reivindicar os direitos sobre uma pessoa, Sanchez. Além disso, estou certo de que se ela soubesse sobre a sua pequena aposta com o resto dos caras, ela iria alimentá-lo com o seu próprio coração.” Seus lábios tremem. “Posso ver a minha garota sendo violenta assim, meio excêntrica. Acho que gosto.”
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Meu intestino retorce. O gosto metálico de sangue enche minha boca enquanto mordo a língua em um esforço para não rasgar a cara dele. Eu não tenho o direito de ser possessivo. O direito de estar chateado. Sem direitos, droga. “É só isso? Estou cansado.” Seus olhos se estreitam. “Então, você está bem com isso? Comigo namorando Emerson?” Foi a primeira vez que ele disse o nome dela, e essa era a minha primeira pista. Ele não está brincando. Ele fala muito sério. “Eu nem mesmo a conheço mais.” Dou de ombros como se não fosse um grande negócio e imediatamente sinto como se vou vomitar. “Você pode transar com quem você queira, cara. Me desculpe se te dei a impressão que você precisava de permissão.” “Ótimo.” Seu sorriso cresce. “Porque esta garota é diferente.” Eu sei que ela é, meu coração grita. “Claro que ela é.” Eu bufo. “Apenas espere.” “Você com certeza soa amargo para alguém que roubou a virgindade dela, em seguida, deixou-a sozinha.” Seu olhar encontra o meu. “Há algo que você não está me dizendo antes que eu volte para o meu apartamento e deixe ela nua?” Vermelho. Vejo apenas vermelho. “Não, cara, tudo certo. Apenas certifique-se de usar um preservativo.” Eu soava como meu pai. Meu pai bêbado e amargo. Eu nunca tinha me odiado mais do que nesse momento. “Sempre protejo aqueles que estou junto, mesmo que seja de si mesmo,” ele finalmente diz quando passa por mim. Eu posso sentir o cheiro dela em sua pele, e os odeio tanto. Eu não posso me dar ao luxo de odiá-lo se quero ganhar os jogos, mas caramba, eu nunca quis infligir dano físico mais do que quero nesse minuto.
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Tudo o que preciso é fazê-lo tropeçar em pelo menos cinco caixas, as pesadas, bater as pernas em duas, e então ele estaria fora do quadro, e posso voltar a ser solitário. E zangado. Por que diabos eu fui negociado agora? Enfio minhas mãos sobre o meu cabelo bagunçado e xingo novamente. “Ei, Miller?” “Sim?” Tento soar casual. Eu falho. Eu sei que ele pode ver através de mim. Minha postura é rígida, minha voz rouca, e meus olhos provavelmente parecem tão selvagens quanto meu coração. “Nunca diga que não avisei.” Ele assente. “Que os jogos comecem.” “Jogos?” “Que vença o melhor homem.” Ele pisca e fecha a porta silenciosamente atrás dele, deixando-me coberto de silêncio, até que, naturalmente, a sua própria porta do apartamento abre e passos soam. Seguido pelo riso feminino. Eu não posso dizer se é a TV ou se é Emerson. E então estou irracionalmente irritado que eu tinha esquecido a forma como sua risada soava, e que se ela está rindo, é por causa dele. Dormir. Eu preciso ir dormir. Ou vou enlouquecer. E ser um merda completo no treino. Mas quando eu deslizo em meus lençóis, algumas horas depois, minha cabeça descansando contra o travesseiro, a única visão que
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surge é a de Emerson chorando e agarrando-se a mim, suas unhas cavando meu bíceps. “Me promete.” “Eu prometo.”
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Capítulo treze EMERSON
Esse foi rapidamente se transformando no pior dia da minha vida. Acordei com Sanchez pairando sobre mim com um espelho debaixo do meu nariz. Ele tinha medo que eu não estivesse respirando. É bom saber que sua primeira resposta não era chamar uma ambulância ou mesmo sentir o pulso, mas pegar um espelho do banheiro e enfiá-lo debaixo de minhas narinas. As coisas só pioraram a partir daí. Eu estava tentando fazer a coisa toda shake de proteína, conforme as instruções do manual, apenas para acordar com salsicha, bacon, torradas, e ovos. Ele fez tudo. E enquanto que, normalmente, seria a coisa mais doce de sempre, ele se recusou a me deixar sair até que eu comi todo o meu prato. Porque, não sabe? Crianças estão passando fome em todo os EUA. Além disso, ele queria que eu mantivesse minhas curvas. Ok, talvez isso foi a parte boa da minha manhã. Mas rapidamente foi para o inferno depois que eu peguei minha bolsa e mudei para o elevador.
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Ou Miller foi, literalmente, perseguindo através do olho mágico, ou eu tinha a pior sorte do mundo. Eu ouvi a porta abrir primeiro. Cheirava sua segunda colônia. Era diferente da que ele usava na escola, mas de alguma forma ainda deixou minhas pernas moles e fez meu coração bater um pouco mais forte. Sanchez passou um braço possessivo ao meu redor e me puxou para dentro do elevador, mas pelo menos manteve a porta aberta para Miller. “Isso é divertido,” disse Miller, aparentemente para si mesmo. Meus lábios tremeram e então, talvez fosse o café da manhã, ou o fato de que eu tinha tido uma noite horrível, com o meu coração ferido. E eu ri. Forte. Ambos os rapazes olharam para mim como se eu tivesse crescido duas cabeças. “Não se preocupe comigo.” Limpei as lágrimas de debaixo dos meus olhos. “Sorrio quando fico desconfortável.” “O inferno?” Sanchez balança a cabeça. “Isso não pode ser conveniente.” “Ela riu no funeral de seu avô,” Miller, aparentemente, sentiu a necessidade de adicionar. Sanchez sorriu. “Não me diga?” “Eu tive que continuar entregando seus lenços para que as pessoas assumissem que ela estava apenas chorando muito. E não sem coração.” Miller parecia chateado, mas eu sabia que se ele se lembrasse da memória corretamente, nós também estávamos de mãos dadas debaixo do hinário, e ele puxou a minha saia, pelo menos até a metade da minha coxa, a fim de me distrair de rir.
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(Antes)
Perdoe-me, ó Pai, porque pequei. Eu ainda podia sentir seus lábios sussurrando contra o meu ouvido quando ele confessou querendo nada mais do que o que quer fazer comigo. Eu ainda estava namorando outra pessoa. Foi tão. . . proibido. O elevador apitou. Dei uma pequena sacudida e olhei para os dois, plenamente consciente de que minhas bochechas estavam rosa e minha respiração estava um pouco acelerada. A expressão de Miller mudou de raiva para. . . perceptivo. Algo mudou entre os rapazes. Eu não tinha ideia do que. Quando as portas do elevador se abriram, Sanchez me deixou ir primeiro e depois Miller. Posso jurar que ouvi Miller murmurar, “Primeiro ponto vai para mim,” enquanto ele caminhava para o seu Mercedes. Sanchez esfregou o queixo como se ele tivesse levado um golpe. “Tudo bem?” Perguntei. Levou muita concentração para não olhar atrás de mim enquanto Miller foi para o seu carro. “Sim.” Sanchez pegou minha mão e levou aos lábios. “Quantos anos vocês eram amigos? Apenas o ensino médio, sim?” Engoli em seco. “Desde os sete.” "Merda." "O que?" “Nada.” Seu sorriso era sexy, mas parecia forçado. “Agora, coloca essa bela bunda no meu carro para que eu possa levá-la para o treino. E se a sua treinadora te ver, basta dizer que o seu carro não funcionou e eu era o único cavaleiro de armadura brilhante disponível.” RACHEL VAN DYKEN
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Revirei os olhos. “Você é mais parecido com o cara que mata o cavaleiro de armadura brilhante, em seguida, usa a referida armadura e rouba todas as donzelas.” Ele jogou a cabeça para trás e riu. "Veja? Nós já somos melhores amigos, e tem sido dois dias.” Olhei para longe. “E aqui eu pensando que você só queria sexo.” “Melhores amigos que fazem sexo. É isso que faz a melhor parte. . . melhor.” Ele puxou para fora da garagem colocando uma música. “Agora, me prometa que pode sair esta semana.” "Não." "Por favor?" “É estranho quando você é educado.” Outra risada. “Você prefere que eu diga algo como 'Cadela, você vem comigo!'?” Riso irrompe entre nós. “Por favor, nunca diga isso de novo.” Eu verifico meu celular entrando em pânico. "Porcaria!" “O quê?” A expressão dele empalidece. “Se eu não estiver no treino em cinco minutos, vou ter que correr.” “Claro que não.” Ele bate com o pé no acelerador, fazendo-me sentir como se meu corpo ficou a oito quilômetros atrás quando nos dirigimos em direção ao estádio. “Eu não vou deixar eles tirarem essa bunda.” Então, minha manhã tinha começado mal. Mas depois do comentário? As coisas estavam indo bem.
“Você está corada,” Kinsey comentou depois do treino.
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Engoli em seco o resto da minha água limpando a boca com as costas da minha mão. “Eu acho que, depois do treino, todo mundo está liberado.” Seus olhos se estreitam. “Hmm, eu não estou comprando isso.” Reviro os olhos. “Curves!” Sanchez grita no topo de seus pulmões, ganhando a atenção de todas as pessoas no estacionamento. Ótimo. “Espere.” Ele grita novamente, sua voz se aproximando. Kinsey me deu um olhar compreensivo e cruzou os braços. “Parece que alguém tem uma queda.” “Eu não,” eu disse rapidamente. “Não estou falando de você, Em,” ela disse em uma voz melodiosa e, em seguida, “Oi, Sanchez. Rápido, o que é dois mais dois?” Seu olhar gelado era tão ridiculamente fora do personagem para ele que eu não soube o que dizer para cortar a tensão óbvia entre eles. “Eu não sei, Kinsey. Pergunta, como se afoga uma líder de torcida?” “Se você disser 'Coloque um espelho no fundo de uma piscina,' eu vou dar um pequeno puxão nas suas calças e mostrar para Emerson as suas bolas e quão pequenas elas realmente são.” “Tempo esgotado!” Dei um passo entre eles. “Algo aqui que eu deveria saber?” “Ela não quis dormir comigo.” Sanchez encolheu os ombros, assim que Kinsey revirou os olhos. “Eu não dormiria com ele.” “Então, a hostilidade vem da falta de sexo?” Eu ofereci. Os lábios de Kinsey pressionaram juntos em um sorriso divertido. “O que posso dizer? Acho que Grant” - foi a primeira vez que ela disse
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seu nome - “ainda está sob a impressão de que se você não o usar, você vai perdê-lo. Eu acho que seu maior medo é acordar sem uma ereção.” "Ou...” Sanchez assentiu seriamente. “Acordar com você nua.” Ela virou e saiu. “Miller!” Lily, uma das minhas companheiras de equipe, gritou seu nome e, basicamente, se pendurou em seu bíceps como um ornamento barato de Natal. O sutiã esportivo cobrindo os peitos enormes, e seus shorts minúsculos poderia ser usado como lingerie. “Eu farei uma festa de pré-temporada. Você deveria vir." Kinsey e Sanchez riram. O que estou perdendo? “Hum...” Miller educadamente tirou a mão de seu corpo. “Sim, vou pensar sobre isso. Obrigado.” Lily saiu, seu cabelo saltando sobre seus ombros como se ela estivesse na passarela, em vez do treino. “Pergunte com quantas estrelas da NFL ela está saindo,” Kinsey disse com uma risada. “É quase cômico quão rápido ela lança aquelas garras. No ano passado, depois de perseguir Thomas durante toda a pré-temporada ele finalmente caiu em seus encantos. O pobre rapaz acabou comprando seus brincos de diamantes e uma viagem para o México antes que ele percebesse que ela já tinha dormido com metade da equipe.” Uau. Está bem então. “Eu acho que cada novo cara se apaixona por ela em algum momento,” Sanchez disse, seus olhos escureceram antes de olhar para mim e encolher os ombros. “São os peitos.” Eu bati no braço. “O quê?” Ele gritou, esfregando o local que eu sabia que não estava mesmo ferido pelo meu golpe fraco. “Ela tem um par agradável, e às vezes é bom apenas para descansar seu rosto nas almofadas por um minuto... ficar com os olhos fechados... esfregar um pouco-”
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Eu joguei minhas mãos no ar. “Eu realmente não sei por que falo com você.” “Melhores amigos.” Ele assentiu com confiança. “Mas só se você disser não ao aipo.” “Idiota.” Kinsey fez uma careta. Sanchez se afastou de nós e acenou para Miller. Eu não ouvi a conversa. Mas qualquer conversa entre eles me deixa nervosa. E então eu me senti estúpida com esse pensamento, porque, quão arrogante que eu tenho que ser para assumir que eles estavam discutindo sobre mim? Miller olhou por cima do ombro de Sanchez quando Sanchez estava ocupado em seu telefone. Nossos olhos se encontraram. Sua íris sempre tinha sido tão azul. Tão clara e bonita. Em perfeito contraste com a pele bronzeada. Lábios carnudos. Lábios que sabiam como fazer as coisas que nenhum menino de escola deveria saber como fazer. E uma boca para corresponder. Um arrepio acumulou através do meu corpo antes que eu pudesse detê-lo. “Isso.” Kinsey apontou para os dois rapazes. “Eu seria o queijo nesse sanduíche de carne.” Ela suspirou. “Eu só tenho que ter certeza que eu enfrentaria Miller em vez de Sanchez, você sabe, porque... Grant.” A maneira como ela disse o nome dele tinha me feito perguntar se ela realmente o odiava ou apenas odiava que ela e todas as outras do sexo feminino são atraídas por ele.
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“Miller teve o seu carro rebocado na noite passada.” Sanchez jogou-me seu telefone celular. “Dê-me o seu número, e vou ligar para a empresa de caminhão de reboque para entregá-lo para sua casa.” “Maneira conveniente de pegar o número de alguém,” eu resmunguei. Meus dedos pareciam enormes enquanto eu tentava digitar o número o mais rápido possível. Por alguma razão, dar-lhe o meu número na frente de Miller parecia errado. Como se eu estivesse o traindo. “Bem, Miller tentou entregar em sua velha casa e descobriu da maneira mais difícil que você já não vive lá. Não havia nenhum endereço de encaminhamento também.” Kinsey balança a cabeça lentamente para ele. “O que você é? Um espião?” “Eu faço as perguntas certas, a fim de ter as respostas certas.” Ele pegou seu telefone quando o jogou de volta para ele. “E eu sou o único com o número da garota, embora ontem à noite meu pau estava fazendo todo o trabalho. Vê? Ponto, para mim.” Olhei entre eles. Ponto? Miller não tinha dito algo parecido esta manhã? Sacudi o sentimento ruim e, em seguida, percebi que eu não tinha uma carona de volta para o meu apartamento. “Merda.” Sanchez verificou seu caro Rolex e bateu em um par de, provavelmente, igualmente caros óculos escuros. “Eu tenho a sessão da Armani em uma hora.” Ele me puxou para um abraço rápido, então roçou os lábios nos meus antes que eu pudesse protestar. “Você precisa de alguma coisa?” Eu balanço a cabeça, momentaneamente atordoada pela forma como os meus lábios ainda estavam quentes pelo seu toque. “Eu te ligo mais tarde, Curves.” Ele entrou no carro e foi embora.
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Até o momento que eu virei, Kinsey estava conversando com outra garota da equipe, Cassie, que era muito alta e sorria muito. Eu realmente gostei quando ela conversava comigo, mas ela tinha uma menina, por isso ela geralmente corria entre sua casa e treinos. Elas estavam perdidas na conversa. O que me deixou com Miller. Sozinha. Sua expressão não dizia nada, mas se a tensão entre nós era qualquer indicador, estávamos em um desconhecido território - algo que eu nunca tinha experimentado com ele. Eu tinha sido sua maior líder de torcida, literalmente. E ele tinha sido o meu. Meu coração quebrou um pouco quando ele inexpressivamente olhou, como se ele não me reconhecesse. Eu queria gritar com ele. Dizer que ele poderia ir para o inferno, que seu julgamento não significava nada, que ele não poderia me machucar mais. Mas tudo seria uma mentira. A dor de ter sido já esquecida pela pessoa que você mais amava no mundo, e que estava evitando você para que ele pudesse te deixar para baixo facilmente... Ele está destinado para coisas maiores e melhores. As palavras ainda ardiam. Pairava sobre minha cabeça como um sinal de néon em chamas. Miller virou e abriu a porta de seu SUV, em seguida, virou-se para mim. “Precisa de uma carona?” Balanço a cabeça negativamente. “Então me deixe ver se entendi. Sanchez pode levá-la a qualquer lugar, mas eu não?” “Você me odeia.”
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“Eu não sei você,” Ele deu de ombros. “Mas não é possível odiar alguém que você realmente não conhece. Você pode, Em?” Eu levantei meu telefone. “Vou chamar um Uber.” “Às oito da manhã.” Ele cruzou os braços. “Quando todo mundo está fazendo a mesma coisa, a fim de chegar ao trabalho na hora certa? Em Downtown Bellevue?” Ele deu outro passo para mim. “Vou levá-la.” “Você está ocupado se me lembro,” eu resmungo. “Você está mais bonita,” ele sussurrou e então, como se percebendo que ele tinha dito isso em voz alta, ele sacudiu a cabeça. “Desculpe, escorregou. Os velhos hábitos.” Eu sorri. “Você nunca teve um senso.” “Sensos são para-” “Mariquinhas,” dissemos em uníssono. Ele sorriu brevemente e desviou o olhar. “Entre no carro, Em.” Ele estava certo. Mas eu ainda não queria que ele visse onde eu morava. Ainda tenho o meu orgulho. E o meu trabalho realmente de baixa qualidade de ensino on-line que eu preciso entrar em cerca de uma hora. “Ok,” eu disse rapidamente. “Obrigada.” Eu poderia tê-lo me deixando na rua lateral. Ele não precisa saber que moro no prédio de apartamentos. Ou que meu pai estava doente. Ou que meu mundo desmoronou no minuto em que ele saiu. “Então...” Ele bateu a porta. “Para onde?” Disparo instruções e tentei me colar na porta para que eu não tivesse que cheirar sua colônia ou, como uma psicopata, inclinar-me sobre o console e cheirá-lo.
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Ele não tinha o direito de ter um cheiro tão bom no início da manhã! O tráfego não foi muito ruim, o que significava que eu, pelo menos, posso pegar algo para comer antes de entrar e começar o meu dia. Nenhum de nós falou, mas nunca tínhamos sido esse tipo de amigos, os que tinham que encher o ar com palavras desnecessárias. Nossas palavras, mesmo em provocação, sempre tiveram um propósito. Por alguma razão, só de pensar como nós costumávamos ser fizeram lágrimas queimar na parte de trás dos meus olhos. E depois, claro, tivemos que parar na frente do McDonalds onde Miller e eu tivemos nosso primeiro beijo. Eu respirei fundo. O ar parou no carro. Como se alguém tivesse pressionado pausa em nossas vidas e, simultaneamente, nos mostrou uma prévia do passado.
(Antes)
Eu estava encostada na sua caminhonete azul gigante. Senti suas mãos no meu cabelo. Sua língua na minha boca.
O SUV puxou para a direita de forma tão abrupta que meu rosto quase colidiu com a janela de vidro. E então estávamos estacionados no mesmo ponto. As linhas de tinta no estacionamento estavam desbotadas. O cheiro era o mesmo.
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De alguma forma, era o mesmo. “Quando você foi embora...” Eu engoli após o nó na minha garganta. Sua mão estava tensa no volante e o carro ainda ligado, como se ele estivesse tentando descobrir se ele devia avançar através da construção ou desligar. “Eu costumava pedir batatas fritas e sentarme aqui... fingir que estava comigo. Estúpida.” O que eu estava fazendo? “Eu sei.” Olhei para ele com o canto do meu olho. Ambas as mãos ainda agarrando o volante. Sua mandíbula flexionada. Os olhos de Miller se fecharam brevemente, então se abriram antes dele retirar a chave da ignição e grunhir, “Café da manhã.” Eu saí em câmera lenta, saltando fora de seu SUV e suando, andando atrás dele quando ele abriu o caminho para as portas. Ele me deixou passar primeiro. Minhas pernas pareciam chumbo, e minha pele irrompeu em um milhão de minúsculos arrepios enquanto eu tentava encontrar a minha voz, declinar da comida junto com a viagem pela estrada da memória. “O que posso fazer por você?” O adolescente não olhou para cima de sua prisão - atrás da caixa registradora. “Cinco salsichas e queijo cheddar, McMuffins, dois sucos de laranja, e...” Ele fez uma pausa. "Água." O cara repetiu o pedido. Miller não perguntou se eu estava com fome ou com sede, ou qualquer coisa. Acho que pelo menos terei o suco de laranja. Então, novamente, eu nunca pedia em restaurantes fast food. Eu sempre senti como se estivesse sendo julgada, mesmo que eu fizesse escolhas saudáveis; era como se eu não pudesse ser livre para comer o que outras pessoas comiam porquê, de alguma maneira eu não merecia
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isso, mesmo que eu fosse saudável. Estou me controlando, mas ainda odeio lidar com os olhares então eu evito a todo custo. Esperamos a nossa comida. Tento olhar para tudo e qualquer coisa, menos para Miller, mas todos os lugares que olho eram preenchidos com o passado. Mesmo os canudos vermelhos e amarelos estúpidos me fizeram lembrar de quando usamos na escola em nossos refrigerantes. Como ele costumava brincar com eles entre os dentes, fazendo meu estômago vibrar e minhas pernas apertar. “Puta merda, você é Miller Quinton!” Uma voz adolescente guinchou. O cara que estava nos ajudando finalmente olhou para cima. Eu culpo a tecnologia pela incapacidade das pessoas de olhar os outros nos olhos. “Sim.” Todo o comportamento de Miller mudou de rude buldogue puto para suave, confiante e sexy, e na frente dos meus olhos, ele se tornou exatamente tudo o que tinha me assombrado durante cada entrevista na ESPN estúpida que ele já tinha feito. “E aí, cara?” Miller apertou sua mão. E então ele deu autógrafos suficientes para fazer meus dedos machucados. Caminhamos em silêncio de volta para o SUV. E estou com um McMuffin. “O que é isso?” Eu seguro a coisa gordurosa no ar, e o papel enrugado com os meus dedos escavados na bondade aquecida. Saliva já estava se reunindo na minha boca, maldição. “Comida.” “Eu sei o que é isso. Eu apenas pensei que você pediu para você?” “Coma.” “Estamos recorrendo a conversas de uma só palavra agora?”
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Ele resmungou e deu uma mordida gigante, seus dentes perfeitos rasgando pelo menos metade do sanduíche na boca. O cheiro estava me matando. Eu queria tanto comer a maldita coisa que meu estômago roncou, totalmente me traindo com Miller, que já estava terminando seu último McMuffin e bebendo seu suco de laranja com um sorriso cúmplice. “Não está no manual.” Eu tentei entregá-lo de volta para ele, mesmo que quisesse comê-lo. Não é que a fome estava ganhando, mas quase, mas a nostalgia viria se eu fizesse, e as coisas voltariam ao normal novamente. Ele não se moveu. “Miller.” Eu gemi para mim mesmo. “Eu tenho que me pesar a cada semana.” Ele bebeu o suco de laranja mais alto. Miller colocou o copo vazio no suporte de copo, pegou o sanduíche, lentamente desembrulhou-o, deu uma mordida, e, em seguida, entregou-me novamente. “Não vai funcionar.” Eu respirei a mentira quando eu lambi meus lábios. Sim, aquilo já estava trabalhando. O sanduíche tocou meus lábios. Ele sorriu e, em seguida, inclinou a cabeça de uma forma muito insultante, Sexy. Como. O. Inferno. Ele não poderia ficar mais sexy do que naquele momento. Segurando um sanduíche contra meus lábios como se fosse melhor do que sexo. O que, vamos ser honestos... era quase um empate. “Eu não vou dizer,” ele sussurrou. E, de repente, meu cérebro apenas não cobiçou o sanduíche. Dei uma mordida. Uma enorme mordida. Grande demais para minha boca. Os olhos de Miller aqueceram.
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Era um jogo sujo McDonald. Mastigo. Ele fez um ruído em seu peito antes de ajustar-se visivelmente e deixando escapar uma maldição. Pego o sanduíche dele e ordenadamente o envolvo novamente, em seguida, colocou-o dentro do saco e limpo a boca com um guardanapo. Sua respiração era pesada quando ele empurrou o suco de laranja na minha mão vazia, em seguida, ligou o carro novamente. Ele dirigiu em direção ao meu apartamento. “Vire à direita,” eu sussurrei, meu peito pesando. “E, em seguida, novamente à esquerda. Deixe-me apenas na rua para que eu possa andar de lá.” Os olhos de Miller olhou sobre a parte da cidade que eu tinha vergonha de estar vivendo. Ele estava em uma cobertura, e eu estava vivendo na parte mais barata de Bellevue, que não era realmente mesmo Bellevue mais. O posto de gasolina em frente ao apartamento tinha bares sobre as janelas e uma empresa de fiança era anexada a ele. “Não.” Ele mordeu a palavra como se estivesse chateado novamente. “Eu não vou deixar você andar. Eu não me importo que seja dia. Agora, onde você mora?” Meus olhos lacrimejaram. Elas não eram lágrimas, certo? Porque isso não seria justo. Que ele me levasse em uma viagem pela estrada da memória e, em seguida, lembrar-me mais uma vez o quão longe eu tinha caído sem ele. “Em.” Seus olhos imploravam. “Vá mais um quilômetro.” eu sussurro. Quando ele estava perto do prédio de apartamentos, fechei os olhos e disse: “Estamos aqui, à direita.” Luxury Apartments. Isso é o que o sinal dizia. RACHEL VAN DYKEN
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Mas qualquer pessoa com dois olhos que funcionam podia ver que a pintura foi raspada das paredes, a grama não tinha sido cortada em semanas, o sinal ainda tinha taxas de três anos atrás. Algumas pessoas tiveram luzes de Natal em relação ao ano anterior, e lixo estava cheio em torno do edifício de quatro níveis. “Você vive aqui sozinha?” Perguntou. “Não.” Eu dei um suspiro de alívio. “Meu pai e eu vivemos aqui.” “O que aconteceu com sua casa?” “São muitas perguntas por hoje.” Eu engoli a dor dura e inchada na minha garganta, o que torna difícil para respirar. “Em-” “Deixa para lá.” Abro a porta pegando minha mochila. “Não é problema seu, certo? Eu não sou o seu problema, se lembra? Você não me conhece.” Joguei suas palavras de volta para ele, na esperança de infligir dor, mesmo que fosse um minuto em comparação com o vazio que eu sentia a cada dia. Meu telefone tocou, e a tela brilhou com nome de Sanchez. Ele balança a cabeça lentamente, os olhos piscando. “Você está certa. Eu não.” “Obrigada pelo passeio.” Eu tropecei nas palavras batendo a porta tão rápido que eu fiquei surpresa que eu não tropecei para trás. Eu deixei a chamada ir para o correio de voz. E deixei algumas lágrimas deslizarem sobre minhas bochechas antes de colocar a minha armadura de volta no lugar e entrar no meu apartamento, cabeça erguida. “Oi, baby!” Pai sorriu do sofá. “Espero que você foi bem na escola hoje!” “Sim.” Forcei um sorriso mentindo. “Eu, hum, tem lição de casa. Então, eu devo começar com isso logo.”
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“Estou tão orgulhoso de você.” Ele olhou para o livro em suas mãos e franziu a testa. Eu sabia antes de dizer qualquer coisa que ele não se lembrava de lê-lo, mesmo que fosse o seu favorito. Alguns dias ele trouxe-o de seu nevoeiro; outros dias apenas o fez bravo e o confundiu mais. Os bons dias estavam acontecendo cada vez menos. E eu sabia que era apenas uma questão de tempo antes que eu tivesse que descobrir um outro plano para ele. O estado só pagou o mínimo, e colocá-lo em uma casa de cuidados custa mais do que uma escola da Ivy League. Minha única esperança era conseguir um emprego melhor. Mas conseguir um emprego melhor também significava que eu não poderia torcer. Eu não poderia seguir os meus sonhos. Antes do meu pai ficar tão ruim, ele me fez jurar que eu nunca iria desistir de meus sonhos por ele. Era injusto da parte dele, perguntei no momento, sem saber o quão rápido a doença iria destruir sua mente. Pensávamos que tínhamos anos antes dele perder o emprego, antes de perder a sanidade. Nós estávamos errados.
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Capítulo quatorze MILLER
Eu não sei quanto tempo eu dirigi em torno, algumas horas, pelo menos. Finalmente, eu fiz o meu caminho de volta para o meu apartamento vazio, minha mochila em uma mão e saco do McDonalds vazio na outra. Eu poderia ter jogado fora, no lixo garagem. Mas por alguma razão, meus dedos estavam tendo dificuldade em se despedir de apenas mais uma memória que eu sabia que seria logo esquecida. Nada fazia sentido. Por que Emerson e seu pai tiveram que sair de sua casa? Ele tinha tido um emprego de professor realmente bom na Shoreline College. O homem tinha um doutorado. Quanto mais eu pensava nisso, mais curioso eu ficava. Talvez eu estava errado sobre ela. Até a porta do elevador se abrir na minha cobertura, e música alta me cumprimentar. Droga Sanchez. Eu fui para a porta primeiro e bati meu punho contra a madeira tão forte que eu fiquei surpreso que não quebrou. Ele a abriu e voltou para a sala de estar.
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Era um convite? Com uma maldição, eu deixei cair minha mochila fora da porta e entrei. “Você pode abaixar o volume?” “Não.” Alguns dos meus companheiros de equipe, Jax incluído, acenou do seu lugar no sofá. Naturalmente, eles estavam jogando Madden, porque nós não conseguimos futebol suficiente todos os dias de nossas vidas. “Eu tenho Brady!” Alguém gritou. “Cerveja?” Sanchez me jogou uma Sam Adams antes que eu pudesse protestar. Eu não queria cerveja. Eu precisava de algo um pouco mais forte se eu ia ter de olhar para cara feia daquele cara toda a temporada, especialmente se ele continuasse beijando a Emerson na minha frente. Com um suspiro eu me sentei, sabendo que se eu voltasse para o meu apartamento, eu acabaria me lastimando ao redor ou estudando o livro de jogadas, o que parecia deprimente e chato como o inferno. Ele acabou de provar um ponto. Dinheiro não compra felicidade. Eu não tinha sido feliz, realmente feliz, após Emerson. Futebol. Faculdade. Eu sorri para as câmeras. Eu tinha namorado aqui e ali, mas havia sempre esse vazio, como se ela tivesse cavado meu coração e deixado um buraco vazio em meu peito. “Beba isso.” Sanchez bateu com a mão no meu ombro. “E então, faça outra. Você está muito tenso homem, e é provavelmente por isso que eu estou ganhando.” Fiz uma careta. “Eu nunca concordei com um jogo de mijo.” “E, no entanto, quem está mantendo a contagem?” Tirei a tampa e bebi. “Vou emprestar um carro para ela.” Tiro a cerveja da minha boca, e cuspo em Jax na parte de trás da cabeça, deixando escorrer cerveja por todo o sofá de couro branco.
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“Obrigado, cara!” Jax chamou, enquanto Thomas pegou uma toalha da cozinha e atirou na cabeça de Jax. “O inferno você vai!” O sorriso de Sanchez foi pura maldade. Meus dedos coçaram para socá-lo, mutilá-lo, jogá-lo para fora da sua própria janela e atropelá-lo com o meu carro! “Por quê?” Ele franziu a testa. “Quando liguei para o mecânico obrigado por essa informação, a propósito.” Ele tomou um longo gole de sua cerveja. “- Eles disseram que custaria mais para consertar o carro do que vale a pena. Então, ela deve vender o carro para retirar as peças, economiza até um pouco, compra um carro novo, e no meio, eu deixo ela usar um dos meus.” Meus olhos se estreitaram. “Quantos você tem?” Sanchez não disse nada antes de olhar para longe. “Bem, ontem eu tinha um.” Corri a mão sobre a minha cabeça. “E hoje?” “Dois,” disse ele lentamente. “Desculpa. A contagem está tão alta.” “Então, basicamente... você comprou um carro que você vai emprestar, tudo porque você quer fazer sexo com ela? Diz que não estou errado?” “Quem?” Jax gritou. “Ninguém,” Sanchez e eu dissemos em uníssono. Eu balanço a cabeça em direção à cozinha. Ele segue. “Ela não vai acreditar, confie em mim. Esta é de quem nós estamos falando. Além disso, ela vai perceber. É como um presente do sexo. Você não pode dar-lhe um presente do sexo se-” Paro de falar. O que diabos eu estava fazendo? Ajudando-o a sair com ela? Olhei dentro da garrafa de cerveja e, em seguida, olhei para Sanchez. “Você me drogou?”
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Ele começa a rir. “Na verdade, eu estava me perguntando a mesma coisa. Não é como se você derramasse segredos, especialmente sobre uma garota que você quer tanto, quanto Em.” “Eu não,” eu minto. “Tudo bem.” Ele lambeu os lábios. “Então, você realmente não se importa, então? Se eu só preencher esse espaço gigante que você deixou para trás e entrar como namorado, melhor amigo, amigo cama, e melhor parceiro sexual que ela já teve?” “Faça o que quiser, cara.” Eu tentei manter minha voz calma. “Só não a machuque.” “Algo me diz que ela teve que cuidar de si mesma por um tempo, não graças a você.” Ele jogou a garrafa de cerveja vazia no lixo. “Não é como se eu comprei um Maserati novo.” Eu fiz uma careta mais dura. “O que você conseguiu, então?” Ele sorriu como se ele tivesse acabado de ganhar a presidência. “Um novíssimo Honda.” Sim. Vou matá-lo. Qualquer outro carro teria envergonhado ela. E Sanchez teve que ser nobre e comprar uma versão mais recente do carro que ela tem? Então, ela não se sentiria estranha? “Bastardo,” eu murmurei sob a minha respiração. “Ei, pelo menos eu avisei.” O fato de que ele estava tomando conta dela, que o prostituto da equipe estava disposto a fazer qualquer coisa para dormir com ela, estava me deixando tonto. Mas ele não tinha provado que ele não era o melhor homem. E eu sabia exatamente, como todo mundo, o cara era um conquistador em série, ele passava de mulher para mulher, e o fato de que ele tinha sido contratado antes absolutamente não fazia nenhum sentido. Não, porque quando eu estava dirigindo por aí, sentindo pena de mim mesmo e chateado com ela por me abandonar, tinha sequer me
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ocorrido que ela precisava de transporte se ela quisesse ficar no time ou o quanto custaria obter um Uber todos os dias, quatro vezes por dia. Eu tinha sido egoísta e estúpido. E mais uma vez permiti que Sanchez fizesse o correto e ganhasse o papel do herói, e acabou de provar que eu realmente não a conhecia de todo. E em três dias... Ele já tinha descoberto coisas que tinham me levado anos arrancar dela. A insegurança... a necessidade de um carro que não custa mais do que as casas da maioria das pessoas... Ele tinha feito o impossível, ganhou a amizade dela. O que significava que tudo o que ele tinha a fazer era ganhar sua confiança e sua lealdade. E então, seu coração. A cerveja estava azeda no meu estômago. “Duas escolhas.” Sério era o Sanchez ainda de pé lá? Vendo meu colapso mental? Ótimo. “Você pode deixá-la ser feliz, deixe-a tentar com alguém como eu... alguém que não vem com bagagem do passado... ou você pode lutar contra mim, machucando-a no processo.” "Por que isso importa? Quando é apenas sobre sexo?” Retruquei. “As meninas gostam que Em não dorme com caras como eu,” admitiu. “Então, o que é que vai ser? Você vai ser meu amigo e dela? Você vai ser um bom companheiro de equipe e nos ajudar a ganhar o campeonato? Ou será que é guerra?” “Quem fala assim?” Minha cabeça estava começando a doer com todo o estresse. Sanchez deu de ombros e, em seguida, deixou escapar um sorriso quando seu telefone tocou no balcão; Ele bateu-o e olhou para mim antes de dizer: “Ei, Curves, eu estava falando de você.” RACHEL VAN DYKEN
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Seu comportamento mudou em torno dela. E mesmo que ela morresse antes de admitir isso, o dela mudou em torno dele. Ela era menos fechada e sorria. Ela porra sorriu. Eu engoli o mal-estar. Meu orgulho. E a quebra no meu coração quando eu acenei para ele e murmurei, “Amigos.”
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Capítulo quinze EMERSON
Eu disse sim. Mas foi só por desespero, e quando Sanchez disse que tinha um carro reserva, da forma como algumas pessoas falam sobre ter escovas de dentes de reposição ou papel higiênico, eu cedi. Talvez tenha sido porque eu não tinha dormido toda a noite, entre o meu pai ter pesadelos e andar pela casa chamando por minha mãe, ou o fato de que quando entrei na minha conta bancária eu quase cai em prantos, quem sabe? Eu finalmente alcancei meu sonho, mas agora que estava em minhas mãos, eu podia vê-lo tão facilmente se esvaindo. Tudo o que eu prometi ao meu pai, tudo o que eu tinha trabalhado, e para quê? Assim eu poderia vestir um uniforme e gritar? Eu me senti tão egoísta. E em cima disso, eu estava brincando com fogo, o próprio fogo que iria me queimar de dentro para fora se eu sequer pensar em pisar fora das linhas. Sanchez deixou claro que ele só queria sexo, e Miller não queria nada comigo. Mas o fato era que eu queria os dois, e só faltava eu dar um passo em falso da minha parte, e Sanchez finalmente conseguiria o que queria e depois me chutaria para o meio-fio e eu perderia tudo. E agora um carro. Receber caridade. Já que eu basicamente passei a noite analisando os números tentando descobrir como eu faria funcionar financeiramente, e a única RACHEL VAN DYKEN
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coisa que eu poderia fazer era usar o transporte público para ir a treinos e jogos e voltar para casa, ou eu tinha para sair. O custo de Uber diário era ainda mais caro do que eu poderia pagar, e em cima disso, minhas horas na torcida não eram horas exatamente normais; além disso, eu não tinha tempo de sobra, e quanto mais estressada sobre isso, mais eu gostaria de ter mantido a garrafa de vinho que tinha deixado no apartamento de Sanchez, para que eu pudesse beber meus problemas. Ele disse que o carro estaria esperando por mim no estádio. Levou uns bons quinze minutos no trânsito. É, eu não poderia fazer isso todos os dias, especialmente se cada motorista do Uber gostava da sua música tão alta. Eu pulei para fora do Uber olhando em volta. Não vi nada. Seu carro não estava lá. A buzina alta soou quando um Honda vermelho novíssimo acelerou no estacionamento e fez um giro antes de parar a poucos passos de distância. Era lindo. Não era barato. Então, novamente, esse era Grant Sanchez. Alguma vez ele fazia algo sem chamar atenção ou estilo? Ele abriu a porta. Ele estava usando calças de futebol pretas apertadas e uma camisa de treino, as chaves pendiam de sua mão gigante, e ele estava usando o maior sorriso que eu já vi. Eu engoli a secura na garganta. Seu sorriso fez coisas engraçadas para o meu estômago e me fez querer coisas que eu não tinha que querer, especialmente desde que ele tornou dolorosamente claro, desde o início, que ele só queria sexo. E eu? Bem, talvez essa foi a piada mais cruel de todos, porque toda a minha vida, tudo o que eu sempre quis... era amor. Ele caminhou para mim naquele caminhar predatório, maior que a vida.
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Engoli em seco novamente. “Eu conheço esse olhar.” Ele chegou perto, elevando-se sobre mim, e então suas mãos estavam em meus quadris, me puxando contra seu corpo. “É aquele que diz: 'Por favor, beije-me, Sanchez. Eu quero você. Eu preciso de você. Você é...” Ele piscou os olhos. “Surpreendente'.” “Eu não digo incrível com uma voz estridente assim,” eu disse, um pouco sem fôlego, quando ele começou a enrolar mechas do meu cabelo loiro em torno de seu dedo. “Todas as meninas dizem incrível assim.” “Eu não sou todas as meninas.” “Não...” Seus olhos verdes aqueceram quando ele abaixou a cabeça. “Você não é.” Nós nos beijamos. No estacionamento. Na frente de quem fosse para o treino uma meia hora mais cedo. E eu queria beijá-lo mais. Ele tinha um sabor incrível, como goma de canela quente... e especiarias. Eu ri contra sua boca. “Nunca ria de um homem no meio do beijo, Curves.” “Este beijo é incrível.” Eu disse isso com minha voz aguda, provocando uma risada estrondosa dele antes que ele pressionasse sua boca em mim outra vez, obrigando-me a esquecer o meu próprio nome. Seis anos atrás, eu tinha beijado um jogador de futebol e perdi meu coração. Cinco segundos atrás, parecia que, talvez, eu tinha recuperado uma parte do meu coração de volta, e era bom, muito bom. Chaves foram pressionados contra a minha mão antes dele se afastar e beijar meu nariz. “É importante que todas as Bucks líderes de torcida comecem o treino no horário, e eu sempre tive um inferno de
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um monte de espírito de equipe.” Ele olhou para a frente de suas calças. “Como evidenciado... Aqui.” Eu cobri o rosto com as mãos. “Oh-kay.” “Você está corando?” Ele puxou minhas mãos, o seu sorriso enorme, e aquelas covinhas... Ele precisava parar de ser tão sexy, antes de eu fazer algo estúpido como beijá-lo novamente onde a minha treinadora e qualquer outra pessoa na equipe poderia nos ver. “Você está corando! Eu gosto,” ele sussurrou, ainda segurando minhas mãos enquanto beijava meu nariz novamente. “Eu gosto que sou responsável por isso.” “Você poderia.” “Bem, eu sou incrrrívveell.” Ele tirou a palavra e piscou. “Tente não ter nenhum arranhão nela, Curves.” Seu sorriso cresceu quando ele me olhou de cima a baixo, lambendo os lábios como se ele estivesse a segundos de me devorar. “Ela é delicada.” “Ela?” “Todos os carros vermelhos são meninas. O quê? Eles não ensinam essa merda na escola?” Revirei os olhos. “Você é impossível.” “E incrível... Diga.” “Você não precisa que eu diga isso. Você sabe disso.” Eu cruzei os braços tentando pensar em nada, somente no fato de que seu traseiro parecia duro naquelas calças de futebol apertadas. O que diabos eu estava fazendo? Esta não era eu. Flertando com um jogador de futebol que poderia ter me demitido do meu emprego dos sonhos? No estacionamento? Pegando um carro emprestado dele? Estou tão desesperada?
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Ou foi parte de seu charme? Ele fazia as meninas se sentirem tão bem sobre elas mesmas, tão desejáveis e uma vez que ele conseguia o que queria, ele as deixava e esquecia tudo sobre elas. Eu não tenho certeza de que posso confiar nele. Mas odeio que eu queira. Eu odeio que ele me lembrou que eu tinha esse buraco grande no meu coração, que Miller deixou, e uma parte de mim lamentou que era Grant Sanchez a preenchê-lo. E não o meu melhor amigo. "Ei...” Sanchez piscou. “Não me faça beijar essa carranca fora de seus lábios, Curves.” Eu sorri quando o SUV de Miller entrou no estacionamento à direita, ao lado do meu novo Honda vermelho-cereja. Não é meu. Sanchez. Empréstimo, ele era um empréstimo. Eu não tinha nada para me sentir culpada. Ele já tinha um carro. Certo? Não é como se ele pudesse dirigir dois carros ao mesmo tempo. Então, por que eu me sinto envergonhada? Por que meu rosto, sem dúvida, combina com a cor exata do carro quando Miller desligou a ignição e se aproximou de nós, vestindo o mesmo uniforme de treino de dar água na boca? Poderia uma pessoa morrer por ver muitos caras sexys em um minuto? Ele tirou os óculos e colocou-os em sua mochila, seu sorriso era enorme. “Vermelho, é claro. Combina com ela.” Espere, o que aconteceu? Ele estava sorrindo para mim. Miller.
