1.Rocked Under - Cora Hawkes

Rocked Under Rocked - 01 Cora Hawkes Sinopse: Apaixonar-se nem sempre é fácil ou agradável. A história intensa e cheia de angústia de Emma e Scott é um retrato doloroso, angustiante e desgastante do quão difícil pode ser deixa-se levar... Juntando os pedaços e começando de novo nos EUA, Emma se inscreve na faculdade com sua prima, Ashley. Ela está finalmente livre para fazer o que ela quer e viver como ela escolheu, e ninguém nunca irá governar suas decisões ou emoções novamente. Isto é, até que Scott Mason entre no palco... Intenso bad boy, Scott é o vocalista de uma banda de rock popular local. Mulherengo e amigo de longa data de Ashley, Scott mantém um fascínio imediato por Emma - ela se vê atraída por ele, mesmo que ele represente tudo que ela odeia e precisa ficar longe num cara. Ele trata as mulheres como ele trata um cigarro acende, usa e joga fora. Por causa de sua prima, Emma faz um esforço para se dar bem com Scott, mas ela logo descobre que há mais dele do que a primeira aparência, tornando-o ainda mais perigoso a seus olhos. Por trás da fachada de amizade, ciúme, obsessão, medo e insegurança inflamada - uma batalha interna se trava enquanto ela luta contra sua atração e faz tudo o que puder para evitar que a história se repita.

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Capa do livro

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Autor

Junho/2013

L & A - Tradutoras

Tradução: CEL. Revisoras iniciais: Andrea, Jess, Laura, Tati, Pri, Lorena, Sol e Bruna. Revisão final e Formatação: CEL.

Agradecimentos Para meu noivo, obrigado por aturar as muitas noites que eu totalmente ignorei você enquanto eu escrevi isso e por todo o seu apoio, você é a minha rocha, eu te amo! Para minha filha que também é uma leitora ávida e ama roqueiros, obrigado por me apoiar, gata. Eu te amo! Para meus três pequenos homens que tiveram de compartilhar-me com este livro, eu amo todos vocês, muito. Para minha irmã, que me ligou todos os dias e me empurrou para terminar e aos meus pais por terem fé em mim, eu tenho sorte de ter vocês e eu amo a todos vocês.

Capítulo Um Setembro de 2005 Ashley arrancou, para uma grande casa num bairro tranquilo nos arredores da cidade e desligou o motor. — Uh, você tem certeza que esse é o endereço certo? — Ashley perguntou com uma vantagem na sua voz. — Por que você está me perguntando? — virei-me para ela: — Você colocou nesse GPS, não eu. — eu olhei para a casa com a cerca branca e o telhado pontiagudo. — E de qualquer maneira, parece com a mesma casa na foto que mamãe me mostrou. — Não era essa porra de caminho! — Ash riu, parecendo agradavelmente surpreendida. — Isso vai ser muito divertido! — ela gritou, sua voz aguda me fez estremecer. Eu fiz uma careta. — O que é? Ela me ignorou quando olhou para fora da janela do carro novamente. — O endereço parecia familiar... — ela disse em voz baixa, os olhos piscando na casa. — Familiar? O que você está falando, Ash? — eu perguntei. Ash finalmente olhou para mim e deve ter notado a expressão preocupada no rosto. — Oh, não é nada para se preocupar. — ela passou a mão no ar. — Um dos meus amigos mora no apartamento acima do nosso. — Oh. — por um momento eu tive pensamentos de alguém muito mau vivia lá. Um pensamento ocorreu-me e eu ri, dando-lhe um olhar dã! —Como você pode não reconhecer o endereço? Nós nem sequer precisamos de GPS. Ela encolheu os ombros defensivamente. — Maldição, Em. — ela notou a minha insinuação. — Você sabe que a minha memória é como uma peneira. Você sabe o endereço dos seus amigos? Eu suspirei, ela fez um ponto válido – não. — Como ela é então? Ela é uma estudante também? Um sorriso insolente espalhou no seu rosto. — Não ela, ele, e ele é muito simpático. Eu o conheço desde a infância. — um olhar de nostalgia apareceu na sua expressão brevemente antes de desaparecer.

— Merda, Ash. — eu gemi. — É alguém que você gosta? — eu podia imaginá-la furtivamente indo para seu apartamento no meio da noite. Ela olhou para mim e franziu a testa: — Não, e você não tenha ideias sobre ele também. — ela abriu a porta do carro antes de explicar mais. — Vamos. Ash era o oposto total de mim fisicamente. Ela tinha o cabelo fino, liso e loiro claro, que paravam sobre os ombros e era pequena, tipo mignon que enlouquecia ainda mais os caras. Nós duas tínhamos olhos azuis, os dela eram claros, como topázio, enquanto os meus eram mais como safiras escuras. Eu saltei para fora do carro e estiquei as pernas. Nós estávamos dirigindo por horas e as minhas pernas estavam tão duras quanto tábuas. Fiz uma busca na minha bolsa, procurando as chaves que tinham sido enviadas para mim, na casa da minha mãe, enquanto nós andávamos pelo caminho pavimentado até a porta. Puxei-a para fora e a porta abriu. No interior da porta principal tinha mais duas portas; a nossa e a dos amigos de Ash, que levava para o apartamento do andar de cima. Abri a nossa porta e entramos para o lounge. Ele era espaçoso, com paredes creme e um piso de mogno de madeira. O sol estava brilhando no início da tarde pela janela, iluminando tudo. Havia um velho sofá e uma televisão igualmente antiga, mas não muito mais. Havia dois quartos duplos, o meu e uma suíte. O apartamento inteiro seguia o mesmo esquema de cores, paredes creme e piso de mogno. Era muito diferente dos lugares de volta para casa, mas eu não me importava nada disso. Eu amei a mudança, abracei-a mesmo. Tínhamos as coisas básicas que precisaríamos, mas de repente eu estava estática, tive a visão de comprar a minha própria cama e toalhas, porque as que estavam ali pareciam que não tinham visto uma boa lavagem há muito tempo. Uma vez que nossas caixas estavam todas no carro, começamos a limpar as janelas e armários da cozinha antes de ir desempacotado nossas coisas. Era de noite no momento em que terminamos, portanto, pedimos comida e sentamos em frente à televisão, enquanto comíamos com uma garrafa de vinho para celebrar a mudança. — Qual é a do cara do andar de cima? — perguntei enquanto mexia no meu macarrão. Ela olhou para cima, com um sorriso tocando os cantos da boca. — Scott? — Sim, Scott. Ela franziu a testa: — Eu tenho certeza que você o conheceu antes. — ela balançou a cabeça. — De qualquer forma, ele é um cara legal. — ela colocou o garfo na boca. — Ele vai ser um sênior e ele é o vocalista de uma banda de rock. — ela mastigou.