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Meu ex-melhor-amigo que me odiava. Que me forçou a comeu um McDonalds, me deixou no meu apartamento ontem à noite e fugiu como se eu tivesse a peste. “Sou atraente assim,” retruquei de volta com meu próprio sorriso. Os olhos de Miller segurou os meus por alguns segundos, aparentemente procurando algo, ele lambeu os lábios cheios e, em seguida, estendeu a mão para Sanchez. Eles bateram seus punhos. “Sanchez!” Outra voz soou. Eu me virei. Jax e Thomas estavam se aproximando. Sanchez me deu um último sorriso e caminhou para encontrá-los. Deixando-me sozinha com Miller. “Então... ” Ele acenou para o carro. “Você está bem com isso?” Bufo. "O que você acha?" “Eu acho que a velha Emerson teria se sentido como uma prostituta, mas o tipo bom como em Uma linda mulher.” Ele sorriu. “Mas agora?” Ele me olhou de cima a baixo, amassando o nariz. “Estou supondo que você está apenas desesperada o suficiente para aceitar a oferta, mas provavelmente não vai dormir até que você pode descobrir como resolver isso sozinha.” “Droga.” Eu olhei para longe. “E você diz que você não me conhece mais.” Ele riu. Eu me agarrei a essa risada. Eu respirei fundo. Decorei a forma como ele fez meu corpo tremer em resposta. Eu perdi tanto que lágrimas rapidamente substituíram a minha emoção ao ouvir isso. Miller deu uma olhada para mim, e então eu estava em seus braços.
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Dentro. Dos braços. Dele. “Eu ainda estou chateado,” ele sussurrou rispidamente. “Puto, na verdade.” Eu endureci. Ele segurou-me mais apertado. "Mas... ” Ele limpou a garganta. “Sanchez me ajudou a lembrar de algo na noite passada.” “Ele fez?” A camisa em seu peito abafou a minha voz. Eu estava tendo dificuldade para respirar. Será que ele realmente não tem ideia de quão forte ele era? Seus bíceps estavam tentando romper a camisa! “Sim.” Ele suspirou, seu coração estava acelerado, então naturalmente o meu decidiu se igualar com o dele. Coração estúpido. “Lembra quando eu coloquei goma em seu cabelo na sexta série, então você disse para todos os meus amigos que eu fiz xixi na cama?” Comecei a rir. "Como eu poderia esquecer? Eu também lhes disse que você tinha um lençol do Pato Donald porque você tinha medo do Batman.” Sua risada juntou-se à minha. “Nós tivemos a nossa quota de lutas, Em. Eu acho que o que estou dizendo é... se eu consigo superar isso, quero dizer que era ensino médio, basicamente, os anos mais traumáticos da nossa vida, então eu vou tentar superar isso. Eu só preciso de tempo.” “Esse é o problema,” eu sussurrei, todo o humor de repente desapareceu. “A última vez que eu te dei o que você queria, eu nunca vi você novamente.” Ele se afastou e franziu a testa. “Do que você está falando?” Eu balancei minha cabeça. "Você está certo. Não importa mais. Vamos só... tentar começar de novo.” “Enterrar o machado,” ele concordou. RACHEL VAN DYKEN
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“Fazer as pazes.” Eu assenti. Ele franziu a testa. “Começar de novo.” Começamos a caminhar lado a lado em direção ao estádio. “Chegar a um acordo?” “Consertar a cerca!” Ele gritou em triunfo. Eu abri minha boca, minha mente girando. “Eu não tenho nada.” “Ganhei.” Ele ergueu a mão para um toca aqui. Revirei os olhos. “É como se tivéssemos dezoito anos de idade, e estamos presos em um corpo de vinte e quatro anos de idade!” E apenas assim... Eu tive uma parte dele de volta. Então, por que eu ainda me sinto culpada? Por que eu estava confusa quando Sanchez me cumprimentou na entrada do estádio com um sorriso satisfeito? E por que eu me sinto vazia quando Miller seguiu em frente e, com uma volta rápida, saiu para se juntar aos outros caras? “Divirta-se no treino, Curves!” Sanchez sorriu. Miller virou e acrescentou: “Dois, quatro, seis, oito, quem agradecemos?!” “Jax!” Thomas gritou enquanto o atacante revirou os olhos e continuou passando por todos. Eu ri. Talvez eu estivesse pensando coisas demais.
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Passo por todos em um esforço para voltar ao vestiário das meninas e senti alguém olhando para mim. Eu rapidamente olhei por cima do meu ombro. Enquanto os caras estavam lutando, rindo, e sendo idiotas imaturos, Miller estava lá, seus olhos aquecidos com o foco em ninguém, somente em mim. Eu tremi. Seus lábios pressionados em um sorriso maroto. Bem, porcaria. Eu senti aquele sorriso todo o caminho até os meus dedos dos pés, e me repreendi por permitir que um sorriso simples me afetasse mais que o beijo quente de Sanchez.
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Capítulo dezesseis MILLER
Amigos olham as bundas um do outro o tempo todo. Pelo menos é o que digo a mim mesmo quando vejo seus quadris balançando para trás e para frente, sua bunda em forma de coração fazendo minha boca salivar, e, já que ninguém está me olhando... Nada demais, certo? Até que ela se vira e nossos olhos se encontram. Porque é de Em que estamos falando. Ela sabe. Ela pode sentir meu olhar. E talvez uma parte minha desejasse que ela virasse, queria que ela visse o olhar no meu rosto, a fome que ainda há, apesar da raiva por ela. “Yo.” Sanchez me dá um tapa nas costas. “Você está dentro?” “Estou,” repito, forçando meu cérebro a pensar no que eles podem estar falando. “O jantar de Rookie.” Jax segura seu capacete. “Não somos tão ruins quanto algumas equipes. Não é como se sempre deixássemos a conta para eles, às vezes nós ajudamos.” Sanchez e Thomas batem as mãos e Thomas ri. “No ano passado foi mais de sete mil.”
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“Como gasta tudo isso em jantar?” Penso em voz alta. “Cara, eu ouvi que o New England deixou uma conta de quarenta e oito mil dólares para seus novatos no ano passado,” Thomas diz sério com os olhos arregalados. Balanço a cabeça, enquanto Sanchez solta um assobio. “Jax tem gostos delicados,” diz Thomas com uma cara séria conforme nosso atacante se aproxima, obviamente, perdido na conversa. “Foda-se.” Jax lhe dá um empurrão. “É uma tradição prétemporada. Os novatos nos levam para jantar e temos que escolher, então o que me diz?” "Eu digo...” Encolho-me, tentando pensar no primeiro restaurante que vem à mente. "Cheesecake Factory?" Os caras gemem. “O que?” Rio. “Não vai ser caro, podemos ser tão barulhentos quanto quisermos, as porções são enormes e eles servem álcool.” “Ele me ganhou com o álcool.” Thomas suspira. “Tudo bem, sete hoje a noite, pessoal.” O treinador escolhe este momento para entrar no vestiário. “Não pago as senhoras para fazerem planos para o jantar.” “Na verdade, você não nos paga nada,” Sanchez aponta. O treinador Mike o encara. “Você está certo.” Seu olhar se transforma num sorriso maligno. “E muito obrigado por se voluntariar para nos conduzir no condicionamento desta manhã, Grant.” “Porra”, Sanchez geme. “Diga que não temos os pneus hoje.” “Boas notícias!” O treinador grita. “Temos saltos nos pneus hoje!” Bato nas costas de Sanchez, conforme saímos do vestiário para o campo.
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As líderes de torcida estão quase sempre no outro campo de treino já que temos os mesmos horários. A música de uma das suas rotinas de dança flutua pelo ar. Corro até a linha de cinquenta jardas e coloco meu capacete. E o pensamento me atinge. Emerson está no outro campo treinando. E eu sou o bloqueador ofensivo dos Bucks. O sonho que tivemos por tantos anos aconteceu – só que não da maneira que planejamos. Porque em cada um desses planos, sempre a vi ao meu lado. Como se Sanchez lesse meus malditos pensamentos, o merda vira e grita enquanto corre em direção ao primeiro pneu. Nosso treinador de condicionamento, Rob, nos odeia. Ou odeia a vida. Respirar. É raro eu sair do estádio sem estar rezando por uma cadeira de rodas ou ao menos uma maca. Foram apenas alguns dias de treino e nunca fiquei tão dolorido em toda minha existência. A maioria das equipes de futebol tem programas estratégicos de levantamento de peso e musculação, mas não os Bucks. Não, os Bucks gostam de usar objetos grandes, exercícios de peso corporal, molas e um inferno de treinamento de agilidade, o tipo que parece fácil, mas acaba te dando um pé na bunda. “Vamos, Miller!” Respiro fundo e vou até o próximo pneu. “Miller!” Rob grita meu nome tão alto que meus ouvidos doem. “Pode fazer mais saltos que isso; quando acabar, você bate no chão, o peito toca o chão, então fica de pé com os joelhos subindo a cinquenta metros, então toca o chão novamente, entendeu?” Quero perguntar quando posso parar. RACHEL VAN DYKEN
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Mas sei que se fizer isso ele me dará mais. Com um grunhido salto no pneu mais cinco vezes, em seguida, bato no chão, salto em pé, levanto os joelhos, em seguida, bato no chão novamente. Quando ele não diz nada repito o processo até que minhas pernas doem. Ele sopra o maldito apito quinze minutos mais tarde. Quinze. Minutos. As pessoas podem ter rabdomiólise com essa merda. Mas é por isso que os Bucks são os melhores. O treinamento de agilidade, os alongamentos de ioga, os alongamentos, em geral, é o que os fazem tão rápidos e resistentes em campo. Lá se foram os dias de jogadores de linha de cento e trinta quilos, agora temos caras que pesam cem e podem correr tão rápido quanto alguns dos corredores. Atletas. Estou com verdadeiros atletas. E me sinto bem. “De novo!” Rob grita. Sanchez me dá um olhar de pura irritação, depois faz um movimento de arma e aponta para a cabeça antes de agarrar o pneu e ir até ele. Tenho que admitir, ele brinca muito, tira sarro, mas uma coisa sobre o cara é sempre verdade: ele treina muito e espera que todos os outros também o façam. O homem é difícil de respeitar fora do campo - mas nele? Posso ficar na linha com esse tipo de liderança. Por mais relutante que esteja em admitir. “Água!” Rob grita. “Sanchez, mais dois, então pode parar.” Ele resmunga. “Ei.” Jax atira uma garrafa de água para mim. “Quanto está gostando das coisas até agora?” “Isso é uma conversa de líder de equipe ou fala sério?” Jax abre um sorriso. "Isto é o tipo de conversa ei garoto você está indo realmente bem então não foda as coisas, como estou me saindo?” “Ótimo”. Sorrio e então vejo Sanchez literalmente fazer viradas de pneu pelo resto do campo. “Que diabos ele está fazendo?” RACHEL VAN DYKEN
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“Conduzindo.” Jax dá de ombros. “Meu palpite é que Rob tem um número de saltos que quer que todos façam e estamos quase lá, e ao invés de ter mais alguém saltando no campo - Sanchez faz isso. Ele é assim.” “Sanchez.” Repito seu nome. "É mesmo?" “Eu sei.” O tom de Jax fica sério. “É difícil de acreditar, mas, tanto quanto aguento essa merda dele - não é porque ele é tão bom que tenho que fazer isso - é que os caras o respeitam, as outras equipes o temem, e bem, ele finalmente largou a ex-noiva que quase destruiu sua vida traindo-o com o bom e velho Thomas.” “Epa, volta isso.” Levanto a mão. “Thomas?” “É um rumor. Nenhum deles confirma. Inferno, nem sei como os caras ainda são amigos e muito menos companheiros de equipe, houve uma briga grande no vestiário. Acusações lançadas, no meio das semifinais no ano passado. Achei que Sanchez cortaria a cabeça do Thomas - falei para ele deixar isso no campo e ele fez, embora não o impediu de deixar Thomas com um olho roxo. O cara pediu desculpas, disse que ela veio pra cima dele ou algo assim, o que provavelmente é verdade, a menina é um veneno.” “As meninas estão fofocando?” A voz de Sanchez interrompe nossa conversa. “Além disso, meu passado não é tão interessante.” Ele bebe um pouco de água, em seguida, joga o copo no lixo. “Quantos saltos mais?” Pergunto. Ele trava os olhos comigo. "Dez. Por que?" “Da próxima vez vou fazê-los.” Ele aperta os lábios numa linha firme e então me dá um aceno de cabeça. “Sim, obrigado, sabe que você tem que fazer, no entanto.” “Certo.” Dou-lhe um tapa nas costas e seguro meu capacete. “Mas você também não.” Jax assiste a troca com interesse e, em seguida, nos segue para o campo. Rob dá uma olhada para nós e grita, “Corram!” RACHEL VAN DYKEN
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Esse será a porra de um dia longo.
“Não consigo sentir minhas pernas.” Gemo do meu lugar na banheira de gelo, ao lado de Sanchez. Ele está criando um recorde pela quantidade de vezes que disse “Porra” em menos de um minuto. “Miller!” A voz de Jax interrompe minha sessão de dor enquanto um milhão de pequenas agulhas atacam meu corpo de uma vez. “Você foi bem hoje.” Ele para na frente da banheira e me dá uma olhada. É o olhar que todos os atacantes dão quando não querem usar palavras para dizer que sua merda não fedeu. Respeito Jax em sua posição. Ele treina há dez anos e aos trinta e dois, ainda é tão bom como quando começou pelos Bucks e é um atacante de privilégio, do tipo que começa numa equipe e se aposenta com ela. Ele raramente fala, mas quando o faz, meus ouvidos sempre se esforçam para ouvir, porque, por alguma razão, gosto dele. Mal conheço o cara e quero ir para a guerra com ele. Futebol. “Obrigado, cara,” finalmente digo. “Ainda estou me acostumando com algumas das jogadas. Sei que algumas das minhas progressões foram uma merda hoje, mas te entendo.” “Eu sei,” ele diz rapidamente. “Apenas certifique-se que nenhum dos seus antigos companheiros atinja sua mente quando jogarmos com os Pilots em doze dias e sairmos vencedores.” Assinto com a cabeça. “É para isso que estou aqui, para mantê-lo vivo.” “E para manter seu pau funcionando, mesmo que todos nós saibamos quão raramente ele é usado,” Sanchez entra na conversa, ganhando um revira de olhos do Jax antes dele se afastar. “Você continua dando merda e ele não vai lançar para você.” Vi isso antes, atacantes que ficam bravos com seus receptores e não estão
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dispostos a jogar para ninguém, nem mesmo seu próprio time, para evitar somar boas estatísticas. “Jax?” Sanchez amaldiçoa novamente e verifica o timer. “Posso ter jurado que foram mais de cinco minutos.” Ele inclina a cabeça para trás contra a banheira prateada; é desconfortável como o inferno. “Ele e eu somos de longa data. Não estou nem aí para ele. Ele ignora isso, me passa a bola de qualquer maneira e faço grandes jogadas. A única coisa que pode um dia ficar entre nós é sua irmã, e acredite, não quero nada disso.” "A irmã dele? Não estou entendendo.” “Hah!” Sanchez ri para o teto. “Kinsey. A nova melhor amiga da sua ex e em breve melhor amiga da minha namorada – a líder de torcida - é a irmãzinha dele.” “Kinsey?” Repito. A pequena morena irascível que parece prestes a bater em Sanchez por sequer respirar em sua direção. “Ela é-” “O total oposto de Jax, acredite. Enquanto ele acalma o ambiente com um olhar do caralho, ela acalma a casa com a voz. Uma pena realmente, já que é gostosa - mas aquela voz. É como unhas num quadro-negro. Meu pau treme, cara, e não no bom sentido.” Meu corpo está dormente. Meu cérebro corre a milhões de quilômetros por minuto. Ele disse namorada. Ele fará de Emerson sua namorada, e a parte difícil, é que é seu direito. Ele não finge não conhecê-la; ele não a ignora. Ele não a força a comer McDonald’s, em seguida, exige que ela conte sobre os últimos seis anos. Ela me deixou. Aperto a borda da banheira e tento manter minha respiração sob controle conforme memórias serpenteiam no meu peito, tornando difícil respirar.
(Antes) “Você ficou fora até tarde,” papai fala. “Vai dormir aqui?” RACHEL VAN DYKEN
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“Não.” Eu o odeio. Eu o odeio tanto que é tudo que sinto quando olho para os olhos vidrados e cabelo bagunçado. Ele bebeu. Novamente. Eu me preparo para o pior. Em vez disso, ele começa a murmurar sobre cuidar “daquele desastre, Emerson.” Meu coração aperta no peito. Nossas ligações estão menos frequentes e na semana passada quando tivemos nosso bate-papo de sexta-feira, ela disse que precisava falar comigo sobre algo importante e então chorou. Eu a pressionei para saber, mas ela disse que tenho que esperar. . . “Vou para a cama.” Falo passando por meu pai. "Patético. Vai ligar para aquele lixo branco de novo?” Uma risada maligna acompanha sua voz. “Tenho novidades para você. Ela não vai te incomodar de novo.” Eu o ignoro. E entro no meu quarto em busca do meu telefone. Só para não encontra-lo. Volto pisando forte até meu pai. “Onde está meu telefone?” “Ele quebrou.” Ele dá de ombros. “Vou comprar um novo amanhã de manhã.” Tenho o número dela memorizado; está tudo bem. Mas não é assim. Porque no dia seguinte, com meu telefone novo na mão, liguei para ela. Seu número foi desativado.
“Levante sua bunda.” Sanchez joga água fria no meu rosto. “Estou com fome e preciso de uma carona de volta ao nosso apartamento.”
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Eu gemo. “Por favor, não o chame de nosso. Nós não moramos juntos.” “Você seria um companheiro de quarto de merda de qualquer maneira,” ele resmunga. “Ao menos sabe sorrir? Divertir-se?" Pego minha toalha e saio da banheira. "Sim. Só prefiro guardar os bons momentos para mim.” Estremeço. As sobrancelhas de Sanchez levantam. “Por favor, me diga que isso saiu errado.” “Completamente.” Começo a rir. Ele junta-se a mim. E de repente percebo que o impossível aconteceu. O cara que está indo atrás do amor da minha vida - que sonha em vê-la nua - está se tornando meu amigo. Aqui estou tão preocupado com eles... Que não pensei em mim. Ou no quão solitário estou. Talvez esse fosse seu super poder; Grant Sanchez é capaz de abrir seu caminho em qualquer situação e sair por cima. Eu só espero, pelo bem de Em, que ele realmente goste dela. E não só porque ela tem uma bela bunda. “Você acabou de gemer?” Pergunta Sanchez. “Não.” Merda. “Sim, você fez.” “Está imaginando coisas porque seu pau quase congelou.” Começo a andar em direção ao meu armário. “Uh-huh, e como é que o seu não parece estar sofrendo qualquer tipo de. . . encolhimento.” Ele aponta. Rapidamente me cubro com a toalha. “Você está realmente olhando meu pau?” RACHEL VAN DYKEN
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“Em quem estava pensando?” Ele sorri. "Vamos, me diga. Somos amigos, certo?” “Nunca seremos amigos o suficiente para que olhar paus seja aceitável, cara.” Jogo uma toalha em sua cabeça e termino de me vestir ouvindo o riso de Sanchez. Alguns minutos mais tarde, estou nos levando para casa. Merda. Eu disse casa. Como se ele e eu tivéssemos uma juntos. “Você acaba de suspirar muito alto?” Pergunta Sanchez. “Você SEMPRE guarda as coisas para si mesmo?” Pergunto. Ele hesita e então fala: “Não, eu não gosto do silêncio.” “Que novidade.” “Vejo você em poucas horas.” Ele destranca a porta. "Hã?" “Jantar do time. Os novatos pagando. Vou comer carne. Saladas são para garotas.” “Jax come salada,” aponto, já que o vi comendo em mais de uma ocasião. “Ele diz que se colocar carne nisso, não conta. Confie em mim, tive essa discussão várias vezes. Sempre o deixo vencer. Viu? Eu posso jogar limpo.” “Quando te beneficia.” Abro minha porta. Ele joga a cabeça para trás e ri. "Isso é verdade. Só não me entregue e está tudo bem, ok?” Sua risada some. Deixando um brilho desafiador em seus olhos. E de repente me sinto um merda.
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Ele não fez feito nada além de me ajudar. E continuo pensando sobre a bunda de certa menina. “Ouvi você alto e claro, cara,” digo. “Vou tirar um cochilo rápido antes de hoje à noite.” Ele me cumprimenta e entra em seu apartamento.
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Capítulo dezessete MILLER
O jantar de equipe foi quase tão bom quanto qualquer jantar de equipe pode ser. Pedimos uma quantidade insana de álcool e nem sequer bebemos muito uma vez que temos um treino cansativo no dia seguinte e o mesmo aconteceu com a comida. Ao todo, a conta final foi de cerca de oito mil, pequena pela maioria dos padrões das refeições dos recrutas. Justin Ranz, nosso mais novo recruta da linha ofensiva, dá uma olhada nela e empalidece. “Calma, cara.” Sanchez dá um tapinha nas suas costas. “Você recebeu seu bônus, o que, alguns dias?” “Uma semana.” Sua voz está enojada. “Certo.” Sanchez concorda. “E tem um bônus de contrato de três milhões. Isso é pouco para pagar.” Ele franze a testa. “Bem, quero dizer tecnicamente, após impostos você tem, o quê, cerca da metade, considerando que está num escalão totalmente novo, e então vai querer comprar um carro, porque quem não precisa de um veículo agradável?” “Não se esqueça de uma casa,” adiciono, sabendo exatamente o que ele faz. Ouvi isso antes, os mentores garantindo que os novatos não gastem todo o dinheiro com porcarias apenas porque de repente são atletas profissionais. Estalo os dedos.
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“E todos os membros da família. Amigos. Primos que saem da toca e precisam de um favor.” Assobio. “Uau, caras, o que sobra para nossos recrutas?” O jogo é simples. Fazer os recrutas pensarem duas vezes antes de começar a passar os cartões de crédito. Os jantares com os recrutas acontecem por uma série de razões e o meu no ano passado foi puro inferno desde que não tinha pego meu bônus ainda. Tive que pedir ao proprietário do restaurante um empréstimo para paga-lo depois que recebesse meu dinheiro. Até mesmo fui tão longe quanto preencher um cheque com o dinheiro que nem sequer tinha, com o número do meu agente nas costas então o proprietário saberia onde buscar-me. Inferno, foi humilhante, especialmente desde que pensei ser uma porcaria. Quer dizer, consegui mais de dezoito milhões por cinco anos. Como novato. Isso não acontece para bloqueadores, até mesmo os bons. Foi uma experiência de humildade e uma que nunca esqueci. Espero fazer a mesma coisa com os caras na nossa equipe, os que estão olhando para nós como se fôssemos monstros. “Para responder à sua pergunta, isso te deixa com uma pequena quantia.” Jax sorri, a voz comandando como sempre. Não vou acrescentar ao cara para colocar a maior parte de seu dinheiro em investimentos e aposentadoria individual. Ele apenas grita responsabilidade. Justin parece prestes a vomitar. “Não tenho esse dinheiro agora.” Todos ficamos de pé. Exceto os novatos. Há cerca de dezessete deles e nem todos continuariam após o primeiro jogo. "Bem..." Dou de ombros. “Isso realmente não é nosso problema, é?” “Vamos.” Sanchez ri enquanto saímos do The Cheesecake Factory para o ar livre de Bellevue. Respiro profundamente enquanto Sanchez me dá um tapinha nas costas. “Qual foi o dano para você ano passado?” RACHEL VAN DYKEN
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Dou de ombros. “Mais de três mil. Você?" "Sete." “Por favor me diga que quer dizer abraços,” brinco. “Hah!” Ele grita. "Besteira. Eu teria abraçado cada pessoa maldita no restaurante, se fosse o caso. Aqueles merdinhas tiveram sorte e sabe disso. Se dividirem entre dezessete, ainda vão ser capazes de pular em arco-íris e foder unicórnios amanhã de manhã.” “Alguém realmente fode um unicórnio?” Jax pergunta em voz alta. “Eu pegaria um,” Thomas anuncia. “Por falar nisso...” Balanço a cabeça para os caras quando um sentimento de pertencer toma conta de mim. Meu último time era de amigos. Esses caras estão rapidamente se transformando em irmãos. Algo que sempre quis. Mas nunca tive. Sanchez é o único cara a não se importar e quanto mais o conheço, mais me pergunto se ele faz isso para ver se vou me assustar ou ignorá-lo. Ele parece ser esse tipo de cara. Sempre medindo reações para ver se as pessoas podem controlar-se. Claramente, há mais fatos escondidos com esse cara. Droga. E agora estou pensando em Emerson novamente. A afeição legítima que sinto por Sanchez me irrita porque o cara já está enviando mensagens de texto no telefone, seu sorriso enorme como se estivesse prestes a transar. Enquanto isso, quero dar um soco numa parede e imaginar seu rosto. E ele não fez absolutamente nada de errado. “Treino!” Jax grita para todo mundo quando abre a porta da sua elegante Mercedes. Seus olhos verdes brilham. “Vocês precisam ir para RACHEL VAN DYKEN
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a cama. Ouvi que o treinamento será completo amanhã, apenas um alerta.” Todos resmungamos. Todos exceto Sanchez. Que ainda está sorrindo para seu telefone como um idiota. “Sanchez,” Jax grita. "Você me ouviu?" “Sim, sim.” Ele acena sem deixar de olhar o celular. “Treino, cedo, cama.” “Às vezes me pergunto se ele apenas se lembra de palavras-chave e as repete para mim.” Jax revira os olhos. “Até mais tarde.” Com um aceno, ele entra em seu carro e ainda estou olhando Sanchez, meu corpo tenso com o sentimento perseguidor e assustador que se tem quando sabe que não deve estar espionando, mas imagina se é totalmente impróprio pedir para ver o telefone e mentir sobre esquecer o meu. “Então, te vejo mais tarde.” Talvez minha voz esteja um pouco alta demais, minha postura rígida como o inferno. “Ok, Sanchez?” Ele finalmente olha para cima, com um sorriso estragando suas feições. “Não se preocupe, mãe. Estarei na cama na hora certa. Só tenho algo para fazer primeiro.” Por favor, deixe que esse algo não seja Emerson. “Certo.” Coço a cabeça enquanto fúria corre por minhas veias. "Tenha uma boa noite." “Você também, irmão.” Ele me dispensa com seu telefone e continua enviando mensagens. Minhas pernas podem muito bem estar cheias de cimento enquanto sigo para meu carro e entorpecido abro a porta. O que diabos estou fazendo? Nada. Não estou fazendo nada.
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Porque não sei o que fazer. E uma parte minha ainda está com raiva. Ferida. Irritada. E a outra parte? Está ansiosa para a mesma relação que deixei escorregar por entre meus dedos anos atrás. Aquela que Sanchez e Emerson tem agora. Desgraçado. Tenho um mal pressentimento que ele está mandando mensagens para ela. E uma sensação ainda pior que ela está respondendo. Mensagens de texto devem queimar no inferno. E eu provavelmente devo também, já que durante a pausa para o banheiro de Sanchez, aceitei a oportunidade de encontrar o número dela em seu telefone. E salvá-lo no meu.
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Capítulo dezoito EMERSON
Sanchez: Rápido, tire uma foto de sua gaveta de calcinhas. Quero ganhar uma aposta. Reviro os olhos e bocejo quando afasto o livro que lia e começo a digitar. Eu: Não tenho uma. Sanchez: “Morta” Onde diabos está este emoji? Não consigo parar minha risada. Eu: Quanto bebeu? Sanchez: Claramente não o suficiente se o pensamento de você não usar calcinha está me dando um tesão do tamanho do Texas. Gostaria de enviar uma imagem, mas tenho medo que não vá caber totalmente na tela e isso não seria justo com você. O cara é louco! Como um sexy verme psicótico e inquieto que trilha um caminho em sua vida e se recusa a sair. Revivo seu beijo estúpido tantas vezes quanto revivo o olhar de Miller. Estou no fundo. E o pior é que eu não me lembro como cheguei aqui. O que fiz para ganhar a atenção indesejada de Sanchez? E por que Miller está tão chateado comigo? Especialmente quando ele parece pensar que sou a pessoa que o colocou na friendzone? Quero perguntar, mas tenho medo de que quanto mais voltar ao seu passado... RACHEL VAN DYKEN
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Mais ele irá cavar o meu. E não estou pronta para essa conversa. Não tenho certeza se eu algum dia estarei pronta para essa conversa ou para os destroços emocionais que virão com ela. Eu: Que triste para mim. Vou desenhar um boneco e usar minha imaginação. Feliz? Sanchez: UM BONECO DE PAUZINHOS? Bocejo novamente. Eu estou exausta. Eu: O quê? Não é a mesma coisa? Sanchez: Deixe-me ir aí. Eu: Não. Sanchez: Sinto muito. Essa é uma das 5 palavras que não reconheço no idioma Inglês. Eu: E as outras 4? Quem é esse cara? Sério? Meu estômago revira um pouco conforme espero que ele responda. Sanchez: Vá comigo num encontro esta semana e talvez eu te conto. Gemo em voz alta. Eu: Vejo o que fez lá. Anzol, linha e chumbo, sim? Sanchez: Este não é meu primeiro rodeio. Sorrio. Sanchez: Diga sim. Honestamente, ele não precisa me subornar; já decidi lhe dar uma chance. Preciso afastar os pensamentos de Miller para o mais longe possível e realmente chegar a um acordo com o fato de que tudo o que tivemos no passado acabou. E que é hora de parar de viver com os pedaços quebrados do que resta de nós. RACHEL VAN DYKEN
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Eu: Sim. Sanchez: Acabei de gritar no estacionamento. Acho que assustei uma senhora. Não se preocupe. Disse a ela que estou muito animado que a menina mais bonita do mundo disse que transaria comigo. Eu: Eu não disse nada de sexo. Sanchez: Sou muito otimista. Eu: Contenha-se ou eu direi não. Sanchez: Fechado. Então... Sábado à noite? Mordo meu lábio inferior. É o último sábado antes dos jogos da pré-temporada começarem, então se quero ir a um encontro com ele, é o melhor momento. Especialmente com nossos horários extenuantes. Além disso, o cara está me deixando usar seu carro. É o mínimo que posso fazer, certo? Meu estômago faz aquela coisa de revirar novamente com esse pensamento e, em seguida, cai quando meus olhos vão para o manual no chão. O que incluía um capítulo sólido sobre não confraternizar com os jogadores. Mas esse mesmo manual também fala sobre qual tamanho minhas unhas devem ter, talvez só gostem de cobrir todas as bases? Quanto mais penso nisso, mais tento justificar o fato de que estou mandando minha resposta e arriscando tudo por um cara que disse querer só sexo, mas me perseguiu como se realmente se importasse comigo. Eu: Fechado. Sanchez: Até breve, Curves. Caio para trás na cama, meu telefone em algum lugar perto dos meus dedos, enquanto olho o teto barato. Ele tem manchas de danos causados pela água. Meu quarto não é realmente maior do que qualquer armário da maioria das pessoas, modestamente decorado com uma penteadeira, uma mesa de cabeceira e uma cadeira rosa que Miller me deu no meu aniversário de dezesseis anos quando me viu a cobiçando na Target.
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Estremeço com o pensamento da cadeira estúpida. E o fato de que ele costumava sentar nela porque me fazia rir ao ver seu corpo gigante num lugar tão minúsculo. Memórias tem uma maneira tão dolorosa e irritante de surgir quando menos se espera, especialmente quando tento muito me concentrar em Sanchez. Nas coisas boas. No meu futuro. Gemendo, bato meus punhos contra o colchão algumas vezes, em seguida, pego o telefone, só para ver a luz da tela acesa com um número desconhecido e um texto. A mensagem é maior do que a maioria das mensagens deve ser. Desconhecido: Lembra das finais estaduais do nosso primeiro ano? Meu coração gela no peito. Rapidamente digito de volta. Eu: Quem é? Desconhecido: Quem você acha? Miller. Tenho que fazer uma escolha. Responder a pergunta ou dizer que está tarde e preciso ir para a cama. De alguma forma, parece errado, apenas terminar de mandar mensagens para Sanchez e começar a falar com Miller. Seu companheiro de equipe. Vizinho de prédio. Meu ex-melhor-amigo. De repente com calor, afasto as cobertas e mando uma mensagem. Eu: Como conseguiu meu número? Miller: Eu roubei. Eu: De quem? Miller: Não importa. É meu agora. RACHEL VAN DYKEN
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Sei que ele é um cara possessivo, mas raramente tem mostrado esse lado agora talvez porque realmente não teve qualquer razão para isso no segundo grau, até que finalmente admitiu ter sentimentos por mim. Um arrepio passa por minha espinha. Eu: Claro que me lembro. Você apanhou um touchdown, a defesa fez sua ofensiva na linha de 40 jardas com 8 segundos restantes e não podiam chegar perto o suficiente para um pontapé. Fomos no IHOP para comemorar. E você comeu dois pedidos de panquecas. Miller: Com chantilly. Lambo os lábios quando meu estômago revira. Eu: E morangos. Miller: Boa memória. Eu: Sim, bem, gosto de panquecas. Miller: Quer saber o que mais lembro? Estou com medo que este seja um lugar que não posso voltar, mas sou estúpida o suficiente por me apaixonar por ele, estúpida o suficiente para ainda me importar. Eu: O quê? Minha garganta está seca quando espero que ele responda. Posso ver que ele esá escrevendo, mas nada, além disso. Miller: Você mergulhou seu dedo no meu chantilly e eu o chupei. Meu queixo quase cai no chão. Ele está flertando comigo? Depois que concordou em ser meu amigo? E, basicamente, deu sua bênção para mim e Sanchez? Eu: Você também me mordeu. Miller: De propósito. Eu: Porque queria tirar sangue?
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Miller: Vamos apenas chamar de agressão acidental devido ao fato de que tinha você em minha boca. Ok e apenas atravessamos essa linha e atacamos. Eu: Oh? Sério, o que devo dizer sobre isso? Miller: Está ocupada hoje à noite? Eu: Sim, dormindo. Miller: Não vai sair com seu novo namorado? Eu: Ele não é meu namorado, e não, embora teremos um encontro ainda esta semana. Não sei por que disse isso. Não estou tentando deixa-lo com ciúmes; talvez esteja desesperada para estabelecer as fronteiras de nosso relacionamento novamente, porque Miller tem muito poder sobre mim. Uma simples conversa me faz prender a respiração... um olhar me faz apertar as coxas... e não é justo. Nem para mim nem para Sanchez. Nem mesmo para Miller. Miller: Divirta-se. Ele não manda outra mensagem. Jogo o celular e me viro nas próximas duas horas até que finalmente desisto e cubro o estofamento da minha cadeira rosa com o cobertor. Imagino que a cadeira é o abraço de Miller. Odeio-me por precisar do conforto que a fantasia traz. Quase tanto quanto odeio o fato de que quando mais precisei de seus braços, ele me deixou cair de um penhasco.
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Capítulo dezenove MILLER
Eu me sinto culpado. Dormi quase nada e me afetou durante o treino. Sou pego de surpresa por Xander e Elliot, dois novatos da defesa e é mais do que embaraçoso quando Xander pega meu capacete. “Miller!” Sanchez grita. "O que aconteceu?" Balanço a cabeça. "Nada. Cansado. Sem desculpas.” Olho para Jax. “Podemos ir de novo?” Ele assente e corro, desta vez bloqueando e desviando. Sou a última opção—uma boa— mas normalmente meu trabalho é ter certeza de que Jax tem tempo suficiente para fazer sua merda. Eu pego. Nosso treinador ofensivo, Merill, fez um gesto para a frente. Ótimo. Não estou pronto para começar a ter minha bunda mastigada porque mandei mensagens de texto para Emerson por dez minutos, apenas para olhar para meu teto por três horas incapaz de dormir porque fiquei imaginando Sanchez a beijando. Não que ele saiba disso. Só tenho a mim mesmo para culpar, certo? Estou flertando com o perigo. E não posso parar. Mandei mensagem para ela mais algumas vezes esta manhã, perguntando sobre o treino e dia. Merda. Sou um idiota.
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“O que foi?” Tiro o capacete. Merill me bate na cabeça. “Está tudo bem aqui em cima?” “Sim, treinador.” Balanço. "Sabe como é. Jet lag.” Realmente? Ainda? É besteira e ele provavelmente sabe disso. Ele concorda. “Quero sua cabeça nisso, certo? Você é um líder. As pessoas te olham. Entre você, Sanchez e Jax, tenho alguns dos melhores jogadores do campeonato, mas mesmo os melhores têm merda na cabeça quando se trata de saúde mental e emocional. Preciso de você bem aqui...” Ele aponta para a cabeça de novo. “Então pode ser o maior lá fora.” Ele aponta o dedo para o campo. “Agora, diga a Jax que faremos a jogada novamente, e desta vez, bloqueie como se você quisesse isso, filho.” “Sim, senhor.” Corro colocando meu capacete. Fizemos a mesma jogada até que posso fazê-la dormindo. Estou tão dolorido que fico realmente ansioso para o banho de gelo que normalmente vem depois do treino. Posso até entrar com o treinador massageando minhas pernas. O treinador está certo. Minha cabeça precisa estar no jogo. E essa merda começa agora.
Preciso desfazer as malas. Está é minha casa agora. E mesmo que ainda esteja exausto do treino, sei que se eu não ficar ocupado, mandarei mensagens para Emerson novamente. E se apenas mandar mensagens de texto para ela é perturbador o suficiente para me tirar do jogo, então sei que se continuar fazendo isso e ir mais longe, passando por cima de quaisquer linhas, sei o que
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acontecerá comigo durante a temporada. Talvez os treinadores estejam certos sobre toda a política de não-confraternização. A batida forte soa na minha porta e quase tropeço numa caixa para chegar lá antes do punho quebrar toda a estrutura. “O quê?” Abro a porta; Sanchez está prestes a bater de novo, seu sorriso enorme. É difícil ficar chateado com ele quando parece tão... amigável. O cara se matou em campo novamente e me incentivou a melhorar quando quis bater em Xander depois de ser atingido novamente. “Bem, boa noite para você também!” Ele grita. Por que ele está gritando? "Hã?" “Vamos.” Ele puxa meu braço. “Decidi fazer uma festa. E convidei mulheres. Sabe o que é isso, certo? Curvas em todos os lugares certos, corpos lindos que não pode esperar para afundar o seu...” Ele para de falar e pisca. "Você sabe." “Estou exausto,” digo honestamente enquanto ele continua me puxando em direção à porta. “E meu jogo foi uma merda.” “Sua merda é o melhor jogo de outro homem, só estou dizendo.” Sanchez dá de ombros. “Agora, vamos beber e ter algumas meninas. Morder, no entanto, é completamente permitido.” Ele me puxa pela minha porta e me empurra em direção a sua. Música suave saí de seu sistema de som e cada comida imaginável está em sua mesa de jantar, junto com álcool suficiente para deixar todo nosso edifício bêbado. A maioria dos meus companheiros de equipe está aqui. Jax no canto parecendo chateado como o inferno e Thomas tomando doses. Sim, amanhã será um áspero dia para Thomas. Não reconheço as meninas que cercam alguns dos novatos, mas vejo Kinsey enquanto ela se aproxima de seu irmão e começa a agitar as mãos no ar como se estivesse pronta para esbofeteá-lo. Não a conheço bem. Mas conheço Jax e nunca o vi tão irritado em toda a vida. Quem imagina que o cara pode sentir raiva? RACHEL VAN DYKEN
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Pego duas cervejas do refrigerador e faço meu caminho até eles antes de abrir uma. Ela se afasta violentamente assim que me aproximo. Sem dizer nada, lhe entrego a cerveja. Ele a pega sem me olhar, em seguida, engole metade antes de dizer: “Ela está me fazendo perder os cabelos.” Quase cuspo minha bebida, mal conseguindo engolir antes de rir. "O que?" “Meus cabelos.” Jax não tira os olhos dela. “Acho que encontrei um buraco. Eu a culpo.” Ele toma outro gole. “Eu também nunca bebi durante a temporada.” “Ainda tecnicamente pré-temporada.” “E agora ela está me transformando num alcoólatra.” “É metade da cerveja.” “Certo e vai demorar pelo menos mais seis para eu esquecer o fato de que cerca de cinco minutos atrás, ela estava dançando em uma das mesas porque Sanchez fez uma aposta e ela perdeu.” “Que tipo de aposta?” “Oh, Sanchez apostou que poderia fazer Emerson o beijar na frente de todos e ela negou. O perdedor dança sobre a mesa. Kinsey perdeu. Ela poderia ter dito não. Sanchez e eu compreendemos, sabe?” Meu corpo zumbe com raiva e consciência quando a risada de Emerson soa. Ela balança o punho no ar e começa a fazer uma pequena dança, enquanto Sanchez finge fazer beicinho ao lado dela. “Mais uma vez!” Grita ela, agarrando um baralho. “O que estão jogando?” “Poker indiano.” Jax suspirou, “Nunca vi Sanchez tão obcecado. Diria que é patético, mas é meio que bom ver um lado dele que não está constantemente estragando qualquer coisa com um pulso, especialmente depois de tudo com sua ex.”