Eu podia sentir meus olhos saltar pra fora. — Uma banda de rock? — eu tive uma visão de um cabelo espetado, cara tatuado e que tinha orgias selvagens que terminavam quando o sol aparecia. Muito tranquilo para um tempo de estudo. — Sim, ele tem uma reputação por aqui, mas não é tão ruim quanto parece. — Que reputação? — Ele é quente Em, quero dizer, realmente quente. Ele não aceita qualquer porcaria de ninguém e ele,... Uh... tem problemas de compromisso. Ele é um idiota quando se trata de meninas por causa disso. Uma pena realmente. — ela continuou a colocar comida na sua boca. Franzi minha testa em preocupação, parecia que ele não era legal. Ash riu. — Não fique tão preocupada. Ele é um cara realmente bom, um bom amigo, mas tem um lado ruim dele, mas eu duvido que você verá. — Certo. — ele soa como um idiota — E ele é seu amigo? — Como eu disse, nós estávamos juntos no jardim da infância e temos sido amigos desde então. Eu já falei dele. Eu disse tudo sobre ele, algumas vezes, na verdade. Eu procurei meu cérebro e ela pode tê-lo feito, mas eu não conseguia me lembrar, então eu balancei a cabeça. — Caramba, Em, você estava mesmo comigo quando nós conversamos? — seus lábios estavam numa linha apertada enquanto esperava pela minha resposta. Ela estava se referindo aos diversos telefonemas no exterior que costumávamos fazer uma a outra antes de me mudar para cá. Nós costumávamos passar horas falando, mas quando as coisas ficaram difíceis, era mais como ela falando e eu escutando enquanto tinha outras coisas na cabeça. Pára! Meu cérebro fechou a porta e me concentrei em Ash novamente. — Sinto muito, Ash. — meus olhos imploraram para que ela entendesse. Ela suspirou. — Não se preocupe com isso. — ela jogou o cabelo sobre o ombro. — De qualquer forma, ele tem sérios problemas com compromisso e nunca teve uma namorada. — ela fez uma pausa. — A razão pela qual estou te dizendo isso agora, é porque eu sei como você se sente sobre esse tipo de coisa e eu só queria avisá-la de sua reputação antes de ficar toda sonhadora, como o resto das meninas fazem. — Você disse que ele era muito simpático! — imitei em tom acusador. Ela riu. — Ele é desde que você não durma com ele.

Meus olhos se arregalaram. Por que ela acha que eu iria dormir com ele? Que p... — Olha, sinceramente, ele é um bom amigo e eu o conheço há muito tempo, é fiel e se você precisar de ajuda ou de um ombro para chorar, ele está lá. Ash, obviamente pensava muito bem dele e o estimava muito. Eu me perguntava se era mais que isso, mas não queria perguntar, uma vez que seria admitir que eu não a tinha escutado no telefone. — Ele é muito barulhento? — eu tive que perguntar desde que o cara estava numa banda de rock e vivia bem em cima de nós. — Não e não se preocupe os caras não ensaiam aqui. Você vai gostar dele. Você não deverá ter nenhum problema com ele e eu prometo que ele não vai tentar nada com você. Tentar qualquer coisa comigo? Será que esse cara pensa com a outra cabeça ou algo assim? Porque isso é o que parecia. De qualquer forma, ela não tem que se preocupar, eu não tinha intenção de me envolver com um tatuado de cabelo espetado, cara roqueiro que usava um cinto pendurado na sua bunda, que dormia perto e tinha problemas com compromisso. Aqueles eram os tipos que me punham correndo para as colinas. Minha mãe não me mandou para longe da Inglaterra para cometer o mesmo erro que ela, eu não o faria. Na verdade eu tinha um medo terrível de qualquer tipo de relação mais profunda do que gostar. Eu já tinha visto minha mãe sofrer, virar uma concha por causa de um homem. Um homem que ela tinha grudado não importando o que ele fizesse. O que eu a tinha submetido era horrível e ela já havia passado tanto da sua vida sofrendo nas mãos de meu pai. Seu divórcio tinha sido muito simples e a resolução era enorme. Ela nunca teria que trabalhar e nem eu faria isso se eu não quisesse. Quando chegamos um pouco mais de seis meses atrás, minha mãe insistiu para que eu fosse para a faculdade, tivesse uma educação, fosse normal. Minha infância foi tudo menos normal. Ela queria que eu parasse de me preocupar com ela e fazer uma vida para mim e agora que ele estava fora de cogitação, eu poderia escolher o que eu queria fazer pela primeira vez na minha vida. Era ótimo e eu queria deixá-la mais orgulhosa do que qualquer coisa para fazer as pazes. Eu me sentia melhor sabendo que ela tinha comprado uma casa perto da minha tia, a mãe de Ashley. Eu me preocupo com ela. Eu vim estudar a indústria da música. Eu amava a música e era minha única paixão real. Eu não queria fazer música, eu queria estar nos bastidores, na agitação, na direção.

— Então, quando vou conhecê-lo? — perguntei, sentindo-me muito melhor sobre o encontro com meu novo vizinho. — Ele está fora visitando seu pai na cidade, mas ele vai estar de volta em poucos dias para ensaiar antes de subir ao palco na noite de domingo. Domingo chegou rapidamente. Passamos os últimos dias deixando o apartamento mais aconchegante. Enchemos a cozinha, fui comprar coisas para deixá-lo com a nossa cara e no momento que terminamos, estávamos felizes com ele. Ash e eu estávamos prontas para ir ao Macy’s, um bar de rock e música alternativa que era há uma caminhada de cinco minutos da nossa casa. Gostaria de conhecer seus amigos, mas eu estava esperando fazer alguns amigos também já que os seus eram na maior parte juniores e seniores. Era a primeira noite que eu saía desde que deixei a Inglaterra e, cara, eu tinha sentido falta isto. Eu nunca tinha ficado em casa num fim de semana antes de me mudar para cá. Eu adorava dançar, era a única vez em que eu poderia ser eu mesma e deixar tudo ir. Eu estava nervosa como o inferno sobre o início da faculdade. Eu seria uma caloura e Ash uma júnior, mas eu estava tão feliz de estar indo para um lugar onde eu conhecia pelo menos uma pessoa. Ash e eu tínhamos interesses semelhantes, embora ela era fosse alguns anos mais velha, nós sempre mantivemos contato pelo telefone, Facebook e gostaríamos de nos ter encontrado algumas vezes por ano. Ela tinha sido a minha rocha nos últimos meses.

Capítulo Dois Macy era um lugar enorme na orla da cidade. Quando nos aproximamos, eu podia ouvir música abafada do rock vindo de dentro. Eu tinha as mãos suadas e libélulas estavam dançando na minha barriga e tudo porque eu estava prestes a me encontrar com os amigos de Ashley pela primeira vez. Ela disse que eu ficaria bem, que eles gostariam meu sotaque e que eles já estavam morrendo de vontade de me conhecer. — Eu pareço bem? — normalmente eu não precisava perguntar. Eu não era uma pessoa insegura, eu só queria fazer uma boa primeira impressão. Ela olhou para baixo e, em seguida, passou um longo tempo examinando meus jeans skinny preto que foram enfiados numa bota preta, lisa de couro de cano alto. Ela me olhou lentamente dos pés até a cabeça, passando pelas minhas calças de cintura baixa apertadas para minha blusa vermelha, de malha fina que caia um pouco num dos ombros. Ela, então, correu os olhos sobre o meu rosto. — Você está ótima, como sempre. — ela balançou a cabeça sorrindo. Eu sorri para o jeito que ela tinha me verificado, ela sabia que um rápido olhar não teria me feito acreditar que parecia bem. Consegui dar uma olhadinha para o meu reflexo na janela de um carro estacionado apenas para checar de qualquer maneira. Meu cabelo quase preto ondulado descia um pouco abaixo dos meios seios. Eu olhei bem, e deveria ter adivinhado. Gostaria de tê-los alisados hoje. Infelizmente, eu tenho a maioria das características do meu pai. Minha pele morena, cabelos escuros, forma curvilínea e nariz um pouco grande, eram marcas visíveis da herança italiana do meu pai. Mas meus amendoados olhos azuis escuros eram da minha mãe e eles eram definitivamente os meus favoritos. A música alta e calor do corpo envolveram-nos quando passamos pelas portas pretas duplas, numa enorme praça num espaço aberto que estava cheio de gente. Havia um grande palco elevado em frente a nós no outro extremo com uma banda tocando rock pesado que eu não reconheci. Um grande bar alinhado a parede esquerda de nós e já estava lotado com as pessoas esperando para serem servidas. Os bartenders pareciam apressados, como em qualquer discoteca. Mesas e sofás foram espalhados nos cantos. O piso em si era um grande espaço, que estava abarrotado com estudantes universitários dançando e agitando os braços no ar, tentando chamar a atenção da banda.

— É sempre lotado nas noites que Scott está aqui. — Ash disse quando esticou o pescoço e olhou para os amigos. — Eles estão lá, vamos. — Aquele é que Scott? — eu apontei para o palco. Se fosse, então, eu não gostava de sua música. Ash franziu o nariz: — Não, ele toca mais tarde. — ela olhou para mim e levantou os ombros enquanto sorria animadamente. Ela pegou minha mão e puxou-me através dos móveis, corpos suados para uma mesa que estava à esquerda do palco, onde um rapaz e uma garota conversavam animadamente. — Hey, hey! — Ashley gritou cantando. Duas cabeças viraram na nossa direção. — Ash! — a menina pulou e quase correu em volta da mesa. Ela era quase da minha altura, com uma figura mais baixa, curvilínea, com cabelo loiro claro. — Meg! — Ash estava espremida num aperto de morte. Notei que os olhos do cara estavam em mim com curiosidade. Eu sorri para ele timidamente e olhei para os meus pés, até que Ash nos apresentou. — Eu quero apresentar à vocês Emma, minha prima. — Ash disse com orgulho. O cara com cabelo curto castanho claro falou. — Ei, Dweeb1, eu sou Newton. — eu ri sem jeito. Nerd? Sério? Olhei para Ash com uma careta e ela veio perto do meu ouvido: — Ele é brincalhão. Basta ir levando. Sua mão disparou para a minha. Eu me peguei dizendo olá olhando nos seus olhos amigáveis. — Prazer em conhecê-la. Britânica, hein? — ele piscou para mim, com os olhos castanhos brilhando. Eu balancei a cabeça, nerd, eu teria que pensar em alguma coisa, para chamá-lo de volta. — Eu sou Megan. É tão bom te conhecer. Ashley disse-nos tudo sobre a sua bela prima britânica. — a voz dela borbulhou e encheu meus ouvidos.