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Preciso de uma mudança de assunto e rápido. Não quero gostar de Sanchez e ainda assim estou vendo-o como um amigo e não um inimigo em potencial por perseguir a garota que nunca pude esquecer. “Puta merda, isso é uma careca?” Aponto para a cabeça de Jax. Ele cospe um bocado de cerveja e toca sua cabeça. "Sério?" Sorrio. “Desculpe, eu tinha que fazer.” "Idiota. Nunca mais te passarei a bola.” Ele sorri. “Você precisa de mim.” Cruzo os braços e rio. "Admita." “Você ainda é um idiota.” Kinsey olha para nós, então sorri para mim antes de olhar para seu irmão novamente. “Odeio que ela saia com jogadores.” Ele bebe o resto da cerveja. “Mas quanto mais discuto, pior fica. É quase melhor não dizer nada, sabe?” “Sim.” Olho para Emerson rindo. "Eu sei." Jax me dá uma cotovelada. “Cobiçando a menina de um companheiro?” Sei que ele disse de brincadeira. E leva um inferno de esforço para não confessar tudo, então em vez disso, dou de ombros. “Fomos a escola juntos.” “Ela era tão sexy na escola?” “Está mais gostosa agora. Toda mulher,” admito. Emerson joga a cabeça para trás e ri com o cabelo loiro caindo pelas costas. As leggings pretas combinam com o gorro cinza e camiseta em um ombro só que faz minha boca salivar. Seus ombros sempre foram uma das minhas coisas favoritas e como uma aberração estou olhando para eles como se ela tivesse me deixado lamber... tocá-los... Engulo a secura na garganta e desvio o olhar, mas não antes de nossos olhos se encontrarem. Isso diz todas as coisas que ela nunca falou em voz alta. RACHEL VAN DYKEN
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E me matou. Sim, preciso de outra cerveja — agora. Ando de volta para as bebidas. Kinsey está servindo um copo de vinho e ainda olha seu irmão do outro lado da sala. “Se olhares pudessem matar.” Sorrio. “Desculpe.” O rosto dela cai. “Ele é tão. . .” Ela fez um punho. "Super-protetor." “Desculpe por falar, mas ele é seu irmão mais velho. Ele provavelmente iria trancá-la num armário se fosse permitido.” Seus lábios tremem. “Acha que ele não tentou fazer?” "Deixe-me adivinhar. Você escapou com nada além de um grampo de cabelo e truques femininos?” “Como sabe?” Seus olhos se arregalam em choque, as palavras cheias de sarcasmo. “Sério, acho que minha única esperança é fazê-lo se apaixonar.” Inclino a cabeça. “E como é que vai lidar com isso?” “Bem, estou forçando Emerson a um trabalho escravo, não que isso seja uma dificuldade. Jax tem um pacote de oito e iria adorá-la, mas parece que Sanchez já fez xixi em cima dela, então...” Ela dá de ombros. “Preciso encontrar carne fresca.” Seguro minha cerveja tão forte que meus dedos doem. “Sanchez e Emerson.” Por quê? Por que me pergunto isso? Novamente? “Será que se deram bem imediatamente ou o quê?” Seus olhos estreitam. “Por que não pergunta a ela?” "Não é da minha conta." “E não é minha também.” Ela sorri docemente. “Bem jogado.” Bato minha bebida na dela, mas não antes que ela dê um olhar fugaz para Sanchez. Teria perdido se não reconhecesse de imediato porque é o mesmo olhar maldito que tenho todos os dias. "Quanto tempo?"
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“O que?” Sua cabeça vira tão rápido que estou surpreso por não ter derrubado a bacia de chips. “Quanto tempo o quê?” “Você é apaixonada por ele?” Suspiro, conscientemente, enquanto ela começa a engolir mais vinho do que já vi uma líder de torcida beber na vida. Quando termina, pego o copo de sua mão e coloco sobre a mesa, em seguida, substituo-o com uma garrafa de água. “Obrigada,” ela murmura. “E isso não importa. Meu irmão iria matá-lo, literalmente. Não estou falando te matar tipo ter uma conversa, em seguida, um soco na cara. Tenho noventa e nove por cento de certeza de que Jax iria rasgar a cabeça dele e alimentar sua iguana.” “Jax tem um iguana?” “Isso é o que se atenta nesta conversa?” “Mas é uma iguana,” aponto. “É a cabeça do Sanchez.” Ponto, Kinsey. “Odeio admitir isso, mas está certa. Nunca vi Jax com raiva até hoje à noite te vendo flertar.” “Certo.” Ela sorri. “Então, flertar comigo o irritaria mais.” “Não muito.” Dou um passo para trás levantando as mãos. “Por mais que goste de iguanas—eram meu bicho de estimação favorito na terceira série, a propósito—realmente não me sinto pronto para alimentar uma, com ou sem cabeça. Você entende, certo?” “Onde está seu senso de aventura?” “Aventuras são para pessoas que não jogam futebol. Tenho tudo o que preciso aqui, e, oh olhe, preciso manter minha cabeça. Incrível, não é?” “Boo.” Ela me dá um polegar para baixo e depois inclina a cabeça. “Ok, eu tenho outra ideia.”
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“Wow, tão cedo. Imagine isso." Ela começa a rir e dá um passo em minha direção. “Sussurre no meu ouvido algo estúpido, pelo menos me dá muito para sair. Se ele se irritar, ganho dois dos seus bilhetes para o primeiro jogo para vender online. Se ganhar, vou ajudá-lo a encontrar uma namorada que não quer apenas um passeio NFL livre, e acredite, o mundo está cheio de cadelas assim. Basta perguntar a Sanchez.” “Não estou interessado.” Dou de ombros. "Desculpa." “Tudo bem, então o que quer?” Emerson. Meus olhos me traem. E os dela se arregalam um pouco antes dela deixar escapar um suspiro. “Uau, somos uma dupla de patéticos, não? Talvez devêssemos ficar juntos.” “Algo me diz que nossos corações não estariam nisso. Sem ofensa, você é linda e tenho certeza que ainda mais bonita nua.” Ela coloca a mão no peito. “É a coisa mais doce que um jogador de futebol já disse para mim.” "Não a de quê." “Tudo bem.” Ela olha por cima do ombro. “Então, basta fazê-lo para mim, sua nova amiga?” “É isso? O início de uma nova amizade? Não sabia que estava no mercado.” “Sei que você está.” Sim, ela me pegou. “Tudo bem.” Dou um passo em direção a ela e sussurro em seu ouvido. "Amigos." Jax vem correndo dois segundos mais tarde, com o rosto vermelho como uma beterraba.
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“Irmão...” Kinsey coloca o braço no dele. “Miller aqui só concordou em ser meu amigo de uma forma não-sexual platônica que garante que não terá qualquer noite num futuro próximo. Não é doce?” Jax visivelmente relaxa. “Fiz de novo, não foi?” “Você é muito fácil, cara.” Bato em seu ombro. “Relaxe ou estará careca e tomando remédios para o coração antes dos quarenta.” “Sim, mano.” Ela dá um tapinha na bochecha. “Relaxa. Agora, por que não estamos bebendo?” Ela sai. Jax geme. “Melhor segui-la.” Rio de sua cara horrorizada e depois travo os olhos com Emerson. Ela está nos observando. E porque eu a conheço, conheço por dentro e por fora, já vi este olhar. Ela está chateada. E está com ciúmes. Ponto, Miller.
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Capítulo vinte EMERSON
Não tenho o direito de estar com ciúmes. Mas estou. Tão ciumenta que fico prestes a perder minha cabeça. Bebi muito, eu sei. Normalmente, só me permito no máximo dois, mas tive um terceiro depois de Sanchez me vencer no póquer indiano estúpido. Kinsey e Miller estão conversando no canto de novo e leva tudo em mim para não escutar. Ele não é meu. Não tenho nenhum direito sobre ele. E não é justo que o queira tanto quanto Sanchez. Que tipo de pessoa isso me faz de qualquer maneira? Com nojo de mim mesma, rapidamente começo a jogar copos de plástico no lixo e limpo o melhor que posso. Minhas mãos tremem no momento em que chego perto o suficiente para ouvi-los trocar números. Quando olho para cima, eles estão dizendo adeus ao resto de nós. Estão saindo juntos? Isso é da minha conta? Alguns dos companheiros de Sanchez seguem para o corredor, falando alto o suficiente para fazer meu ouvido zumbir. Deixando apenas Sanchez e eu. “Você vai ficar, certo?” Ele vem atrás de mim, envolvendo os braços no meu estômago.
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Gostaria de poder dizer que me faz tremer, que seu toque faz coisas para mim, e ele fez, até certo ponto, mas os sentimentos que evocam não são nada em comparação com os que tenho com Miller. Apenas outra coisa que me faz uma pessoa horrível. Sanchez nunca ganhará e ele literalmente não tem ideia. “Você fica tensa quando faço isso,” ele sussurra em meu ouvido. “Eu a abraço e você tensiona. Eu te beijo e quase posso ouvir as rodas girando em sua cabeça.” Talvez seja porque estou bebendo, mas inclino a cabeça e sussurro: “Às vezes é difícil esquecer o passado.” Sanchez aumenta seu abraço em mim. “Você não pode seguir em frente se continuar segurando-o, Curves.” Inclino-me contra ele. "Eu sei. Só... Uma parte minha sente falta dele.” “Nunca tiveram um encerramento?” “Não.” Não tenho certeza de quanto dizer. “Liguei e me falaram que ele seguiu em frente. Quer dizer o que mais você faz, certo? Quando tentei ligar de novo, o número foi desligado.” Ele solta uma maldição. “Nós éramos crianças,” digo em defesa dos dois. “A idade não faz a dor menos traumática.” Viro e envolvo os braços em seu pescoço. “Para um jogador de futebol, você é muito inteligente.” Sua testa toca a minha. “Fui para Stanford e me graduei com honras, Curves. Sou um gênio.” “E tão humilde também,” provoco. “Você me humilha,” ele responde de volta tão rápido. “Preparada para passar esse não para um sim?” "Não." “Posso ao menos te beijar, então?”
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Não respondo. “Você sabe.” Os olhos de Sanchez me provocam com intensidade e estão focados unicamente em mim. É o suficiente para meu estômago entrar em erupção com borboletas. Caras como ele são perigosos para garotas como eu, meninas que querem desesperadamente dar seu coração a alguém que prometa cuidar bem dele. “Não sou sempre este playboy suave com um coração de ouro.” Não posso evitar meu sorriso. “Oh? Fale mais." Ele envolve os braços em mim, meu coração acelera no peito quando ele lentamente lambe os lábios. “Correndo o risco de ser completamente transparente com a menina que não me deixa vê-la nua.” Ele suspira profundamente. “Eu costumava acreditar em relações monogâmicas. Aquelas em que o cara se apaixona pela menina, a menina se apaixona pelo cara, eles compram uma casa juntos, um cão, dois peixes beta, há peixinhos na minha fantasia.” Os cantos de sua boca formam um sorriso. “O ponto é, eu acreditava nisso, porque eu não tinha razão para não acreditar.” “E agora?” Pergunto com a minha voz trêmula. “Agora.” Ele suspira. “Você me quer, o que me faz querer transar com você e correr porque sei que é o tipo de garota que sempre vai exigir mais de si mesma e inferno se não respeito isso. Mas o passado tem uma maneira estranha de nos definir, certo?” Balanço a cabeça. "Quem é ela?" “Ela pertence ao passado.” Como Miller. Ele não diz isso. Ele não tem que dizer. “Confunde-me quando você é honesto,” sussurro. “Fui honesto desde o primeiro dia. Só porque nunca me pintei como o cara bom, não significa que não quero ser. Algumas pessoas valem a pena tomar riscos, entre outros...” Ele dá de ombros, sua voz sumindo e ele já está se afastando. RACHEL VAN DYKEN
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Não quero que ele se afaste. Há tantas camadas dele e quero conhecer todas e ao mesmo tempo me sinto egoísta por colocá-lo numa posição onde sou a vilã, não ele. Porque neste momento, eu o quero. Mesmo assim, ainda me sinto como se quisesse Miller. Eu ajo. Paro de pensar. Fico na ponta dos pés e beijo-o tão forte quanto posso; meu corpo enrolado em torno dele, encaixando-se perfeitamente. Ele geme contra minha boca, as mãos deslizando para a minha bunda e me puxando contra ele. “Desculpe, esqueci minha—” voz de Miller soa. "Jaqueta." Afasto-me de Sanchez, mas ele se recusa a me deixar ir. “Acho que está no sofá, cara.” “Maravilha.” Miller corre até o sofá, pega o casaco e, em seguida, olha para nós dois, um sorriso genuíno em seu rosto. “Obrigado por me convidar.” "A qualquer momento." Parece errado. Quero que seja normal. Ele não o faz. "E você...” Miller me olha, seus olhos indiferentes. Odeio isso. “É melhor ir para a cama. Ouvi dizer que sua treinadora estará trabalhando o aeróbico amanhã.” “POR QUE?” Gemo. Sim, eu bebi demais. Miller e Sanchez começam a rir. “É muito fácil,” Miller diz por cima do ombro antes de acenar adeus e ir para seu apartamento. Sozinho. Exalo novamente. RACHEL VAN DYKEN
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“Você se afasta quando o vê.” Sanchez finalmente me solta. “Você não deixa.” “Eu nunca vou deixar.” Seu sorriso some quando ele agarra o saco de lixo de meus pés e continua a limpeza. “Por que não vai tomar um banho. Nós dois temos treino amanhã.” “Sanchez—” “Grant.” Ele suspira. “Me chame de Grant.” “Grant.” Seu primeiro nome sai estranho de meus lábios. "Eu gosto de você. Sabe disso, certo?” Parece que ele quer dizer alguma coisa; em vez disso, morde o lábio e deixa cair o saco, em seguida, se aproxima e segura meu rosto com as duas mãos. Ele cola a boca na minha, o que torna impossível pensar ou respirar. Suas mãos estão por toda parte, o calor de sua boca é viciante enquanto a língua luta pelo domínio. O homem beija como joga—sem desculpas e sem medo. Ele se afasta. "Dormir." “O que?” Minha voz está sem fôlego. “Não vai me pedir para transar com você?” “Não.” Ele volta a jogar coisas no lixo. “Porque quando realmente gosta de uma garota, está disposto a esperar até que ela esteja pronta.” “Pronta?” Repito. “Você não está pronta. Vá. Chuveiro. Cama. Antes que eu te beije de novo.” “Meio que gosto dessa ameaça,” murmuro, em seguida, deixo escapar um pequeno suspiro com sua risada. “Disse em voz alta, não foi?” Sua risada se transforma num gemido. “Há tanta coisa que eu posso tomar com isso...” Seu olhar é puro fogo, uma vez que percorre meu corpo da cabeça aos pés e de volta. “Saia antes de eu voltar atrás em minha palavra e pedir-lhe para transar, porque, por algum motivo, acho que você diria que sim, e então me odiaria depois, eu me odiaria
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e—eu não posso acreditar que estas palavras estão saindo da minha boca agora. VÁ!" Com uma risada, vou pelo corredor até o chuveiro. Não é até que pego meu telefone e vejo um texto de Miller que meu sorriso some e o coração começa a bater contra o peito. Faz-me sentir horrível, que o leve zumbido dos lábios de Sanchez nem sequer começam a corresponder a queimadura em meus dedos enquanto seguro o telefone como uma tábua de salvação e leio. Miller: Sinto muito. Eu não sabia. Eu: Não sabia? Vapor enche o banheiro e minhas mãos tremem enquanto espero sua resposta. Miller: Não sabia que tentou ligar. Seu número foi desativado também. Eu não fazia ideia. Cheguei em casa um dia e meu pai disse que meu telefone estava quebrado. Ele jogou fora. Tive que comprar um novo número. Eu não sabia. Eu: Eu mudei meu número depois do que ele disse. Miller: Que porra ele te disse? Eu: Será que importa? “Hey!” Sanchez chama. “Você caiu aí dentro? Está nua?” “Pare!” Rio. “Eu sou uma menina. Tomamos banhos longos.” “Não, caras tomam banhos longos, por razões óbvias e eu tenho a necessidade de um tempo muito longo no chuveiro depois daquele beijo, por isso apresse-se, Curves!” "Desculpa!" O texto de Miller chega. Miller: Você sabe que sim. Eu: Ele disse que estava com sua nova namorada, que tinha se mudado e não queria nada comigo. Ele disse que sentiu pena de mim e que você tinha uma vida nova. Foi ruim. Eu chorei. RACHEL VAN DYKEN
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Miller: Não quer saber quão irritado estou agora. Quanto quero matá-lo por essa merda. Passei meu último ano do ensino médio sentado sozinho na hora do almoço, fazendo lição de casa extra para não ter que ir para casa com meu pai alcoólatra e rezando para uma faculdade me pegar para que pudesse sair. Eu tinha um amigo. E esse amigo era você. Lágrimas correm pelo meu rosto enquanto pulo rapidamente no chuveiro e penso no que ele disse. Por quê? Por que seu pai faria isso para nós? É quase como se ele soubesse a razão que liguei. Mas isso é impossível. Certo? Seco-me o mais rápido possível, pego meu telefone e coloco-o em minha camisa antes de abrir a porta para um Sanchez agitado. “Você está chorando?” “Não,” minto e dou um sorriso. “Olhos vermelhos de bebida. É o que acontece comigo quando bebo mais do que o limite.” “Isso é triste, Curves. Agora eu quero chorar.” “Hah!” Escapo dele. “Divirta-se em seu longo banho!” “Dê-me algum material e veremos!” Ele cruza os braços. “Vamos lá, apenas um pouco. Por favor?” “Use sua imaginação!” “Eu falhei nessa aula na escola!” Ele grita atrás de mim. “Vamos, Curves!” Com um suspiro, ando de volta e beijo-o suavemente na boca, puxando o lábio inferior entre os dentes. “Fantasie sobre isso.” Ele solta um gemido e estende a mão para mim, mas pulo para longe bem a tempo. “Jogue limpo!”
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“Hey, pelo menos você está no jogo.” Seus olhos se estreitam. “Não apenas estou nele. Eu vou vencer.” Algo sobre seu olhar me diz que ele não está apenas falando de um jogo figurativo, mas algo muito mais sério. Meu celular arde no bolso da frente. “Boa noite.” Não sei mais o que dizer. Faço o caminho mais curto em direção ao seu quarto de hóspedes e tranco a porta—sempre tranco a porta. Ele disse que é para mim, mas esta noite, é para ele. Porque algo em seu olhar diz que as coisas estão mudando. E serei pega no fogo cruzado ou queimarei viva. Rapidamente pego meu telefone e mando uma mensagem de volta. Eu: Sinto muito. Eu não fazia ideia. Estou muito ferida. Achei que queria terminar as coisas. Eu pensei—eu não sei. Eu estava emocional e estúpida. Sinto muito. Miller: Eu prometi. Eu: Você fez. Miller: E claramente não acredita em mim. Eu: Eu... Estava magoada. Deus, quero dizer a ele. Mas sei que não é o momento; Além disso, ele é passado. Não resolverá nada agora. Miller: Nós realmente precisamos começar de novo, colocar essa merda para trás. Quero ser seu amigo novamente. Eu te quero de volta. Nós, sem beijos, acho, desde que Sanchez me bloqueou antes mesmo de conseguir um. Começo a rir, embora lágrimas ainda caiam por meu rosto pela conversa. Eu: É um de seus atributos mais fortes. Miller: Conte-me sobre isso... Eu: Sim. RACHEL VAN DYKEN
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Miller: Sim ???? Você acabou de dizer sim a minha oferta de amizade? Devo fazer pulseiras? Eu: Não precisa. Ainda tenho nossos colares. Miller: Não conte a ninguém que tenho colares de amizade pois vou negá-lo até morrer. Eu: Sua metade é rosa! Miller: Eu te odeio. Eu: E quando juntamos, elas formam um coração! Miller: Estou excluindo todas essas mensagens, só para você saber. Eu: Lembra do nosso aperto de mão? Miller: Ele tinha um gancho. Eu: Sua parte favorita! Miller: Retiro a oferta amizade. Eu: Não, você não retira. Sabe que está rindo agora e tenta fazer o aperto de mão estúpido na mente. Miller: Droga. Eu: Se lembrar disso amanhã, assarei cookies para você. Miller: Você vai fazer. Eu: Senti sua falta. Miller: Isso está no passado. Eu: Feito. Miller: E Em? Eu: Sim? Miller: Eu tenho certeza, senti sua falta mais...
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Capítulo vinte e um MILLER
Seguro o colar na mão caminhando em direção aos vestiários. Sei que Sanchez já está lá. Seu carro está no estacionamento junto com Em. Depois da noite passada, não sei o que pensar. Mas sei que não posso continuar assim, constantemente a cobiçando, quebrando regras de amizade e todos os outros códigos de homem só porque ainda estou apaixonado por ela. E essa é a parte que me mata. Torce dentro do meu peito até que quero gritar. Ela nunca me deixou. Eu acredito nela. O que significa que se tivesse tentado mais, se não deixasse minha tristeza e raiva ultrapassarem o senso comum, teríamos sido mais que amigos. Mais do que estranhos que costumam sair nos fins de semana e assistir filmes até quatro horas da manhã. Nós adormecemos sob as estrelas; ela tremia em meus braços e me prometeu que seríamos amigos para sempre. Foi onde nossos colares da amizade entraram. Eu comprei como uma piada. Mas na hora que prendi a corrente no pescoço, ela explodiu em lágrimas se jogou em meus braços, apertando meu corpo tão forte que RACHEL VAN DYKEN
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doeu respirar. Soube naquele momento que nossa amizade não era normal. O vínculo que sentimos um pelo outro é extraordinário. Eu jurei nunca tirá-lo. E, sem ser nos jogos, eu não tirei. A noite que ela me deixou, o joguei no meu armário e gritei. Mas nunca tive coragem de jogá-lo fora. Poucos passos depois, estou no vestiário barulhento, o cheiro de equipamentos e Icy Hot enchendo minhas narinas quando caminho pelo pelo corredor. Sanchez tem seu capacete na mão direita e está encostado na parede, falando com Emerson, mas sem tocá-la. Tocar certamente o levaria a falar com treinador. Já comecei a notar os treinos cada vez mais intensos e a última coisa que qualquer um de nós precisa é uma distração. Esperei a comissão técnica dizer algo sobre festejarmos com as líderes de torcida, mas eles realmente fecharam os olhos. Acho que é o que acontece quando ganha dois títulos nos últimos três anos. Você aguenta todos os tipos de merda já que ganhou. “Meu homem!” Sanchez acena para mim. “Será que minha garota disse que se divertiu no chuveiro?” O rosto de Emerson fica vermelho. “Seu idiota! Eu não disse!” Ela bate no peito dele. A risada de Sanchez é contagiante. “Então por que mais você esteve lá noite passada por mais de meia hora? Maldita mulher. Nem sequer deixou-me acompanhar.” Tento manter o sorriso no lugar. Eu mandei mensagens para ela. Merda, preciso parar.
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Mas mesmo que meu cérebro logicamente explique com detalhes vívidos todas as razões para ser uma má ideia ficar amigo dela e manter distância, meu coração maldito pula de alegria quando a vejo. Droga. “Parece que terminou a noite com uma boa nota, Sanchez.” Luto como o inferno para continuar sorrindo. “Fez a garota gozar, não?” “É por isso que te mantenho perto. Você é inteligente.” Sanchez pisca para Em e me dá um aceno de aprovação. “Sanchez!” O treinador grita. “Traga seu traseiro aqui. Não me faça chamar duas vezes.” “Isso seriam três, treinador.” Sanchez sorri. “Não que eu esteja contando.” “Agora!” “Filme a noite.” Ele rouba um beijo de seus lábios, meus lábios e, em seguida, olha por cima do ombro. “Deveria vir também. Pode ajudar a manter minha masculinidade intacta desde que estou a deixando escolher.” Não é minha função dizer que ela odeia comédias românticas e seu favorito é ação, então simplesmente dou de ombros e digo: “Sim, talvez.” Ele fica de costas para mim e Em enquanto conversa com o treinador. Os olhos azuis de Em prendem nos meus. Eles estão brilhantes. Mas um pouco vermelhos. Ela chorou ontem à noite. Apostaria nisso. “Quer fazer isso?” Sussurro. Ela arregala os olhos brevemente antes de piscar e assentir, desdobrando os braços e deixando-os cair. “Sim.” RACHEL VAN DYKEN
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“Bom.” Fechamos os olhos e então pego sua mão. Dou um passo em sua direção, ela agarra a mão e a esconde atrás das costas, em seguida, coloca meu colar contra a palma dela. “Acho que você me deve cookies.” “Você realmente guardou.” Nossas mãos pressionam uma contra a outra de forma tão intensa que sinto a marca do coração de metal cavando na pele. Apenas assim e as coisas mudam para um lugar que nunca imaginei estar. A respiração dela passa de calma para irregular enquanto encosta a mão até que sua bunda está a tocando, e a outra mão segura minha coxa. Se alguém olhar, pensará que simplesmente estamos conversando. Mas meu corpo está em chamas. “Acho que sim.” “Gosto de chocolate,” sussurro. “Eu lembro.” Ela suspira. Solto a mão dela. “Tenha um bom treino.” Sinto a perda tão violentamente que tenho que flexionar os dedos. Seus olhos procuram os meus. “Amigos, certo?” “Amigos,” minto. Ela sabe disso. Eu sei. “Yo, Miller!” Sanchez chama. Já estou a uma distância segura de sua menina, mas não importa se estou a cinco ou cinquenta metros. Eu a sinto. E talvez esse seja o problema. Eu sempre a sinto.
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Mesmo quando pensei que ela me rejeitou, a senti a cada respiração, cada batida de coração e deixei me alimentar com ódio por ela. Mas agora? Agora ela está tão perto e ainda não é minha. “O que quer que significa essa expressão.” Sanchez me olha. “Deixe no campo, entendeu?” “Sempre,” digo colocando meu capacete e correndo atrás dele. Nunca soube que me tornei o tipo de homem que não só mente para meu melhor amigo, mas também para os companheiros de equipe, e pior de tudo, para si mesmo. Luxúria é algo terrível, feio e imbatível. E estou me afogando nela.
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Capítulo vinte e dois EMERSON
Estou uma pilha de nervos. Entre me sentir culpada pelas mensagens de Miller ontem e meu coração em guerra com a mente sobre o fato de que estou beijando Sanchez, tenho que me pesar. O manual diz que cada pesagem será uma surpresa. Graças a Deus ontem à noite não comi nada; que faz parte do plano da alimentação das garotas Bucks. “Está me deixando nervosa. Pare de se contrair,” Kinsey diz atrás de mim. “Você vai ficar bem. O pior que pode acontecer é ganhar alguns gramas, receber um aviso e te fazerem perdê-las antes do próximo jogo, o que significa apenas um monte de shakes de proteína e desidratação. Não vai ser chutada.” “Uau, jura? Isso soa incrível!” Disse com falso entusiasmo. Sei o que fazer. E desidratação é basicamente a única maneira de uma mulher perder peso rápido sem passar fome. Será uma semana e meia de brócolis, frango sem sal e pequenas quantidades de água. Após a última tentativa falhar, jurei a mim mesma que não faria isso com meu corpo novamente. Mas agora, a tentação está lá, de ser a garota que se apavora com cada pedaço de comida que passa por seus lábios.
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“Sério,” Kinsey assovia. “Se não parar de saltar, vou perder a cabeça! Eu bebi cerveja noite passada!” “Você é tipo a metade do tamanho zero!” “Isso é um exagero total e sabe disso. Sou um seis.” “Sou literalmente mais que o dobro, então, desculpe por estar um pouco assustada!” Digo entre dentes. “Você é forte,” Kinsey aponta. “Você tem músculo, tem curvas, e está linda, tudo bem? Eu mataria para ter sua bunda e quadris!” Meus ombros caem. “Vá em frente.” Ela me chuta na bunda. “Ei!” Treinadora Kay olha sua prancheta. “Emerson Rodner.” Sinto-me mal do estômago enquanto caminho lentamente para a margem, onde os treinadores têm duas balanças. Balanças reais para nos pesar. Passamos nas duas, o que faz com que seja muito pior. Peso em torno de oitenta e seis quilos e a garota ao meu lado tem a metade do meu tamanho mais uma maçã. Encolho-me ao subir na balança e espero que a minha treinadora balance a cabeça ou pelo menos alguém faça um comentário sarcástico sobre como a balança rangeu sob meu peso. “Obrigada.” A treinadora Kay dá um sorriso e chama o nome seguinte. É isso? Apavorei-me por nada? “Emerson,” A treinadora chama meu nome, “Um minuto?” Paro de andar, quase vomitando meu cereal e espero. “Vire-se,” ela diz suavemente.
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Conheço o olhar de pânico de Kinsey quando ela anda para a frente e para a balança, só para ter a treinadora anotando seu peso e pedindo para ela esperar também. Oh grande, agora estou com problemas. “Emerson.” A treinadora deixa escapar um suspiro de frustração. “Você não ganhou peso, mas o olhar em seu rosto me diz que estava preocupada de ter feito. Pode me dizer por quê?” Merda. Não quero dizer exatamente que é porque o cara que estou vendo me forçou a comer chocolate ou que o outro cara—você sabe, o que não estou vendo, mas mandou mensagens durante a noite— me fez comer McDonald. Abro a boca e fecho. “É aquela época do mês,” Kinsey diz suavemente. “Sabe que temos a tendência de inchar e eu, uh, posso ter dado meu chocolate, de modo que ela não matou ninguém no treino hoje.” “Ok.” A treinadora olha para nós. “Quero vocês saudáveis, mas precisam cumprir as regras, comer pelo menos seis refeições saudáveis e beber ao menos um litro de água por dia, entendeu?” “Sim,” falamos em uníssono. “Bom.” A treinadora me dá uma última olhada antes de acenar para Kinsey. “Você ganhou algumas gramas, mas fica bem em você.” Ela se afasta. A mandíbula de Kinsey quase toca o chão. “Ela acaba de dizer que ganhei algumas gramas?” “Esqueceu que ela também disse que ficou bom em você.” Kinsey olha para trás, em seguida, fez um pequeno círculo. “Whoa, o que está fazendo?” É sério ela parece um cão perseguindo a cauda. “Tentando ver se finalmente tenho uma bunda!” Começo a rir, em seguida, cubro o rosto quando algumas garotas nos dão olhares desagradáveis. “Você quase tem uma bunda, Kinsey.”
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“Sim!” Ela pula para cima e para baixo e, em seguida, mostra a língua quando uma das meninas revira os olhos para nós. “Não leve isso como pessoal,” sussurro. “Eu a vi olhando um cookie no outro dia antes de jogá-lo no lixo.” “Não!” Kinsey bate o pé. “Que desperdício! Acha que ele ainda está lá?” “Você não pode pegar coisas do lixo.” “Não agora eu não posso, mas poderei. Mais tarde. Após o treino. Gosto de sair com você, sabe.” Sua voz suaviza. “Prefiro ter um traseiro do que jogar fora comida. No ano passado fiquei muito preocupada com o que as pessoas pensariam. Nenhuma das meninas ia a festas com a gente, então as meninas novatas eram legais até Lily e algumas das outras ter as garras nelas e agora são tão mal-humoradas e chatas quanto todas as outras.” Envolvo o braço nela. “É bom que tem a mim.” “Sim.” Ela sorri. “Coisa boa.” “Morte por...” A treinadora grita. "Flexões. Vão!" Gememos caindo no chão. A vitória é de curta duração, mas a boa notícia é que estava tão preocupada com a pesagem e depois com fazer flexões suficientes para matar uma pessoa que não foquei em Miller ou o fato de que me senti emocionalmente traindo Sanchez, mesmo que não tenhamos dormido juntos ou até sequer dito que estamos juntos. Imagine isso. Flexões e nervosismo são a única maneira de me distrair da minha dramática vida. “Chuveiro!” A treinadora grita. “E cancelamos o treino desta noite. Bom trabalho, meninas. Lembre-se, só temos uma semana antes do primeiro jogo contra os Pilots!” A antiga equipe de Miller.
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Meu corpo doí quando sigo Kinsey para o vestiário e começo a me despir; normalmente odeio tomar banho na frente das outras meninas, mas hoje estou muito suada para me importar. Todas falando param no minuto em que jogo minhas roupas no chão. Consciência arrepia minha espinha enquanto lentamente viro para ver as meninas sussurrando e apontando. Kinsey rosna em sua direção, em seguida, acena para mim. “Supere. Nem todo mundo tem quadris assim. Além disso, você tem Sanchez. Elas estão apenas chateadas porque ninguém foi capaz de ficar com ele desde Jacki.” Jacki? É a mulher que ele falou na noite anterior? Quando Miller nos pegou beijando. Engulo em seco. Se soubessem de Miller também. “E não esqueça o jeito que Miller te olha,” ela acrescenta. Congelo. “Está tudo bem.” Ela pisca. “É nosso pequeno segredo. Embora tem que me dizer que raios de perfume usa para atrair não um, mas dois homens desse calibre.” “Ter seu irmão vindo atrás de mim e desfrutando do meu corpo?” Tento aliviar o clima pegando a toalha e indo para o chuveiro. Kinsey e sua bunda magra me seguem. “Hah!” Ela liga ambos os chuveiros enquanto penduro a toalha. “Jax não pode fazer essa merda e ele sabe. Ele está tão focado em mim não dormir com ninguém que não namora faz anos.” “Talvez devêssemos prepara-lo.” “Ninguém vai pegar ele, confie em mim.” Ela ri e joga a cabeça para trás. “Ele finge ser chato de propósito, especialmente com o que gosta de chamar de território proibido... e então ele as verifica se pedirem para voltar a sua casa. Seu último encontro perguntou quanto ele ganhava.”
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“Isso é horrível!” “Ele é rico, o que significa que atrai as loucas.” “Hmm.” Terminamos de tomar banho em silêncio e saímos do vestiário só para ver que nossas bolsas sumiram. Ambas. “Oh não!” Engasgo, quase deixando cair a toalha. O colar está na bolsa; é mais sobre isso do que minhas roupas. “Essas cadelas!” Kinsey grita. “Estamos no ensino médio agora?” “O que fazemos? Ir para casa de toalhas?” “Não,” Kinsey rosna. “Temos que ir ao vestiário dos rapazes e as encontraremos.” Meus olhos se arregalam. “O que te faz pensar que vou lá dentro?” “Porque dois anos atrás comecei a tradição de trote com as meninas novas e fazê-las ter a caminhada da vergonha no vestiário dos homens. Mas não se preocupe. Eles ainda estão treinando. Era mais sobre elas seguindo a liderança.” “Ótimo, Kinsey,” digo com os dentes cerrados. “E agora as coisas mudaram.” “Para ser justa, você é uma novata.” “Você é a capitã.” Ela parece pronta para brigar com alguém. “E esta capitã vai chutar traseiros amanhã de manhã, mas por agora, precisamos pegar nossas coisas antes dos caras estarem lá.” “Certo.” Vozes masculinas soam no corredor. Trocamos olhares de horror antes de avançar para o corredor de ligação e outro lado da sala para o vestiário masculino.
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E nós duas tropeçamos numa parada quando Jax fica na frente, um olhar de pura fúria no rosto sexy. “Kinsey,” ele retruca. “Emerson.” “Nós, uh...” Engulo em seco. “As meninas esconderam nossas bolsas.” “Então sugiro que pegue antes do resto da equipe entrar!” Ele abre a porta do vestiário e empurra-nos para dentro. Deslizo pelo chão, quase batendo meu corpo contra um dos bancos enquanto meus olhos procuram, minha bolsa azul e a verde de Kinsey. “Achei a minha!” Kinsey grita de algum lugar no vestiário. “Procurando algo?” A voz profunda de Sanchez faz um arrepio correr por minha espinha. “Clássico, Emerson,” Miller junta-se. Deixo escapar um gemido de frustração e, lentamente, viro para enfrentá-los, cada um segurando uma alça da minha bolsa, sorrisos estúpidos nos rostos lindos. “Foi uma brincadeira,” digo defensivamente. “Agora me deem a bolsa.” Eles empurram de volta. “Não sei, Sanchez.” Miller dá de ombros. “Quero dizer, teremos algo em troca?” “Gratidão?” Digo com a voz suplicante quando vozes de mais homens começam a soar através do corredor. Estou correndo contra o tempo e não quero que o resto da equipe me veja com apenas uma toalha! “Não.” Sanchez lambe os lábios. “Mas Miller mencionou algo sobre. . . O que era, Miller?” “Cookies.” “Sim, cookies.” Sanchez estala os dedos. “Molhados,” diz Miller, sabendo que odeio a palavra quase tanto quanto odeio balança. “Molhados...” Ele só repete enquanto Sanchez tentou não quebrar. “Cookies.” RACHEL VAN DYKEN
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“Hum.” Sanchez lambe os lábios e depois chupa um dedo. “Quase posso provar o chocolate agora.” “Ele derrete...” Os olhos de Miller brilham. “Todo o caminho até seu—” “Gente!” Jogo uma mão no ar. "Vamos! Realmente querem que seus companheiros de equipe me vejam de toalha?” Sanchez faz uma careta enquanto Miller deixa escapar um “Porra, não.” “Farei os cookies! Hoje à noite, prometo!” “Legal fazer negócios com você.” Sanchez toma a bolsa de Miller e entrega para mim. “Agora corra!” A porta abre. “Merda, ela não vai conseguir.” A voz de Miller soa e então ele está gritando com Sanchez, “Distraia-os!” “Não entre!” Sanchez faz um pequeno círculo. "EU... hum, estou nu?” “Cara, eles te vêem nu o tempo todo! Pense em algo melhor!” “Estou tentando! É muita pressão!” “Depressa!” Estou atrás de Miller esperando quando Sanchez grita: “Eu vomitei por todo o chão! É verde!” Começo a rir, enquanto Sanchez me dá um olhar que teria normalmente me feito estremecer. “Vá!” Ele aponta para a outra porta. Miller pega minha mão e me puxa todo o caminho através do corredor e de volta para o vestiário das meninas em menos de dois minutos. As luzes estão apagadas. Nossos peitos arfam.
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E posso jurar que ouço meu próprio coração quando o calor de seu corpo invade meu espaço, envolvendo-se em mim. “Você está bem?” Sua pergunta áspera é como acender um fósforo na escuridão, me fazendo inclinar para ele quando sei que não tenho que fazê-lo. “Sim,” resmungo. "Obrigada." Ele passa a mão pelo meu ombro nu e, em seguida, brinca com a frente da minha toalha. Prendo a respiração quando seus dedos puxam o material. “Você não quer saber o que estou pensando agora.” Ele estremece. Engulo em seco, com muito medo de me mover. Sua voz abaixa. “Você não tem ideia do quanto quero tirar isto de você.” “Isso não importa. Não pode me ver no escuro.” “Tenho uma memória muito viva.” Respiro fundo. Ele solta uma maldição e se afasta. “Vejo você esta noite, Em.” “Ok.” Decepção me atinge e depois culpa. "Esta noite." “Traga meus cookies molhados, amiga.” Rio. “Diga molhado novamente e contarei do colar.” "Combinado." Espero ele sair. E na escuridão, fecho os olhos e tento acalmar a respiração antes de finalmente acender as luzes.
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Capítulo vinte e três MILLER
Meus dedos formigam o resto do dia por causa da maldita toalha. Tento controlar, apenas para perder tudo de novo quando chego ao apartamento de Sanchez e vejo a bunda mais linda no ar, diretamente em frente do forno. Ela balança para frente e para trás com a música bombando através do sistema de som e o cheiro de biscoitos enche o ar. Quase tenho um ataque cardíaco quando Emerson fica de pé, luvas de forno e tudo e dá outra pequena rebolada antes de deslizar a bandeja de biscoitos na bancada de granito. “Aproveitando o show?” Ela diz por cima do ombro. Congelo, chateado ao sentir minhas bochechas aquecerem. “Sabia que eu estava assistindo?” “Você anda alto.” "Besteira. Sou uma pantera!” “Claro.” Ela ainda não me olha. “Uma pantera de cento e treze quilos com um pé tamanho quarenta e seis. É incrível como desliza para dentro da sala.” Com uma risada, ela começa a mover os biscoitos com as mãos. “Você acha que flutua. Você anda. Confie em mim. Posso sentir as vibrações através do chão.”
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Reviro os olhos e pego um biscoito. Ela me dá um tapa com a espátula, pedaços de seu cabelo loiro caindo sobre o rosto sujo de farinha. “Que diabo, mulher!” Esfrego minha mão. Não doeu, mas ainda assim. “Não.” Ela enfia a espátula na minha cara. “Não até Sanchez voltar da loja. Ele só tinha o suficiente para eu fazer uma assadeira de cookies.” Tento esgueirar minha mão para perto da assadeira de novo; meus dedos quase tocam o chocolate antes de eu ganhar outro tapa. “Merda, isso dói!” “Miller, eu falei sério!” “Não somos monstros. Não é como se fôssemos comer tudo.” Suas sobrancelhas sobem. "Mesmo? Porque na escola lembro que comia duas dúzias sozinho e, em seguida, escondia o resto em seu travesseiro.” “Ok, em primeiro lugar...” Apoio minhas mãos no balcão. “Eu era um menino crescendo e precisava de proteína.” “Totalmente sem proteína, mas continue.” Ela acena com a espátula para mim. Pego-a de sua mão e aponto para seu rosto. “Em segundo lugar sabe que eu costumava ter fome no meio da noite e por que andar todo o caminho até embaixo quando meu travesseiro tinha lugares especiais para esconder comida?” Ela empurra a espátula para longe de seu rosto e coloca as mãos nos lindos quadris. "Miller! Você fez sua mãe costurar um bolso de lanches em seu travesseiro! Isso não é como eles realmente são!” Sorrio presunçosamente. “Melhor ideia que já tive.”
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“Ela estava cansada de você acordar todos com seus passos pesados subindo e descendo as escadas. . . subindo e descendo. . . choramingando: 'Mãe, estou com fome!'” Ela imita perfeitamente minha voz. “Você acabou?” Eu cruzo os braços. “'Mãe! Onde está meu frango!'” Ela ri. “'Mãe! Estamos sem leite de novo!” Lentamente, Em recua. Ela sabia o que está por vir. Olho-a e silenciosamente levanto um dedo, depois dois, depois três. Ela grita. E eu corro. Eu sempre corro. Com um rugido, envolvo os braços em seu corpo e levo-a de volta para a cozinha, pronto para fazer o que for necessário para ter um gosto. Do cookie. Não dela. Oh inferno, talvez de ambos. Uma imagem muito vívida de Emerson coberta de chocolate passa por minha cabeça quando a coloco no chão e prendo contra a bancada, “Cookie para mim.” “Não.” Seu peito arfa. "Sim." "Não." “Posso fazer isso todo o dia, Em.” “Um.” Ela levanta um dedo. “Você pode ter um gosto, mas é isso e não conte a Sanchez porque jurei que o esperaria. O pobre rapaz correu pelo corredor, Miller. Ele quase quebrou o botão do elevador.”
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“O homem deve amar seus cookies,” Digo asperamente. “Nunca pensei que haveria dois caras igualmente obcecados com sua existência,” diz ela sem fôlego. “Vai só me olhar ou provar?” Seu sorriso some enquanto seus olhos correm para minha boca e de volta. “Provar”, sussurro, roçando lentamente sua bunda ao contornar seu corpo e pegar um biscoito quente. Levo-o aos lábios e dou uma mordida, em seguida, estendo para ela. Ela balança a cabeça. “Acho que tenho mais prazer em te assistir comendo do que em realmente comê-los.” “Então assista a distância.” Termino o cookie e estou lambendo os dedos e em seguida seu polegar toca o canto da minha boca. Minha língua encontra seu dedo. Ela não se afasta. Mesmo sua pele é gostosa. “Você, hum, tem gosto de chocolate.” Ela engole em seco e desvia o olhar. Tomou cada grama de controle no meu corpo para não beijá-la, colar minha boca na dela e ter um sabor real. “Se algum de vocês comeu um cookie, está morto para mim!” A voz de Sanchez aumenta antes da porta abrir. Destruindo todas as evidências, reorganizo os cookies e pisco para Em antes de Sanchez aparecer na cozinha. Ele olha a forma, então eu e novamente a forma. “Você comeu um.” “Eu fiz.” Engulo em seco. “E então fui agredido com uma espátula. Cuidado com ela.” Aponto um dedo na direção de Em. “Ela é violenta como o inferno.”
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“Ah, minha mulher se zangou por um biscoito roubado?” Sanchez brinca, puxando-a para seus braços. Meu peito quebra. Meu estômago revira. Cerro os punhos e tento desviar o olhar, mas é impossível. Eles estão bem na minha frente. Ele toca seus lábios, então suspira contra seu corpo e me prova mais uma vez que ela não é minha. E a parte doente é que tenho certeza que ele não está fazendo isso de propósito, ele apenas não pode se impedir. Conheço o sentimento, Jesus. Ele me assombra cada segundo de cada dia. “Vamos comer cookies ou preciso deixá-los a sós por um tempo?” Provoco. “Cookies primeiros. Sexo depois.” Sanchez assente. Emerson engasga. “Um homem com prioridades.” Balanço a cabeça, tentando esquecer o mal estar no meu estômago. "Gosto disso." Ele faz um gesto para eu me servir. Aceito. E tento não vomitar quando pego outro biscoito e enfio na boca para me manter ocupado. Para me manter são. Ou como os biscoitos ou faço algo estúpido como apostar minha reclamação baseada no fato de que a coloquei anos antes dele. Mas o presente não conta para o passado. Não mais. E concordamos em esquecer. E sei que tenho duas escolhas. Posso evitá-los como a peste e perdê-la para sempre. Fecho os olhos quando Em devolve seu abraço de urso.
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Escolhas fodidas. Evitar. Ou viver na mentira? Escolho viver na mentira.
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Capítulo vinte e quatro EMERSON
Meu peito doí. Sou capaz de engolir uma metade do cookie com um gole de leite, e é só. Nós assistimos Jason Bourne. Estou sentada entre dois dos caras mais sexys do planeta enquanto eles discutiam sobre terrorismo cibernético e jogam biscoitos na TV. Foi perfeito. E foi um inferno. Como é possível sentir tais emoções conflitantes? Sanchez envolve o braço em mim e me segura perto, mas uma parte da minha coxa ainda toca Miller e sei que ele sente porquê de vez em quando se move e a tortura recomeça. Se ele está sentindo sua coxa musculosa através do jeans... Ou o roçar de seus dedos quando me entrega o cobertor... Mas ele se mantém fiel à palavra de ser meu amigo; se alguma coisa, sou a única tendo um colapso nervoso enquanto ele conversa completamente casual enquanto Sanchez segura minha mão e brinca com meus cabelos. E estaria mentindo se dissesse que ter a atenção de Sanchez não é gostoso. Eu gosto. Ele não é o que eu esperava. Quer dizer, ele é
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arrogante como o inferno, mas depois de vê-lo jogar e ver a maneira como comanda no quarto, faz sentido. Não há realmente uma chance dele ser de outra maneira. E funciona. É cativante e, pelo menos comigo, sei que embora ele brinque, ainda há uma linha que não está disposto a atravessar, pelo menos não ainda. Se qualquer coisa, parece que ele está me provando ou talvez a si mesmo de que é capaz de mais do que um caso de uma noite. Ainda não perguntei a ele sobre Jacki, não tenho certeza de que quero mesmo saber, além de não ser da minha conta, certo? Uma vez que o filme termina, Miller dá um soco no ombro de Sanchez e, em seguida, me dá um toque aqui porque, em seu livro, sou muito delicada para dar um soco. Realmente, é só porque suas mãos são enormes e as minhas tão pequenas
que
machucarei
os
dedos!
O
que,
é
claro,
digo
defensivamente, só para ter os dois rapazes me provocando pelos próximos dez minutos, enquanto fico lá e aceito. A limpeza é mínima e leva cerca de trinta minutos. Estou exausta tentando manter meus sentimentos em cheque e meu foco no cara que realmente importa para mim, o cara que não me quer apenas porque me teve primeiro. Faço uma careta. É uma avaliação potencialmente injusta de Miller, mas é tudo que tenho. “Emerson?” Sanchez chama vindo pelo corredor com nada além das calças jeans de cintura baixa e um sorriso reservado para a única outra pessoa no cômodo: eu. Seu corpo musculoso é tão firme que estou com medo de começar a hiperventilar. Ele tem algumas tatuagens no braço direito que se estendem até o abdômen.
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Lambo os lábios. “Cuidado, Curves.” Seu tom é de alerta. “Se lamber, terá que manter.” “Quem disse que não vou te manter?” Caminho lentamente em sua direção. Seus olhos estreitam. “Alguns dizem que não posso ser domado.” “Quem falou em domar?” Seu olhar suaviza. “Não te mereço.” “Não diga coisas como essa, por favor.” Tenho que desviar o olhar para que ele não veja a vergonha em meus olhos. A vergonha com que vivo. A culpa que me esmaga. Eu quero ser sua. Quero pular em seus braços e dar-lhe tudo, mas seria mentira. E me pergunto se ele é perspicaz o suficiente para saber disso. “Vem comigo.” Ele pega minha mão e me guia para o quarto principal, em seguida, suavemente me empurra para dentro. Consciência me domina quando ele agarra meus quadris por trás e me puxa contra seu corpo claramente excitado. "Quero você. Na cama.” Ele sussurra em meu ouvido, em seguida, seus dentes seguram o lóbulo da minha orelha enquanto sua língua o contorna antes de falar novamente. “Mas quero que venha para mim, está bem? Sem sedução da minha parte. Agora me ouça, Curves. Você entra nesse quarto e isso significa que você é minha. Sem dividir.” Balanço a cabeça, não confiando em minha voz. “Sem volta.” Ele aperta minha bunda até a dor se misturar com prazer quando seus dedos se movem, e depois com a outra mão, ele puxa meu rabo de cavalo até que minha cabeça está inclinada para trás o suficiente para ele me dar um beijo punitivo. “Entendeu?” Gemo contra seu beijo e minha língua desliza na sua. Com um grunhido, ele se afasta e pragueja.
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Sinto suas mãos pressionando meu corpo em todos os lugares. E nesse momento, eu quero mais. Quero ser a garota de quem ele fala, a única que pode atravessar o limite e dar livremente o que ele quer. Mas não sou essa garota. Ainda não. Eu quero ser. E talvez esse seja meu primeiro minúsculo passo para finalmente ser livre do passado, dos danos causados anos atrás, quando liguei para Miller e seu número tinha mudado. Pretendia contar que minhas suspeitas estavam corretas. Eu carregava seu filho.
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Capítulo vinte e cinco MILLER Jogo 1 Pilots vs Bucks Terra natal Equipe favorita: Bellevue Bucks
“Você está pronto?” Jax grita no meio do círculo. Ele está falando comigo. Eu sei. A equipe sabe. Os Pilots foram a primeira equipe em que estive, mas nada poderia ter me preparado para a irmandade que sinto com os Bucks. Estou em casa. E lutarei até a morte. É incrível o que um bom treinador e uma equipe trabalhadora fazem por você. Estou animado para jogar contra meu ex time só porque sei que estou na melhor equipe, não apenas porque eles têm o dinheiro para comprar bons jogadores, mas porque os jogadores suaram suas bundas para serem os melhores e não saírem. “Você sabe que estou pronto!” Grito de volta. “Bucks, Bucks, Bucks, Bucks!” Cantamos quando Sanchez fica no meio do amontoado, jogando o capacete no ar uma última vez antes de terminar com um grito de “Buck!” Adrenalina atravessa meu sistema e estou quase tonto quando sigo meus companheiros de equipe para o campo.
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O estádio está lotado. Luzes brilham em todas as direções e à minha direita, avisto um rosto familiar. Emerson, usando a mais sexy roupa de torcida que já vi. Desvio o olhar. Eu preciso. Porque tenho um zagueiro para proteger... Uma multidão para conquistar... E um jogo que preciso vencer. “Está nervoso?” Sanchez corre ao meu lado e me acerta com o capacete. Chegamos ao estádio mais cedo nesta manhã. Corri no campo, como de costume com minha música, sentindo a grama entre os dedos e fechei os olhos enquanto imaginava cada jogada possível. Estou pronto. “Nossos fãs estão quebrando a barreira do som”, brinco. Os fãs do Bucks são notórios por sua intensidade ao ver as equipes visitantes ter um impedimento ou perderem faltas, é quase divertido. Não foi engraçado no ano passado quando aconteceu de nós sermos a equipe adversária, mas agora estou grato que minha nova torcida faz de seu trabalho ser uma parte do jogo. Como um jogador a mais em campo. Isso é quão leal eles são. E eu sou, finalmente, uma parte disso. “Não.” Sorrio para os fãs gritando com seus rostos pintados e sinais coloridos. "Nem um pouco." “Bom.” Sanchez acenou em aprovação. “Porque os jogos da prétemporada foram brincadeira de criança comparados a isto.” Ele fecha os olhos e, em seguida, abre-os, um olhar de determinação tomando seu rosto. “Pronto para a guerra?” “Estou pronto a semanas.”
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E é verdade. Sai com Emerson e Sanchez na maioria dos dias e cada fim de semana durante a pré-temporada. Mas desde a noite de cinema com eles, fiz meu melhor para manter o foco unicamente no futebol. Isso foi há três semanas. E, finalmente, senti ter controle sobre algumas das minhas emoções. Quando ele a beija, eu não vacilo. Quando ela o abraça, não tenho vontade de vomitar ou sair correndo com o carro. E à noite, só penso nela até adormecer, mas parei de sonhar com ela. Progresso? Ajudou que Kinsey começou a ficar ao redor com Em, mas não o suficiente para assumir plenamente o anseio de distância. Não me interprete mal. Kinsey é gostosa, mas ela não é Em. Mais de uma vez vi Sanchez e ela discutirem na cozinha sobre algo estúpido como o sal, mas percebi ser apenas uma maneira de fazê-lo nota-la, apesar do fato de que ele teve dois anos para ficar com ela e ainda assim preferiu sua nova amiga. Tenho que admitir, no entanto. Kinsey é difícil como a merda e mantém seu ciúme na baía; a única razão pela qual reparei é porque estou lidando com a mesma maldita coisa. Após o intervalo comercial, Zane Andrews se junta ao campo para cantar o hino nacional. Ele arrebenta, embora não vá admitir a ninguém que realmente gosto do cara. Ele é bonito demais para qualquer homem alguma vez o reconhecer como talentoso. Ele termina com fogos de artifício e F-16 voando sobre o campo. Os aplausos são ensurdecedores.
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A onda de adrenalina atravessa minha espinha. Meus nervos são inexistentes; se alguma coisa, sinto que preciso estar em campo e fazer algumas voltas antes do jogo sequer começar. Nossa equipe ganhou o lance inicial e optou por devolver a bola. Coloco meu capacete, faço uma pequena oração, agradecendo minha mãe por me colocar no futebol e me manter fora de problemas e olho através do campo para Em. Ela pega um colar, beija-o e, em seguida, pisca. É uma tradição antes de cada jogo. Calor se espalha pelo meu peito, misturado com adrenalina, dando-me um pico de energia quando salto no ar para manter meus pés quentes. As coisas se encaixam. Minha adrenalina se foca nos músculos certos e meu cérebro se fecha. Nós vamos ganhar. Ou morrer tentando. Equipes especiais correm 30 jardas e é hora de entrar em campo. Respiro fundo algumas vezes, sugando o ar entre os dentes antes de expirar e relaxar. Jax bate as mãos. “Mellow Yellow, opção dois!” O cara é maluco por inventar nomes de jogadas. Pelo menos as pessoas se confundem. Pelo menos ele não chamou a Double Mountain Dew. Que isso envolve um inferno de muita velocidade da minha parte, não que não seja bom nela. Só não quero que seja minha primeira jogada no primeiro jogo. “Vamos!”
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Sanchez corre para a direita, enquanto vou para o jogador de defesa que pensou ser uma boa ideia tentar parar meu quarterback. Derrubou-o e viro bem a tempo de ver Jax balançar a cabeça para Sanchez e depois trava os olhos em mim. Bem merda. Double Mountain Dew, aqui vou eu. Corro como o inferno quando Jax joga a bola a trinta jardas. Ela vem a direita em minha direção. Sanchez derruba o cara vindo para mim e meu velho companheiro de equipe fez um som de asfixia. Touchdown. “É isso mesmo!” Sanchez ruge. “Buck te pegou!” Saltamos no ar juntos enquanto Jax vem em nossa direção. Meu coração bate tão rápido que é difícil pensar. Não esperava que Jax confiasse tanto em mim por ser o novo jogador de sua equipe. Se Sanchez não estivesse aberto ou seu outro receptor favorito, Brandon, ele normalmente correria para fazer o primeiro ponto. “Bom trabalho, cara.” Jax me dá um tapa nas costas. “Você bateu seu defensor com tanta força que ele caiu de bunda.” “Sim, bem, quis fazer um ponto.” Dou de ombros. “Em vez disso fez seis,” Sanchez ri. “Vamos fazer sete”, Jax grita quando nosso kicker, Jason Mills, dá um sorriso maroto. O cara está na liga há quinze anos e ainda é um dos kickers mais bem pagos. “Um trabalho”, Sanchez murmura sob sua respiração. “O cara tem um trabalho. Melhor fazer esse ponto.” Dou de ombros. “Ele vai atrás.” “É melhor ir.” Sanchez esfrega as mãos. “Porque enquanto vomitávamos nossas tripas durante o acampamento de treinamento, ele estava caçando.” "Caçando?"
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“Não pergunte.” O intervalo comercial termina. E o resto do jogo é como um borrão. Depois do meu ponto, Sanchez fez uma captura com a mão que acabou fazendo parecer que ele tem luvas mágicas, foi um desastre completo. Três touchdowns. Duas interceptações. Sanchez foi responsável por um dos três touchdowns após Jax jogar uma bola que deveria ter sido quase impossível para pegar, mas Sanchez decidiu tentar de qualquer maneira. Não parei de sorrir quando o jogo terminou e repórteres inundaram o campo. Sanchez geme ao meu lado. “Parte do trabalho”, digo sob a respiração. “Além disso, nós ganhamos.” “Sim, tudo bem.” Ele assente e tensiona quando a primeira repórter corre até ele e sorri. Ela está um pouco mais perto do que o necessário e quando faz perguntas, posso jurar que toca seu ombro algumas vezes. Ele continua se afastando, o que parece estranho, uma vez que é tipicamente muito alto para ouvir em campo, o que significa que tem de se inclinar. Ele me dá um olhar indiferente e, em seguida, olha para onde Em está com Kinsey. Elas estão distraídas por agora, mas ainda assim. Jacki Jones não é minha repórter favorita, ela acha que é um presente de Deus para o futebol por um lado, e no outro é conhecida por usar o esporte como plataforma pessoal para estar no centro das atenções. Ela joga a cabeça para trás e ri, em seguida, tocou o antebraço de Sanchez. Ele parece prestes a estrangulá-la.
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Interrompo sua entrevista. Nunca fiz isso na minha vida. “Oh, Miller Quinton! Estou tão feliz que veio. Como se sente fazendo o primeiro touchdown para sua nova equipe?” “Provavelmente quase tão bem quanto se sente ao tocar o ombro de Grant Sanchez, certo?” Digo, meio brincando. Seus olhos se estreitam antes que ela faça questão de afastar lentamente a mão de Sanchez. “Nós vamos por esse caminho, não é?” “Que tal pegar uma mão?” Balanço a cabeça, enquanto Sanchez me olha, o rosto pensativo. “Absolutamente incrível!” Rindo, ela encara a câmera e, em seguida, a mim. “Bem, parece que vocês estão trabalhando bem juntos. Soube que houve rumores de um estremecimento entre vocês, mas isso afeta seu relacionamento em campo?” “Rumores formados por alpinistas sociais famintos.” Sanchez passa um braço suado em mim. “Somos irmãos e isso é tudo que há.” “Então, o movimento foi bom para você, Quinton, apesar do fato de que os Bucks não te colocaram em primeiro lugar no projeto do ano passado?” Ela empurra o microfone na minha cara. Ela deixa de fora o fato de que eu avisei que não queria a equipe para começar, mas mordo a língua. “Melhor decisão da minha vida”, digo com os dentes cerrados. “Mas não foi realmente sua decisão.” Ela ri novamente. O inferno que não. Mas isso não é da sua conta. Quero quebrar o microfone em dois. Sanchez aperta meu corpo tão forte que acho que vai me quebrar ao meio e então ele dá de ombros. “Acho que o treinador está nos chamando. Um prazer, como sempre, Jacki.” Seu tom é tão gozador
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que teria que ser um idiota para não notar que ele não tem respeito pela mulher. Ele puxa-me antes que eu possa dizer algo estúpido. “Obrigado”, murmuro. “E pensei que você era o único imbecil durante uma entrevista.” “Hah.” Ele me empurra para longe e dá de ombros. “Só porque sou um idiota agressivo no campo que pode ou não ameaçar as mães dos jogadores para entrar em suas cabeças, não significa que não posso ser um cavalheiro durante uma entrevista, mas quando se trata de Jacki, vamos apenas dizer que há uma história. Depois que nosso relacionamento terminou, ela não teve problema em dar em cima de todos os outros membros da equipe Buck e desde que começou o trabalho com a ESPN, tem sido mesmo uma grande dor no meu traseiro. Boa e velha Jacki Jones.” Ele balança a cabeça. “Basta dizer não, cara. Nada de bom pode vir de uma mulher cujo sorriso parece congelado.” Rio quando o sigo em direção aos vestiários. Nós dois apertamos as mãos da outra equipe, eu puxo meus velhos companheiros para abraços de urso e sorrio quando me enchem por ir para o lado negro, embora todos nós saibamos que não tive escolha. Essa é a grande coisa sobre futebol, a maior parte deixamos em campo e somos capazes de brincar uma vez que o relógio soa. Caras que não sabem como fazer isso nunca duram muito tempo. E tive sorte que ambas as equipes que joguei entendem esse conceito. “Merda.” Sanchez xinga. “Já volto, Thomas está ficando fora de controle.” Com o canto do meu olho vejo Thomas empurrar um dos quarterbacks reserva dos Pilots, Jason Agrasi, e o cara não jogou! Sigo Sanchez, apenas para parar quando meus olhos caem em Em.
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Ela está caminhando em nossa direção. Através do campo. O tempo para. Sanchez empurra Thomas para longe de Jason, em seguida, vira para ela e entorta o dedo. Ela nervosamente morde o lábio inferior antes de pular em sua direção. Ele levanta-a no ar e dá um beijo em sua boca e câmeras disparam. Jacki Jones para, o rosto torcido quando solta um grunhido irritado antes de sair pisando duro. Estou um pouco nervoso sobre como as pessoas reagirão a um jogador namorando uma líder de torcida, mas ninguém parece pensar nada quando Sanchez agarra sua bunda e tenta ver quanto tempo pode beijar antes dela desmaiar de asfixia. Ciúme se junta em minhas pernas quando começo a passar por eles. E então a voz de Emerson me para. “Miller!” Sou abraçado por trás. Meu corpo reage tão violentamente que tenho que tomar um minuto para controlá-lo antes de me virar em seus braços e devolver o abraço de urso. “Você o matou!” Ela se afasta e ergueu a mão para um toque aqui. “Ah, então está dando cumprimentos agora?” “Muito engraçado.” Ela acena na minha cara. “Não me deixe esperando, yo.” Eu gemo. “Em, eu posso dizer yo. Você não.” "O que? Por quê?" Bato a mão na dela e, em seguida, agarro seus ombros. “Você é muito branca para dizer yo. Seria como você tentar dizer mano.” “Yo, mano.” O jeito que diz é tão branco que me encolho.
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“Nunca mais”, ouço a voz de Sanchez. “Curves, apenas fique com surpreendente.” Começo a rir. “Ou impressionante.” "Sim. Impressionante,” Sanchez diz com uma voz enérgica. “OMG, Miller. Você viu a bunda do cara? Foi...” “Maravilhoso.” Suspiro e bato meus cílios. “Vocês não prestam!” Emerson coloca as mãos nos quadris, projetando-os para fora, guiando meus olhos e sem dúvida, qualquer outra pessoa que ver. “E realmente não dizer surpreendente e impressionante sempre.” “Claro, elogio pouco feminino, com certeza.” Sanchez concorda presunçosamente. Ela revira os olhos. “Celebra comigo esta noite?”, Ele pergunta. Ela cruza os braços. "Talvez." “Isso é um sim”, ele diz, confiante, acenando com a cabeça em direção aos vestiários. “Mando uma mensagem mais tarde.” “Ok.” Ela sorri. Meu olhar permanece em seu sorriso tempo demais. “Bom trabalho, rapazes.” Sua voz falha um pouco. Olho sua boca. Ela lambe os lábios e rapidamente desvio o olhar. E quando viro, vejo Sanchez olhando para mim, não para ela, primeiro com raiva e, em seguida, confuso. “Desculpe.” Não sei mais o que dizer. Desculpe? Velhos hábitos custam a morrer? Ainda a desejo? “Não há nada para desculpar. . ." Ele dá de ombros. "Ainda." “O que diabos isso quer dizer?” Eu o acerto com a camisa encharcada de suor.
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Ele abaixa a cabeça. “Não se preocupe com isso.” Mas eu faço. Porque ele é meu amigo. E sinto-me um idiota por ele ainda ter esse tipo de conversa comigo de fique longe da minha garota. Deus, sou um bastardo. “Estamos bem?” Forço-o a me olhar. “Sim, cara.” Seus olhos encontram os meus. "Nós estamos." "Legal." Caminhamos em silêncio até Jax se espremer entre nós, colocando um braço em cada um de nossos ombros. “É só eu ou Jacki está pior este ano?” “SIM!”, Grito. "Obrigado! Ela esteve se jogando em Sanchez.” “Ela está sempre em Sanchez.” Jax estremece. “Desde que todo o escândalo da trapaça e rompimento do noivado.” Sanchez geme. “Realmente homem?” “Foi ela?” Estou atordoado demais para dizer algo mais. “Jacki Jones é a mulher desprezada?” “Deixe ir,” Sanchez diz em advertência. “É notícia velha. . . Além disso, agora me sinto sujo quando ela me olha.” Seu tom mudou para provocativo. “Usado”, Jax acrescenta. “Sacaneado?” Digo. “Fale por você, Miller.” Sanchez tosse uma risada. “Acho que Jax está se guardando para alguém especial.” “Estou te ignorando.” Jax nem parece perturbado. “Assim como ignora todas as meninas que dormiu quando se queixam após cinco segundos de nada.” “Cinco segundos?” Rio.
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Sanchez dá um pequeno empurrão em Jax. “Melhores cinco segundos de suas vidas!” Quando entramos no vestiário, o resto da equipe estava saltando com energia, a energia nervosa que vem após a primeira vitória da temporada e a percepção de que temos alvos gigantes nas costas agora que definimos o tom para o resto do ano. “Hey.” Sanchez me dá uma cotovelada. “Posso pedir algo?” “O que?” Começo a tirar meu equipamento. “Tem o endereço de Emerson?” Congelo, as ombreiras em algum lugar perto no topo da minha testa. “Uh...” “Você tem, certo?” Ele se inclina mais perto. "Vamos lá, cara. Não seja um empata foda. Não é desse jeito. Quero surpreendê-la.” “Cara, você deu um carro para ela.” “Emprestado”, ele argumenta. “Vamos lá, qual o problema?” O grande problema é que não quero que ele tire sarro dela. Não o quero vendo onde ela mora e não quero que ele se meta sua vida – na minha vida. E não tenho escolha. Então, novamente, se ele a rejeitar com base em seu endereço, ele não a merece, em primeiro lugar. “Vou escrever para você.” Tiro as ombreiras e cerro os punhos. “Agora, vá para o chuveiro. Você cheira a merda.” “Pare de me cheirar, Miller.” Ele sorri e sai da forma arrogante que sempre faz, ganhando cumprimentos da maioria da equipe antes de fazer um pequeno strip-tease no meio de todos e jogar a camisa para o ar. Reviro os olhos. Ele é impossível de não gostar.
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Com dedos trêmulos, mando uma mensagem com o endereço do apartamento. E então pedindo o número do apartamento. Ela responde de imediato com o número e um ponto de interrogação. Eu: Não falarei. Emerson: ODEIO SEGREDOS! Eu: Pare de gritar comigo! Emerson: POR QUE VOCÊ PRECISA DO MEU ENDEREÇO? Eu: Não posso falar com você quando está assim. Emerson: Odeio quando você está calmo. Eu: Bocejos. “Hey!” Sanchez olha por cima do meu ombro. Afasto-me tão rápido que quase tropeço na minha cadeira. “Você mandou para mim?” Seguro o telefone no ar, não mostrando a tela. "Acabei de fazer." “Legal.” Ele assente. “Obrigado, cara.” “Ainda não tomou banho,” aponto. "Cara...” Ele está sem camisa, apontando para seu corpo. “Estou te deixando ver antes de eu me ensaboar.” Tiro minha própria camisa e olho para baixo. “Huh, imagine isso. Pacote de oito. Não estou impressionado.” “Você precisa trabalhar seus músculos sexuais.” “Pare de olhar meus músculos sexuais, cara.” Jax golpeia Sanchez com uma toalha e, em seguida, atira-a para trás, causando um movimento de chicote. Sanchez vira tão rápido que quase o perco agarrando a toalha e acertando Jax. "É melhor correr!" “Sanchez!” Jax grita.
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E sou deixado sozinho. Com o telefone ardendo na mão e a mentira amarga na minha língua.
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Capítulo vinte e seis EMERSON
Quero dizer não a Sanchez. Estou exausta e sei que ele tem que estar esgotado também, e ainda assim, não para de mandar mensagens sobre todas as festas que temos que ir. E com essas mensagens, imagens de filmes e comida... O cara tem energia e adrenalina suficiente para todo um time de futebol, talvez fosse por isso seja um dos capitães. Vê-lo no campo é diferente de tudo que já experimentei. Lembro de todos os aplausos e sinto como se meu desempenho foi bom, mas honestamente, meu foco não estava nos aplausos ou na agradável multidão. Estava sobre ele. Sanchez. A maneira como ele comandou o campo. A maneira como ele e Miller pareceram ler a mente um do outro. Sempre assisti Miller jogar, mesmo quando o odiava, eu assisti. Ele é frio, calculista. E Sanchez. . . Ele é como um treinador lá, seguro e fazendo piadas. Quando estava perto do nosso lado do campo, a tela grande o pegou sorrindo
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para o cara tentando bloqueá-lo e murmurando, veja isto. Só para correr do jogador defensivo, saltar em outro e correr para a zona final fazendo um touchdown. Quase morri quando ele fez um arco na frente do gol e Jax fingiu tirar uma foto quando Miller saltou no ar e bateu a mão em suas costas. Futebol. Deus, esqueci o quanto amo futebol. Meu estômago revira. Meu pai e eu vimos todos os jogos juntos. Ele amava o esporte na faculdade e eu adoro ver o futebol profissional. Nós sempre entramos em discussões sobre a pureza do esporte. Mas desde sua queda, ele está dormindo mais do que assistindo. Estremeço. Porque hoje, independentemente da minha realidade, foi um dia bom. E um jogo impressionante. Ugh, talvez eu fale impressionante demais. Não tinha certeza de porque realmente torço para os Bucks: por Miller estar lá ou talvez, apenas talvez... as coisas estejam começando a estar melhores. Quando penso no passado é doloroso e me chateia, mas pego-me com mais frequência a pensar no futuro. E por mais estranho que seja, é o rosto de Sanchez que vejo neste futuro, o que me assusta até a morte porque sempre foi Miller, mesmo quando eu o odiava, era Miller. E agora. Agora estou confusa. E cansada. E, aparentemente, sou forçada a sair com esse cara que estou tendo um inferno de trabalho para falar não. Todas as apostas estão fora se ele me oferecer uma massagem nos pés.
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Com um suspiro, paro no meu prédio e desligo o Honda, meus olhos percorrendo o estacionamento e parando num carro familiar. Um carro que tem Sanchez na placa. Um carro alto que não pertence a esse ambiente de janelas quebradas e lixo. Em pânico, corro todo o caminho até os três lances de escadas para meu apartamento e abro a porta. Só para ver Sanchez jogando damas com meu pai. Meu. Pai. “Droga.” Sanchez esfrega as mãos. “Ok, seu movimento, velho.” “Hah!” Papai bate palmas e faz um movimento horrível que deveria tê-lo feito perder peças. Sanchez ignora, o que significava que perdeu uma jogada. Deixo minha bolsa no chão enquanto meus olhos se enchem de lágrimas olhando ao redor do apartamento nu com o seu tapete desbotado e paredes brancas. Fotos cobrem a mesa perto da sala. Pratos estão empilhados na pia. Às vezes papai não pode chegar até eles. Um cheiro que não consigo identificar flutua da cozinha, onde Connie está ocupada fazendo café e pegando a medicação escassa de meu pai. Ela me dá um olhar que diz mais do que palavras. Dia bom. Seu sorriso ilumina o quarto. Gemo de alivio. “Como foi o jogo, baby?” Papai pergunta sem tirar os olhos do tabuleiro de damas. Graças a Deus. Ele está lúcido pelo menos. “Eu, uh. . . bem, vencemos, graças a Sanchez e Miller.”
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Nervosismo toma conta de mim quando Sanchez vira e inclina a cabeça, um sorriso maroto se espalhando por seu rosto. “Você checou minha bunda.” Pai tosse. Sinto minhas bochechas ardendo. "O que?" “Docinho!” Papai começa a rir. “Isso é apropriado para uma líder de torcida?” “Não.” Sanchez balança a cabeça em desaprovação. “E tenho certeza que ela será punida, senhor.” Faço uma careta. Ele pisca. “Bom”, papai concorda. “Agora, seu movimento, Grant.” Espero eles terminarem seu jogo. Falam de futebol, seu amor por bifes e quando meu pai finalmente sai alegando estar cansado, ele levanta e aperta a mão de Sanchez. “Estou feliz por ela ter um bom amigo como você.” Ele franze a testa. “Seu último amigo que jogou futebol..." Ele balança sua cabeça. "Isso foi ruim. Ela chorou muito.” “Pai,” digo em advertência. “O quê?” Ele solta a mão de Sanchez. “Você fez, depois da perda e bem, o que se seguiu.” O quarto é espesso com tensão. “De qualquer forma, você merece uma boa formatura.” Congelo. Sanchez não hesita. “Não posso esperar para levá-la ao baile.” “Baile!” Papai grita. "Claro! Que bobagem minha. Você só conseguiu o grande jogo, querida. Não compramos um buquê!” “Pai...” Minha voz falha. “Isso não é... necessário. Ele é alérgico.” É uma mentira horrível. Sanchez murmura, “Está tudo bem.”
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Lágrimas caem por minhas bochechas. Pai franze a testa. “Por que está chorando, baby?” “Um, desculpe, eu uh...” Não sei o que dizer, como torná-lo melhor, como fazer meu pai entender sem fazer com que fique muito chateado ou como fazer Sanchez notar que estamos num terreno movediço com meu pai. Sempre que tem episódios, ele se emociona e me ver chorar é quase sempre um gatilho. “Eu só sinto sua falta, é tudo.” Conformo-me com a verdade. Eu sinto saudades. De tudo nele. O pai que costumava me fazer panquecas antes de cada jogo, sua versão de simpatia. O cara que assistiu futebol comigo todo fim de semana. O professor brilhante que nunca me deixou colar. O homem que prometeu ficar ao meu lado quando o único garoto que já amei partiu meu coração. Esse homem desapareceu. E enquanto estive de luto pela perda dele nos últimos anos, de repente me ocorre. Nunca terei esse homem de volta. Sufoco outro soluço e rapidamente puxo meu pai para meus braços. “Eu te amo, sabe disso, certo?” “Querida,” Papai ri e me abraça de volta. “É só uma dança e sempre estarei aqui, esperando.” Sim. Fisicamente. Ele estará. Mentalmente. . . Connie, com seu sempre presente timing, entra na sala, pronta para levá-lo para a cadeira onde ele tipicamente fica mais confortável e é capaz de dormir. “Espere.” Papai estala os dedos e tira uma nota de dez dólares do bolso de trás. “É todo o dinheiro que tenho. Divirtam-se crianças. Tratea bem. Ela é tudo o que tenho.” Os olhos do meu pai se enchem de lágrimas. "Eu... às vezes, fico confuso.”
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“Não
ficam
todos
os
homens?”
Sanchez
dá de
ombros.
“Especialmente na frente de uma menina bonita?” O olhar de papai amolece. “Ela é linda como a mãe foi.” “Eu aposto.” Sanchez não desvia o olhar de mim. Ele estende a mão, agarra a minha e aperta com tanta força que me sinto começar a quebrar novamente. “Então, esta noite.” Papai olha entre nós dois. "O que era... está noite?” Meu coração se aperta quando uma sensação de asfixia envolve meu pescoço. Seus bons momentos nunca duram muito tempo. Por
favor,
Deus,
não
leve-o
como
levou
todo
o
resto.
Inconscientemente toco meu estômago, só para ver Sanchez olhar minha mão, seus olhos pensativos. Afasto-a rapidamente. “Baile”, Sanchez diz suavemente. “Vou trazê-la para casa na hora. Não se preocupe." “Excelente!” Papai bate palmas. “E o que houve com seu vestido?” “Na minha casa.” Sanchez dá de ombros, a mentira saindo facilmente de seus lábios. “É mais perto do restaurante.” “É isso mesmo.” Pai assente algumas vezes. “Bem, te amo, querida.” Ele beija minha testa e boceja, depois volta para a sala e senta, enquanto Connie traz água e suas pílulas. Sanchez se inclina para sussurrar no meu ouvido. “Pegue algumas coisas, fique comigo esta noite, certo? Sem argumentos.” “Dê-me alguns minutos”, respondo, indo rapidamente para meu quarto e fazendo uma mala. Connie entra e fecha a porta, deixando Sanchez sozinho com meu pai na sala de estar. “Ele teve uma boa tarde, mas as coisas...” Ela
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engole em seco. “As coisas estão progredindo muito rápido, pensei que deveria saber.” “E o médico?”, Pergunto. Não posso levá-lo por causa dos treinos. "Como foi?" Ela fica em silêncio, e depois, “Acho que precisamos discutir possivelmente colocá-lo numa unidade de cuidados adultos.” “Internação”, sussurro. “Não podemos permitir isso.” “Existem programas, os auxílios estatais.” Ela pega minha mão. “Vou ajudá-lo por tanto tempo quanto puder, mas é agressivo e não posso fazer muito.” “Eu sei.” Luto para segurar as lágrimas. “Obrigada, por tudo.” “Ele é encantador.” “Papai?” Pergunto confusa. "Não. O jogador de futebol alto e muito bonito enchendo a sala com seus músculos.” Seus olhos azuis brilham. “Vá, divirta-se.” Seu sorriso aumenta quando ela faz aspas no ar. “No baile.” Sufoco uma risada. "Obrigada." “Sério.” Ela me puxa para um abraço. “Você merece todas as coisas boas neste mundo. E isso é exatamente o que seu pai quer para você. Vou te atualizar por mensagem e ligar se precisar, certo? Vá e dance a noite toda.” “Ok.” Jogo mais algumas coisas na mala. “Talvez quando voltar, possamos falar sobre... a casa de repouso.” “Viva um pouco antes disso, certo?” Viver. É o que está acontecendo com Sanchez? É por isso que ele está quebrando todas as minhas defesas? Porque ele está me forçando a esquecer o passado? Viver? Em poucos minutos estamos em seu carro.
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Estou muito envergonhada, também devastada e triste para dizer qualquer coisa quando ele sai do estacionamento do meu prédio e corre para a rodovia. Estou preocupada com o futuro, com o declínio do meu pai e de repente me dou conta de que parte da sensação de mal estar na boca do estômago é porque estou com medo que de alguma forma, isso vá mudar a maneira que Sanchez me vê e eu odeio. O que significa apenas uma coisa. Estou começando a realmente me importar com ele. De uma forma que faz meu coração apertar no peito. Mas este é Sanchez. Seu carro custa mais do que todo meu prédio. “Tenho certeza que seu pai me ama”, diz ele, triunfante, quebrando o silêncio tenso com a voz suave. “Quero dizer o que há para não amar?” Sorrio, grata por seu sarcasmo, e, em seguida, uma lágrima escapa, seguida por mais cinco; elas são quentes ao deslizar contra meu rosto. Sanchez leva o carro para o acostamento e para. "Você está bem?" “Não-” Soluço. “Sim-” Estremeço. "Talvez. Sinto muito por ver isso.” “Sente muito?” Ele repete confuso. “Por que diabos você sente muito?” “Porque é difícil estar com ele às vezes. Eu o amo muito, mas ele não é mais aquele homem, ele é como uma casca de seu antigo eu, e você teria amado o cara que me criou. Esta pessoa que moro, não é ele, e às vezes ele sabe disso e eu sei que o mata apenas como me mata. Sinto que estou constantemente à espera dos bons dias que são cada vez mais raros.” Choro mais forte. “Acrescente o fato de que teve que
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sofrer com a pintura descascando, um pequeno apartamento e um cheiro estranho.” Balanço a cabeça. “Curves,
cheiro
estranho?
Realmente?”
Ele
pergunta
delicadamente. “Como cachorros-quentes velhos.” Cubro meu rosto, apenas para tê-lo segurando minhas mãos. “Gosto de cachorros-quentes.” Ele inclina meu queixo, em seguida, corre o polegar sobre meu lábio inferior. “Sabe o que mais gosto?” “Futebol?” Fungo. "Biscoitos?" “Ia dizer você”, ele sussurra. Seus olhos são tão bonitos que dói olhar diretamente para eles. “E não me importo se morar numa tenda na porra do rio e ter que usar uma vara de pesca feita de bambu para conseguir uma boa refeição que não seja um cachorro-quente, certo?” Balanço a cabeça. “E estou plenamente consciente de que os dez dólares que seu pai me deu tem mais significado do que qualquer jantar de mil dólares ou garrafa de vinho que posso comprar. Não é assim que um cara como eu ganha uma garota como você.” “Uma garota como eu?” “Uma garota como você.” Seus olhos, seus olhos lindos, se concentram na minha boca. “É melhor acreditar que vou levá-la para a melhor refeição que dez dólares pode comprar, você vai comer e depois vamos agradecer a seu pai quando voltarmos do baile, está bem?” “Por quê?” Limpo meu rosto. “Pensei que tudo que você quisesse fosse sexo. Por que estava na minha casa?” “Oh isso.” Ele sorri, dando de ombros. “Ia te esperar nu na cama.” Suspiro.
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“Puta merda, estou brincando. Só queria buscá-la e levar para um encontro real. Não fique toda agitada em suas calcinhas, Curves. Não antes de eu ter a chance de tira-las.” “O momento acabou.” Meu estômago revira quando um milhão de borboletas tenta escapar e voar em sua direção. “Não.” Ele me beija nos lábios. “O momento não acabou.” “Você ganhou,” digo sem fôlego quando ele chupa minha língua e, em seguida, toca a minha testa. “Você beija muito bem.” “Você tem um gosto melhor do que eu, confie em mim.” “Altamente duvidoso.” “Não sou um mentiroso.” Ele me beija novamente, desta vez com mais força. Suas mãos deslizam para baixo por meu pescoço enquanto as pontas dos dedos dançam ao longo do meu pulso e com um último puxão no meu lábio inferior, ele se afasta e pisca. "Com fome?" Não de alimentação. “Claro.” Engulo em seco. “Conheço esse olhar.” Seu sorriso é sempre tão fácil, tão sexual, tão predatório e ainda tão emocionante que não tenho certeza se devo desviar o olhar ou beijá-lo novamente. “Que olhar?” Cruzo as mãos no meu colo. Ele joga a cabeça para trás e ri. “Não posso esperar por esse dia, Curves.” “Que dia?” Brinco com um pedaço do meu cabelo quando ele coloca o carro de volta no tráfego e pisa no acelerador. Tento não olhá-lo. Estou tentando não olhar desde que Miller voltou a minha vida todo irritado e acusador. No minuto em que meu melhor amigo voltou... Tentei ignorar meus sentimentos por este novo amigo.
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Porque o coloquei na categoria de idiotas e me recusei a ser usada novamente e, em seguida, descartada como se não significasse nada. Não tenho certeza que meu coração pode aguentar uma segunda vez. Então eu o afastei. Mas Sanchez não é do tipo que se pode ignorar por muito tempo. E ele consegui baixar minha guarda o suficiente para ganhar atenção. Porque ele aceitou meu pai, o fez sorrir, e realmente me perseguiu, esperou por mim, em vez de apenas tentar transar. De alguma forma ele se transformou nessa piada persistente e, no entanto, nunca me pressionou. É como se ele realmente quisesse mais. É o suficiente. Suficiente para fazer meus olhos ficarem um pouco mais na forte linha de seu queixo... na covinha no lado direito de seu rosto... na maneira como seus ombros e pescoço são tão grandes que a camisa parece estar com dor tentando se esticar sobre os músculos. Sua pele morena quase brilha de excitação. E quando ele sorri, aquele sorriso fácil que faz uma menina engolir sua língua, eu desvio o olhar. “O dia”, ele finalmente diz, “em que você não aguentar mais.” "Aguentar o que?" “Isso.” Ele desliza a mão pela minha coxa. “O calor entre nós, o que sente quando nos tocamos. Droga, apenas estar perto me deixa louco. E os seres humanos só são dotados de certa paciência antes de se perderem. Espero em Deus que esteja por perto quando você atingir o limite.”
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“Acha que vou ficar louca por você, hein?” Minha voz soa muito animada com a ideia e meu coração decide acelerar batidas enquanto meu corpo grita sim! Sanchez dá de ombros. “Admiro seu autocontrole, Curves. Afinal de contas, isso não será um caso de uma noite e tenho a sensação de que vai me fazer suar na cama. Mas não se preocupe. Estou realmente focado no meu autocontrole. Vou cuidar de você muito antes de ter a chance de cuidar de mim. Então, sim, se acho que vai enlouquecer? Estou contando com isso. Apostando nisto. Orando por isto.” "Seja honesto. É por isso que ficarei com você?” “Claro que sim.” Ele ri. “Não vou te deixar perder sua merda perto de Miller, foda-se amizade e tudo mais. Vai ser eu, somente eu.” “Muito egoísta?” Ele pega a saída e para num semáforo. Seu olhar queima nos meus. “Quando se trata de você? Sim. Porra eu sou.” E é isso. Dirigimos em silêncio o resto do caminho para onde quer que ele esteja me levando. Meus olhos quase saltam para fora da cabeça quando ele para num McDonald e, sem perguntar o que quero, pede McNuggets suficientes para matar uma pessoa. Ele gasta todos os dez dólares no menu dólar. E quando o cheiro de McDonald enche o carro, tenho uma sensação estranha, estranha de déjà vu enchendo minha consciência. Não tenho certeza que eu obedeceria se ele estacionasse e dissesse para comermos. Em vez disso ele dirige outro quilometro e meio até parar no estacionamento em frente a um parque gigante.
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“Regra número um, nunca coma um McNugget quente. Essa merda queima a língua como o inferno.” Ele abre a porta do carro e olha por cima do ombro. “Você vem?” "Onde estamos?" "Parque. Brinquedos. Controle-se." A porta bate. Abro a minha e tenho que correr para o acompanhar enquanto caminha em direção a um enorme brinquedo e começa a subir até o topo. “Espera!” Digo atrás dele, mas ele está muito ocupado tendo, aparentemente, o momento de sua vida. Ele já está começando a ficar longe, e bem, embora eu seja uma líder de torcida, nunca fui a voadora, ou seja, realmente não gosto de altura e, como eu disse, o brinquedo é enorme. “Estúpido, Sanchez,” resmungo, lentamente fazendo meu caminho até as barras de metal. Quando finalmente chego ao topo, ele me dá um olhar decepcionado. “Curves, levou pelo menos seis minutos.” “É alto!”, Argumento. Ele franze a testa e olha para baixo. “Baby, precisa de um impulso?” “Foda-se!”, grito, querendo jogar algo em seu rosto. Sua cabeça cai para trás enquanto ele ri às minhas custas. “Você é uma líder de torcida. Vocês não voam?” “Isso é como eu falar: 'Você é um jogador de futebol. Não pode jogar? '” Ele franze a testa. “Querida, odeio dizer isso, mas todos podemos jogar.” Resmungo e tento cruzar os braços, então quase caio através das grades nesta triste tentativa de protestar.