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Dweeb - diferente, nerd, geek, idiota.

Forcei uma gargalhada, um nó de alarme queimava na boca do meu estômago. — Espero que não muito. — porque realmente, eles não precisam saber muito. — Ah, não se preocupe, foi tudo de bom. — Megan disse como se estivesse lendo minha mente. Ela sorriu para mim e olhou para Ashley. Ufa! Meu estômago voltou ao seu estado normal. — Você vai ter que manter um olho sobre este bebê. — Megan disse a Ashley quando compartilharam um olhar compreensivo. Eu fiz uma careta. Por que eles precisam manter um olho em mim? Por um segundo eu me perguntava o que Ash não tinha me contado. Eu fiz uma nota mental para falar com ela sobre isso mais tarde. — Vou ficar de olho nela por você, Ash. Não se preocupe. Ela vai ficar bem. Eu me senti aliviada que as apresentações já tinham ido. É sempre horrível ser novato, especialmente dentro de um grupo de amigos que estão juntos há anos sem você. Eu me sentia um pouco como intrusa. Ash e eu sentamos em frente aos outros e caímos numa conversa fácil. Eles foram me pedindo para dizer coisas como tomate. Meu sotaque era o destaque, que eu não me importava no momento, porque eu sabia que eles iriam superar isso eventualmente. Algumas bebidas depois e eu estava me sentindo relaxada, o álcool entorpeceu meu nervosismo inicial e deixando um sentimento de excitação que eu havia perdido. Este novo começo seria bom para mim, e o futuro que eu estava procurando parecia promissor pra mim. Eu assisti, com inveja como todos dançavam, movendo seus corpos e agitando tudo. — Então Dweeb, você quer dançar? — Newton ficou em cima de mim. — Sim, por favor, Buttfluff2. — levantei-me, enquanto Newton jogou a cabeça para trás e riu. — Buttfluff. — ele testou a palavra na boca como se estivesse degustando vinho. — Eu gosto. Vamos! — ele pegou minha mão e me arrastou para o meio da pista, através das pessoas e então se virou para mim. Dançar era a minha coisa favorita no mundo, eu poderia me deixar ir à pista de dança, como em nenhum outro lugar. Eu comecei a me mover, mas sentia como um robô no início, mas depois fui melhorando. Também depois de não ter dançado por muito tempo, tive uma pausa de nove meses de casa noturnas.

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Bluttfluff - frívolo, inútil, sem sentido, sem inteligência, sem sentido, redundante, chato, irritante.

Newton colocou as mãos na minha cintura e aproximou-se: — Você está gostando de morar aqui? — Sim. — eu balancei a cabeça. — Não é muito diferente de casa. — eu estava sorrindo muito quando a batida me pegou e foi para meu corpo. Fechei os olhos, levantei os braços, balancei os quadris e apenas aproveitei. Newton tirou as mãos para fazer o mesmo. Depois de um tempo eu senti as mãos na minha cintura novamente e uma boca meio sussurrando no meu ouvido: — Você sabe que você é feia como o inferno, certo, Dweeb? — ele se afastou para olhar para mim com um sorriso arrogante no rosto. Eu ri enquanto balançava minha cabeça, mas o deixei manter suas mãos na minha cintura. Eu gostei desse cara, ele era engraçado com uma presença quente e relaxante, que passava para mim. — Só estou dizendo. — ele encolheu os ombros. — Nós vamos ter trabalho para manter Scott longe de você. — Por quê? — Ash não disse sobre nosso amigo famoso? — Sim, mas eu acho que vocês dois estão exagerando um pouco. Ele não pode ser tão ruim assim! — Ele não é ruim, apenas ama as mulheres e, infelizmente, elas gostam muito dele também. — ele balançou as sobrancelhas. — Ele tem uma garota diferente a cada noite - deixaria Casa Nova com vergonha. — Bem, não se preocupe, eu posso cuidar de mim mesma quando se trata de homens. — não parecia tão certo, mas ele tinha acabado de me conhecer de modo que estava bem. Ele veria em breve. Os caras da Inglaterra não tiveram nenhuma chance e nem os daqui teriam, a menos que eu quisesse. Segui para o bar um pouco atrasada para começar a próxima rodada de bebidas, quando as luzes se apagaram em volta do palco. A multidão aplaudiu e assobiou e começou uma corrida maluca para ficar na frente do palco. Meu interesse foi capturado, eu assisti e esperei para ver quem estava tocando depois. Uma única luz azul iluminava o palco, seu feixe brilhante para baixo e para fora para a multidão. A silhueta de um homem estava em seu caminho. Ele ficou ali, imóvel, como um fantasma negro, enquanto ele olhava para a plateia e um monte de garotas gritando a seus pés. Meu coração disparou quando a excitação que cantarolava pela atmosfera entrou sob a minha pele, me infectando.