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“Venha aqui.” Ele estende a mão para mim. "Não. Estou mais segura aqui, obrigada.” “Você está mais segura nisto do que nos meus braços?” Ele inclina a cabeça. “Tem certeza disso?” "Pare com isso. Parou de fazer sentido." Seu riso é contagiante, quando ele fez o caminho e, em seguida, monta as barras na minha frente. Ele se inclina para um beijo antes de se afastar. O luar ilumina seu rosto o suficiente para eu perder a respiração com sua beleza masculina. O que está acontecendo? O que estou fazendo? Não é assim que a história deve ser. “Os McNuggets,” digo. “Eles provavelmente estão frios.” “Passaram oito minutos. Dê aos McNuggets uma pausa.” “Pare de defendê-los.” “Curves.” Seu tom é sério. Seus olhos procuram os meus, como se fosse mais do que nuggets, mais do que um simples caso de uma noite, é um daqueles momentos onde sabe que uma conversa séria está chegando e quer evitá-la, porque será um momento decisivo, aquele em que tem que fazer uma escolha, uma escolha que não tenho certeza se estou preparada. “O quê?” Eu estou surtando. Nunca fiquei assim. Mas ele está curioso; até mesmo sua linguagem corporal é prova disso. Quero o Sanchez que brinca sobre sexo de volta. Pelo menos esse cara eu posso recusar. Eu posso lutar. Agora este? Estou indefesa. Porque cada vez que tento erguer uma parede, ele me faz sentir estúpida por ter uma em primeiro lugar.
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“Você tocou seu estômago”, diz Sanchez num sussurro. “Na casa do seu pai. Você tocou seu estômago, não porque estava roncando, não porque tinha fome.” Sua testa está pressionada contra a minha quando ele estendeu a mão. “Eu quero saber tudo.” “Tudo o que?” Luto para manter um sorriso no meu rosto, o sorriso ensaiado que dói como o inferno e faz meus lábios se contorcerem. Seu rosto caí. "Bem... se é assim que quer jogar.” Ele começou a descer do trepa-trepa. “Espere, onde vai?” Ele dá de ombros. “Comer alguns McNuggets.” “Sanchez.” Ele não vira enquanto eu tento descer. Mas, então, meu pé fica preso e grito. De repente, estou em seus braços, meu rosto contra seu peito. Seu batimento cardíaco está estável. Firme. Talvez se não estivesse ouvindo, não teria tanto medo das próximas palavras que saem da minha boca. Talvez elas não sejam tão reais. Talvez desta vez não seja tão mal. “Eu estava grávida.” Não. Ainda dói. Como ser esfaqueada no peito. Conto-lhe tudo. “Olhe para mim.” Sanchez passa os braços volumosos em torno de meu corpo. “Você era uma criança, o inferno às vezes acho que ainda somos crianças. Isso foi há seis anos, Em. Mas apenas porque foi há
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muito tempo não faz doer menos. O passado é uma cadela, especialmente quando estamos tendo um momento de fraqueza no presente.” “O que sabe sobre momentos de fraqueza?” Seu aperto na minha cintura aumenta. “Eu a amava.” "Quem?" “Jacki Jones, ótima repórter, linda, engraçada e ainda por cima, parecia realmente querer a mim, Grant Sanchez, e não o jogador de um grande time”. Sinto-me relaxar. "O que aconteceu?" “O de sempre.” Seus lábios pressionam numa linha fina. “Ela provou a fama e se viciou. O primeiro jogo que fiz, estava tão nervoso que eu vomitei no banheiro antes de Jax vir e me falar para me controlar... Joguei bem, muito bem e quando o jogo acabou tudo o que queria fazer era ir para meu apartamento e dormir. Emocionalmente exausto, só queria relaxar sabe? Ela não o fez. Armou algo, porque eu não iria apresentá-la aos meus companheiros de equipe, chorou porque disse que eu tinha vergonha dela, a pequena bruxa manipuladora. No minuto em que a apresentei a meus companheiros de equipe, as coisas mudaram e não para melhor. Ela começou a sair com eles sem mim, pedindo favores, basicamente correu atrás de cada um, usando-me no processo. Mencionei que estávamos envolvidos?” Lágrimas caem, raiva me dominando. “Que pessoa horrível!” “Sim, bem, ela é realmente boa em manipulação.” Ele balança a cabeça. “Ela faz parecer que fazia tudo por mim, por nós e não é nenhum segredo que cresci muito pobre. Meus pais ralaram suas bundas para colocar comida na mesa que eu raramente via. Ela me deu a atenção que nunca percebi que desejava até que nosso relacionamento começou a mudar.”
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“O que aconteceu?” Estou feliz em afastar o foco de mim, mas sua expressão, a raiva ainda queimando sob a superfície me traz dor. “Ela me traiu com Thomas.” Engulo em seco, “Como são amigos?” “Ele nega.” Sanchez dá de ombros. “E tive que escolher entre deixar isso afetar nossa forma de jogar ou esquecer pelo bem da equipe. Terminei com ela e decidi que é melhor para mim.” “Eu sinto muito.” Minha voz falha. “Você não merece isso.” “Acho que um monte de pessoas discorda. Você não ouviu? Sou um homem puta.” Seu sorriso é triste. “Quer que eles acreditem nisso.” “Ou, sou apenas muito, muito manipulador.” “Não, você não é.” Disse tão rápido que até me surpreendo. “Não desvalorize nossa amizade.” Um sorriso ilumina meu mundo. “Sabia que ia finalmente ceder.” “Trapaceiro.” “O melhor.” Seus lábios roçam meu ouvido. “Curves, sabe disso.” Sua respiração está quente no meu pescoço. “Se precisa chorar, vou te segurar até que passe. Às vezes, a única maneira de resolver as coisas é andar através delas, mas isso não significa que tem que fazer sozinha.” Minha respiração para no peito. “Isso significa que vai andar comigo?” “Isso é tudo o que quero desde que te conheci.” Ele se afasta e aperta minha mão. “Você sabe, além do sexo.” Sorrio. “Você é ridículo, sabe disso não?” “Mas, fiz você rir quando minutos atrás chorava. Odeio essas lágrimas, Curves. Nunca quero ser a causa delas, nunca.” “Não faça promessas que não pode cumprir.”
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“Eu não farei.” Ele diz tão severamente que perco o ar. “Acho que preciso dessa ajuda agora... talvez em seu peito, possivelmente a camisa.” “Deixe ir.” Ele aperta minha mão. “Como em Frozen, mas sem a música.” Balanço a cabeça e depois de uma exalação trêmula, abro a caixinha na minha cabeça com as memórias do bebê que perdi junto com o melhor amigo que já tive. “Perdi meu melhor amigo e meu pai dentro de um ano.” Minha voz está rouca. “E então um bebê que nunca tive a chance de conhecer.” “Venha aqui.” Ele me segura enquanto choro e quando sinto a exaustão chegar, quando imagino que ele vá se afastar, entediado pelas lágrimas, olho nossas mãos unidas. E quando canso de chorar, quando termino de chorando por todo seu peito, peço desculpas e, basicamente falo que não sou a menina para ele, ele me beija e diz que precisamos comer. Certo. Porque a comida resolve as coisas. E por incrível que pareça, uma vez que tenho sal e um pouco de refrigerante desagradável em meu sistema, me sinto melhor. Ele liga o ar do carro e segura minha mão gordurosa do McDonald. Então beija meus dedos. “Você precisa dizer a ele”, sussurra. “Eu não posso.” “Não agora, Em. Mas logo. Ele precisa saber.” "Eu sei." “Em?” “Sim?” Estou com medo de olhar diretamente para ele, mas seu olhar é como um raio trator, me puxando em sua direção mesmo quando estou com muito medo de olhar em seus olhos.
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“Sinto muito.” Ele agarra minha mão com força. “Não foi culpa sua que o bebê morreu e é a vida, a natureza. E está tudo bem ainda estar triste, mesmo depois de anos, mas ainda ficará bem. Perda é perda, permita-se sentir para que possa lidar com isso.” Nunca percebi que precisava de permissão para chorar, permissão para ficar triste, mas preciso. Bem. Desse. Jeito. Sinto-me livre da culpa e da vergonha. É isso. Livre. Mas, mesmo depois de dizer todas as palavras, ainda tenho o peso no meu coração, porque Miller merece saber tudo. Colocando o passado no passado, seremos realmente capazes de ir em direção ao futuro. Nós dois merecemos essa paz.
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Capítulo vinte e sete MILLER
É a festa pós jogo, o que significa que basicamente tenho que ir embora já que não sou de festa. Sanchez e Em ainda não estão no bar e não queria sair sem ao menos dizer tchau. Certo. Sou um perdedor tão bom que espero para dizer tchau a duas pessoas que provavelmente não podem se importar menos sobre o fato de que os espero. “Vai beber isso ou apenas olhar ansiosamente como se desejasse torná-lo sua cadela, mas do tipo bom?” A voz de Kinsey soa atrás de mim, e, em seguida, sua mão bate no meu ombro. “Se isso te faz sentir melhor, todo amor é uma droga.” “Puxa, obrigado,” digo com falso entusiasmo. “Realmente preciso dessa conversa estimulante depois de marcar meu primeiro touchdown.” Ela senta no banco ao meu lado e sorri. "De nada." Jax me olha por cima da cabeça dela. “Ah, seu irmão está me dando um olhar de advertência.” “Basta manter o combinado e ficar a um metro e meio de distância em todos os momentos e ele não vai quebrar sua cara.” “Não posso imaginar Jax violento”, admito, finalmente, tomando um gole da cerveja.
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“Jax?” Ela começa a rir. "Meu irmão? Claramente não o conhece muito bem. Então, novamente, não acho que alguém conheça. Ele é... reservado, determinado, e sim, é preciso muito para irritá-lo, mas se empurrar longe demais, sim...” Ela faz um movimento explosivo com as mãos. “Não é bonito.” “Hum.” Olho para a cara que parece mais provavelmente ser de um treinador de um time de futebol do ensino médio aposentado e voluntário num hospital infantil. "Se diz." “Eu sei que sim.” Ela revira os olhos. “Importa-se de testá-lo?” “O que? Quer dizer, algo como sentar a menos de um metro e meio? Viver perigosamente, hmm?” “Essa sou eu.” Seus ombros caem. “Perigosa.” Olho para sua bebida. “Isso é um Shirley Temple2?” Com uma carranca, ela coloca a cereja entre os dois dentes e dá de ombros. “Gosto de manter a cabeça limpa.” “Um brinde a isso.” Coloco minha cerveja no balcão, pego a água e brindo com ela. “É realmente muito ruim.” Seus olhos azuis me examinam da cabeça aos pés como se estivesse fazendo um balanço de cada músculo que reveste meu corpo. “O que?” “Você.” Ela aponta com o canudo para mim. “Você está obcecado por Emerson e não me interprete mal, eu entendo. Ela é linda, verdadeiramente gentil, divertida, além do fato de ter uma bunda.” Seus ombros caem ainda mais. “O que é provavelmente porque a maioria dos bons olha para mim e passa direto sobre a parte traseira.” “Espere, volte um pouco? Por que está tão deprimida sobre bundas?” "Eu quero uma."
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N.T. Shirley Temple Drink não alcoólico geralmente servido para crianças .
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“A bunda de Emerson?”, pergunto, confuso. “Só uma bunda.” Ela joga as mãos no ar. “E não o tipo que está pensando. Você sabe, para controlar namorados. Eu quero uma bunda real.” Ela se levanta e dá um tapa em seu traseiro. “Sabe? Olhe, não há nada aqui para pegar!” Começo a engasgar com a água quando ela mexe o rabo na minha frente; meus olhos achando realmente muito difícil desviar de cada movimento. E então Jax está marchando até nós, com os punhos cerrados. “Então, o que acha, Jax?” Digo suavemente. “Sua irmã disse que quer uma bunda.” A boca de Jax abre e fecha em seguida, abre novamente. “Disse o que?" “Deve alimentá-la mais para que possa ter uma. Isso é o que bons irmãos fazem.” “Acho que estou confuso.” Os olhos de Jax se estreitam. “Você não estava verificando sua bunda?” “Nada para verificar.” Kinsey suspira e recosta no banco novamente. “Mas obrigada por provar meu outro ponto. Mesmo se tivesse uma, nenhum cara iria tocá-la, porque cada vez que alguém respira em minha direção, você vem correndo. Talvez eu mude de time? Encontrar uma garota legal para mim. Ou um gato. Talvez ambos?” “Chega.” A voz de Jax tem uma borda dura. “Desejo poder beber durante a temporada.” Entrego-lhe minha água. Ele a olha. “Uau, muito obrigado. Terei a certeza de afogar minhas malditas mágoas.” “Oh, você está certa. Acho que vejo parte desse temperamento.” Olho em volta dele para Kinsey. Ela pisca. “Eu te disse.”
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“Estou muito cansado de ambos em cima de mim. Já viu Sanchez? Quero falar com ele antes de sair.” “Sobre o quê?” Pergunto, curioso. “Ah, você sabe.” Ele colocou minha água no balcão. “A aposta estúpida que os caras novos fizeram sobre as líderes de torcida na prétemporada. Eles as pegam e, em seguida, ganham um troféu, ou o que diabos seja. Sei que ele gosta de Emerson, mas nenhum dos jogadores a pegou nessa temporada. Ele está fazendo um inferno sobre apenas sexo e tanto quanto amo o cara, Thomas está falando merda pelas suas costas sobre como se transformou num covarde e não precisamos desse drama durante a temporada.” Kinsey se abaixa na mesa. “Jax, acha que tudo o que está acontecendo entre eles é mais do que apenas sexo. E vocês ainda fazem essa coisa de aposta?” Movo-me desconfortavelmente. As sobrancelhas de Jax sobem. “Não me diga. Qualquer um pode ver que ele gosta dela, não é esse o ponto. Só quero saber com certeza, para que isso não estrague o seu jogo. Sem ofensa, mas se ela está brincando com ele—” “Pare.” Fico de pé, peito a peito com meu líder, meu irmão. “Ela não é assim, certo? Então, basta parar.” Jax levanta as mãos. “Cara, não estou tentando insultá-la ou a Sanchez.” “Sério?” Bufo. “Porque é o que parece.” “Deixe-o lutar suas próprias batalhas e a deixe lutar as dela.” A voz de Jax tem um tom sério. “Deus sabe que ela não é mais sua para proteger.” Quero lhe dar um soco por dizer isso. Mas é a verdade. E odeio isso. É minha nova realidade.
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Aquela em que vejo o casal andar para o pôr do sol. Aquela em que não estou incluído em quaisquer planos futuros. Só então, Emerson e Sanchez entram no bar, seu braço em volta dela protetoramente — como se ela precisasse de proteção. E quando eles caminham em direção a nós, ele basicamente a puxa para seu lado onde não posso sequer ver seu rosto. Que diabos? E é aí que entendo. Sanchez não está protegendo-a dos olhares de outros caras. Ele a está protegendo de mim. Só quero saber o porquê. E por que o olhar em seu rosto está tão revoltado, pensaria que acabei de cometer um assassinato. “Precisamos conversar.” Sua voz é oca, áspera. “Não” Jax fica entre nós. “Todos precisamos conversar.” Ele empurrou ambos para longe das meninas e nos leva para fora. “Cabeças no jogo, senhoras,” Jax fala. “Não sei o que diabos está acontecendo com vocês e Emerson, mas mantenha isso fora do campo, tudo bem? Não deixe que o drama destrua uma coisa boa.” “Eu não vou”, Sanchez diz com a voz honesta. “Juro.” “Sim.” Solto um suspiro áspero. “Eu também.” “E Sanchez?” Jax enfia as mãos nos bolsos. “Essa coisa com Emerson — não é sobre sexo, é?” “Claro que não!”, ele grita. “Está falando sério?” “Whoa.” Jax levanta as mãos, se apoiando em mim e quase nos empurra para trás num carro estacionado. “Você sabe que eu tinha que perguntar.” “Não é dá sua conta perguntar sobre minha vida pessoal, Capitão,” Sanchez zomba, seus olhos encontrando os meus antes dele RACHEL VAN DYKEN
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balançar a cabeça lentamente. “Sei que pode achar difícil de acreditar, mas gosto dela. Quero protegê-la de toda essa merda.” Ele acena com a mão em volta antes de basicamente apontar para mim. “Vocês sabem quão ruim a imprensa pode ser. A última coisa que precisamos é que pensem que estou saindo com ela por causa de uma aposta, especialmente com Jacki na minha bunda depois do jogo.” “Ela viu vocês se beijando”, murmuro. “Todo mundo os viu, foi um dos assuntos mais comentados no Twitter,” Jax acrescenta, correndo as mãos sobre o rosto. “Olha, sabe que a comissão técnica não vai se importar, desde que jogue bem e continue vencendo, mas no minuto que isso se transformar numa distração, sua bunda vai ser chamada no escritório.” Ele pragueja. “Temos o dia de folga amanhã, antes do treino na terça-feira, vamos apenas descansar um pouco. Vocês detonaram hoje, mas temos o resto da temporada e precisamos de vitórias, e não perdas.” “Concordo,” Sanchez responde. Jax assentiu e saiu. Deixando eu e Sanchez juntos. Ele não disse nada. “O que está acontecendo?” Eu cruzei meus braços. “Parece que atropelei o seu cachorrinho.” Ele amaldiçoou e chutou o lado da parede com o sapato. "Nada. Talvez eu apenas esteja tendo um acesso de raiva.” “Você não costuma ser assim.” “Repita isso?” Ele levantou a cabeça, os olhos faiscando. “Como você me conhece tão bem?” “Eu te odiei todo o ano passado.” Eu engoli a secura na garganta. “Porque você era bom, e você era arrogante, ainda é.” Ele revira os olhos. “Mas agora, este ano, agora que eu tenho razão para te odiar mais, por tomar algo que eu pensei que era meu, e não posso ter.” “Por que isso?” Ele se moveu até que estávamos peito a peito.
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“Porque talvez seja assim que sempre deveria ter sido.” A culpa brilhou em seu rosto, tão rápido que eu quase perdi. “Eu não estaria tão certo de que este era o plano, cara.” “Que diabos isso quer dizer?” “Olhe, todos nós precisamos dormir. Emerson teve uma noite difícil. O pai dela —" A culpa estava de volta. “O pai dela, o quê?” Eu estava ávido por informações, e eu não tinha ideia do motivo. “Ele não está bem. Falei com a enfermeira antes que Emerson chegasse a casa e quando ela se recusou a me dizer qualquer coisa, eu bisbilhotei enquanto ela estava no banheiro. Ele tem uma doença de Alzheimer muito agressiva, e é apenas uma questão de tempo antes que ele tenha que ser colocado em uma casa de repouso. Tanto quanto eu gostaria de pensar que tenho um monte de merda no meu prato, ela tem mais. Eu vi a papelada, não parecia bom.” Ele coçou a parte de trás de sua cabeça e amaldiçoou novamente. “Ele estava doente quando vocês dois estavam no ensino médio?” “Não.” Minha voz soou oca. "Nem um pouco. Eles tinham uma casa realmente agradável à beira do lago, ele era um professor—” “Caras?” Kinsey enfia a cabeça para fora do bar. “Emerson parece morta de sono e ela está aqui há apenas dez minutos.” “Vou levá-la para casa.” Sanchez se vira para ir embora, e percebo que ele queria dizer a sua casa, não dela. Kinsey deixou Sanchez passar por ela e, em seguida, cruzou os braços quando ela viu meu estado patético. “Eu perdi uma luta de amigos?” Eu bufei. “Não.” “Bom.” “Bom?”
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“Amigos que lutam a guerra juntos ficam juntos. Não deixe que isso” — ela levantou as mãos no ar — “destrua as coisas boas. E você, Miller Quinton, é bom.” “No futebol?” “Sim.” Ela sorriu. “Futebol, e pelo que eu estou vendo com este pequeno drama do triângulo amoroso, você é um amigo muito bom.” “Não me sinto assim às vezes.” “Claro que não. Porque às vezes, ser bom dói muito mais do que ser mau.” No que eu ri. “Tão verdadeiro, Flat-ass3. Tão verdadeiro.” Os olhos dela se arregalam. “Você acabou de me chamar de Flatass?” “Se a calcinha encaixar...” Eu fiz uma corrida só para ter seu salto nas minhas costas e ela começou a bater os pequenos punhos em meus músculos. “E uma massagem? Você é a melhor!” Ela se afasta das minhas costas e me olha, o peito arfando. “Eu não tenho mais energia.” “Comida.” Aponto para o bar. “Vá. Trabalhe nessa bunda.” Ela engole em seco e baixa o olhar. “Eu meio que não quero comer sozinha. O resto da equipe está sendo meio que...” “Como as meninas em As Apimentadas, quando todo mundo estava contra Torrance por utilizar um coreógrafo que ensinou a mesma rotina a cada equipe de animadoras de torcida na Califórnia, e eles começaram a odiá-la? Estão sendo assim?” Seus olhos se arregalam. “Quem é você?” “Aparentemente, seu novo companheiro de jantar.” Abro a porta para Kinsey e sussurro em seu ouvido. “Flat-ass regra número um, coma batatas fritas.” “Com ketchup.” Ela esfrega as mãos. 3
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N.T. Flat-ass – bunda achatada, plana.
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Sanchez e Emerson passam por nós. O tempo para. E embora tenha me sentido mal... Uma parte minha se perguntou se é por que estou certo.
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Capítulo vinte e oito EMERSON
Nós estamos na cama. Não é estranho. Deveria ser estranho. Mas desde que confessei a ele sobre descobrir que estava grávida no ensino médio, dois meses após Miller ir embora, sinto-me livre. Confessei ao cara errado — e me sinto melhor, exausta, mas melhor. “Você sabe...” Sanchez está zapeando por canais na TV, sem camisa, usando um par de calças pretas muito baixas que o abraçavam em todos os lugares que realmente não deveria estar olhando se fosse manter a promessa de não dormir com ele. “O quê?” Bocejo por trás da minha mão e ajeito o travesseiro cerca de dez vezes antes que ele finalmente suspire e o empurre para longe de mim, em seguida, bate nele com seu punho gigante, só para jogá-lo para fora da cama e, em vez disso, passar a mão em seu peito. Engulo em seco. Ele repete o movimento. E porque estou exausta, eu cedo. Seu corpo é quente contra minha bochecha e então noto que minhas mãos traçam círculos nas ondulações de seu abdômen perfeito. E de alguma forma minhas pernas avançam para mais perto das suas até que estou tão confusa quanto apertada contra ele como um maldito pretzel pegajoso.
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“É meu calor ou meu corpo?”, ele diz com uma risada sexy. “Ambos?” Aconchego-me mais. É tão bom. Seguro, perigoso e apenas... certo. Ótimo. Agora estou citando Cachinhos dourados e os três ursos. “Disse algo?” “Eu não teria deixado.” "O que?" “Você”, ele sussurra enquanto começa a brincar com meu cabelo, torcendo-o entre os dedos como faz quando está pensando. “Se me pedisse para deixá-la agora, eu não o faria. Não posso nos imaginar sendo amigos no segundo grau. Você sabe, porque sou um merda e você soa como uma completa perdedora.” Dou um soco em seu estômago. Ele tensiona o abdômen de modo que o golpe não vá machucar — bastardo — e continua rindo. “Mas...” Sua mão encontra a minha, provavelmente para proteger outras partes do seu corpo. “Se fossemos amigos, teria dormido com você, te provado, ficado com você, eu não desistiria disso.” “Ele não teve escolha.” Suspiro. “O pai dele estava mudando.” “Em...” Ele não está me chamando mais de Curves. Não tenho certeza do que isso significava. “Você sempre tem escolha.” “Não no segundo grau. Você não entende. Você—” “Não, você não entende.” Ele senta e segura meu rosto com as duas mãos. “Se ama alguém, você fica. Não há literalmente nenhuma escolha além dessa. Tudo o que estou dizendo é que eu teria lutado. Eu teria me emancipado do meu próprio pai, se fosse preciso. Teria ido com meu pai e, em seguida, pego uma carona para voltar, e cada vez que fosse pego, iria dormir, acordar e fazê-lo novamente. Inferno, teria me transformado na merda de um carro e me conduzido. Não há escolha, Em. Não há. Não quando se ama alguém. O amor não precisa de uma justificativa para suas ações. É um passe livre. E teria tomado RACHEL VAN DYKEN
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esse passe e corrido de volta para você. Isso é...” Ele solta o meu rosto. “Isso é tudo.” Ele encosta-se na cama e muda novamente o canal. As sombras da TV dançam ao longo das paredes... e em seus lábios e rosto perfeito. E seriamente paro de respirar. Porque em seis anos... Nunca me ocorreu que nenhum de nós lutou por isso. Eu chorei. Ele chorou. Foi horrível. Mas nenhum de nós lutou, além disso; acabamos por aceitar, como se fosse lei, como se não houvesse alternativa. Nós aceitamos e tentamos seguir em frente. “Posso ouvi-la pensando.” Os lábios de Sanchez se contraem enquanto ele continua passeando através dos canais como se fosse um hobby. E de repente, tudo o que quero é parar de pensar — para beijá-lo, agradecer, para estar com ele. Ele. Não tenho certeza de quem se move primeiro, ele ou eu, mas de repente o controle remoto é lançado no ar e num emaranhado de braços e pernas, estamos nos beijando, comigo em cima e ele embaixo, suas mãos segurando minha bunda tão forte que terei contusões lá. A espiral é escorregadia. A queda é fácil. Eu me solto. Fecho os olhos e só permito, permito que suas mãos corram por meu corpo como se ele me pertencesse. RACHEL VAN DYKEN
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É como mergulhar na água escura sem saber o que está por baixo, sem saber se irá respirar novamente, mas não se importando se esses poucos segundos de felicidade são tudo o que vai experimentar. Esse é Grant Sanchez. Ele se afasta. Seus olhos estão meio fechados enquanto inspeciona meus lábios. “Sim, Em.” Ele lambe os lábios, em seguida, enfia meu cabelo atrás das orelhas com as mãos trêmulas. “Eu teria corrido de volta para você, porra.” Todo o ar deixou meus pulmões quando caio contra ele, minhas mãos alcançando seu pescoço enquanto nossas bocas se encontram num beijo de boca aberta, os lábios separados. Sua respiração quente atinge meu rosto quando ele pressiona beijo após beijo no meu pescoço. Com o corpo tremendo, tento dizer a meu coração para parar de bater tão alto. Mas ele está muito animado. Correndo na direção dele. Em direção a alguém que sempre vi como o cara errado. Que muito possivelmente pode acabar por ser o certo. Porque não importa o quão danificado seu coração esteja, ele nunca perde a capacidade de escolher de novo, de tentar novamente e querer amor, mesmo após a perda. Como pode algo tão errado parecer tão certo? Ele segura meus seios através da camisa e depois, num acesso de palavrões, a puxa sobre a cabeça, quase arrancando uma das minhas orelhas. Ele a joga no chão e olha meu corpo. “Sprinted4.” Ele dá um beijo faminto em minha boca. “Correr o mais rápido possível e orar o tempo inteiro para criar asas.” Outro beijo e outro, eu ia contando, guardando-os para mais tarde, no caso de precisar.
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Sprinted – é arrancada no futebol americano.
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Porque ainda tenho medo, medo de que este seja um sonho, que este sentimento — esta coisa que temos, não seja real. E preciso tanto que seja real. Que algo tão bom continue muito bom. Ele geme quando abaixa a cabeça. As mãos ásperas puxam meu sutiã e o joga para junto da camisa, e aquela mesma língua, que minha boca lamentou perder, gira em torno de um mamilo depois do outro. Arqueio contra ele. Esse sentimento não é algo a que estou acostumada. Um cara usando bem seu tempo. Minha única experiência foi um pouco excitante, momentos apressados no ensino médio com meu melhor amigo. Poderoso, mas diferente disso, muito diferente. O calor líquido se espalha até que é impossível ficar imóvel. “Shhh, estou tendo um momento com seus seios.” Com a força do jogador de futebol que era, ele me jogou – EU - de costas e prendeu minhas mãos acima da cabeça. “Eu posso precisar ter vários momentos. Eles têm muito a dizer.” Ele geme, pressionando seu ouvido no meu peito. “Uh-huh, o que foi isso? Você quer ficar? Na minha cama?” Minha risada afasta o nervosismo dele me ver nua, um cara que é o novo rosto da Armani, o mesmo cara que faz meninas esquecerem seus nomes, o mesmo cara que após me encontrar por cinco segundos nos declarou melhores amigos. Cada toque de sua língua é doloroso; estou em sobrecarga sensorial e presa por mais de cento e treze quilos do receptor do Bellevue Buck. Ele me faz sentir poderosa — sexy. Movo-me embaixo dele. “Terminou de falar? Porque estou meio que morrendo aqui.”
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Ele pressiona a mesma orelha mais para cima. “Seu coração está bem, viu? A batida está um pouco irregular. Posso precisar de lhe dar um sedativo mais tarde. Espero que vinho funcione.” “Sanchez.” “Grant,” ele sussurra. "Diga meu nome." “Grant.” Ele solta um suspiro antes de sua boca encontrar a minha novamente. Seu corpo gigante pairava sobre mim protetor como se temesse que o teto fosse me ver sem camisa ou algo assim. “Diga que vai ficar aqui.” “Aonde mais eu iria?” Seus olhos procuram e sei exatamente pelo que. Prendo a respiração. E então ele está me beijando novamente. Suas mãos puxam os shorts para baixo até o calcanhar e as palmas estão entre minhas coxas. Entre sua boca e a sua mão, estou pronta para ter uma morte feliz. “Pare de se contorcer.” Ele ri no meu ouvido. "Eu não estou. Não faço isso... esta... coisa... desse jeito." Ele se afasta, os olhos sérios. "Bom." E depois o resto das minhas roupas some. E estou completamente nua. Com ele. Engulo em seco. Ele coloca as duas mãos nas minhas coxas e sorri. "Deixe." “Deixar o quê?” “Deixe-me te provar.”
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Ele está pedindo permissão. Quem é esse cara? Este que é chamado de mulherengo? A pessoa que pede permissão e me faz trancar a porta à noite? Com um sorriso brincalhão, ele espera, com a cabeça quase descansando entre minhas coxas, as pontas dos dedos roçando na pele como se tivesse todo o tempo do mundo. “Nada de sexo, mas quero lamber sua buceta, fazer você gritar,” ele finalmente diz. “Oferta final antes de trancar a porta e deixá-la chorar até dormir, como sabe que vai fazer se me recusar, porque — e aqui é onde realmente selo o acordo — eu vou te abraçar.” “O quê?” Inclino-me nos cotovelos. “Você acabou de dizer a palavra com B?” Seu sorriso passa de lúdico para absolutamente letal. “Qual delas?” “Fui direta.” “E estou a ponto de lamber isso.” Ele pisca. “Além disso, sabe o que dizem. Você a lambe, ela é sua. E você, Emerson, está no meu quarto. Você é minha." Balanço a cabeça. Mas não falo. Ainda não. A única coisa que ele não possui é meu coração — pelo menos não ainda — e sei que se eu falar, se confessar, meu coração será o próximo. Então Miller — tudo sobre ele — terá ido para sempre, e embora esteja seguindo em frente, preciso de, pelo menos, contar-lhe primeiro, sobre tudo. Deve ter aparecido no meu rosto, minha indecisão, porque Sanchez espera. “Sim.” Suspiro. “Mas tem que me abraçar e parar, se eu precisar que pare.”
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“Combinado, mas aqui está um pequeno segredo. Quando um cara sabe o que está fazendo, uma menina não quer que ele pare.” “Oh.” Ansiedade se mistura com emoção quando ele abaixa a cabeça e, em seguida, o ar frio atinge minhas coxas, fazendo-me estremecer e depois abri-las. “Belo truque.” Cerro os dentes. “Estou cheio deles.” Ainda posso ver seus olhos piscando antes dele soltar um gemido rouco. “E agora me banqueteio.” Estou prestes a protestar. Dizer que ele estava sendo ridículo, repreendê-lo, quem sabe? Esse é Grant Sanchez! E, em seguida, todo pensamento lógico voa pela janela. E meu corpo pulsa com Grant Sanchez. E a maneira como sua língua desliza por lugares que eu nem sabia existirem, aplicando pressão, chupando, lambendo, fazendo eu me sentir uma putinha devassa. Mas é tão bom. Tão - livre. Agarro os lençóis entre meus dedos quando o suor se agrupa nas palmas das minhas mãos. Seu golpe com a língua recua quando mais preciso. Ele geme entre os golpes. E com cada movimento, pequenos espasmos me atingem, até que ele agarra minhas coxas com as mãos e sussurra contra minha pele, “Paciência, Em.” Quase o chuto quando suas mãos se juntam ao time Tente Fazer Emerson Morrer na Cama de um Jogador de Futebol Profissional. E então magia absoluta.
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Um tremor explosivo atinge meu corpo quando descaradamente gozo contra sua boca, meu corpo quase se lançando para fora da cama e se jogando para fora da varanda em triunfo. Só para ter um segundo tremor o acompanhando. E um terceiro. Meus olhos ainda estão fechados quando sinto seus lábios no meu pescoço, em seguida, deslizando sobre meu corpo. E esse mesmo homem, o que prometi a mim mesma que ficaria longe, me puxa contra seu corpo. Seu corpo excitado. Aquele que disse: Posso não dormir esta noite porque estou tão duro que poderia martelar pregos. Ele sussurra em meu ouvido. "Obrigado." Fico completamente imóvel. "Mas." “Em.” Ele desliza as mãos pelos meus braços nus. "Isto. Isto é tudo que quero de você. Nem todo o sexo, nem todas as preliminares, embora seja ótimo. Agora, quero cuidar de você. Só você. E então quero te abraçar, na minha cama. E não dormir num quarto longe, querendo saber se o último homem que pensa é o mesmo com que tenho que conviver nos próximos dezesseis jogos sem lhe arrancar a cabeça ou me perguntar se ele sente falta de seu gosto do jeito que eu sinto. Se ele pensa em você nua, como eu penso. Não posso fazer isso agora. Não depois de hoje à noite. Provavelmente nunca. Portanto, não analise, não faça isso consigo mesma. Que seja sobre mim, este homem dividindo a cama com você e seu ciúme sobre um passado que ele nunca foi parte e o medo que tem que o passado possa, ainda que injustamente, ditar seu futuro.” Finalmente solto a respiração que estou segurando. “Você diz coisas muito poéticas para um jogador de futebol bobo.” Lágrimas enchem meus olhos. Por favor, Deus que seja real. Não o leve também.
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“Graduado summa cum laude5, Curves. Eu te disse.” “Grant...” Viro para encará-lo. Ele é tão bonito, tão ridiculamente bonito com seu cabelo chocolate e um sorriso de parar o coração. "Por quê?" “Por que me formei?” “Não, por que eu?” Ele espia debaixo do lençol. “Você está falando sério, Curves? Olhe para você!" “Sério.” Engulo o nó na minha garganta. "Por que eu?" Ele fica sério e segura meu queixo. “Isso é fácil.” Ele dá um beijo na minha boca. “Você se recusou a ser minha amiga. E todo mundo quer ser meu amigo, por quaisquer razões que possam ter. Mas você insistiu, o que significa que você é uma das boas. E quando olha para mim, não é pelo o que tenho. É pelo que está faltando.” “Gosta de mim porque encontrei seus defeitos?” “Claro que não.” Ele ri. “Gosto de você porque você me faz querer corrigi-los.”
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N.T. summa cum laude – A maior das honras
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Capítulo vinte e nove MILLER
Deito na cama e os imagino assistindo filmes, como nós fazíamos. Deixo as memórias com Em me banharem até que estou doente. Porque não importa o quanto queira ser o cara compartilhando seu presente, perdi essa oportunidade na hora que fui embora no passado. Parte de mim se pergunta se desisti muito facilmente porque estava magoado. Porque, no fundo, não esperava que uma menina tão incrível quisesse ficar comigo, e quando me afastei, tinha um sentimento de naufrágio de que não acabaria bem. Não porque não a amasse. Mas porque não tinha certeza de como amá-la de tão longe, não com nossa relação sendo tão nova. Não com meu pai respirando no meu pescoço sobre bolsas de estudo de futebol e as bolsas da faculdade. É como se quanto mais longe fosse dela mais as questões cresciam, tornando impossível até mesmo vê-la. Viro de costas e olho para o teto. Futebol. Ganhar jogos. Concentrar-me no positivo.
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Preciso fazer todas essas coisas e parar de agir como um desastre emocional sobre tantas coisas que não tenho controle — tipo como ela se sente sobre Sanchez. Como se precisasse de outro motivo para bater meu rosto no travesseiro e prender a respiração, ouço risadas ao lado e, em seguida, o nome dele. Não Sanchez. Grant. Ela grita Grant. Dor corta meu peito. Espero por isso. A mágoa. Mais dor. E então a coisa mais estranha acontece: ele continua batendo, o mundo não acaba e tudo continua como se eu não tivesse ouvido o que pensei ter ouvido. Minha mente brinca comigo; isso me faz querer acreditar que eles estão brincando, quando na verdade sei que há menos roupa envolvida e um inferno de muito mais língua. Gemo novamente e coloco o relógio para despertar cedo para fazer uma corrida.
“Acorde!” Uma voz masculina alta grita, e, em seguida, meu colchão está se movendo. "Terremoto!" “Que diabos!” Grito. Caio no chão num emaranhado de lençóis, e finalmente abro os olhos para ver Sanchez elevando-se sobre mim com nada além de um sorriso no rosto e um moletom Armani cinza. “Bom dia, luz do sol.” Seu sorriso se alarga. “Fiquei com medo que dormisse nu, é por isso que Emerson está se escondendo na segurança da minha cozinha. Então, ela está cozinhando novamente...” “Cozinhando?” Meu estômago rosna.
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“Uh-huh. Isso é o que pensei.” Sanchez boceja. “Achei que fosse querer um pouco de comida após a vitória de ontem e que melhor maneira de comemorar do que com os amigos?” Certo. Amigos. “Kinsey está vindo também, com Jax e Thomas.” “Ainda melhor.” Paro. Sanchez balança a cabeça. “E pensar que ela ficou de fora de um show tão agradável. Coloque algumas roupas antes de assustar alguém.” “Só me preocupo em assustar os caras.” Bocejo e o empurro em direção ao banheiro. “Dê-me dez minutos.” “Legal”. Ele sai e minha porta da frente bate. Eu a deixei aberta? Será que o psicopata tem uma chave ou algo assim? Balanço a cabeça e rapidamente tomo um banho e fico pronto. O cheiro de bacon já está enchendo o salão no momento em que bato na porta de Sanchez e entro. Jax e Kinsey estão bebendo suco de laranja, enquanto Sanchez abre uma garrafa de champanhe. “Mimosas6?” Franzo o nariz. "Não se preocupe. Vou colocar mais champanhe do que suco, para você. Menos açúcar.” Ele olha Kinsey. “Está no manual.” “Pare de memorizar nossa merda.” Kinsey revira os olhos. “Isso é o que faz quando dorme com todas as líderes de torcida”, Thomas diz em voz alta, como o idiota que é, claramente, não pensando Oh hey, Emerson é uma líder de torcida e está com Sanchez há algumas semanas. “Sinto muito.” Sanchez bate seu copo no granito, enviando suco de laranja por todo o piso de madeira.
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É um cocktail de champanhe com suco de laranja.
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Os olhos de Thomas brilham brevemente antes dele dar de ombros para Em, nada sobre sua linguagem corporal pedindo desculpes. “Desculpe, não estava pensando, Emerson. Sei que não é assim com vocês. Quero dizer, se isso é tão legal — o que quero dizer é que... ele é assim com outras líderes de torcida e—” Jax dá um tapa na parte de trás da sua cabeça. “Pare já de falar.” Thomas cala a boca, mas não para de olhar para Sanchez ou Em. “Está tudo bem.” O sorriso de Emerson é falso. “Podemos comer?” “Comida!” Jax grita um pouco energicamente demais enquanto Kinsey começa a pegar pratos. Ninguém nota Emerson passando despercebida pelo corredor. Exceto eu e Sanchez. Balanço a cabeça para ele. Só para ter Jax o agarrando pelo braço. “Estava pensando naquele passe e...” “Eu cuido disto,” articulo sem som. Seu alívio é tangível quando rapidamente caminho por um corredor que espelha o meu e a encontro em seu quarto. E uma parte minha se pergunta se ele realmente confiava em mim sozinho com ela ou só quer que ela seja consolada, não importando quem fosse o consolador. Espero sentir raiva. Ciúme além do imaginável. Em vez disso, tudo o que posso evocar é um inferno de tristeza por onde ambos estamos em nossa amizade, e decepção por não saber como tê-la de volta. Porque, antes de beijá-la há seis anos, ela foi tudo para mim. Minha rocha. Minha melhor amiga. E mataria para ter esse sentimento de volta, a solidariedade que costumávamos dividir. Sim, sempre fui atraído por ela. Sempre a quis, a amava, mas não tanto quanto precisava dela ao meu lado. Isso sempre ganhou e percebi que
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era hora de eu parar de ficar deprimido e realmente agir sobre essa merda. Ela merecia pelo menos isso e muito mais. “Ei.” Bato na porta aberta. “Sanchez estava vindo, mas Jax o deteve sobre alguma jogada, então hoje pego a segunda corda7.” “Você nunca foi a segunda corda um dia em sua vida.” Ela bufa. “Até agora,” respondo honestamente. “Tenho que dizer que não é uma das minhas coisas favoritas, Em.” Ela enxuga o rosto e me dá um sorriso. “Segunda corda ainda é importante, sabe.” “Ah.” Droga. Suas lágrimas estão me matando. “Você está me dando um discurso de encorajamento? Não é por isso que vim aqui?” “Digamos que seu atacante se machuque, é melhor o backup ser tão bom quanto ou as chances da equipe vencer o campeonato são quase nulas.” “É verdade, é verdade.” Assinto. “E o atacante tem que ter bolas de aço, mas ainda ser capaz de acalmar a tempestade.” “Certo.” Ela cruza as mãos no colo. “E quero dizer a sua posição — bloqueador — precisa ser grande, alto, sem medo. Você tem a oportunidade de marcar, mas também tem que proteger o atacante. Você não pode simplesmente ser o melhor bloqueador na liga um dia e horrível no próximo. Alguns podem até argumentar que a terceira corda é importante, eles o pagam como se fossem. Olhe os Pilots. Eles estão com um de seus receptores de terceira corda agora!” Ela está animada quando agita as mãos no ar e bufa. “Você ama futebol.” Sorrio, sentado na cama. “Eu amo futebol”, ela concorda. "Então, o que acha? Sobre a segunda corda?”
7 N.T. No original, The Second String – A primeira corda é o melhor jogador em determinada posição, A segunda é o seu primeiro substituto se ele se machucar. A terceira corda é o substituto se algo acontecer a segunda corda.