O baterista começou uma batida lenta e Sr. Silhueta começou a cantar profundamente. Minha respiração liberada lentamente quando a voz baixa penetrava e vibrava intimamente passando do chão para os meus pés e meu corpo me fazendo tremer, deixando-me sentir como se eu tivesse sido violada no mais sagrado dos lugares. Sua voz era profunda, rouca. Eu mal podia esperar para ver tudo dele, eu precisava ver a cara dele, porque certamente alguém com esse tipo de presença e de seu tipo de voz não poderia também ser abençoado com um rosto para combinar? Eu não tive que esperar muito tempo. O resto das luzes vieram quando o guitarrista chegou e as meninas na frente do palco gritaram ainda mais alto. Eu congelei enquanto eu estudava sua forma, avidamente guardando todos os detalhes sobre ele para a memória. Todo o resto desapareceu no fundo, a minha visão ficou escura nas bordas até que ele era tudo o que eu via. Eu deixei o meu olhar dar um passeio pelo seu corpo começando com suas longas pernas vestidas em jeans até seus quadris magros. Descaradamente, meus olhos percorreram sobre o peito, a forma como sua camiseta preta abraçava seus músculos. Seus braços tatuados subiam e eu vi fascinada como seus bíceps ficaram tensos quando agarrou o microfone com força e, em seguida, flexionou os dedos lentamente. Minha respiração estava entrando e saindo rapidamente, então mordi o lábio e continuei a olhar para o que era um presente dos Deuses para as mulheres. Por último, eu olhei para o seu rosto, e fiquei encantada novamente com a beleza dele. Cabelo escuro, sedoso, cheio que era uma bagunça sexy, pairava sobre seu olho direito até que ele varreu-o de volta. Ele tinha bochechas altas e lábios carnudos, que estavam quase fora com o microfone. Ele era excelente. Eu nunca tinha visto alguém como ele, ainda assim, ele pareceu familiar de uma forma estranha. Eu queria chegar mais perto, ver a cor de seus olhos e ver se ele tinha covinhas quando sorria. Eu sentei lá com meu cotovelo no bar, meu queixo descansou no meu punho segurando minha boca fechada enquanto eu estava hipnotizada por ele, pela sua presença, que enchia a sala e cobria como um lençol sensual preto. Ele olhou para a esquerda da plateia com um sorriso que iluminou seus olhos e ele acenou. Segui seu olhar e vi Ash e seus amigos acenando de volta. Meu queixo caiu do punho. Esse era Scott Mason? Meus olhos grandes se surpreenderam quando olhei para o palco e colidiram com um olhar escuro intenso que estava me estudando atentamente. Minha respiração tropeçou, ou talvez eu simplesmente parei de respirar totalmente, enquanto o seu olhar intenso, curioso se prendeu ao meu. Eu não conseguia tirar meus olhos, era como se ele estivesse cantando para mim.

Meu lábio inferior, disse adeus ao meu superior enquanto eu lutava para deixar o ar entrar. Entra ar. Sai ar. Fiz isso durante o que pareceram minutos intermináveis. Eu me sentia presa. Estava tão nervosa, que não conseguia me mover, meu cérebro estava estragado. Uma sensação de calor, de repente, e eu sabia que estava corando e gemi alto quando revirei os olhos para mim, depois eu abertamente me encolhi, na verdade, gemendo alto e revirando os olhos. Deus, mulher! Consiga um maldito controle! Suas sobrancelhas se juntaram muito ligeiramente, então, quando ele inclinou a cabeça para o lado para me estudar mantendo a balada fluindo lindamente. Eu desviei o olhar, meu rosto estava quente. Ele deve ter pensado que eu era louca, sentada aqui fazendo caretas para mim mesma. Eu disse a mim mesma que ele provavelmente usava as meninas tornando-as absolutas idiotas por ele. Eu não podia acreditar que eu tinha acabado flertar com um cara como ele. Eu nunca fiz esse tipo de coisa abertamente. Nunca. Eu agarrei a bandeja de bebidas que tinha estado na minha frente e voltei a nossa mesa. Ele deve ser seriamente deficiente no departamento de personalidade, eu decidi quando coloquei as bebidas na mesa mais brusca do que eu normalmente teria feito. Nenhum homem jamais me fez sentir assim ou agir dessa forma. Quer dizer, eu simplesmente não descasco com os olhos, essa coisa que outras meninas pareciam pensar não ter problemas. Sentei-me e Ash inclinou-se perto do meu ouvido: — Essa é a From Under. Scott é o cantor. — ela balançou a cabeça em direção ao palco e puxou de volta para me olhar por um segundo para ver a minha reação. Forcei um sorriso natural. — Achei que fosse. Ela sussurrou no meu ouvido novamente. — Você vai encontrá-lo mais tarde. Eu franzi os lábios e assenti. Encontrar com Scott não soava tão bem agora. Eu posso muito bem me juntar às groupies em baixo na frente. Chamei a atenção de Newton e sussurrei dançar? acenando para a pista de dança. O álcool havia definitivamente me feito mais corajosa, eu precisava de mais. — Com você? Tenho que? — ele abriu um sorriso quando se levantou e estávamos saindo como se nos conhecêssemos há anos e não apenas algumas horas. A voz de Scott enchia o bar, nós dançávamos na lateral da pista. Eu o vi no palco e tive que admitir a contragosto que eles não eram apenas bons, mas eles eram incríveis para ver e ouvir. Eles eram uma das melhores bandas que eu tinha visto ao vivo e isso dizia alguma coisa, pois eu já tinha visto tantos shows depois de anos de Festivais de Glastonbury e shows em Londres. Eu relutantemente decidi que