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Olho ao redor da sala, o quarto que cheira a eles, o quarto em que ela está atualmente hospedada, se as roupas sobre a cama fossem algum tipo de indicação. “Diria que é horrível, mas estou disposto a aceitar ao menos isso.” “Por que está falando da minha merda, Miller?” Sanchez está encostado na porta, os braços volumosos cruzados. Eu o enlouqueço. “E eu pensando que seriamos melhores amigos.” Sua voz pinga sarcasmo. Estou completamente fora da minha zona de conforto, sem saber se a abraçar é errado, se tocar a mão dela em conforto está fora dos limites, então me afasto. Sanchez balança a cabeça. “Não estou dizendo isso porque já fedi tanto que fui colocado na segunda corda...” Ele senta no outro lado de Emerson. “Mas acho que é tudo sobre como olha para isso.” “Sim?” Olho para frente, a voz embargada, mostrando minha fraqueza. “E como é isso?” “Bem, pelo menos você ainda está no jogo.” Respiro fundo. E olho para ele, realmente o olho. E maldição se ele não é um homem que posso respeitar. “Isso não é a coisa mais importante?”, ele pergunta. “Sim.” Minha voz soa apagada. "É." “Rapazes?” Emerson olha entre nós. “Ainda estamos falando de um jogo ou sobre o que Thomas disse?” “Thomas é um idiota”, Sanchez rosna. “Estou surpreso que ainda esteja na equipe depois de toda a merda que fez no passado.” Não tenho certeza de quanto Em sabe sobre Thomas e o passado de Sanchez, mas não é minha história para dizer qualquer coisa. Estou chocado que ele ainda jogue para os Bucks, especialmente desde que RACHEL VAN DYKEN
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são conhecidos por sua posição sobre drama entre jogadores. Caras foram expulsos da equipe por menos, mas Thomas é muito bom no que faz. Parte de mim se pergunta se a reação de Sanchez é a única razão pela qual Thomas foi capaz de permanecer na equipe. E, novamente, meu respeito pelo homem aumenta desde que há muito rancor entre eles. “Um pedaço imaturo de merda que vou esquecer de proteger durante o treino de amanhã”, acrescenta, quando dou um aceno sério. Sanchez me deu um toque aqui sobre a cabeça de Emerson. “Vocês são como uma versão da máfia.” “A máfia do futebol.” Sorrio. “Meio que tem um anel para isso.” “Preciso que me faça um favor,” Sanchez diz com a voz igual à de O Poderoso Chefão, com a mandíbula projetada. "Isto? Isto é o que estamos esperando? Vocês brincando de O Poderoso Chefão no quarto enquanto a pobre Em tem que saber se vai se forçada a ser o cavalo?” Kinsey aparece na porta. “Você está desrespeitando a família”, entro no jogo apontando para Kinsey. “Sim, estou fora.” Emerson ri e, em seguida, vira. “Obrigada rapazes. Aos dois." Elas nos deixam sozinhos. É estranho como o inferno por alguns minutos, e depois não é. “Independentemente do que aconteceu no passado ou de quem foi a culpa...” Sanchez diz. "Você foi embora." Lambo meus lábios e digo. "Sim. Eu sei." “Essa é a diferença entre você e eu.” Seus olhos brilham. “Eu nunca faria isso.” Hesito, procurando em seus olhos por qualquer tipo de besteira e não encontrando nada além de honestidade, assim com um aceno de cabeça, murmuro em descrença, “A parte mais difícil de tudo isso? Na verdade, eu acredito em você.”
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“Gente!” Kinsey grita. "COMIDA!" “Melhor ir antes que ela queime seu apartamento”, murmuro, passando por ele, me sentindo como se talvez o passado fosse definir o futuro, apenas de uma forma que nenhum de nós poderia ter imaginado. Ou planejado. Ou estivesse preparado.
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Capítulo trinta EMERSON
Meu corpo ainda está zonzo pela noite passada. Sinto-me bem, tão bem, até que cruzo os olhos com Miller e a culpa volta. Normalmente, outros sentimentos me acompanham, sentimentos que me fazem sentir culpada por tudo o que aconteceu com Sanchez, sentimentos que dizem ao meu corpo que talvez eu não seja mais de Miller, mas as borboletas não estão de volta com força total e não o olho mais com saudade. Em vez disso, estou me sentindo mais culpada do que qualquer coisa. “Ei.” Sanchez me agarra por trás, em seguida, gira em seus braços e beija o lado do meu pescoço. “Será que bebeu todas as suas mimosas como uma boa menina?” “Cada gota.” Sorrio como uma lunática. “Obrigada.” Ele pressiona um beijo no meu pescoço e me puxa contra seu corpo. Adoro a forma como faz isso. O mundo desaparece. Tudo. É como se quanto mais tempo passo com ele, mais meu passado some, me deixando sem escolha, além de me agarrar ao meu futuro, me agarrar a ele. Assim, enquanto as últimas cordas são cortadas... As cordas futuras são ligadas. Nele.
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“Então, hoje é um dia de folga.” Sanchez se afasta. “Pensei que todos poderíamos fazer algo divertido?” “Estou fora.” Thomas boceja. “O treinador tem que falar comigo sobre algo estúpido que provavelmente tem a ver com por que tenho jogado pior que o normal.” A expressão de Sanchez é tensa. "Desculpe, cara. Espero que não seja uma má notícia.” O olhar que ele dá é qualquer coisa, menos sentido, mas não falo nada. Thomas dá de ombros e pega as chaves. “Até logo.” Ele acena para os caras e vai para Kinsey. Ela levanta as mãos no ar e dá um passo gigante para trás. “O que, nenhum abraço?” “Não se deseja que o atacante jogue com você.” "Uma noite. Pode mudar sua vida, Kins.” “É, ouvi falar de seus segundos de mudança de vida. Acho que vou passar.” Sua expressão tensiona. “Como quiser.” “Uh-huh.” Ela começa a colocar a comida, o ignorando completamente quando sai do apartamento. “O que foi isso?” Miller pergunta. Sim, estou me perguntando à mesma coisa. Kinsey responde antes que Sanchez possa. “Ele está jogando mal pra caramba. Jax não pode fazer milagres e Thomas... bem, neste momento ele precisa de um milagre. Ele ficou sem contrato ano passado e o treinador quis dar uma chance a ele.” Ela coloca a tampa sobre um prato e o empurra na geladeira, o longo cabelo escuro balançando pelas costas com o movimento. “Mas aqui está a coisa, você tem que querer o sonho e, a princípio, ele quis, ele realmente quis. Podia ver a emoção em seus olhos. O temor. E então, a fama veio, junto com Jacki e olha como acabou? Nem todo mundo pode lidar com isso. Thomas é, aparentemente, uma dessas pessoas.”
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A cozinha fica em silêncio. Ela continua falando. “Quer dizer, ele está em pânico na linha defensiva! Tudo o que tem que fazer é atacar e impedir que coisas loucas aconteçam. Em vez disso, ele está focado em conseguir uma interceptação. Cara, você não é um corredor, sabe?” Minhas sobrancelhas sobem. A boca de Miller abre, fecha, e depois, “Outra líder de torcida que gosta de futebol?” Ela olha o balcão. “Eu queria jogar quando era pequena, mas eles não deixavam meninas entrar na equipe, então virei líder de torcida. Não é grande coisa. Ei, ninguém vai terminar este champanhe?” Ela não espera que alguém responda, apenas pega a garrafa e bebe. “Você queria jogar?” Sorrio. “Eu ficaria com medo de você. Parece—” “Corajosa,” Miller termina. “E quase uma lutadora. Sim, acho que eu ficaria com medo também.” “Diz o cara que tem quase um metro e oitenta e oito.” Ela sorri. “Mas obrigada. Enfim, o que faremos hoje?” Com o tema oficialmente mudado, olho Sanchez, mas ele estava ocupado olhando Miller e Kinsey. Dou-lhe uma cotovelada. Seu rosto lentamente forma um sorriso maroto. “Digo que devemos ir ao estádio e jogar um pouco... de futebol." “Futebol,” todo dissemos em uníssono. “Que inferno, homem?” Miller o olha. “Esse não é o nosso dia de folga?” “Você não pode ser o melhor, se não praticar todos os malditos dias.” Sanchez esfrega as mãos. “Além disso, realmente quero perseguir Emerson. Digo a vocês que, vamos deixar as meninas serem as atacantes e vamos chamar alguns do time de treino que conhecemos, RACHEL VAN DYKEN
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para nos ajudar. Seja qual for o time que ganhar tem que cozinhar hoje à noite. Combinado?” “Fechado”, Kins e eu dissemos ao mesmo tempo. "Mas...” Empurro-me para longe de Sanchez. “Kinsey e eu estamos no mesmo time. Meninos contra meninas.” “Aw...” Sanchez coloca uma mão em seu coração. “Você não é adorável. Miller, minha menina pensa que tem uma chance.” “Sou realmente boa em chutar bundas”, respondo. Miller dá um passo para Sanchez. “Cara, não sei se quer fazer isso. Ela fez um cara chorar no ensino médio. Ele literalmente correu para fora do campo e chamou sua mãe.” “Por favor.” Sanchez bufa. “O que ela pode fazer?” Miller engole em seco. Ele tem o direito de estar um pouco com medo, porque sim, talvez o que fiz naquele dia no campo tinha sido um pouco ilegal. Afinal, era flag futebol8. Mas é minha culpa Jack ter tropeçado no meu corpo? “Será divertido.” Esfrego as mãos juntas. “Preparem-se para perder, rapazes.” “Ela se dá conta de que somos dois dos jogadores mais bem pagos da liga, certo?” Sanchez pergunta a Miller. “Ou está apenas delirante?” Miller estremece. “Eu fui seu treinador de futebol feminino.” Sanchez perde o sorriso. “Bem, merda.” “Ensinei-lhe tudo o que sei.” “Acha que essa informação não teria sido muito útil quatro minutos atrás?” Sanchez o empurra de brincadeira. “Que seja.” Miller treme. “Somos gigantes em comparação a elas. Estamos totalmente bem.”
8 N. T. Flag Football – é uma versão do futebol americano em que em vez de derrubar a bola no chão, o defensor deve retirar uma fita(flag) para parar um down.Na maioria das jogadas, os jogadores usam um cinto, os duas flags estão presas com um velcro.
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Dou a Kinsey um olhar compreensivo. Podemos não ser tão grandes. Mas jogamos sujo. “Vamos jogar.” Cruzo os braços.
“Limpe a linha agora!” Sanchez ruge. “Jones, volte para a cobertura extra!” Jones vai mancando até seu lugar no campo. “Bando de maricas!” Miller grita. “Vocês são atletas profissionais. Ajam como tal!” Kinsey e eu acenamos uma para a outra quando ajustamos nossas fitas. Estamos jogando nos últimos quarenta minutos e já marcamos dois touchdowns. Estamos empatados. Quatorze a quatorze. A outra equipe, Iron Men, tem um medo constante de nos machucar, porque você sabe, nós somos meninas. Então, cada vez que se aproximam de nós, estão preocupados com ter seus traseiros chutados por tocar nossos peitos ou bunda ou estão preocupados em nos machucar. Traduzindo, realmente não é justo. O pior é que todo mundo sempre dá a Kinsey um amplo espaço. Ou seja, nosso primeiro touchdown foi basicamente entregue de bandeja. Duvido que os caras levem isso em consideração. No minuto em que ela mandou uma mensagem a Jax para que soubesse sobre o jogo, ele veio para o estádio de treinos e olhou todos furiosamente e ninguém quer chatear o atacante. Ele saiu no café da manhã e não o vi desde então.
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“Vamos!” Sanchez ruge. Ele odeia perder. E amo que cada vez que tenho a bola ele me atacou como se eu fosse igual a ele. Realmente não acho que ele sequer pisca um olho se tiver que me atropelar para ganhar. Ele acabou de dizer, Ei, você queria jogar. Amo isso nele. Não sou fraca para ele. Sou só... Emerson. Miller, por outro lado, parece pronto para assassinar sua equipe junto com Sanchez. Ambos estão cobertos de suor e sujeira. Muito para um dia de folga, certo? “Um, dois, vai!” Sanchez recua e procura um receptor aberto. Estou cobrindo Jones e vejo Sanchez olhar para Miller. Esta é minha chance. Corro através da abertura e atinjo Sanchez, deixando-o completamente em sua bunda e alheio ao futebol. “Sério?” Ele levanta, olhando para mim. "Quem é você?" "Por quê...” Bato meus cílios. “Sou uma atleta profissional. E você?" Ele sorri e me dá um tapa na bunda. “Estou muito excitado para estar perto de pessoas agora.” Ajudo-o a levantar, só para tê-lo sussurrando em meu ouvido. “Por favor, me diga que vai fazer isso comigo na cama em algum momento. Eu adoro um bom... combate.” Ele bate na minha bunda novamente e sai com a bola, pronto para marcar. E estou congelada no lugar, a respiração irregular, meu coração selvagem. “Concentre-se!” Kinsey grita comigo. “Desculpe!” Grito de volta, ficando na posição, quando vão para o terceiro down.
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Sanchez joga uma espiral para Miller, que pegou a bola e corre direto para Kinsey, jogando seu corpo minúsculo no chão. “Oh merda!” Miller grita. Jax grita para ela. Eu corro. Ela está de costas, com lágrimas de riso escorrendo pelo rosto. “Veja, é por isso que preciso de uma bunda, gente! Preciso de algo para pousar.” Ela pisca para Miller. “Será que eu o impedi?” A expressão atordoada cruza suas feições antes que ele sacuda a cabeça e a ajude a levantar. “Estava muito ocupado não te matando para notar.” “Oh.” Ela franze a testa. “Um tiro, uma jarda curta. Tudo bem. Talvez da próxima vez, campeão.” Ela lhe dá um tapa nas costas e sai. Deixando-o ali com uma expressão familiar no rosto. Cruzo os braços e sorrio. “Não.” Miller aponta a bola para mim. “Conheço esse olhar. Não vá lá.” Dou de ombros. “Pare com isso!” Sua carranca se transforma num sorriso. “Sei o que você está pensando.” “Oh?” “Sim.” Seus olhos aquecem e então ele começa a rir. “Deus, eu senti sua falta.” “Também senti a sua, cara grande.” Pisco quando ele coloca o braço a minha volta e me empurra de volta para a equipe. Quando olho Sanchez, ele sorri para mim. Um sorriso real, não um ciumento, não um sorriso do tipo vou-chutar-a-sua-bunda, mas algo que me diz que sabe que estou voltando para casa. E esse não é o cara que me beijou, há seis anos, dormiu comigo, e se afastou. RACHEL VAN DYKEN
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Ele é o cara que me pediu para fazer sexo e foi implacável em sua perseguição. Ele é o cara que me disse que éramos amigos antes que soubesse meu nome. É Grant. "Você está bem?" Ele articula. "Claro," Respondo. Um apito, e, em seguida, Jax está correndo para o campo. “Vocês todos estão jogando como merda absoluta.” Ele balança a cabeça em frustração. “Não posso acreditar que sou parente disso.” Ele aponta para Kinsey, que Miller tem que segurar pela camisa para evitar que corra para seu irmão. “Agora...” Jax esfrega as mãos. “O próximo touchdown ganha. Claramente, precisam de um árbitro.” “Ah, Jax não é suficientemente bom para entrar, então tem que apitar?” Kinsey grita. “Quinta série.” Jax aponta para ela. “Ela me ensinou como jogar.” Todos os caras olham Kinsey. Suas bochechas se avermelham. “Inferno sim, eu fiz isso!” “Então, não, provavelmente não sou bom o suficiente para estar em sua equipe, Kins.” Ele sorri e depois sopra o apito novamente. “Tudo bem, Sanchez, Miller, pelo amor de Deus, parem de se embaraçar e pontuem, ok?” “É uma merda!” Sanchez grita. “Elas enganam!” Suspiro. “Nós não enganamos!” “Ela apertou minha bunda!” Sanchez aponta um dedo acusador para mim. “Você gostou!” Respondo. Os caras de ambos os lados riem. “Próximo touchdown,” Jax diz novamente quando coloca a bola na linha. “Vamos lá, Sanchez.” RACHEL VAN DYKEN
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Capítulo trinta e um EMERSON
“Estou realmente ansioso para te ver em um avental e nada mais.” Sanchez me agarra pelos quadris e me segura perto do seu corpo enquanto caminhamos em direção ao vestiário. “Na verdade, eu acho que você deveria aceitar a minha ajuda durante o banho—apenas no caso de você ter grama e terra em locais que necessitam inspeção.” “Muito engraçado.” Eu o empurro e corro. Estou irritada. Gosto de ganhar. “Ah, querida.” Ele corre atrás de mim e, em seguida, me derruba no chão bem antes que eu consiga sair do campo. Ele segura seu peso em cima de mim apoiando seus braços ao lado do meu corpo. “Eu gosto de você.” “É essa a sua maneira de pedir desculpas por vencer?” “Você não deveria ter atacado novamente.” Ele sorri. "Eu vi." “Mentira!” Empurro seu peito forte e totalmente atraente. “Eu nem estava olhando para você!” “Sim, mas eu senti você.” Ele lambe os lábios. “E sei como você é competitiva. Você estava pensando em me parar—parar meu jogo—não o jogo verdadeiro em sua direção ou o fato de que sou um farsante na posição de quarterback.” Enrugo meu nariz e suspiro. “Eu pensei que você ia socá-lo.” “Uh-huh, e eu corri em vez disso.” RACHEL VAN DYKEN
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“Você não tinha corrido durante o jogo inteiro.” “É por isso que eu corri agora.” Ele balança a cabeça lentamente. “Minha garota é realmente tão competitiva? Porque eu tenho que te dizer, isso é muito sexy.” Seus lábios encontram meu pescoço. Não o afasto; em vez disso, meu corpo traiçoeiro encontra o dele no meio de um beijo ardente. Sua boca se move sobre a minha com tanta ternura que eu quero chorar. Seus dedos cravam em meus ombros, e então quando ele recua seus olhos verdes não deixam os meus. “Nós devíamos ir tomar banho.” “Não pense que não percebi que você disse nós.” “Não pense que não notei que o meu beijo te deixa sem fôlego.” Ele responde. Engulo em seco, olhando para sua boca novamente. “Talvez.” Ele levanta as sobrancelhas quando sorri e depois, lentamente, fica de pé e estende a mão. Nós andamos de mãos dadas pelo corredor em direção aos dois vestiários. Alguém está gritando. Miller está no processo de empurrar Kinsey para atrás dele. “Isso é besteira!” Thomas vira a esquina, batendo uma cadeira contra uma das paredes do corredor enquanto o time de treino fica em silêncio ao seu redor. Em seguida, alguns membros da equipe deixam o vestiário masculino enquanto outros ainda se encostam contra as paredes, com expressões atordoadas. “É por sua causa!” Ele aponta um dedo para Miller. “O que? VOCÊ acha que é grande merda porque você tem um grande contrato?” Miller não diz nada. “Cara ...” Sanchez dá um passo adiante, enquanto Jax agarra meu braço e me puxa contra a parede. Eu não tenho certeza de por que ele está me colocando fora de vista, mas eu não discuto. “Vocês não estão nem perto de ser da mesma posição.”
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“Eu estou sendo cortado!” Thomas chuta a cadeira que ele acabou de jogar. “E desde quando você fica do lado de Miller? O que, vocês são amigos agora?” Ele zomba. “Os companheiros de equipe são família.” Um músculo na mandíbula de Sanchez se contrai. “Depois de toda a merda que aconteceu entre nós, você de todas as pessoas deveria saber disso.” “Isso é besteira! Você é meu amigo. Você deveria me defender. Você sempre me defendeu! Você o conhece há menos de dois meses!” “Thomas ...” Sanchez coloca as mãos na frente dele. “Você está chateado. Eu entendo. Vamos para algum lugar e falar sobre opções, sim. Você é supertalentoso. Não é tão ruim, certo?” “Opções?” Repete Thomas com um grunhido. “Eu não tenho porra de opções, Grant! Você sabe disso! E o que é pior é que o treinador disse que falou com os capitães sobre isso, o que significa que você sabia que era uma possibilidade, e você não disse nada!” “Sanchez não sabia.” Jax anda em torno de mim. “Mas eu sabia.” Sanchez abaixa a cabeça e xinga. “E com base nesta pequena explosão, ajudei o treinador tomar a decisão certa.” Thomas avança para Jax, mas Sanchez o agarra pela camisa e, em seguida, empurra contra a parede. “Esqueça isso, cara.” “Isso.” Thomas diz em um sussurro áspero. “Antes dessa aposta estúpida, você nunca agiria assim. Você agora também escolhe as meninas ao invés de mim, Grant? Porque todos nós sabemos que a única razão por que você está conversando com o treinador e fingindo ser o Sr. Perfeito o tempo todo é porque apostou foder a líder de torcida e ela ainda precisa concordar. Quem vai se importar, então? Quando você estragar as coisas como você fez com a Jacki! Isso é o que você faz, você fode com as meninas, e então você abandona elas.” Engulo em seco e cubro minha boca. Jax não está mais na minha frente, então todos os olhos se viram para mim.
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Sanchez soca a cara de Thomas duas vezes antes de Miller conseguir afastá-lo. “Isso é mentira, e você sabe disso!” “É?” Thomas rosna antes que ele desaparece no vestiário masculino e volta com algo na mão. Parece um troféu. “Todos os anos, os jogadores escolhem uma menina para foder. No ano passado, eu ganhei, pensando bem isso foi depois que sua namorada traidora deu em cima de mim.” Ele caminha em minha direção; minhas costas estão coladas na parede. Eu não sei o que fazer a não ser respirar fundo enquanto todo mundo me olha com os olhos arregalados. “Este ano, Sanchez escolheu você.” Thomas empurra o troféu em minhas mãos e se aproxima de mim. “Não toque nela, porra!” Sanchez grita. Miller o solta e segue Sanchez pelo corredor. Sinto pela primeira vez, o metal na ponta dos meus dedos. Parece algo que você ganha no ensino médio. Ele tem um jogador de futebol posando no topo e uma inscrição na borda inferior que está escrito Jogador do Ano. “Alguma capitã.” Thomas franze o cenho e empurra os jogadores para sair do corredor enquanto eu continuo olhando o troféu. Meu coração me diz que não é verdade. Não depois de tudo o que compartilhamos. Mas a lógica ... As palavras de Kinsey ... O aviso de todos ... E então o silêncio que encontro quando olho nos olhos de Grant e espero que ele negue. Em vez disso, suas próximas palavras são basicamente o oposto. "Deixe eu me explicar." É quase pior do que ouvir as palavras contundentes de culpa. RACHEL VAN DYKEN
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Porque essa frase faz parecer que ele tem justificativa para o que tinha feito, por me fazer pensar que queria mais do que foder uma líder de torcida. E a parte mais estúpida? Eu andei direto para isso. Ele nunca mentiu sobre querer fazer sexo comigo. O troféu cai dos meus dedos e faz um ruído alto no chão enquanto um zumbido explode em meus ouvidos. Miller me agarra pelo braço. “Deixe ele explicar. Não é o que parece.” Eu me afasto dele quando uma dor fresca toma conta de mim. “Você sabia?” As narinas de Miller dilatam. “Então, tem um cara tentando dormir comigo por uma aposta, e meu ex-melhor-amigo... o que? Só queria me machucar tanto quanto acha que o machuquei?” Miller pragueja. “Você entendeu tudo errado. Isso não é—” “Deixe ela ir.” Sanchez segura Miller. “Kinsey, você pode garantir que ela chegue em casa?” Lágrimas enchem meus olhos. "É isso aí? Você vai apenas me deixar ir embora?” “Sim.” Eu nunca vi Sanchez parecer tão triste em toda a minha vida. “Porque, apesar do que isso se tornou, começou exatamente como você pensa. E isso não é justo com você. Eu gosto de você. Eu nunca menti sobre isso. Eu quero fazer sexo com você. Eu nunca menti sobre isso também. Quero que seja minha. Outra verdade. Eu nunca menti para você. Eu nunca lhe contei sobre a aposta porque ela parou de importar no minuto em que te conheci.” Ele encolhe os ombros. “Essas são as coisas que eu quero que você acredite, mas você está muito
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zangada para ouvir isso, e agora...estou muito chateado para falar racionalmente.” “Mas—” “Vá.” Sua voz está rouca quando ele vira as costas para mim, marcha pelo corredor, e literalmente quebra uma cadeira em duas quando a lança contra a parede. “Lá se vai nossa temporada.” Alguém murmura. “Tanto esforço por mais um campeonato.” Outro jogador me olha com irritação e se arrasta em direção ao vestiário. Alguém deve ter contido Sanchez porque escuto briga. E então estou andando pelo corredor, saindo em direção ao meu carro—o carro de Sanchez. Eu nem sequer percebo que é Miller em vez de Kinsey até que ele brevemente passa um braço em volta de mim antes que eu o afaste. Miller não diz nada; ele só abre a porta do carro e xinga enquanto observa minha tentativa de colocar meu cinto de segurança. Ele se abaixa, o prende para mim e xinga novamente enquanto mais lágrimas correm pelo meu rosto. "Você sabe...” Ele se ajoelha na minha porta. "Eu conheço você. Esta não é você. Eu não reconheço essa pessoa quebrada.” Ele suspira. “Quando eu cheguei aqui, não queria nada com você. Obviamente isso durou uma semana inteira antes de perceber que ainda... tinha sentimentos por você.” Ele exala. “Eu sabia sobre essa aposta estúpida que muitos dos jogadores participam. O que você não sabe é que quando Sanchez te viu, eu soube que não teria a mínima chance. Deus, eu ainda posso ver o olhar no seu rosto, completamente boquiaberto. Portanto, antes de começar a culpá-lo e ficar com raiva de mim, pense sobre o fato de que ele nunca mentiu—e ele provavelmente está sofrendo tanto quanto você.” “Como você pode dizer isso?” Eu sussurro. “Eu fui usada.” “Ele lhe disse algo que era mais do que isso.” “Não, mas—”
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“Sanchez não namora. E ainda assim, você está saindo com ele há dois meses. Ele já tentou dormir com você? Pressionou sem o seu consentimento?” “Não.” Eu sussurro. “Ele alguma vez mentiu para te levar para a cama?” "Não." “Nenhum homem é tão paciente, especialmente quando se trata de você, Em. Basta pensar nisso, certo?” “Por que você não está aplaudindo?” Engulo em seco, abordando o assunto inevitável entre nós, aquele que nenhum de nós fala. “Você é competitivo, mesmo que se trata apenas da amizade entre nós.” “Eu quero você, e sim, eu quero ser mais do que amigo, eu quero pegar esse pedaço de volta, mas não assim. E se eu for honesto, você nunca olhou para mim do jeito que você olha para ele.” Olho para cima com os olhos cheios de lágrimas. "Isso não é verdade!" Seu sorriso é triste. “Em, vá para casa, descanse um pouco, mas depois fale com ele, ok?” Eu concordo e quinze minutos depois, rastejo até minha cama e choro até dormir.
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Capítulo trinta e dois MILLER
Que dia infernal. E ainda tínhamos treino no dia seguinte, o que significa que todos deviam se comportar como se nada tivesse acontecido com Thomas. Chego cedo, na esperança de conversar com Sanchez, porque quando ele chegou em casa na noite anterior, disse que só queria bater. Mas ele já está pronto e no campo de treino. Está de costas para mim enquanto me aproximo dele. Ele está assistindo o treino das líderes de torcida. Eu não o culpo. “Lembra quando você disse que nunca teria ido embora? E isso é o que nos faz diferentes?” Eu estou alguns centímetros dele, não tirando os olhos do campo enquanto seguro o meu capacete em minha mão direita. “Sim.” Ele suspira. “Você está fazendo isso por não ir atrás dela agora, ao nem tentar se explicar.” “É chamado de comportamento autodestrutivo.” Sanchez se vira para mim. “Confie em mim, eu sei o que estou fazendo. Eu simplesmente não sei como fazê-la ouvir, fazê-la entender. E a parte
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doente é que sei que eu realmente não a mereço.” Ele faz uma pausa. “Nenhum dos dois merece.” As meninas estão fazendo uma coreografia e Emerson está ajudando uma das garotas com seus movimentos. Essa é a coisa sobre ela. Sacaneie com ela, tire sarro dela, diga que ela não pode fazer alguma coisa e ela sempre será a pessoa maior, ajudando, mesmo que essa mesma pessoa tenha levado suas roupas algumas semanas atrás e as escondido no vestiário masculino. É algo que eu tinha convenientemente esquecido seis anos antes, quando eu assumi que ela tinha me deixado. “Você acertou.” “Mas eu quero ser bom o suficiente para ela. Nem é sobre sexo. Quero dizer, no começo era, mas agora? Agora, eu só... Não sei, cara. Eu acho que eu iria morrer um homem feliz se ela apenas segurar a minha mão.” Eu engulo o caroço na minha garganta. “Eu sei qual é a sensação de estragar tudo. Não seja esse cara, Sanchez. Seis anos atrás, ela não tinha uma segunda opção—” Eu bato nele com o meu capacete. “E agora ela tem. E como você disse, é sobre estar no jogo, por isso saiba disso. Eu não hesitarei como eu fiz antes, não depois de toda essa merda.” “Você está me desafiando agora?” O bastardo está sorrindo. “Bem...” Dou de ombros. “Se você não vai agir como um homem, alguém vai.” Ele baixa a cabeça. “Eu fodi tudo.” “Então não leve seis anos para fazer isso direito.” Quando ele olha para mim, não está com raiva, mas culpa—um inferno de um monte de culpa. “Ela não lhe disse ainda, não é?” Arrepios correm pelos meus braços. “Disse o que?” “O motivo pelo qual ela ligou naquele dia.” Ele sabia?
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É claro. Ele não é só o cara com quem ela está. Ela me substituiu por ele, completamente, em todos os sentidos. Ela lhe confidencia coisas. "Não. Parte de mim acredita que o passado deve ficar lá.” “Concordo.” Desta vez seus olhos brilham de raiva. “Vamos acabar com esse treino e descobrir o jogo de domingo antes que eu comece a me transformar em uma garota e peça mais conselhos ao único cara que já dormiu com a garota que eu amo.” O minuto em que as palavras saem de sua boca, eu paro de andar. Ele congela, como se não pudesse acreditar nas palavras que acabou de deixar escapar e depois continua a andar. Amor. Ele a ama. Claro que ele ama. E então, como um soco no estômago o resto do que ele disse fica registrado com um sinal de néon. O único cara com quem ela dormiu, sou eu? Isso não está certo. Seis anos? Eu fiz isso com ela? Foi minha culpa? Ela estava esperando? E isso significa que eles nunca dormiram juntos? Meu respeito por Sanchez cresce. E eu quero tanto odiar o merdinha por isso. Em vez disso, mais respeito surge. Porque ele a teve por dois meses—eu vi o jeito que ela olha para ele e a maneira como ele a devora com os olhos. Por sessenta dias, ele não tinha dormido com ela. E ainda assim, quando eu a deixei, nós apenas tínhamos dezoito anos...
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Eu tinha tomado isso dela, foi consensual, ela poderia ter dito não. Mas eu estava sofrendo e era Em—eu tirei a sua virgindade, independentemente da situação, eu sou o único que a iniciou ao sexo. Levei seu coração comigo. E egoisticamente nunca tinha devolvido. Eu fico lá—eu não sei quanto tempo—segundos, minutos. Eu fico e me odeio. Porque tudo realmente está mais claro do que eu gostaria que estivesse. Eu fui o tempo todo o temporário. Até Sanchez, o melhor homem. “Venha aqui, Miller!” Jax grita comigo. “Campeões não olham para líderes de torcida o dia todo!” “Ou olham?” Sanchez pergunta ao grupo, quebrando a tensão com facilidade. Olho uma última vez para Emerson do outro lado do campo, só para ver Kinsey olhando para nós. De volta para mim. Flagrante. Eu viro minha cabeça como se eu estivesse no colegial e, em seguida, rolo meus olhos para mim mesmo. Boa, Miller. Ela não me pertence mais. E por algum motivo, uma parte de mim se sente ... melhor por causa disso. Todo esse tempo eu estava pensando só em mim mesmo, sobre querer ela por causa do jeito que deixamos as coisas no passado, precisando dela, porque eu não sabia como viver sem ela e ser feliz. E egoisticamente pensando que Sanchez é um cara mulherengo que não sabe que tipo de mulher ela é. É doloroso. A percepção de que ele estava lá por dois meses, compartilhando sua vida, ganhando sua confiança, ganhado o seu amor. E eu estava
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tão preocupado com conquistá-la que eu nem sequer perguntei se seu pai estava bem. Ou por que eles estavam morando no apartamento em primeiro lugar. Porque foi tudo sobre mim. Ele é o melhor homem. Ela merece um homem assim. Eu sorrio durante todo o treino mesmo que eu tenho levado a merda de uma boa sova. E quando chega a hora de tomar banho, parece que uma parte do passado está finalmente se acertando. Só espero que nada mais aconteça. Não tenho certeza se consigo viver com mais drama.
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Capítulo trinta e três EMERSON
Eu sinto seu olhar durante todo o treino. Eu preciso falar com ele e parar de ser aquela menina que apenas foge sem deixar o cara explicar. Porque tudo o que Miller disse é verdade, e eu me recuso a deixar a história se repetir. Eu não vou simplesmente ignorar o que meu coração está dizendo, a fim de protegê-lo de se machucar novamente. Então, depois do nosso treino noturno—onde fiz saltos e retomadas com algumas meninas da equipe, oferecendo para ajudar com a nova coreografia, vou até a casa de Sanchez. E, como uma covarde total, sento no carro por uns bons dez minutos antes de finalmente caminhar até o elevador, aperto o botão de cobertura e faço meu caminho até o topo. A música alta soa de seu apartamento. Seguida de gritos. Bato e depois entro. Os jogadores estão por toda parte, nenhum deles bebendo, e um monte de garotas de programa que tinha visto durante os últimos fins de semana estão penduradas neles com estrelas e cifrões nos olhos. Jax está na cozinha olhando para todos como normalmente faz, como se alguém o elegeu pai e segurança ao mesmo tempo. “Ei, Jax.” Mordo o lábio inferior. “Sanchez está por aí?” RACHEL VAN DYKEN
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Jax parece culpado. “Ele está em seu quarto, dormindo. Isso foi minha ideia para que os rapazes relaxassem depois de tudo o que aconteceu ontem. Eu prometi a ele que ninguém iria quebrar merda nenhuma.” “Ah ...” Eu aponto para o copo. “Isso explica a água.” “Nós raramente bebemos durante a temporada, você sabe disso.” Ele dá de ombros. “E para o registro, Emerson, ele é um cara muito bom. Eu tenho uma irmãzinha. Eu sou muito protetor para deixá-lo andar a poucos metros de seu quarto se eu pensasse o contrário.” Eu engulo a secura na garganta. “Obrigada, Jax.” “A qualquer hora.” Ele pisca. Eu sigo pelo corredor, minhas mãos suadas. Até o momento em que chego a porta do quarto de Sanchez, eu estou pronta para vomitar de nervosa. Como eu posso ter pensado que ele já não é uma parte do meu coração? “Vamos, Grant.” Uma voz de mulher soa de seu quarto. “Ninguém tem que saber. Nós podemos apenas nos beijar, o que você quiser.” “Vá embora.” Ele não parece ele mesmo. “Sério.” “Ah, vamos lá, você está bêbado demais para dizer não.” “Lily ...” Bato e abro a porta. Sanchez está deitado na cama sem camisa e a líder de torcida que ele acaba de rejeitar está o afogando com os peitos, sem camiseta. “Estou interrompendo?” Minha voz falha, eu estou pronta para quebrá-la ao meio e, em seguida, bater na cara dele com seu corpo. Sanchez levanta os olhos, mas sua visão parece ausente. Ele olha entre nós duas e tropeça saindo da sua cama rapidamente. Pelo menos ele tem suas calças. “N-não é o que parece.” “Ou é?” Lily ri e coloca os braços ao redor da cintura dele. “Vamos, Grant, você pode dizer a ela tudo sobre nós.” Minha cintura. Essa é a minha cintura que ela está abraçando. RACHEL VAN DYKEN
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Lágrimas ameaçam cair. “Ah, a garota gorda vai chorar.” Lily ri. “Por que ele ficaria com você quando ele pode ficar comigo?” Eu resmungo. “Pelo menos eu não tenho que embebedá-lo para levá-lo para a cama, Lily.” Ela me fulmina com um olhar e seu rosto está vermelho brilhante. “Me solta!” Sanchez cambaleia ainda mais para longe dela. “Em, eu juro ...” Ele belisca a ponta de seu nariz e sacode a cabeça. “Pode negar o quanto quiser querido.” Lily fica de pé, ainda sem camiseta. "Você pediu e eu dei." Eu concordo e Sanchez abaixa a cabeça, como se ele fosse culpado, como se ele estivesse envergonhado. "Você sabe o que? Faça bom proveito.” Eu tropeço para trás, colidindo com a porta, e então começo a correr. Sanchez chama meu nome. Eu corro para fora do seu apartamento e encontro Miller no meio do corredor. Sua porta está aberta, então tomo uma rápida decisão e atravesso a abertura, fechando a porta atrás de mim. Eu posso ouvir gritos no corredor. “O que!” Grita Miller. “Que diabos, Sanchez? Você está bêbado?” “Nada aconteceu!” Parece que eles estão brigando. “Eu juro!” “Vá curar essa bebedeira, cara.” A voz de Miller é dura. “Eu já estava indo até lá. Pegue todas as piranhas que tiver na porra daquele apartamento, coloque para fora e depois vá dormir. Eu vou falar com ela." "Eu a amo." Engasgo, cobrindo o rosto com as mãos enquanto lágrimas caem. Agora? Ele tem que escolher logo esse momento em nossas vidas para dizer que me ama?
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"Eu sei cara. Eu sei.” A voz de Miller está mais perto. E então a voz de Jax se junta quando há som de passos se aproximando. Espero a porta de Miller abrir, e quando isso acontece, eu começo a soluçar. Ele me pega antes que eu encontre o chão, em seguida, me levanta como se eu não pesasse nada e me coloca no sofá. Ele me balança para trás e para frente até que todas as minhas lágrimas sequem. Até que eu não tenha certeza se consigo chorar mais. “O que aconteceu?” Miller finalmente pergunta. Estremeço em seus braços, os braços que eu teria matado para estar nos últimos seis anos—e que de repente parece tão errado. Tão estranho. Não são os braços que eu quero. Não mais. “Lily estava em seu quarto. Quero dizer, eu sei que ele estava bêbado. Ele disse que não, eu o ouvi, mas ela estava sem sua blusa e então...” Eu me encolho enquanto lágrimas frescas escorrem pelo meu rosto. “Ela disse—ela disse—” Meu estômago revira quando um grande peso pressiona meu peito. “—Ah, a garota gorda vai chorar. Por que ele ficaria com você quando ele pode ficar comigo?” Eu soluço mais forte com tanta raiva de mim mesma por deixar uma colega nua de equipe que só conheço a alguns meses, que é famosa por tentar dormir com os jogadores, atravessar a minha armadura! “Ah, baby.” Miller me abraça e depois gentilmente me afasta. “Você realmente acha que um cara como Sanchez quer uma cadela magra com peitos pequenos que nem sequer sabe como fazer cookies?” “Sim!” Eu soluço. “Não!” Eu estou ferida e não consigo pensar claramente, com isso deixo velhas inseguranças atacar. “Porque não faz sentido. Assim como não fizemos nenhum sentido. Isso não faz sentido! E, ao mesmo tempo, sei que eu deveria ir chutar a bunda dela!”
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“Sim, você já começa a fazer sentido, e provavelmente é injusto chutar sua bunda se ela estiver bêbada e você está sóbria, além disso, eu ensinei você a lutar.” Ele brinca, limpando minhas bochechas com os polegares. “Olha, ela está apenas com inveja porque você é a única garota que ele já prestou atenção e todos sabem disso. E ...” Ele se mexe desconfortavelmente. “Eu acho que não é um segredo—nosso passado—Jax sabe, Kinsey sabe, Thomas até descobriu após a primeira festa. Notícias assim se espalham rápido. Há um alvo vermelho gigante nas suas costas, e isso é por nossa causa. Não é você.” Inalo. "Mas-" “Não.” Ele se levanta. "Eu não estou ouvindo. Você é linda. Você sempre foi bonita. Por dentro e por fora.” Ele lambe os lábios. “E fico feliz que eu não sou o único cara inteligente o bastante para perceber que o interior e o exterior são perfeitos. Mesmo que ele seja um idiota, pelo menos, metade do tempo.” “Setenta e cinco por cento.” Eu dou risada em meio a minhas lágrimas. “Pelo menos isso.” “Bem, estamos falando de Grant Sanchez.” “Um idiota.” Sussurro. “Eu ia falar com ele, dar uma chance para ele se explicar.” Miller pragueja. “Olha, ele está totalmente bêbado. Na verdade, eu nunca o vi tão bêbado antes. O cara mal conseguia ficar de pé. Ele nunca bebe durante a temporada, o que me diz uma coisa.” Eu engulo minhas lágrimas e olho para longe. “Ah, sim, o quê?” “Ele está triste.” Miller pega meu queixo e me força a olhar para ele. “Você quer adivinhar por quê?” “Por que ...” Eu tento olhar para baixo. Miller segura firme a minha cabeça. “Por quê?” “Por mim?” Eu adivinho. “Bingo.” Ele solta meu rosto. “Deus sabe que eu também estaria bêbado se te perdesse—Oh espere.” Seu sorriso é caloroso, mas triste. “Eu não desejo isso para ninguém, Em. Realmente não.” RACHEL VAN DYKEN
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“Foi minha culpa também.” Eu suspiro. “Estava com raiva. Você poderia ter se mudado, mas no minuto que você não respondeu, no minuto que eu acreditei no seu pai e nas coisas que ele disse, eu aceitei porque estava com raiva de você por ter ido embora. E porque, eu acho—bem, obviamente, eu sei—estava muito insegura para acreditar que eu tinha alguma coisa para lhe oferecer, além de—” Miller congela. “O que? Além do que?” “Eu não queria ser aquela garota.” Eu sussurro, e, finalmente, olho nos olhos dele. Ele se levanta e anda na minha frente. “A garota que engravidou do namorado do ensino médio, o único destinado a grandes feitos. Eu não queria ser essa garota, Miller.” Miller oscila em seus pés e, em seguida, agarra a ponta do sofá. “O que você está dizendo, Em?” Estamos nos encarando, nossos peitos arfando com o esforço para respirar. Eu respirei fundo. “Eu estava grávida.” Ele fecha os olhos. Em seguida, sacode a cabeça. E desaba no sofá, baixando a cabeça entre os joelhos como se fosse desmaiar. Eu continuo falando, com medo de que se não deixar escapar tudo isso, eu nunca faria. “Eu descobri oito semanas depois que você saiu. Eu achava que estava apenas estressada, e então ... então meu pai me levou a um médico. Eu estava doente, tão doente, e não estava passando, sabe? Fiz alguns testes. E te liguei assim que vi que eram positivos. Eu estava no estacionamento. Seu pai atendeu. Você sabe o resto. No minuto em que ele desligou, joguei meu telefone para fora do carro e ele quebrou. Assim como meu coração. Eu culpei você. Eu estava tão irritada que meu melhor amigo se foi, que eu ia ter que lutar sem você, mas, principalmente, chateada que você quebrou sua promessa, Miller. Você quebrou.” Eu percebo que não estou chorando. E não sei a razão do porquê. Mas Miller? Ele está. RACHEL VAN DYKEN
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Lágrimas silenciosas correm pelo seu rosto antes que ele rapidamente as enxugue enquanto olha em minha direção. “Você deveria ter feito tudo que estava ao seu alcance para me dizer, Em. Meu filho? Você estava grávida. Você foi—” “Eu perdi nosso bebê.” Eu sussurro, “no dia seguinte.” Ele congela quando mais lágrimas brotaram em seus olhos. "Talvez tenha sido o estresse. Talvez eu fosse muito jovem. Talvez o bebê simplesmente não estivesse saudável. Eu não sei. Até então, eu sabia que você tinha sua vida e eu não era uma parte dela, não mais.” “Em—” a voz de Miller falha. “Eu teria movido montanhas por você e nosso filho. Você entende isso, certo?” Ele enxuga o rosto e se vira. “Como você pode perder uma vida que você nunca conheceu?” “Eu não tinha certeza se era um menino ou uma menina, mas sentia que era uma menina, sabe? Então, depois que tudo aconteceu, dei um nome a ela, escrevi em balões e os soltei junto com o meu pai em sua memória.” “Qual é seu nome?” Ele não se vira. Eu posso dizer que ele está chorando de novo. “Adera.” Dizer o nome já não doía tanto quanto antes. Mas ainda doía. Quando ombros de Miller se curvam, eu passo meus braços em torno dele por trás e descanso a cabeça contra suas costas enquanto minhas lágrimas escorrem sobre sua camisa. “Nome do meio da minha mãe.” Ele chora. "Sim." “Ela seria linda.” “Como o pai dela.” “Eu estou tão arrependido.” Ele se vira e me puxa contra ele. "Eu não fazia ideia. Você passou por isso e pela doença do seu pai sozinha.” Eu congelo. "Quem te contou?"