Scott Mason era bom, e sem ele o resto da banda estaria perdido. Ele era de tirar o fôlego no palco. Seu estilo era uma mistura de rock pesado e baladas suaves. A voz de Scott era assombrosa, profunda e rouca, tudo ao mesmo tempo nas baladas, o que fazia arrepios percorrerem a minha espinha, e ele podia gritar seu caminho através das músicas mais pesadas muito bem também, enquanto dedilhava freneticamente na sua guitarra. Eu sabia, simplesmente sabia, que From Under chegaria lá. Eu me virei. O forma que Ash descreveu Scott, parecia que ele era um idiota cabeçudo e por que não seria? Ele tinha tudo a seu favor. Depois de uma hora ou mais de puro balanço dancei para onde Newton estava com uma menina. Ele afastou-se da menina quando ele me viu se aproximando. — Você está bem, Dweeb? — ele perguntou. Eu estava prestes a acenar com a cabeça quando Scott começou a falar. — Obrigado por uma grande noite. Tenho mais uma para mulheres solteiras por aí! — ele nem sequer soava ofegante depois de ter cantado tanto. Revirei os olhos quando eu juro que ouvi quase todas as garotas solteiras do lugar dar um grito de prazer. Ele pegou meu olhar e meu estômago tremeu estupidamente. Ele piscou e deu um sorriso matador que mostrou os dentes brancos em linha reta e covinhas. Minha barriga deu uma cambalhota. Ele estava flertando comigo? Ignorei o tremor do estômago, isso me endureceu, e dei-lhe o meu olhar não estou interessada antes de virar de costas para ele. Ele não tinha nenhuma chance e eu mal podia esperar para ver o seu rosto quando descobrisse quem seria sua nova vizinha. Ash não lhe havia dito, ela queria surpreendê-lo. Ele tinha a maioria dos ingredientes que faziam dele uma receita para um conquistador, exceto que estava faltando o ingrediente principal, moral . Pessoas como ele, que dormem com qualquer uma, sem nenhum respeito pelas mulheres, eram idiotas. Newton baixou a cabeça perto do meu ouvido: — Parece que Scott reivindicou apenas você, e caramba, eu gostei de ver você virar as costas para ele. — Reivindicou-me? — minhas sobrancelhas estavam franzidas em confusão. — Sim, reivindicou. Isso significa que ele gosta de você e vai tentar entrar na sua calcinha até o final da noite.

Meu queixo caiu. Sério? — As fêmeas ficam todas piegas para Scott assim isso sou eu avisando você. Levantei meu queixo. — Ele pode até malditamente tentar, mas ele não é meu tipo e tenho cem por cento de certeza que não sou o seu também. — eu não sou uma vadia. Newton inclinou um pouco a cabeça quando ele olhou para mim e sorriu: — Eu acho que eu acredito em você.

Capítulo Três Newton deixou-me sozinha dançando alegando estar esgotado. Eu o assisti voltar para nossa mesa e sentar perto de Ash. Tive uma reação atrasada quando vi que ele se sentou muito perto dela. Eu vi quando metade do corpo dela tocou seu lado e ela estava girando com seu cabelo. Sorri para mim mesma, Ash tinha tesão por ele. Eu me perguntei se ele sabia, mas depois ele foi se aproximando dela também. Meg não estava à vista. Scott deixou o palco e foi substituído por rock clássico que tocava nos alto-falantes. Alegremente anestesiada e com a cabeça confusa, eu dancei com alguns rapazes. Fiquei triste ao ver a noite estava terminando. Eu queria ficar e dançar a noite toda. Eu não me importava que tivesse faculdade no dia seguinte ou que estivesse um pouco abatida. Esta era a primeira vez que eu tinha ficado fora em tanto tempo, que eu tinha esquecido o quanto eu gostava. Minhas bochechas estavam realmente sofrendo o uso excessivo dos músculos sorridente. A balada lenta diminuiu o ritmo dos corpos em movimento a minha volta em uníssono e eu balançava meus quadris numa batida lenta e pesada. Eu podia sentir o baixo tremendo através do piso de madeira, e refrão melódico me embalava. Eu estava enrolada tão apertada que eu estava pronta para virar, quando duas mãos quentes deslizaram sobre meus quadris por trás e seguraram com suave firmeza e me balançavam lentamente. Arrepios passaram por mim tão rápido que meu corpo se encolheu levemente. Eu não conseguia ver quem era, mas não me importava, eu estava me perdendo para a música e a sensação de suas mãos me segurando, orientando e tomando o controle de meus quadris, fazendo-os mover mais lentamente, mais amplo. Seu calor invadiu as minhas costas quando ele chegou mais perto e mais perto até que seu corpo fez um leve contato. Eu tremia com um sentimento estranho que ziguezagueava nas minhas veias. Quem era esse cara, suas mãos não eram estranhas a pele feminina, isso era certo. Minha respiração ficou presa quando o senti levantar a mão do meu quadril para recolher o meu cabelo longe do meu ombro, a mistura leve de hortelã e álcool provocou minhas narinas quando seu hálito quente soprou no meu pescoço exposto. Antecipação apertou meu estômago quando a ponta de seu nariz esfregou suavemente no meu pescoço. Faíscas dispararam em cima de mim quando seus lábios me tocaram, onde meu ombro se conectava com o pescoço, arrastando-os suavemente de um lado para outro, uma e outra vez, num ataque suave. O que