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“Sanchez. Somos amigos, você sabe.” Eu suspiro contra seu peito. "Sim, eu sei. E sim, eu passei.” “Você tem todo o direito de me odiar.” “Não, não odeio.” Eu balanço minha cabeça. “Miller, éramos jovens. Terrivelmente jovens. Ainda somos jovens.” Deus, nós dois ainda estamos com apenas vinte e quatro! “Eu sei.” Ele afasta o cabelo longe do meu rosto, inclina meu queixo para cima com o dedo, e suavemente beija minha boca. Em seguida, ele se afasta. “Adeus.” Eu sussurro. “Esse foi o beijo de adeus que você nunca me deu.” “Eu estava com muito medo.” Ele assente. “E talvez sendo um idiota egoísta sobre tirar tudo de você e estava muito machucado para não olhar para trás.” “Eu também sinto muito.” Eu me sinto febril de tanto chorar. "Sobre tudo. Por não ter te contado ...” Eu fungo. “Sanchez ...” Miller sorri o primeiro sorriso verdadeiro desde que eu me lancei em seu apartamento. “E ainda assim, parece certo, não é?” “Eu quero mentir. Quero me agarrar à segurança, Miller. Você é o meu lugar seguro. Você sempre foi o meu lugar seguro.” "Baby...” Miller segura meu rosto novamente. “Eu não quero ser o seu lugar seguro. Eu quero ser sua aventura. Eu quero ser o seu risco, não o retorno. Eu mereço isso e você também.” Meu sorriso é fraco. “Ele me assusta.” “Amar sempre assusta.” Ele beija o topo da minha testa e nos afasta. “Em?” “Sim?” Eu olho para cima. “Melhores amigos de novo?”
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Lágrimas enchem meus olhos por uma razão completamente diferente, quando me jogo em seus braços e o abraço tão apertado quanto posso. Estou em casa. “Sim, Miller. Melhores amigos." “Eu amo você.” “Eu também te amo.”
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Capítulo trinta e quatro SANCHEZ
Acordo com uma dor de cabeça. Minha boca está seca como o inferno e água é única coisa em minha mente. Quando chego à cozinha, noto que todo o lugar tinha sido limpo depois da festa. Lembro de tomar uma bebida, o que me levou duas, e então comecei a pensar na Emerson, o que significa que eu agarrei uma terceira e o inferno da quarta, quando isso parou? Eu encontrei um copo e o encho com água até a borda, então bebo pelo menos três copos antes de finalmente me encostar à bancada e tentar evocar memórias da noite anterior. Eu tinha tropeçado para a cama. Jax tinha me enviado para lá, o bastardo. Eu fiquei segurado o meu telefone como uma criança em pânico, à espera de Emerson ligar. Odiando a fraqueza que eu tinha por ela. Quase como odiar o quanto eu a amava, porque me fez sentir fraco, indefeso—duas palavras com as quais eu raramente me associava. Eu estava na cama ... Lily.
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Eu congelo. Lily estava no meu quarto. Lily queria fazer sexo... Eu acho. Eu a neguei, ela ficou furiosa, e então... “Merda!” Pego uma calça de treino, visto e escancaro a porta só para ver Emerson ali de pé, com a mão pronta para bater. “Você está aqui.” Eu engasgo. “Eu estou aqui.” Seus olhos estão vermelhos, rosto inchado. E ela está vestindo um moletom gigante que com certeza não é meu, se o nome de Miller estampado é qualquer indicação. “Para ser justa, eu estava ao lado.” Raiva me domina, mas antes que eu fosse capaz de fazer algo mais estúpido e adicionar ao meu recorde estelar durante as últimas vinte e quatro horas, Miller abre a porta, dá uma olhada para mim, e diz. “Não seja um imbecil.” Antes de me enviar um sorriso conhecedor e apertar o botão do elevador. Depois que ele entra, ele se vira e acena para Emerson e depois diz. “Você não se afasta da garota, lembra? Não seja aquele idiota. Ele é uma merda.” Eu sou o cara que ficou. Eu balanço a cabeça bruscamente para ele enquanto as portas se fecham e, em seguida, olho de relance para Em. Ela lentamente coloca os braços em volta de mim e depois inclina para trás e levanta uma sacola de supermercado. Inspiro o cheiro dela com uma respiração instável, minhas mãos pressionadas contra seus ombros, segurando ela lá por alguns segundos para que meu cérebro seja capaz de realmente dizer ao meu coração que não é uma invenção da minha imaginação. Ela realmente está em pé na minha porta. “Eu vou fazer o café da manhã. Tome um banho. Você cheira a uísque e más escolhas.” “Você vai ficar aqui?” Eu me encontro dizendo, como um idiota inseguro. “Quando eu sair?” RACHEL VAN DYKEN
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“Sim.” Ela sorri. "Eu não vou a lugar nenhum." Eu recuo então dou outro olhar nela. Em seguida, como um idiota, faço outra vez antes de finalmente entrar no banheiro. Eu escovo os dentes e me asseguro de que não pareço uma merda antes de agarrar a pia, soltar um suspiro e depois voltar para a cozinha. “Grant—” Eu devoraria cada palavra que ela ia dizer. Qualquer frase que viria a seguir. Mas eu a silencio com o meu beijo. Minhas mãos apertam sua bunda enquanto eu levanto Emerson na mesa e aprofundo o beijo. Envolvo suas pernas em volta de mim para que eu possa chegar mais perto, porque com Em, eu nunca estou perto o suficiente—e às vezes eu me pergunto se algum dia estaria. Lágrimas colidem com meus lábios. Eu tinha feito isso acontecer. Eu a machuquei. Interrompo o beijo. “Nunca mais.” “Nunca mais?” Ela repete em confusão. "Eu nunca quero fazer você chorar novamente. Mas eu sei que vou, porque eu sou um idiota egoísta que tem um pôster maldito de seu próprio rosto em sua sala de estar.” Seus lábios tremem. “E eu sei que vou estragar. Eu não quero, mas os narcisistas tendem a estar plenamente conscientes de suas próprias falhas.” “Você não é um narcisista.” “No colégio, eu me referia a mim mesmo na terceira pessoa.” Suas sobrancelhas se erguem. “Sim, eu teria chutado seu traseiro na escola.”
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“Eu teria merecido.” Eu seguro seu rosto. “Eu mereço isso agora. Eu mereço uma boa chutada na bunda todos os dias. É por isso que eu sou um grande receptor.” Eu sorri. “Em, eu preciso de você.” "Eu preciso de você também." “Eu não vou ser aquele cara.” Eu a beijo novamente em seguida, me afasto um pouco. “O que vai embora, aquele que te entrega para uma pessoa melhor. Eu nunca vou ser a pessoa melhor, sou muito egoísta para isso. Eu sei ...” Minha voz falha. Porra, esse discurso não está saindo como eu queria. “Eu sei que vocês têm um passado. Mas você pode deixá-lo lá? Então, eu posso ser o seu futuro?” “Grant Sanchez, você acabou de propor a mim?” “Você é tão espertinha.” Eu resmungo. Ela joga a cabeça para trás e ri entre as lágrimas. “Venha aqui.” Ela pula do balcão e agarra minha mão. Estou com medo de falar, enquanto ela continua me puxando em direção ao meu quarto, e depois, muito lentamente, passou pela porta. “Você disse que eu não era permitida em sua cama, não até que ele tenha ido embora, certo?” “Certo.” Minha voz falha novamente, revelando a minha fraqueza—ela. “Então ...” Ela se vira e me encara. “Aqui estou. O que você vai fazer?” Eu caio de joelhos na frente dela enquanto ela passa as mãos pelo meu cabelo raspado. “Eu vou te amar.” “Pensei que não fizesse amor? O que é toda essa conversa de Bad Boy sobre sexo? Hmm?" “Eu mereço isso.” "Sim." “Pare-me antes que eu seja um estúpido maior e chore, Em, porque eu te amo tanto que dói respirar.” “Quem sabia que você era tão romântico?”
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“Eu escondo bem.” Eu sorrio para ela. "Eu acredito em você, sobre Miller, mas só para ter certeza que ele está realmente fora daqui ...” Levanto e coloco uma mão em seu peito e, em seguida, bato na lateral de sua cabeça. “E aqui ...” Eu lentamente puxo o moletom fora de seu corpo e o jogo no canto. “Eu vou garantir que você esqueça tudo, exceto o meu nome.” “Ah, é?” Seu sorriso é enorme, e suas bochechas—essas malditas bochechas lindas— ficam coradas para mim, como se ela estivesse nervosa comigo a tocando. E honestamente, eu sou o único que está nervoso. Ela é tudo ... e ela é minha. Em usa um simples sutiã esportivo preto. Eu nunca vi nada tão sexy em toda a minha vida, porque está nela. Bem, isso, e mesmo que eu ame sua bunda, seus seios são os próximos, pesados para mim, perfeitos para as minhas mãos. "Grant?" “Você está dizendo meu nome.” Eu sorrio triunfante. Seus olhos se estreitam. “Não sei se gosto desse sorriso.” “Que sorriso?” Eu sorrio mais. “Este? Bem aqui? No meu rosto? Aquele que diz que eu vou ter o melhor dia da minha vida e te dar orgasmos múltiplos enquanto acordamos os vizinhos? Não se preocupe com esse sorriso. É o que eu mais gosto.” Ando em direção a ela. Ela recua lentamente. “Fazendo que eu persiga a minha refeição?” Inclino a cabeça. “Você sabe que eu vou pegar você.” “Então agora eu sou a sua refeição?” Passo a língua em meus lábios. “Cada porra de centímetro seu.” “Você xinga muito.” “Você inspira isso,” eu disparo de volta. "Agora ...” Eu me inclino para ela até que ela cai de costas sobre a cama. “Eu vou te fazer minha.”
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"Eu acho que ...” Ela pega em minha calça e puxa. “Eu sempre fui sua. Eu simplesmente não percebia isso.” Seu rosto se suaviza. Deus, eu amo essa garota. “Você me ama?” Ela sussurra. “Eu disse isso em voz alta?” Eu pergunto. "Sim." Seus olhos arrebatados se enchem de lágrimas novamente, mas desta vez elas são do tipo boas—o único tipo que eu quero causar, aquelas provocadas pela felicidade, não a idiotice e eu sendo um imbecil, novamente. Ela puxa minha calça. Retirando a empurro para o chão e dou um beijo áspero em boca, seguido por outro e outro. Minha boca está desesperada por ela, meu corpo faminto para estar dentro dela. Estou sedento por ela há meses, e agora que eu a tenho, eu só quero consumi-la. Mas, infelizmente, minha consciência e meu coração despertam. E porque eu tenho que me controlar para ela ... Eu recuo ... Respiro fundo e abrando. “Qual o problema?” Os olhos de Em procuram os meus. “Eu te quero tanto.” Sussurro contra sua boca, “que tudo o que posso pensar é sentir você apertar em torno de mim.” Eu deslizo minhas mãos para baixo e agarro suas coxas. “Estas vão se espalhar para mim, bem abertas, apenas para me segurar tão apertado que eu vou esquecer o meu próprio nome.” Eu aperto minhas mãos contra seus quadris e respiro fundo enquanto eu a beijo novamente, a minha língua invadindo sua boca, imaginando como seria estar finalmente dentro dela—fazê-la minha. Sua pele febril apenas aumenta a expectativa. Estendo a mão para o seu sutiã e o puxo sobre sua cabeça. “Eu quero te chupar até que você esteja cansada, te amar até você ficar tão exausta que a não consiga pensar direito, e então eu quero fazer tudo novamente.” Minhas mãos ásperas seguram seus seios enquanto RACHEL VAN DYKEN
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eu me inclino e chupo cada mamilo até que ela está gemendo meu nome. Eu a agarro pelos joelhos e os separo. Minha mão encontra seu buceta. “Você já está pronta para mim, hmm, Curves?” “O que posso dizer? Você é bom com a sua boca.” Ela brinca. “Elogio consegue mais orgasmos.” “Eu acho que você tem a boca mais sexy que já vi.” Em se inclina e agarra a minha nuca com a mão, me puxando até que eu estou em cima dela, meu pau pressionado com força contra seu estômago, pronto para ela, já pulsando com antecipação. Ela esmaga um beijo possessivo em minha boca, em seguida, agarra minha cabeça com as duas mãos e separa os lábios; sua língua serpenteia em torno da minha como se ela estivesse tentando me hipnotizar com a boca. Eu luto pelo domínio e ela luta de volta. Minha garota vai lutar. Dou um tapa em sua bunda quando ela para de beijar. E invado sua boca uma e outra vez. A última vez que eu beijei tanto antes do sexo foi no ensino médio. Mas com Em, se o beijo é tão bom, eu estou disposto a esperar pelo sexo, embora meu corpo esteja gritando comigo. Em agarra meu pau e bombeia ele em sua mão duas vezes. Com um grunhido, afasto sua mão. “Baby, tão gostoso como é, a última coisa que preciso é os caras de alguma forma descobrir que eu não consigo fazer todo o caminho.” “Oh.” Aquelas bochechas rosadas novamente. “Adoro o jeito que você cora para mim.” Eu retiro o resto de sua roupa e coloco a mão no meu criado-mudo. Seus olhos se arregalam um pouco quando eu deslizo o preservativo. Eu espero. RACHEL VAN DYKEN
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Espero que ela entre em pânico. Espero que ela diga que é um erro. Que eu sou um erro. Que o passado é mais poderoso que o futuro. Em vez disso, ela se inclina sobre os joelhos e estende a mão para mim, envolvendo seus braços ao redor do meu pescoço antes de me puxar em cima dela. Ela me beija, me afogando com o aroma dela e a maneira como a sua boca me entorpece, um cara que normalmente fodia e fugia. Seus lábios tremem sob os meus. Eu a beijo mais forte. Eu beijo afastando suas memórias. Eu beijo levando embora a dor. E eu juro que vou afastar toda aquela dor que ela está carregando sozinha—e que eu carregaria por ela. Meu maxilar aperta quando vou pressionando em sua entrada e paro, novamente à espera, à espera de alguma coisa. Porque garotas como ela não são como as garotas que você fode e depois dá um toca aqui, uma garrafa de água e uma camisa autografada. Ela é—tudo. “Você está bem?” Eu cerro os dentes enquanto o suor desliza pelo meu rosto e em seu peito nu. Eu me abaixo e começo a lamber sobre o seu peito. Ela arqueia debaixo de mim, me puxando mais para dentro. Tornando mais difícil ir devagar. Tornando mais difícil para mim não perder a cabeça. Estou dolorido. Eu nunca fiquei tão tenso—tão duro, tão pronto. “Grant.”
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Eu não percebo que eu estou fechando meus olhos até que ela diz meu nome. Olho para ela. “Eu sou sua.” Ela engancha os pés atrás de mim e me puxa em sua direção. Eu morro. Eu quase morro naquela cama. Teria morrido, mas meu corpo tem outros planos quando agarro a cabeceira da cama e tento não desmaiar sobre a mulher mais linda que conheço, com curvas feitas para mim. Com cada impulso, uma onda de êxtase cruza em seu rosto. “Grant!” Ela joga a cabeça para trás contra o travesseiro enquanto a penetro ainda mais, começando a me mover em um ritmo mais rápido antes de subitamente lembrar que devo abrandar, porque não quero que isso termine. Isso tinha que durar para sempre. Eu quero ser enterrado na porra dessa cama. Ainda com minhas bolas profundamente dentro dela. Ela se estica para mim, cada movimento escorregadio melhor que o último enquanto ela agarra meu bíceps e grita. Ofegante, começo a me mover novamente, circulando meus quadris, encontrando cada ponto que ela nem sabia que existia. Nunca foi assim. Nunca tinha sido assim. Com um tremor, ela prende os olhos nos meus e morde o lábio com tanta força que fica branco. “Goze, baby.” Fico ofegante enquanto outra onda de prazer me atinge, tornando impossível me segurar por mais tempo... Sua boca se abre, e com um grito penetrante, ela cai para trás contra a cama, com o rosto completamente em êxtase. Eu sigo em um clímax tão rápido que não consigo me controlar e adiciono ainda mais intensidade ao nosso som. Com um último impulso, a cama bate na parede, e eu estou a beijando de novo, meus dedos agarrando os seus
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cabelos, puxando pedaços enquanto eu chego à última onda do meu orgasmo ainda dentro dela. Línguas lutam, dentes batem, e então ela está rolando em cima de mim. Eu tenho mais em mim. Eu quero mais. “Uma hora.” Eu prometo. “Apenas me dê uma hora, mesmo lugar, sem roupas permitidas.” Meu peito arfa e seu cabelo está espalhado em meu peito enquanto ela olha para mim e sorri. “Eu acho que colocamos um buraco na parede.” Ela aponta para a cabeceira. “Vou comprar uma parede nova.” Sim, eu ainda não estou em meu juízo perfeito. Ela está nua, em cima de mim e seus seios não param de me encarar. Então, eu faço o que qualquer homem sensato faria. Eu começo a lambê-los. Sugo um pouco mais. E continuo a dar a minha menina mais dois orgasmos antes do meu corpo ficar pronto para a segunda rodada. “Então...” Eu digo algumas horas depois, percebendo que o quarto parece ter sido atingido por um furacão e nós somos os únicos sobreviventes. “Você está se mudando ou o quê?” “Isso—” Ela me dá um tapa no peito com tanta força que engasgo. “Foi uma maneira horrível de perguntar!” “Eu sou um cara!” Eu digo defensivamente. Ela arqueia a sobrancelha, cruza os braços sobre o peito, e, em seguida, puxa o lençol sobre seu corpo nu. "Não! Merda, não faça isso. Nenhuma roupa! Nenhum lençol, baby. Nós conversamos sobre isso, vamos lá ...” Ela joga um travesseiro na minha cara e eu esquivo. “Hah! Errou—” O segundo acerta minha orelha. A maldita garota deveria ter jogado beisebol. “Em.” “Sim?” Ela inclina a cabeça, levanta o braço com um terceiro travesseiro. “O que você gostaria de saber, Sanchez?”
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“Uau.” Eu assobio. “Então, meu sobrenome de alguma forma se transformou em um palavrão. Bom.” Eu respiro fundo. “Você vai, por favor ...” Ela sorri. “Mudar para o meu apartamento e compartilhar comigo esta incrível cama de dez mil dólares?” “Dez mil?” “Isso é um sim ou um não?” “Para uma cama?” “Em?” "Mas por que?" “Porque eu preciso dormir. Realmente, podemos desviar nossa atenção de volta para sua resposta a minha pergunta?” “Mas—” “Em—” Rosno. “Me matando, Curves.” Ela levanta o ombro. "Sim claro. Seja o que for. Isso funciona." “Sério!” Eu grito. Em joga o travesseiro de leve em meu rosto, em seguida, deixa cair o lençol e coloca as mãos nos quadris. “Sim? Talvez?” A culpa toma conta de seu rosto. “Eu tenho que pensar no meu pai, posso falar com Connie e talvez descobrir alguma coisa, ela pode ficar até mais tarde, ele ainda escreve bem e—” “Curves.” Eu sussurro seu nome. “Você percebe que quando eu lhe pedi para morar comigo, é com pleno conhecimento de que juntos vamos descobrir como fazer para o seu pai ter melhor cuidado que ele precisa não é?” As lágrimas enchem seus olhos. “Isso não é o seu trabalho, você não tem que—” “Eu sei que não. Isso é pura vontade. Além disso, eu tenho feito pesquisas e, o ponto é... Quero cuidar de você. Deixe-me.” Ela assente com a cabeça. E, em seguida, sussurra. “Sim.”
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"Eu sinto muito. Eu estava muito ocupado pensando sobre todas as coisas que eu ia fazer a você desde o minuto em que parou de falar e seu peito começou a arfar. Você disse que sim? E isso significa que eu posso fazer você gritar de novo? Porque eu acho que é uma coisa boa Miller não estar em casa agora.” “Provavelmente por isso que ele saiu.” Ela balança a cabeça. Ela fica em silêncio. Merda. Eu não deveria ter dito o nome dele. “Eu sempre serei a amiga dele.” Ela se arrasta e depois me monta com aquelas coxas lindas. “Mas esta cama, esta de dez mil dólares — merda, isso é muito dinheiro—” “Baby, se concentre.” Ela sopra. “Esta cama... é nela que eu quero estar. Estes braços...” Ela agarra meu bíceps. “Estes braços enormes, dourados, e incríveis... é neles que eu quero ficar aninhada—” Eu não a deixo terminar. Eu a beijo com tanta força que eu tenho medo de machucá-la. “Eu te amo tanto.” Seguro sua cabeça e depois a deito ao meu lado e começo a mostrar para ela novamente, o quanto.
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Capítulo trinta e cinco MILLER
Vou para o treino mais cedo do que o necessário. Principalmente porque sei que uma vez que Sanchez e Em acertar suas coisas, eu não gostaria de estar num raio de um quilometro de qualquer que seja o tipo de inferno de ginástica que eles fariam no quarto. Corro algumas voltas ao redor do estádio e começo a me alongar, quando algumas líderes de torcida se dirigem à seção separada do campo de treino que normalmente ocupam antes do nosso treino ou as vezes durante. Em não está lá ainda. Há meses que estou tentando não amá-la, tentando não a querer e agora que eu sei a verdade sobre nossa amizade e sobre o jeito que ela se sente pelo Sanchez, parece tão...normal. O mundo não terminou. O céu não caiu. Minha vida não acabou Mas a rachadura em meu coração... ainda está lá, mas não tão dolorosa desde a nossa conversa, quando fizemos as pazes e a vi ir embora. Mas está lá. E isso me fez pensar se às vezes a maior perda que você sente é algo que ninguém vai ver quando olhar para você. RACHEL VAN DYKEN
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Porque quando o seu coração quebra, de alguma forma ele continua batendo. O meu parece quebrado, mas eu sei que não está. Eu sei que estou apenas sentindo pena de mim mesmo, por saber que sou apenas o seu passado ... Ele é o seu futuro. Nós dois merecemos seguir em frente. Eu só não sei como. Porque foi horrível finalmente perceber que nunca a tive. Eu estava apenas vivendo em um estado constante de raiva e incerteza quando se tratava de Em, e agora que estou liberado de toda essa merda, eu não sei o que fazer. “Ei, estranho.” Kinsey coloca as mãos nos quadris e para ao meu lado. “O que exatamente estamos olhando?” "Grama." “Grama.” Ela repete. “Muito interessante. E há algo sobre esta grama que intriga você? Ou está apenas curtindo o momento?” Eu sorrio e abaixo minha cabeça. “Eu estou curtindo exatamente aquele momento em que os caras começam a perceber que são nada mais que ferramentas egoístas.” “Não se preocupe.” Ela bate em meu braço. “Jax tem isso todos os dias.” “Bem, ele é um cara assim ...” “Certo.” Seus olhos azuis brilhantes piscam para mim com diversão. “Bem, você vai chorar agora?” “Claro que não.” Eu grito, e então eu sussurro. “Já fiz isso ontem à noite.” Ela começa a rir. “Ah, Miller, você ganha alguma coisa ... você perde alguma coisa. Estou supondo que este é um daqueles cenários de perda?”
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“Honestamente, Em está com o melhor homem. Estou feliz por ter a minha melhor amiga de volta, mas triste que tivemos que passar por tanta porcaria para chegar lá.” Ele me dá um tapa no ombro. “Pense nisso dessa maneira, Miller. Há mais peixes no mar. Quero dizer, eu não estou dizendo isso da experiência porque um certo tubarão chamado Jax parece ser realmente talentoso para assustá-los e provavelmente estou destinada a um convento ou a uma vida com vários gatos, mas sim, Miller, muitos peixinhos—reservas e mais reservas. Além disso, vivemos em Bellevue. O oceano está logo ali passando a montanha.” Fico olhando para ela. “Nenhum peixe?” “Nem mesmo um peixinho.” “Droga Jax.” "Você não tem ideia. Eu tenho um plano maravilhoso para colocar em prática de modo que ele vai parar de me trancar em meu quarto.” “Espere.” Eu faço uma careta. “Para tudo. Você vive com ele?” “Está vendo?” Ela encolhe os ombros. "Inferno. Eu vivo no inferno, mas tem uma tela plana de noventa polegadas que eu posso assistir todos os jogos, então ... Eu sou fácil, o que posso dizer?” Eu balanço a cabeça em atenção. “Uma troca difícil, embora.” “Conhece alguma garota solteira que possa roubar a virgindade dele?” Engasgo com minha saliva. “Desculpe, você disse—” Ela faz uma careta. “Quer dizer, eu não tenho certeza, mas ele está tão assustado sobre as pessoas que querem ele só por seu dinheiro e fama que raramente lhes permite chegar perto.” Jax escolhe aquele momento para entrar no campo. “Talvez até mesmo as preliminares.” Dou de ombros. "Não pode doer.” “Mesmo um seio, um orgasmo, talvez dois.”
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“Três orgasmos. Sempre vá para três, Kins.” Jax para de se alongar e olha para nós. Seus olhos se estreitam, e então é como se o cara tivesse descoberto uma cura para o câncer, ele sorri, esfrega as mãos triunfante e se afasta. “Aquele olhar, aquele ali mesmo. Ele tinha esse olhar quando me trancou em meu quarto para que o meu par do baile não me encontrasse.” “O cara faz um monte de bloqueio.” “Eu acho que ele está sob a impressão de que vai quebrar meu espírito.” Eu ri. Eu não consigo controlar. É divertido. Saber que eu ainda consigo rir e realmente quero dizer isso, saber que eu posso ter uma conversa inteira e nem uma vez pensar em Em. “Eu vou ajudar.” Eu me encontro dizendo. Ela agarra meu braço. “Cale a boca! Você está falando sério?” Eu dou de ombros. “Eh, por que não? Quero dizer, o cara é bonito, rico, famoso e realmente um ser humano legítimo. Vamos encontrar um peixe para ele, e então encontraremos algo maior que um peixinho para você.” “Hah!” Ela me dá uma cotovelada e olha para cima. Eu nunca tinha percebido como bonito são seus olhos, como o azul é tão claro. “Tenho tendência a gostar de peixe ... grande.” Ela engole em seco e rapidamente desvia o olhar. Olho para ela como um idiota, com um sorriso provavelmente duas vezes maior que necessário. “O peixe grande, hein?” "Somente ...” Ela me dispensa, rindo. “Cale a boca.” “Ei, está tudo bem. Eu gosto de peixe grande também, Kins!” Ela vai embora e me saúda com seu dedo médio.
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“Fico feliz que somos amigos!” Eu devolvo. Ela vira um pouco e me sopra um beijo. Eu desvio e aponto para Jax. Ela ri e se aproxima do seu irmão e planta um beijo gigante em sua bochecha, depois o belisca. Ele revira os olhos. E de repente, enquanto estico minhas mãos sobre minha cabeça e continuo a aquecer, as coisas não se parecem tão ruins.
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Capítulo trinta e seis SANCHEZ
Eu não consigo tirar o sorriso do meu rosto. Eu odiava aquele cara. Aquele que presunçosamente estufou o peito como se ele fosse o tal depois de uma rodada de sexo. Aperto minhas mãos; o couro de minhas luvas faz um barulho enquanto eu dobro a esquina e sigo para o campo. Em já tinha corrido na direção oposta depois que eu bati minha boca contra a dela na frente de pelo menos metade da minha equipe. Marcando meu território. Desafiando qualquer um deles a dizer merda contra mim por confraternizar com uma das mais sexys líderes de torcida que eu já conheci. Minha, ela era minha, e eu com certeza não ia deixar ninguém ficar no caminho, nem mesmo Miller. Cerro os punhos com mais força. E preocupado que o olhar em seu rosto me quebrasse. Porque eu sabia que poderia facilmente ter sido eu, o cara cujo fodido coração foi dividido em dois, porque ele não tinha conseguido a garota. Eu respiro fundo e sigo até Miller. Jax me olha com cautela, mas ele não me diz para parar. "Então ...” Miller nem sequer precisa olhar para cima para falar comigo. O que? Ele podia sentir o cheiro dela em mim, ou o quê? E por que diabos isso me faz tão feliz? “Você vai usar esse sorriso presunçoso todo o treino, ou você vai, pelo menos, me deixar dar um soco na sua cara e estragar isso um pouco?” RACHEL VAN DYKEN
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Eu sorrio mais. "Você pode tentar." Ele olha para cima, seus olhos pensativos. “Você a trata bem.” “Ela merece melhor do que o meu melhor, cara.” Ele suspira, ombros caindo. “Deus, você é tão difícil de odiar quando diz merda assim.” “Eu sou um cara muito simpático. Pergunte a qualquer um.” Eu dou de ombros. “Nós estamos bem?” “Ela não está mais chorando?” Pergunta ele. “Não.” Minha expressão transforma de presunçosa para séria. “Se ela estivesse chorando, eu te pediria para me dar um soco nas minhas bolas e me atropelar com seu SUV.” Ele ri. “Essa ideia realmente tem mérito, mas sim, eu acho que vou passar em tocar suas bolas, homem.” “Que decepcionante.” Eu estendo minha mão. Ele aceita e fica de pé. Peito a peito. De homem para homem. O campo está tranquilo. E então, Miller me dá um tapinha nas costas e me dá o abraço mais estranho que eu já recebi em toda a minha vida, antes de rolar os olhos e me empurrar tão forte que quase tropeço em meus próprios pés. “Não faça merda.” “Não estou planejando isso.” "Bom." “Ei, acabamos de ter um momento?” “Vá para o inferno, Sanchez.” Ele sorri. Começamos a caminhar juntos em direção a Jax, que finalmente solta a respiração que ele aparentemente estava segurando.
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“Vocês meninas terminaram de conversar?” “Sim,” falamos em acordo. “Pronto para ser derrotado?” “É melhor não.” Aponto meu capacete para Miller. “Vamos, não me deixe ser atingido, Miller. Meu rosto é bonito demais para isso.” “Não é o meu trabalho!” Ele coloca seu capacete. O treino começa com um inferno de um golpe muito forte em pleno ar quando pego um dos passes torpedo insano de Jax. “Eu acho que você machucou meu baço, idiota,” eu bufo quando Xander me ajuda a levantar e sorri. “Sim, bem, eu queria fazer um sólido para Miller.” “Hã.” Eu faço uma careta. “Então, ninguém da equipe Sanchez?” “Você acabou de referir a si mesmo na terceira pessoa?” Miller franze a testa. Começo a rir. Ganhando olhares chocados da linha ofensiva como se eu tivesse crescido duas cabeças, mas tudo que eu continuava pensando era sobre o rosto de Em e como ela disse que ela teria chutado a minha bunda na escola. Sim, acho que minha bunda merecia ser chutada. “O quê?” Eu olho para todos os caras. “Um cara não pode rir aqui?” “Dois meses atrás, um cara riu durante o treino, e você literalmente lhe disse que você ia arrancar a cabeça de seu corpo se ele não colocasse os pensamentos em ordem,” diz Elliot em uma voz calma. “Então, você me diz.” “É isso que acontece quando você transa com alguém, Sanchez?” Esta foi de Jax. Dou um olhar assassino. Um compartilhado por Miller.
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“Oh inferno!” Jax grita. "Brincadeira! Eu estava brincando!" Agarro Elliot. “Acabe com ele.” “Hum, ele é o nosso QB.” “E eu sou um de seus capitães. Peguem ele.” A jogada foi chamada, mas o bastardo sabia que estava chegando. Ele desliza antes que ele pode ser atingido e, em seguida, me mostrou o dedo do chão. "Desgraçado!" A equipe inteira riu. Incluindo Miller. E é assim que o resto do treino foi. Jogada após jogada, trabalhamos nossas bundas e rimos de nossas bundas. Foi o melhor treino que eu já tive. Miller estava em seu jogo também. Tudo parecia certo. Eles pareciam bem. E foi aí que eu entrei em pânico. Porque nada na minha vida nunca tinha parecido tão bem antes, o que significava uma coisa. O outro sapato estava prestes a cair. Eu espero Deus que fosse na cabeça de Jax e não na minha.
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Capítulo trinta e sete EMERSON
“Uau.” Kinsey cruza os braços. “Você não parou de sorrir o treino inteiro, mesmo quando a treinadora Kay fez uma pesagem surpresa no final de todo esse treino.” Ela faz uma pausa. "Deve ter sido ... mágico?" Faço uma careta para tentar esconder meu sorriso e falho. "Isso foi ...” Eu suspiro, tentando encontrar as palavras. "Inesperado." “Pare aí.” Ela corre para me alcançar, enquanto caminhávamos pelo estacionamento. "O que você quer dizer inesperado? Este é Grant Sanchez. Deve esperar grandeza desse cara. Quero dizer, olhe para ele.” Sincronismo surpreendente como sempre. O cara é supermodelo e lindo enquanto caminha pelo estacionamento com Miller. Ambos estão usando óculos escuros. Miller está usando uma camiseta apertada enquanto Sanchez está vestindo uma jaqueta de couro que abraça cada parte de seu corpo em todos os lugares certos. E seus jeans ... Rasgado em todos os lugares certos. Eles provavelmente são ilegais na maioria dos estados, não que eu me importasse. Ele é meu. Meu. “Pare de suspirar," Kins sussurra em voz baixa. Ela inclina a cabeça. "Então de novo ..." Ela assobia. "Porra, esses dois juntos são completamente letais. Eu me pergunto se eles ficariam bem com um pequeno momento de ménage, nada de louco, apenas, você sabe -”
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Eu coloco minha mão sobre sua boca. Ela assente com a cabeça, como se dissesse, Sim, eu merecia isso. Desculpa. “Curves.” Grant para na minha frente e, em seguida, me pega em seus braços e dá um beijo empolgante na minha boca antes de me colocar de volta para baixo. "Tarde." "Bem ...” Kins se abana. “Onde está meu beijo, Miller? Eu acho que é justo que cada jogador de futebol cumprimente suas líderes de torcida com tal adoração.” Ela está brincando, mas algo no rosto de Miller muda. Olho entre os dois, em seguida, dou uma em cotovelada em Sanchez. “Merda.” Ele solta. “Desculpe, fui muito atingido hoje. O que? Por que você está me dando uma cotovelada?” Cubro sua boca com minha mão. Kinsey boceja. “Tudo bem, crianças, oficialmente temos mais um dia até jogo três da temporada contra - espere por isso-” Sanchez faz um que rufem os tambores no ar. “Os piratas odiados.” “Boo.” Miller mostra a todos os polegares para baixo. “Patrick Hennesey pode beijar minha bunda.” Sanchez ergue a mão para um cumprimento. “Se aquele garoto comprar mais um animal exótico e tuitar sobre isso, eu vou colocá-lo no fogo.” “Gráfico.” Kins franze a testa. “Mesmo para você, Sanchez.” “Ele tem um tigre e uma píton que ele nomeou depois do seu pau. O garoto precisa ser colocado no seu lugar.” “Estranho, eu sinto que há alguém neste grupo que tem uma foto de seu corpo nu no-” Sanchez me silencia com um beijo. “O que foi isso?” Ele sussurra. “Nada, de verdade ... nada."
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“Sanchez, Miller!” Jax corre para o estacionamento. “O treinador quer ver vocês dois.” Grant congela ao meu lado, enquanto Miller lhe dá um olhar preocupado. “Está tudo bem,” Kinsey diz em voz alta. “Rapazes, vocês são adultos. Está bem. Eu tenho certeza que é apenas sobre o jogo no domingo.” "Certo ...” Repete Sanchez. “O jogo.” Ele se vira e me beija na cabeça. “Vejo você em casa?” “Sim.” Eu faço uma careta. “Deixe-me saber se-” “Vai ficar tudo bem,” ele me assegura, mas seu olhar diz que está preocupado, que por sua vez, me deixa preocupada o suficiente para olhar para Miller por algum tipo de conforto. Em vez disso, ele está pálido, como se eles fossem ser cortados da equipe ou algo assim, mesmo sabendo que é completamente ridículo. “Vamos.” Kinsey prende seu braço no meu. “Eu estava de carona com Jax. Leve-me ao seu reino do sexo antes de me fechar novamente no meu castelo.” Sanchez franze a testa e aponta entre nós. "Reino do sexo?" “Sim, aparentemente, você não é ruim na cama. Muito bem, Sanchez. Talvez um dia eles vão ter troféus para esse tipo de coisa, mas por agora, eu só vou lhe cumprimentar por isso. Temos que ir!” Ela o empurra em direção a Miller, que está rindo e tentando cobrir com sua mão. “Ele vai ficar bem, certo?” Eu os observo ir embora, cheia de medo a cada passo que eles davam. “Tenho noventa e nove por cento de certeza que é sobre coisas do jogo.” Kinsey faz uma careta. “E esse um por cento?” Ela engole em seco e sussurra. "Você."
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Capítulo trinta e oito MILLER
O gerente geral Jackson Mills está no escritório do treinador. “Merda,” Sanchez sussurra ao meu lado. “Isso não é um bom sinal.” “Pode não ser nada,” eu minto. Eu sabia que era alguma coisa. Você não chama o gerente geral para nada. Eu sabia que éramos bons demais para cortar, então isso significava que eles estavam irritados com alguma coisa. "Cavalheiros ...” Jackson aponta para as cadeiras. "Sentem-se. Isso não vai demorar muito.” O homem é uma raposa prateada, poderia fazer dinheiro em seu sono, e teve cinco filhos por meio de sua esposa, igualmente atraente com a beleza do sul. Eu gostava dele, muito. Mas de longe, não de perto; parecia que eu estava sendo chamado ao escritório do diretor, apenas uma centena de vezes pior. O treinador olha para nós dois e franze a testa. “Vocês dois estão se dando bem?” “Sim.” Nós dois respondemos rapidamente e depois rimos. “Ele é o melhor bloqueador na liga.” Sanchez dá de ombros. “O que diabos não existe para gostar?” “Oh ...” O treinador concorda. “Então você vai jogar dessa maneira, hmm, Sanchez? Como sobre o fato de que você está
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supostamente namorando a ex-namorada dele, alguém que também por acaso é animadora dos Bucks Squad.” Sanchez engole em seco. Me sinto completamente pálido quando levanto uma mão trêmula para o meu rosto e passo no meu queixo. Jackson percebe minha reação. “Isso afeta a equipe, Miller? Porque de acordo com um jogador insatisfeito, vocês estiveram na garganta um do outro durante os últimos dois meses. Nós não queremos uma repetição do que aconteceu da última vez que você decidiu levar a sério com uma mulher, não é?” “Nós?” Sanchez aponta entre mim e ele, sem perder tempo. “Com todo o respeito, senhor, nós somos atletas profissionais. Qualquer merda que esteve entre nós não só foi tratada fora do campo, mas completamente resolvida. Acho que o meu histórico provou isso, quero dizer que temos campeonatos consecutivos.” Ele se inclina para frente. “Eu estou supondo que Thomas é o merdinha que disse algo, que deve lhe dizer tudo o que você precisa saber. Ele está chateado e tentando colocar a culpa no drama que nem sequer existe, drama que alguns anos atrás, ele ajudou a iniciar dormindo com minha noiva. E ainda assim eu sou o único sendo chamado aqui, parece um pouco ... dramático, você não diria, Miller?” “Muito.” Minha voz é vazia, meu coração bate com raiva contra o meu peito. Sanchez não merece esse tipo de merda. “Feliz em ouvir isso.” O treinador esfrega as mãos. “Você está satisfeito?” Jackson assente. "Por enquanto." “Ótimo.” Fico de pé, agradecendo a Deus que não foi pior, e tinha acabado de sair pela porta com Sanchez quando Jackson grita. "Mais uma coisa." Sánchez engole em seco, abaixando a cabeça e amaldiçoando antes de se virar e sorrir. "Sim?"
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“A política continua de pé.” As sobrancelhas de Jackson sobem. “Você joga mal, e a primeira coisa a ir vai ser o excesso de bagagem.” Raiva me domina. Eu sei exatamente a que bagagem ele estava falando. Eu estou a segundos de distância de perder isso quando vi uma mudança em Sanchez. Ele foi de calmo para completamente assassino, como se ele estivesse a poucos segundos de acusar os dois homens e fazer algo que não poderia ser desfeito. Eu agarro o braço dele, apertando meus dedos em seus bíceps tensos. Deus, eu posso sentir a raiva em seu corpo porque combina com a minha perfeitamente. Aquele filho da puta! É um empate entre o qual de nós vai acabar com aquele idiota primeiro, e eu quero a preferência. “Entendido?” Jackson cruza os braços. Um músculo se contrai na mandíbula de Sanchez. "Na verdade não. Não.” Ele cerra os dentes. “Eu não entendo como o meu relacionamento com uma garota que eu amo fora do campo tem algo a ver com esta equipe.” Eu respiro fundo. Suas narinas dilatam enquanto ele continua. “Acho que isso significa que é melhor deixarmos isso de lado - já que é a minha vida amorosa na tábua de cortar, sim? Eu me pergunto como a mídia iria reagir a essa história triste. Eu odiaria escorregar. Deus, você pode imaginar o que Jacki faria se eu lhe desse uma exclusiva?” Porra, o cara tinha bolas de aço. Eu não tinha certeza se eu queria estar a seu lado ou deixá-lo ficar em chamas por conta própria. Mas inferno, o respeito que sinto por ele naquele momento... “Observe a si mesmo.” Os olhos de Jackson se estreitam. Sanchez visivelmente relaxa embora eu ainda estou usando toda a força da minha mão direita para impedi-lo de se lançar para frente e fazer algo que iria levá-lo a ser expulso da equipe. "Estou apenas dizendo ...” Ele sorri para o treinador. “Foi um bom treino hoje. Eu acho que eu cheiro outro campeonato.”
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E assim, o assunto muda. E nós estávamos de volta no mesmo terreno. Jackson passa a mão pelo cabelo grisalho. “Vocês meninos têm feito um bom trabalho até agora.” “Basta esperar até domingo.” Sanchez assente. Deixo escapar um suspiro. “Obrigado pela conversa, pessoal.” “Miller ...” Jackson simplesmente não desistiria, não é? “Você tem certeza que quer ficar do lado de Sanchez sobre isso? Eu odiaria ver algo tão desnecessário causar problemas com o seu lugar nesta equipe.” Eu rio. Eu não pude evitar. "Mesmo?" É a sua vez de parecer irritado. “Talvez você não entenda isso, porque você não é um jogador, mas ele é meu irmão. Eu sangro por ele. Eu luto por ele. Eu morro por ele.” Eu nunca percebi quão verdadeiras minhas palavras eram até elas estavam fora da minha boca. “Então, o inferno sim, eu estou de pé por ele. Eu seria um membro da equipe ruim se eu não fizesse. Assim como Jax vai ficar ao lado dele, e Elliot por Jax. Isso é o que a equipe faz. Nós ganhamos juntos. Nós perdemos juntos. Agora ...” Eu cerro os dentes. "Isso será tudo?" A expressão de Jackson muda. “É bom ouvir isso, Miller.” Seu sorriso é largo, amigável. “Essa é a resposta que eu estava procurando.” “Isso é besteira”, diz Sanchez sob sua respiração. Eu posso sentir seu braço suando. Ou isso ou era meus dedos. “Vocês estão dispensados.” Jackson sorri. Quando entramos no estacionamento, Sanchez balança a cabeça e olha para o prédio. “Que tipo de treinamento Jedi9 que ele nos fez passar? Porque se ele se referir a Em como excesso de bagagem mais uma vez, vou para a prisão.” 9 Jedi, pronuncia-se jedai, são guardiões do lado bom da força, e são personagens fictícios da série e filme Star Wars. Jedi são cavaleiros com poderes especiais, que podiam tocar com a força e afastar o lado negro.
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“Honestamente, eu estou surpreso que você não pulou sobre a mesa e esmagou o seu rosto,” eu admito. "Eu teria ...” Sanchez balança as mãos e tira as chaves do bolso. “Exceto que um idiota não me deixou.” “Hah.” Reviro os olhos. “Da próxima vez eu vou deixar você matar a sua carreira, certo?” “Você quis dizer toda aquela merda?” Ele olha para as chaves na mão, em seguida, olha de volta para mim. “Sobre sangrar? Lutar?” “Sanchez, se você me abraçar, eu juro, eu realmente vou te matar.” Ele joga a cabeça para trás e ri e, em seguida, fez algo completamente inesperado. O idiota realmente me abraçou. E eu o abracei de volta. "Agora isso ...” Ele me dá um tapa na bunda e corre. “Foi um momento, Miller!” “Seu merdinha!” Ele destranca o carro, entra e o liga, em seguida, abre a janela. “Sério, porém, obrigado por me ajudar manter a cabeça fria.” “Sim, bem, eu acho que nós temos uma garota em comum que está contando com você.” Seu rosto se suaviza. “Sim, nós temos.” “Saia daqui antes de começar a chorar, homem,” eu provoco. Ele me mostra o dedo médio e fecha sua janela, e sorrio até meu carro.
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Capítulo trinta e nove EMERSON
Eu corri para minha casa para pegar mais roupas e verificar o meu pai. Eu também precisava pegar meu laptop para que eu pudesse recuperar o atraso em alguns trabalhos escolares. Papai disse que ele estava bem, mas eu me senti culpada no minuto que seus olhos brilharam quando me viu. Eu estava passando quase todo o meu tempo no treino, trabalhando, ou com Sanchez. Eu estava verificando meu pai todos os dias, mas eu sabia que não era tanto quanto eu normalmente fazia. As mensagens de Connie ajudaram e meu pai sempre me mandou uma mensagem com atualizações sobre o que ele estava fazendo, mesmo que as mensagens estivessem confusas e não faziam sentido. Eu abro minha boca para pedir desculpas, mas o pai fala primeiro. "Eu estive pensando." “Oh?” Eu estou quase fora da porta. "Sobre o que?" “Talvez seja a hora de você encontrar o seu próprio lugar.” Ele sorri, era um de seus velhos sorrisos, os que ele costumava me dar antes de sua doença. E eu quero chorar. Ele está tendo um dos seus bons dias. O que significa que ele sabe quantos anos eu tenho, e que vivo com ele porque não posso suportar que ele esteja sozinho.
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“Eu vou pensar sobre isso,” eu minto. Eu estou com medo que isso iria perturbá-lo, prejudicá-lo se eu me morasse com Sanchez. E como estou, ele mal notaria a minha ausência durante seus episódios. “Emerson.” Ele me chama pelo meu nome inteiro. Fere. Me viro e o encaro. “Sim, papai?” "Estou orgulhoso de você. Você percebe isso, certo?” “Pai.” Minha garganta fecha. Eu posso apenas acenar e sussurrar. "Obrigada." “Ele te trata bem?” Ele pergunta. “O cara que me deixa vencê-lo no jogo de damas?” “Sim.” Eu sorrio timidamente. “Ele realmente trata.” Meus pensamentos entram em território perigoso - território de amor - um território que Grant dominava em todos os sentidos, entre vários outros. “Eu posso ver isso.” Papai beija minha testa. “Eu quero que você seja feliz, baby girl. E acho que ele te faz feliz, eu não vi você sorrir desde ...” Seu próprio sorriso morre. “Desde, Miller Quinton.” Pela primeira vez em anos, quando meu pai disse seu nome, não havia dor. Sem saudade. Sem raiva. Sem dor com a perda do meu melhor amigo e meu bebê por nascer. A memória desses sentimentos está lá, mas ambos Miller e Sanchez me ajudaram a juntar todas as peças que uma vez foram queimadas, e lhes deu nova vida. Sanchez com o seu amor e Miller com sua amizade, algo que eu sei que vou valorizar o resto da minha vida. “Miller e eu realmente somos amigos de novo.” Eu não sei por que senti necessidade de dizer ao meu pai coisas que eu sei dentro de minutos ou horas ele provavelmente vai esquecer, mas ele era uma parte tão importante do que aconteceu com Miller que eu senti que era injusto não lhe dar o encerramento. “Ele está jogando para os Bucks.” “O inferno que ele está!” Papai sorri. “E as coisas estão boas? Conte-me tudo!” E assim, todo comportamento de papai mudou. “Ele começa na equipe? Quais são as suas estatísticas?”
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Dez minutos. Foi-me dado dez minutos com o pai que eu conhecia. O velho pai. Aquele que memorizava fatos de futebol e me derrotava no futebol da fantasia de cada ano. O pai que adorava futebol quase tanto quanto eu. O pai que me segurou quando eu perdi meu bebê. O pai que me disse que eventualmente as coisas estariam bem, que a vida continuaria. “Eu estou tão orgulhoso,” pai finalmente diz, “que você consertou as coisas entre vocês ...” Um olhar engraçado atravessa suas feições. “Você sabe, eu gosto de Grant Sanchez embora ...” Começo a rir. “Sim, eu também, papai, eu também.” Ele ri e beija minha testa, em seguida, volta para sua cadeira, se senta e pressiona o controle remoto. “Oh, e querida?” Papai chama. “Não fique fora até muito tarde, lembre-se você ainda tem um toque de recolher!” E, assim, o momento se foi. Mas eu não me importo. Porque eu tinha recebido um presente. Não só o encerramento com Miller. Mas o encerramento para o meu pai, mesmo que ele nunca perceba isso, eu tinha que acreditar que ele precisava, que isso fazia a diferença, mesmo que apenas por dez minutos de sua vida. Quando cheguei ao apartamento, o carro de Sanchez estava estacionado no seu local habitual. Eu sorri e entrei no elevador. Eu tinha acabado de chegar na porta quando ela se abriu, e fui levantada no ar por mãos enormes e empurrada contra a parede mais próxima, sua boca silenciando qualquer protesto que eu possa ter tido.
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Será que será sempre assim? Tão explosivo? Tão perfeito? Ele esfrega seu corpo contra o meu, já desperto, já pronto. Eu interrompo o beijo com um gemido quando ele espalha mais beijos quentes e molhados na lateral do meu pescoço, só para liberar meu corpo apenas o suficiente então eu posso deslizar descendo a parede. “Tão perfeita.” Ele beija meu nariz, então a minha testa, antes de pegar a minha camiseta e puxá-la sobre a minha cabeça. No instante em que eu tento respirar, sua boca está na minha novamente, provocando, saqueando, certificando-se de que cada centímetro de sua língua seja totalmente explorada, quase como se ele tivesse medo que ele ia perder alguma oportunidade de ouro a cada vez que sua boca se inclinava sobre a minha. Eu odeio o quão saboroso ele é. Porque é impossível não responder a ele. E algo me diz que sua reunião não foi bem, talvez fosse o beijo apressado, ou a maneira como suas mãos continuaram tirando minha roupa até que eu estou em pé na frente dele quase completamente nua. Ele me pega, me joga por cima do ombro, e entra na sala de estar. Quando ele me coloca no chão, ele já está fazendo um trabalho rápido com suas próprias roupas antes de me pegar de novo e me colocar no piano. Minhas sobrancelhas se erguem. "Você toca?" “Inferno sim, eu toco.” Ele abaixa a cabeça. Eu gemo. “Então, não foi o que eu quis dizer.” “Eu sou dotado em todas as áreas,” diz ele com a voz rouca. “Você não acha?” Eu abro minhas pernas para ele. Com uma maldição rouca ele encontra minha boca novamente, e então ele está me puxando até a borda, até que eu estou pronta para cair da peça cara. Em vez disso, eu caio em cima dele.
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Ou ele caiu em mim. Talvez, simplesmente nós caímos. Com golpes rápidos, ele já está me deixando louca. “Precisava de você, baby.” Seus beijos vertiginosos tornaram impossível manter-se enquanto sua boca encontra a minha novamente e novamente. Eu não consigo pensar direito. Cada centímetro do meu corpo está em chamas por ele, segurando-o perto, pedindo-lhe para nunca parar. Ou talvez fosse apenas meu grito. “Não pare! Não pare nunca!” “Não estou planejando isso." Ele engole meu grito e me enche completamente, permanecendo lá por um breve momento antes de se mover de novo, e então o ar frio bate na minha bunda enquanto nós caminhamos do piano para o sofá. Ele se recostou, seus olhos a meio mastro enquanto balança a cabeça e murmura, "Droga." "O que?" Eu posso sentir ele pulsando dentro de mim, e ainda assim ele não se mexe. Ele está se esforçando, cada músculo tenso. “O que é esse olhar?” “Satisfação presunçosa.” Ele rouba mais um beijo antes de pegar meus quadris me forçando a me mover em cima dele. Eu nunca estive segura nua, nem mesmo por mim, não realmente. As luzes estão acesas. E eu estou basicamente tendo o passeio da minha vida. Em Grant Sanchez. Eu não tenho certeza se devo estar horrorizada com o meu próprio comportamento. Ou grata que eu sinto o seu amor tão forte que não penso sobre a gordura em meus lados ou a celulite nas minhas pernas. Porque ele olha para mim da maneira que cada garota merece ser olhada. Como se ele fosse o sortudo.
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Apaixonei-me um pouco mais, nem mesmo percebo que é possível enquanto eu me movo em cima dele, dando-lhe tudo o que tenho, enquanto seus olhos reviram. Ele aperta a mandíbula. “Me matando, baby.” Inclinei-me até que a ponta dos meus seios roça seu peito. "Bom." “Você vai pagar por isso, provocação.” Ele agarra minha bunda e me toma com tanta força que eu vejo estrelas e sinto meu corpo explodir com o impacto. Com o peito arfante, ele sorri. “Eu disse a você.” “Bom trabalho, arrogante,” eu digo sem muita convicção após ter colocado minha cabeça contra seu peito nu quente. “É por isso que você me ama,” diz ele, confiante. “Você sempre sabe onde eu estou porque eu não tenho a censura para falar bem ou mal. Você sempre saberá, Curves.” Engulo em seco. “Então, isso significa que a reunião foi ruim?” Ele congela e então esfrega as mãos pelos meus braços. “Não tenho certeza. Tudo o que sei é isso.” Ele agarra meu queixo entre o polegar e o dedo indicador. “Você é isso para mim. Eu sei que passaram dois meses. Mas eu sei. Eu só sei. E eu não dou a mínima se o mundo inteiro sabe também. Eu só ... Eu acho que eu preciso saber se você está na mesma página.” Dou um beijo nele e depois um soco no seu braço. “O quê?” Ele geme. "Por quê? Você sabe que eu apanhei hoje!” "Oh, me desculpe. Os meninos no playground foram rudes com você?” Eu provoco. “Pequena sarcástica-” Cubro sua boca com a minha novamente, em seguida, afasto. "Estou aqui. Com você.” Eu envolvo meus braços em volta do seu pescoço. “Grant Sanchez, eu consegui você.” Eu suspiro e coloco a mão em sua cabeça. “Não apenas aqui, jogador de futebol tolo...” Ele sorri. RACHEL VAN DYKEN
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"Mas aqui." Pego sua mão e coloco sobre meu coração. "Agora, sem mais perguntas estúpidas, ou posso assar cookies?" Ele geme. "Cookies então mais sexo?" "Você não pode simplesmente fazer sexo durante todo o seu tempo livre." Ele faz beicinho. "Quem diabos disse isso?" “As pessoas precisam dormir!” Eu rastejo longe dele apenas para que ele me batesse na minha bunda. “Eu amo essa bunda,” ele sussurra reverentemente. “Curve-se para mim?” Minhas bochechas ficam vermelho brilhante. Ele ri. “Ah, aí está. Eu precisava disso hoje, Curves. Esse rubor que eu sei que é só para mim. Obrigado por isso.” “Às vezes eu te odeio.” Eu cruzo meus braços sobre o meu corpo. “Ah, Em, não os cubra. O que eu lhe disse? Isso causa câncer!” “Isso não causa!” O cara é inacreditável. “Eu li isso online.” Ele acena com a cabeça. “Sutiã é ruim. Sem sutiã, está bem.” “Você é impossível.” “Você me ama.” Ele se levanta. Seu corpo é tão delineado que eu respiro profundamente e sinto minhas bochechas aquecendo novamente. “Eu conheço esse olhar.” Sem dizer mais nada, ele me vira e me empurra para o divã. “E isso, gente, é uma visão pela qual eu mataria.” Eu abro minha boca para dizer algo mordaz, mas me calo no instante em que sinto a ponta do seu pau novamente. Pronto para mim, ansioso. Eu arqueio minhas costas e olho por cima do meu ombro. "Você estava dizendo?"
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Seu peito sobe e desce tão rápido que eu me pergunto se ele vai hiperventilar. "Você é perfeita para mim. Feita para mim.” Ele passa as mãos pelas minhas costas, então a parte de trás dos nós dos dedos deslizam pela pele das minhas coxas antes que ele prende meu olhar e diz, "Isso está bem?" “Mais do que bem.” “Graças a Deus, porque eu não sei o que eu faria se você me negasse agora.” “Nada para chorar, Sanchez.” Eu pisco. E então não posso evitar, mas timidamente ver como ele pressiona em mim e faz o melhor que pode. Amor.
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Capítulo quarenta SANCHEZ
Jogo 3 Pirates vs. Bucks Jogo em casa Equipe favorita: Bucks Bellevue
Eu preciso da minha mente no lugar certo, e Em tem essa habilidade estranha de me concentrar onde mais ninguém poderia. Ela é meu centro, minha gravidade. Eu trabalho no meu treino de aquecimento e afasto as palavras do imbecil do Jackson da minha cabeça. Foco, foco, foco. Conto até dez. Salto vinte vezes. Ando no campo e ouço Mozart - meu segredo, e um que eu sei que eu iria finalmente confessar para Em apenas porque eu não quero nada entre nós. Ajoelho-me e sinto a grama entre os dedos, em seguida, a sujeira. Conto a distância da linha de cinquenta jardas para a meta em ambos os lados. E eu imagino cada arremesso que eu pegaria. Eu penso sobre os pontos fracos dos Pirates e como expô-los e passo por todas as rotas que eu sei que Jax chamará.
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Eu estou pronto. Meia hora depois, eu estou andando com Jax em direção ao meio do campo para o sorteio. “Equipe da casa, Bucks. Qual é a sua escolha?” “Coroa.” Jax sempre pede coroa. A última vez que ele pediu cara perdemos. Era a sua coisa. “Coroa.” O juiz apita. “Chutar ou receber?” “Receber,” Jax diz em uma voz entediada enquanto nós apertamos as mãos com os capitães dos Pirates. Eu posso jurar que Hennesey tinha conseguido um bronzeado artificial. Ou isso, ou ele estava viajando e gastando seus milhões como um idiota de novo. Quando voltamos, Jax murmura sob sua respiração. “Será que aquele otário se bronzeou?” “Exatamente,” eu respondo. Equipes especiais saíram e fizeram o trabalho deles. Johnson correu um bom retorno de trinta jardas, que sempre me fez respirar um pouco mais fácil, pois Jax odiava começar o jogo com um passe. Ele gostava de bater a defesa para que eles se cansassem antes de começar jogando. Era a sua maneira de evitar interceptações. Ele era paranoico, e mesmo que as pessoas soubessem como ele trabalhavacomo nossa equipe trabalhava - eles ainda tiveram problemas para nos bater, então, até que ele falhou, nós fizemos nosso caminho toda vez. A primeira jogada foi falsa para Miller. Jax correu para uma primeira descida e deslizou antes que ele chegasse a tirar a cabeça de um dos lineman. “Maricas!” Alguém dos Pirates gritou. Sim, ele é um maricas por não querer quebrar a perna? Às vezes eu odeio futebol por causa desses caras, os que são estúpidos demais para fazer sentido. “Bandeira coca-cola zero em dois!” Jax aplaude. Basicamente, isso significa que a jogada é para mim.
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Uma vez que a bola foi lançada, corro como o inferno para baixo do campo, finjo ir para direita, e aceno para o passe. Sinto o jogador defensivo vindo para mim, por isso é fugir, ou pegar e apertar. Eu pego a bola e me viro. Para a direita em outro jogador defensivo. Bato entre os dois em pleno ar antes de cair no chão e vejo manchas. Pisco, tento me levantar, em seguida, entro em colapso. Miller está o meu lado imediatamente. "Você está bem?" “Sim.” Eu balanço minha cabeça. “Só um golpe forte. Eu era um sanduíche de queijo porra. Eu odeio ser o queijo.” Miller solta uma risada. “Todos nós, não?” “Queijo cheira,” Jax adiciona uma vez que ele sabe que eu estou bem e não contundido. “Além disso, eu prefiro ser-” “Alface,” Miller e eu falamos em uníssono. "Nós sabemos." Eu fico em campo para a próxima jogada, grato que Jax ia executá-la, mas no momento em que chegamos à terceira descida, nós só teríamos mais quinze jardas. Nós precisávamos deste ponto para nos preparar. Nos juntando em um grande abraço, Jax ouviu seu fone de ouvido. “Double Mountain10 segundo tempo.” Ele sorri para Miller. “Bem merda.” Miller suspira. "Vamos fazer isso." No minuto em que a jogada foi chamada, eu corro para bloquear enquanto Jax lança para Miller e depois faz uma corrida para o gol.
10
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Jogada ensaiada. Double Mountain é um refrigerante.
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Miller joga em espiral com tanta força que estremece quando Jax pega na zona final. Naturalmente, Miller foi levado por um dos jogadores da defesa, mas ele é um cara grande, eu sei que ele ficará bem. “Touchdown Bucks!” O locutor anuncia enquanto o som falso de fogos de artifício e música irrompe no estádio. Nós tínhamos isso. Eu sabia que tínhamos isso. Olho para Em e pisco o olho. Foi um erro quebrar a concentração. Foi um erro porquê de repente eu lembro que estou jogando um jogo. Foi um erro porque no momento em que olho para trás, uma das câmeras dispara para Emerson e a coloca na tela grande. Sim, acabei de colocar um alvo gigante sobre ela. E eu sei que a mídia ficaria implacável depois. Especialmente Jacki. Merda.
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Capítulo quarenta e um EMERSON
Eles ganharam cinco jogos seguidos. E mesmo depois que apareci no telão, ninguém perguntou a Sanchez sobre sua vida amorosa. Parecia que tudo estava finalmente se estabelecendo. A única coisa que eu odiava era seus jogos fora de casa. Não é que eu não confiava nele; era só que eu sabia o que acontecia quando os caras se reuniam. E eu sabia que havia muitas garotas que queriam nada mais do que seduzir no quarto alguém como Sanchez. Visões de Lily sempre aparecem em seguida. Então, eu teria Kinsey lá, nós riríamos sobre isso, e tiraria isso da cabeça. Estamos na casa de Jax assistindo os caras aniquilar os Tigres de Jacksonville quando eu tenho um mau pressentimento. Eu não posso explicá-lo, diferente de quando eu falei com ele ao telefone, eu sinto como se estivesse perdendo o controle. Eu só ... Eu não queria que ele jogasse. Que tipo de namorada que eu era? Eu até mandei uma mensagem para Miller ter certeza de que ele cuidasse de Sanchez. Eu conheço a próxima jogada; Grant e eu provocamos um ao outro sobre como ele conhecia meu livro de jogadas tão bem que já era hora de aprender o dele. Então eu fiz, principalmente porque o excitava, e eu gostei da conversa de futebol suja fornecida. Miller deveria ter a bola, mas havia uma proteção dupla, e Sanchez estava aberto. RACHEL VAN DYKEN
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Jax atirou uma oração. Foi um tiro no escuro. Sanchez, sendo Sanchez, pega, mas não antes de ser atingido tão forte que o capacete voou. Eu grito, cobrindo o rosto com as mãos. Ele não está se movendo. “Ele não está se movendo.” Eu não consigo parar de tremer. “Kinsey, ele não está se movendo!” “Acalme-se." Ela pega uma das minhas mãos. "Às vezes, eles dizem aos jogadores que não se movam, especialmente se eles estão preocupados com uma lesão na cabeça." "Ok." As lágrimas enchem meus olhos. "Ele está bem, certo? Ele vai ficar bem?" Ela está quieta. Muito quieta. Seu rosto passa de verde para pálido. Algo está errado. A câmera amplia. Ele está piscando, engolindo. A outra equipe está próxima, e Miller e Jax pairam sobre ele. Eu começo a hiperventilar. “Não, não, apenas respire, dentro e fora. Lá vai você.” Kinsey esfrega meu braço enquanto esperamos a informação do locutor. "Pessoal ..." Ele suspira. “Eu estou recebendo notícias do andar de baixo que Grant Sanchez está sendo levado para o hospital por uma possível lesão na coluna.” Seria o fim de sua carreira. O fim de sua vida. O fim de tudo. “Por favor, Deus, não,” eu sussurro. "Por favor não." Eles cortam para um comercial. Eu já estou agarrando o meu laptop para reservar um bilhete quando meu telefone toca. RACHEL VAN DYKEN
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Era Miller. “Traga sua bunda aqui agora.” Ele não soava como ele próprio. “Em, eu sinto muito. Eu não—Eu deveria estar aberto. Estou tão—" “Não.” Eu solto um soluço. “Não é culpa sua, Miller. Não é, está bem?" “Meu agente vai ligar para você com todos os detalhes do seu voo. Eu estou cuidando disso. Traga Kins com você. Eles estão enviando a jato.” O telefone cai das minhas mãos. O rosto de Kinsey fica pálido. “Será que ele disse—” “Eles estão enviando um jato,” eu sussurro. “Oh, Em.” Lágrimas enchem seus olhos quando ela coloca os braços em volta de mim e me segura enquanto eu choro. Era como se movendo através da areia. Eu tentei fazer as malas, mas não poderia nem me concentrar que meias levar. Ele pode estar morrendo, e tudo que eu conseguia pensar eram meias estúpidas e se elas combinavam e . . . Eu quebrei muitas vezes para poder funcionar. Eu sempre me perguntei o que poderia ser pior. Depois de perder Miller, perdendo nosso futuro bebê. O que poderia ser pior? Como poderia o coração humano lidar com mais alguma dor? Eu finalmente conheci. Eu realmente fiz. Este. Este foi pior. Sabendo que o amor de sua vida está a centenas de quilômetros longe de você, possivelmente respirando seu último suspiro e não havia uma maldita coisa que você poderia fazer a não ser rezar. Foi pior. Muito pior. “O carro está aqui, Em.” Kinsey agarra meu braço. "Vamos." RACHEL VAN DYKEN
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Miller enviou mensagens de texto durante todo o nosso voo. Os caras ganharam o jogo, e eu não poderia me importar menos. Eu só queria sentir os braços de Grant em torno de mim. Eu queria ouvir sua risada. Eu queria entrar naquela sala e vê-lo sentado com um sorriso estúpido no rosto arrogante. Eu queria mais do que merecia. Ele está tão mal que pensei que ia ficar doente. Depois que o carro nos pegou no aeroporto, a viagem inteira foi tensa, e Kinsey nunca soltou minhas mãos. Quando cheguei ao saguão do hospital, jogadores do Bucks estavam espalhados em todos os lugares, a maioria deles pálidos, sujos do jogo, ainda em uniforme. Miller dá um suspiro de alívio quando ele me vê. “Em!” Corro para seus braços e choro incontrolavelmente enquanto ele esfrega minhas costas. “Shh ...” Ele me segura firme. Seu uniforme esfrega contra a minha pele. “Vai ficar tudo bem. Eu sei isso." “Como-” Eu choro. "Como você sabe?" "Porque ...” Ele beija o topo da minha cabeça. “Ele é um bastardo arrogante. Ele não deixaria um golpe derrubá-lo, certo?” Ele está tentando me fazer sentir melhor. Mas eu sei que só há uma razão que eles iriam enviar o jato para mim. Uma razão. Estava em todos os seus contratos quando eles estavam em um relacionamento. Se havia uma chance de que poderia morrer, eles enviavam o jato. Se eles já estavam mortos, enviaram o jato. Se eles estavam respirando seu último suspiro, eles enviariam o jato.
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Eu não conseguia parar de pensar nisso. Eu estava com medo até de dizer isso em voz alta, então eu esperei, imprensada entre Miller e Kinsey, esperei por alguma coisa, qualquer coisa. Ficar sem notícia era uma boa notícia. Eu tinha que acreditar. Certo? Pelo que Miller disse eles estavam preocupados com danos à sua medula espinhal, possivelmente paralisado do pescoço para baixo, pescoço quebrado, ou coma. Todas as coisas ruins, coisas muito ruins. “Pode ser uma entorse também,” Kinsey adiciona. “Eu estudei medicina esportiva, e sei que não sou médica, mas entorses pode chocar o corpo dessa maneira. Eu estou apenas ... Não desista da esperança, tudo bem, pessoal?” Eu balanço a cabeça. O médico entra, sua expressão sombria. Eu nem me lembro de cair de joelhos, apenas que Miller me pega antes de desmaiar no chão.
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Capítulo quarenta e dois MILLER
Se eu pudesse tomar seu lugar, eu o faria. E eu quis dizer isso. Ver minha melhor amiga totalmente destruída... Eu preferia morrer. Preferiria estar morto. Eu a segurei forte. Eu fiz promessas que eu sabia que morreria para manter. E rezei ... Para um Deus que nunca ouviu quando eu pedi a minha mãe para voltar. Para um Deus que nunca ouviu quando meu pai se transformou em um alcoólatra. Para um Deus que me ignorou quando eu chorei por perder Em. Você me deve, penso com raiva. E posso jurar que ouço uma voz dizer, “Confie em mim.”
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Capítulo quarenta e três SANCHEZ
Sonhei com seus lábios, eles estavam quentes, então frios contra minha pele ardente. Cada vez que eu via seu rosto, eu tentava alcançála, mas não podia sentir nada, nem mesmo a boca quando ela tocou a minha. Foi uma tortura. E então o sonho acabaria e a escuridão me consumiria de novo. Foi o pior pesadelo de todos os tempos. Ou eu estava morto. Eu acho que eu escolheria morte sobre constantemente sonhando com uma mulher que eu não podia tocar, não poderia beijar, não poderia provar. “Grant?” Sua voz me chama. Abro a boca. Separo meus lábios. “Grant!” A voz é mais forte. Deus, eu quero alcançar e tocar a voz. "Abra seus olhos." Eu estou tentando. Sinto meu movimento do pulso e, em seguida, meus dedos. “Ele está se movendo!” Miller grita.
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Por que diabos Miller está no meu sonho? Fique longe, cara! Eu estou tendo um momento com minha garota! Poderia ter jurado que ela tiraria a camisa. Eu sorrio. “Por que aquele bastardo está sorrindo?” Miller diz em voz alta. “Juro, se ele está fingindo isso, eu vou socá-lo no pau.” Eu tento rir. Isso soa como um miado abafado que com certeza não está vindo de mim, não é? “Grant." Eu a cheiro, minha garota, minha Curves, e então ela toca minhas mãos, meu rosto. “Por favor, baby, abra os olhos.” Vamos, cara, fácil! Basta abrir! Concentrei-me tanto que eu sinto como se estou ficando com dor de cabeça e então, de repente, eles se abrem. Miller salta para trás. "Sério? Você não poderia fazer isso um pouco mais lento para não me assustar?” “Eu não faço as coisas devagar,” eu digo asperamente. “Só rápido.” Ele está uma bagunça, ainda em uniforme. Mais sujeira está nele do que no campo. Eu tenho certeza disso. “Você parece uma porcaria.” Suas sobrancelhas se erguem. “Você claramente não se viu.” Eu estremeço. "O que aconteceu?" Em começa a chorar e não parou de chorar por pelo menos dez minutos. Meu coração se despedaçou em um milhão de pedaços enquanto eu a alcançava e a segurei o mais perto possível com todos os monitores e cordas ligados a mim. “Você pensou que seria divertido jogar futebol sem um capacete,” diz Miller. “E alguém literalmente quase tirou sua cabeça.”
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“Entorse grave.” Um homem em uniforme azul entra. “O que é estranho, já que eu estava pronto para te declarar morto no momento em que você chegou aqui.” "Porra! Posso ter um médico com uma melhor profissional?” Rosno.
postura
“É verdade.” Em funga. “Quer dizer, eu não sabia até que a enfermeira veio correndo para fora para dizer ao médico que você estava se movendo, mas-” “Basicamente ...” O médico interrompe suavemente. “Ou você é muito sortudo, ou o Big Man no andar de cima não quer o seu traseiro arrogante ocupando espaço no céu, pelo menos não ainda.” “Ah, ele disse que eu estava indo para o céu.” Eu sorrio. "Vê? Isso é melhor, doutor.” Em me dá um soco no ombro. “Claro que sim! Você é, você está-” Ela balança a cabeça enquanto mais lágrimas correm pelo seu rosto. “Baby, eu estava brincando. Eu sinto muito.” Eu seguro seu rosto entre as mãos e dou um beijo em sua testa. Miller olha para nós com espanto. “Você está bem, cara?” Pergunto. “Sim.” Ele franze a testa, em seguida, coça a cabeça. "Deixa pra lá. Eu só...” Ele sorri para o chão, em seguida, olha para o teto, as lágrimas enchendo seus olhos. “Acho que eu tive um desses momentos.” “Por você mesmo?” Pergunto. “Um pouco,” diz ele, vago como o inferno. “Tente não morrer na próxima vez que você for atingido, tudo bem, cara? Eu vou te dar algum tempo sozinho.” Meu médico irritante continua escrevendo algo em uma prancheta. Eu o encaro; ele olha de volta. Com um suspiro, eu espero.
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“Você não pode se mover muito, e precisamos fazer mais testes, mas parece que você vai fazer uma recuperação completa. Claramente, você não estará nos playoffs deste ano, mas se você ficar bem, depois de três semanas ..." Ele encolhe os ombros. “E se o seu time bater o nosso ...” Outro sorriso. “Você pode ser capaz de jogar no campeonato.” “Obrigado, doutor.” Fico feliz de não estar morto como ele parecia esperar, o bastardo. “A qualquer hora.” Ele assente. “Vou dar aos dois um minuto sozinhos.” Em funga e depois aperta o rosto contra meu peito. “Eles enviaram a jato.” “Foda-se.” Lágrimas enchem meus olhos. Tento evitar, mas elas caíram de qualquer maneira. “Eu sinto muito, baby. Eu sinto muito.” Eu a seguro tão apertado que os nós dos meus dedos ficam brancos. "Sinto muito." “Eu pensei que você estivesse morto,” ela sussurra. “Eu não posso ...” Ela segura meu rosto com as duas mãos. “Você é tão mau!” Ela me bate levemente com uma de suas mãos, em seguida, me beija. “Você me fez te amar tanto, e agora ... agora eu não posso, Grant. Eu não posso viver sem você. Eu não posso. Eu não seria capaz de fazer isso.” "Eu não quero que você precise, mas você ficaria bem," eu disse calmamente. "Você é forte." “Você me faz mais forte.” Ela funga. “Corajosa.” Ela beija minha bochecha. "Você me faz todas as coisas que eu gostaria de ser. Você me completa, seu idiota, e eu gostaria de poder me afastar porque isso machucou, muito, mas eu também não sou essa garota." “Que garota?” Eu pergunto como se algo enorme estivesse alojado na minha garganta, tornando impossível respirar. "Eu não sou o tipo de garota que se afasta," diz ela suavemente. "Eu sou a garota que fica." Sim, aquelas lágrimas eram idiotas, mas elas continuavam a encher meus olhos como se elas pertencessem lá, bastardos sujos.
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“Assim, mesmo que dói, eu vou ficar. Mesmo que eu tenha medo, eu vou ficar, porque você me faz corajosa. E eu te amo tanto que eu não posso respirar sem você.” Estou muito emocionado para dizer qualquer outra coisa senão o que meu coração está gritando. "Case comigo." Ela pisca e depois balança a cabeça. "O que?" "Comigo. Case-se comigo.” Eu a beijo bruscamente na boca. “Não agora, eu tenho que parecer durão, e Grant Sanchez não parece durão em uma roupa de hospital.” Ela bate na minha barriga. “Você se colocou em terceira pessoa em sua proposta de casamento, seu imbecil!” “Eu queria que você risse,” eu digo honestamente. “Case-se comigo, Curves. Eu sempre quis me casar com a minha melhor amiga.” “Você forçou essa amizade, e você sabe disso.” “Você precisava disso, e você sabe disso.” Ela assente enquanto mais lágrimas caem sobre suas bochechas. “Eu odeio quando você está certo. Você é impossível de viver, você sabe.” “Baby, é porque eu tenho todas as respostas.” Ela revira os olhos. "Isso é um sim?" “Com uma condição.” Ela aperta um dedo nos meus lábios. “Eu quero que meu anel custe mais do que essa cama estúpida...” Eu chupo o dedo em minha boca e envolvo a língua em torno dele. "Feito." “E o piano.” Suspiro. “Baby, eu não sou feito de dinheiro.” Ela inclina a cabeça. Ela conhecia meu patrimônio. Não é como se eu estivesse escondendo as coisas da minha garota.
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“Sim, tudo bem, eu sou feito de dinheiro.” Eu dou de ombros. “É melhor que não seja por isso que você me deixou levá-la no balcão da cozinha e comer—” Alguém tosse. Pobre Kinsey está lá com orelhas vermelhas e bochechas. “Desculpe.” Ela acena. “Eu estava com medo do fim da frase.” “Acho que todos nós estávamos,” Miller diz ao lado dela, com os braços cruzados. “Sanchez, por que você tem que ser um merda tão grosseiro?” “Está no meu sangue,” eu respondo honestamente. “E a minha garota gosta.” Miller revira os olhos. “Kins queria ter certeza de que você estava respirando, mas eu acho que falo por todos nós quando digo que vou acompanhá-la para fora daqui antes que vocês dois começam a rasgar as roupas um do outro.” Ele nos cumprimenta e envolve um braço em torno de Kinsey antes de fechar a porta atrás deles. "O que você disse? Uma pequena memória hospitalar?” Eu não estou implorando. "O médico disse—" “O médico achou que eu estava morto. Devemos confiar nesse médico?” Movo uma mão para o peito dela e aperto. Ela estremece. "Somente... Ok, tudo bem, mas apenas... você precisa ficar parado.” “Puta merda, eu acho que estou no céu. Você vai me dar prazer até eu desmaiar? A ideia é boa, só me deixe hidratar primeiro.” Ela aponta para o saco IV e encolhe os ombros. “Você está bem. Agora, onde posso ir primeiro?” Eu coloco minhas mãos atrás da cabeça e suspiro. "Em toda parte." “Tirano.”
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“Lembre-me de obter uma corda mais tarde, um pouco de fita adesiva.” Ela me silencia com a boca, quase me enviando fora da cama. Eu interrompo o riso e eu não posso me mover muito— Sim, eu estou no céu.
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Epílogo MILLER
Festa Pós-Campeonato Las Vegas Aria Penthouse 3:00 da manhã
Acordo com uma martelada entre os meus olhos que parece como se alguém tinha colocado uma britadeira no meu nariz e golpeado por horas. Estremecendo, eu tento me virar e me sinto tão enjoado que eu congelo. Eu nunca festejava durante a temporada. O que significa que, já que tínhamos ganhado o campeonato, os caras e eu, juntamente com todos os nossos amigos tínhamos decidido que precisávamos ostentar um pouco. Festa em Las Vegas! Pegamos voos na noite após a vitória e bebemos desde então. Emerson nos avisou. Kinsey nos avisou. Ei, caras, elas disseram com aquelas vozes irritantes. Lembremse, vocês não têm bebido, então não podem beber tanto e não ficar de ressaca. Sim, isso não tinha terminado muito bem.
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Bebemos mais para provar que elas estavam erradas. Embora, Sanchez tivesse parado porque ele queria ser capaz de realizar o ato sexual. Mas quando ele disse sexual, eu poderia jurar que ele tinha adicionado alguns x extras e quase tropeçou na parede. O quarto finalmente para de rodar. Estendo a mão para a garrafa de água na minha mesa de cabeceira e faço a lenta progressão de me levantar para ir buscar um Advil. Nossa cobertura tem três quartos, mas a pobre Kinsey ficou no sofá, já que Jax estava pagando por ela, e ele tinha pegado um dos quartos para si mesmo. Eu calmamente saio para a sala de estar então eu não poderia acordá-la, procurando pelo Advil, tomo cinco, em seguida, tropeço em uma lata de lixo. Estremeço; agora a minha cabeça e meu pé doíam. Mas nenhum movimento do sofá. Que inferno? Ela não está no sofá. Oh inferno, Jax não vai gostar disso. Eu deveria pelo menos enviar uma mensagem para ela voltar para o quarto então ela não ficaria presa em algum lugar novamente. Volto para minha mesa de cabeceira e pego meu telefone, só para ver o movimento na cama. Que. Diabos. Um braço feminino aparece debaixo do edredom e então a mulher vira de lado. Eu não consigo distinguir suas feições. Com quem diabos eu tinha dormido? Em pânico, eu ligo a lanterna do meu telefone. E cruzo os olhos com Kinsey.
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“Você está realmente apontando uma lanterna para mim agora?” Ela sussurra, “Vire essa merda, Miller! Estou tentando—” Ela agarra o lençol e puxa para cima, agarrando a cabeça e então o lençol antes que caísse. "Não. Não. Não. Não. NÃO!" Cubro sua boca com a minha mão. “Você quer acordar Jax?” Ela balança a cabeça. Olho para baixo. Sim. Nua. Lambi meus lábios enquanto ela abaixa a cabeça debaixo do lençol, amaldiçoando tão alto que quase a silenciei de novo, e então ela respira fundo. "O que aconteceu?" “Sério?” Eu jogo minhas mãos no ar. “Você não acha que eu pareceria um pouco menos em pânico se eu soubesse?” Seus olhos derivam para meu pau. "Isso...” Eu aponto. “É porque — pare de olhar fixamente, Kins, sério.” “Essa coisa —” “E não o chame de coisa! Merda, você não faz isso com um cara!” “Mas—” Jogo um travesseiro sobre o seu rosto. "Melhor?" Ela assente com a cabeça. “Pronta para falar com a sua voz interior?” Outro aceno. “Vamos só... voltar a dormir e lidar com isso de manhã.” “Ok.” Ela dá um suspiro de alívio e desliza sob as cobertas. “Que diabos você está fazendo?” Ela vira de lado. “Você disse para dormir!” “Você dorme no sofá. Eu durmo aqui.” RACHEL VAN DYKEN
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“Inferno que não.” Ela bate no meu braço. “O sofá machuca minhas costas!” “Tenho literalmente quatro vezes o seu tamanho!” Eu surto. “Gente!” Emerson entra no meu quarto. “Por que há tanta gritaria—” Seu sorriso é tão grande que eu quero sufocá-la com um travesseiro. “Então...” Ela coloca as mãos nos quadris. "Isto é divertido." “Juro sobre a sua vida, Em—” “Querido, onde está o Advil — Oh olá.” Sanchez encosta-se na parede, enquanto Kinsey cobre a cabeça com o lençol. “Um pequeno encontro a meia-noite?” “Eu odeio jogadores de futebol,” Kinsey diz debaixo do lençol. “E, no entanto, parece que você deixou um tocar seu lugar especial,” Sanchez só tinha que dizer a palavra bunda. "Pense nisso. Devo chamar Jax?” “Não se atreva!” Emerson bate na sua barriga. “Ele mataria Miller! Precisamos dele na próxima temporada!” “Obrigado, Em.” Eu concordo. “Ainda bem que essa é a sua única razão. Veja se algum dia eu te darei um presente de Natal de novo.” “O quê?” Ela encolhe os ombros. Sanchez deixa escapar um gemido. “Oh, a propósito, já que eu estava bêbado demais para transar, eu aposto que você também não conseguiu meu amigo, então eu não me preocuparia com isso, mas estou um pouco curioso sobre como Kinsey acabou no seu quarto depois que todos voltamos.” Kinsey não diz nada. “Tudo bem então.” Em agarra Sanchez. “Água, vamos. Deixe eles discutirem isso...”
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“Estou cansado,” eu digo assim que eles foram embora e a luz está desligada novamente. “Eu também.” Eu posso ouvi-la bocejar. "Apenas...” Eu empilho travesseiros entre nós. “Fique do seu lado.” “Ok, ensino médio.” Ela bufa. “Não quero pegar piolhos.” “Deus, você está sendo irritante agora.” Jogo os travesseiros no chão e coloco um debaixo do braço, o afofando. “Não é assim que você afofa.” Ela se vira tão rápido que seu rosto bate no meu peito, e então ela está afofando meu travesseiro e deitando-se, só que desta vez ela está de frente para mim. “Teria sido um erro, você sabe,” eu sussurro. “Sim.” Sua voz é quase um sussurro. “Um erro enorme.” “Gigante.” “Imenso,” eu concordo. E então eu estou beijando a irmã do meu amigo. Eu sei o que poderia acontecer em seguida, mas já que eu a tinha provado... Não havia como voltar atrás. Uma escolha... Que eu não tinha ideia, afetaria minha vida para sempre. Uma garota. Que isso sirva de lição. Quando uma porta se fecha, uma porta da maldita garagem se abre. “O nosso segredo,” ela sussurra entre beijos. “O nosso segredo,” eu concordo. Eu minto. Seus olhos dizem o mesmo.
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