parecia uma ligeira barba por fazer na minha pele sensível, com a mão ainda segurando meu quadril me puxou de volta para o seu. Ele estava se movendo comigo de tal forma que eu estava ofegante, a parte rígida da calça jeans pressionando na minha bunda. Suas mãos se moveram para os meus ombros, correu-as lentamente os braços e agarrou minhas mãos intimamente quando ele levou com ele para parte inferior da minha barriga enquanto sua boca fez caminho até meu ouvido. Eu estava perdendo. Nunca me senti tão sexy como fiz agora mesmo. Meu coração estava martelando e todo o pensamento saltou de minha mente, tudo o que restava era ele e o que ele estava fazendo e me fazendo sentir. Eu o queria mais perto, eu soltei a mão e levantei o braço ao redor de seu pescoço para segurá-lo lá quando uma deliciosa sensação me assediou. Sua mão livre deslizou firmemente para cima e para baixo do meu lado. Uma risada gutural chegou perto do meu ouvido, então ele apertou os quadris em mim tortuosamente lento quando nós balançávamos. Um pulsar maçante começou entre as minhas pernas, eu podia sentir o que eu estava fazendo com ele e isso me excitou como nada tinha feito antes. Eu combinava com seu ritmo, esforçando-se para chegar mais perto. Ele soltou a minha mão rapidamente para segurar meus quadris com as duas mãos e apertou levemente. Sua respiração tornou-se mais pesada e eu ouvi um silvo passar os dentes antes de ele pressioná-los mais firmes no meu pescoço. Ele gentilmente me mordeu, lambeu o mesmo local. Eu gemia em voz alta novamente enquanto eu agarrei seu pescoço apertado, segurando-o para mim. Minha respiração estava saindo curta e instável, tudo parecia tão longe, exceto nós dois e a música. Vagamente registrei que ele estava nos levando para trás. Eu não me importava, eu já tinha avançado muito agora. Ele estava me deixando louca. Seus lábios, mais firme agora, estavam no meu queixo quando ele chupou e lambeu. Eu nunca tinha sentido isso antes com ninguém, eu queria rasgar nossas roupas agora. Suas mãos me apertaram novamente como seus lábios no meu queixo e pescoço aprofundou a um nível que era quase primal. Um grunhido escapou de seus lábios e pulsava sobre a minha pele. Eu podia ouvir a respiração áspera dele. Sem aviso, ele me virou, as mãos segurando meus quadris como se ele fosse seu e os empurrou de volta contra a parede quando ele separou-se de mim e encostou sua testa na minha, enquanto nós tentamos respirar, suspiro após suspiro. Abri os olhos, querendo ver seu rosto. Engoli em seco, eu estava olhando para o escuro olhar de Scott Mason. — Que diabos? — eu gritei. Eu o empurrei tão duro quanto eu conseguia. A surpresa no seu rosto bonito teria sido engraçada se esta fosse uma situação engraçada, mas eu o empurrei em linha reta em um cima de um homem enorme que estava em pé atrás dele.

O homem se virou com os punhos na camisa de Scott quando ele rapidamente se transformou. — Olhe por anda vai porra! — o homem grunhiu, seu lábio curvando, mostrando seus dentes amarelos e tortos. — Tire suas mãos de mim. — eu ouvi Scott dizer em voz baixa, quando notei que suas mãos estavam punhos ao lado do corpo. — Ou o quê? — o grandão riu cruelmente e olhou para trás de Scott, para mim: — Ah, eu estou mostrando a você na frente de sua garota? Os punhos de Scott conectaram com grande nariz, antes mesmo de saber o que estava acontecendo. Grandão cambaleou para trás em choque. — Você vai fodidamente pagar por isso. Scott não perdeu tempo. Ele aproximou-se dele, lhe deu um soco e depois agarrou sua cabeça e trouxe-a para o joelho. O grandão foi para o chão. Fiquei ali tentando desaparecer na parede. A persistente luxúria, vergonha, raiva e culpa agora tudo girava dentro de mim. Scott virou, então, os olhos franzidos foram direto para os meus se eu só conseguia ficar ali olhando para ele, com os olhos arregalados e sem palavras. Ele veio na minha direção, uma fissão de medo percorreu minha espinha. Ash tinha dito algo sobre o seu lado ruim, mas minha reação ao ver Scott na minha frente tinha sido rápida e imparável. Será que fazendo-o lutar me colocava em sua lista de coisa ruim? Eu tentei encolher ainda mais na parede quando ele segurou a minha mão e, sem olhar para mim, arrastou-me pelo chão ocupado para o lado oposto da multidão onde ele me colocou contra a parede novamente. Ele colocou as mãos de cada lado da minha cabeça e ficou em cima de mim, suas narinas dilatadas ligeiramente, de esforço ou raiva, eu não sabia, mas eu esperava que fosse o primeiro. Seus olhos escuros olharam os meus como se fosse para ele se acalmar. — O que foi isso, querida? — ele finalmente perguntou asperamente. Eu gemia interiormente. Sua voz tinha um quê de íntimo e meu pulso começou trabalhar extraordinariamente rápido novamente. Eu estava mortificada que eu tinha dançado com ele assim e depois empurrando-o diretamente para alguém e começado uma briga. Em minha defesa, eu não tinha ideia de que era ele atrás de mim, me tocando desse jeito, com as mãos... Pare com isso! Como eu podia ter sido tão estúpida? Agora ele estava me olhando interrogativamente, à espera de uma resposta.

— O que era o quê? — perguntei, minha voz rouca. — Por que você me afastou? Eu pensei que nós estávamos nos divertindo. — sua mão veio até minha bochecha suavemente, seus olhos intensos pareciam visivelmente escurecer e suas sobrancelhas se uniram. — Deus, você é uma beleza. Olhei para ele, o mundo escapou quando ele olhou para mim como ninguém jamais me olhou antes, como se eu fosse seu algo especial e me fascinou como nenhum jamais fez ou poderia fazer novamente. Eu tomei uma respiração tremula e de repente lembrei que ele era muito mais perigoso próximo, do que quando estava no palco. Ele era um verdadeiro profissional neste tipo de coisa, eu tinha que me lembrar disso. Eu bati na sua mão e empurrei, contra seu peito duro levemente. Ele olhou taciturno e seus lábios perfeitos se separaram como se ele estivesse prestes a protestar. — Eu não estou interessada. — disse o mais alto que pude para não ter de repetir-me e fiz um movimento para ir embora. Sua mão bateu na parede bloqueando a minha saída novamente. Eu cerrei os dentes, ele, obviamente, não gostou de ouvir não . O burro egoísta provavelmente nunca ouviu nenhum não deslizar dos lábios de uma menina. Difícil. — Você é britânica? — ele parecia surpreso. Ele realmente só percebeu agora? — Uau, você é rápido, não é? Sim, eu sou. — Qual é o seu nome? — Sua respiração estava presa. — Emma. — senti triunfo quando sua respiração voltava aos seus pulmões e ele virou as costas para mim, sua mão foi para o cabelo agitadamente. Eu estava tão feliz depois que Ash tinha me protegido e obviamente o avisou para ficar longe de mim. Ele se virou e me olhou hesitante por um momento, seus olhos tomaram um caminho lento dos meus olhos até meus pés e de volta novamente. — Foda-se. — ele murmurou debaixo de sua respiração quando a mão dele bateu em sua boca e queixo. Ele apertou minha mão de novo, mais gentilmente dessa vez. Eu imediatamente me senti quente e desconfortável.

— Vamos, eu vou levar você de volta para Ash. — ele começou a me puxar atrás dele, através da suada pista de dança. Ele olhou para mim por cima do ombro brevemente. — Eu sou Scott, a propósito. — Eu sei, sua reputação o precede. — eu puxei minha mão formigando fora de seu alcance. — Eu posso fazer meu próprio caminho, obrigada. Ele parou abruptamente e eu colidi nas suas costas, minhas mãos foram para os lados por vontade própria por causa da batida suas mãos agarraram meus quadris para me firmar. Minhas pernas quase dobraram quando senti a dureza de seu traseiro em meu abdômen. JE-SUS! Ele apertou um pouco antes de deixar cair as mãos e virando-se para me encarar. Eu dei um passo para trás muito necessário, meu corpo estava se comportando mal a sua proximidade como uma reação alérgica. — Minha reputação? — ele começou a cruzar os braços e vi sangue nos seus dedos. Eu agarrei sua mão na minha. — Você está sangrando. — eu segurei sua mão para lhe mostrar. Ele deu de ombros: — Isso vai acontecer se você bater em alguém algumas vezes. Não é grande coisa. Notei que os nós dos dedos estavam cobertos de suaves linhas de lutas anteriores. Eu olhei para cima. — Eu sinto muito por causa dessa luta. — deixei cair sua mão. — Ele mereceu. — ele descartou. — Olha. — ele se aproximou. — Você não deve dançar com caras assim se você não vai seguir adiante, você pode entrar num monte de problemas. Puta merda, eu estava tomando conta de mim por um longo tempo. — Que tipo de problemas? — eu olhei para ele com os olhos arregalados e pisquei, jogando de inocente. Suas sobrancelhas se ergueram um pouco. Enfim, não era como se quisesse estar assim de propósito, eu não sabia o que tinha acontecido comigo. Ele me fez sentir algo que eu não tinha sentido antes, isso era certo, e eu não gostei disso, não com ele de qualquer maneira. — Foda-se, querida. — ele gemeu. — Você sabe o que eu quero dizer. Achei sua voz mais o sexy som do mundo. Eu precisava ficar longe dele o mais rápido possível, agora.

— Desculpe, mas eu não sei. — devo deixá-lo se contorcer um pouco mais? Ele realmente parecia desconfortável. Eu adorei, mas decidi contra isso. — Podemos voltar a Ash agora? Sem dizer uma palavra, ele segurou minha mão de novo, e me arrastou atrás de si em direção à nossa mesa, onde Ash, Meg e Newton estavam. Eles nos viram chegando e eu vi expressão de surpresa de Newton quando viu as nossas mãos unidas. Scott colocou um banco ao lado de Ash e me sentou nele como uma criança. Minha paciência pegou fogo. Ash sorriu para Scott. — Eu vejo que você conheceu sua nova vizinha. Scott congelou, franzindo as sobrancelhas enquanto olhava de Ash para mim e depois de volta. — O quê? — Emma e eu nos mudamos para o seu prédio. — eu poderia dizer Ash estava gostando muito. Scott franziu o rosto rapidamente me olhando antes de voltar para Ash. — Eu tenho que ir. Até mais tarde. Eu o vi sair andando e balançando a cabeça, seu andar era suave e seguro. Quando ele estava quase fora de vista no meio da multidão, ele virou a cabeça para olhar para mim antes de desaparecer misteriosamente para os corpos na pista. Eu me virei para olhar para o resto da turma, eles estavam olhando para mim como se eu tivesse crescido outra cabeça. — O quê? — minhas sobrancelhas se levantaram. — Eu tenho chifres na minha cabeça ou algo assim? — Algo assim. — disse Newton. — Merda, Emma, o que você fez com ele? — Meg perguntou. Ash estava me estudando tranquilamente. — Eu não fiz nada. — Oh, merda! — Newton começou a rir. — Você acabou de dar um fora no Scott? — Eu disse que ele não era meu tipo, Buttfluff. — isso só o fez rir mais. — Não brinca! Revirei os olhos. — Certo. — eu bati as palmas das mãos contra a mesa. — O que tá rolando? — eu perguntei.

Eu precisava de uma bebida. Talvez eu tenha dado fora em Scott, mas ele tinha me afetado como ninguém jamais fez. Eu não gostei disso e não era algo que eu poderia contar a ninguém. Seria apenas muito embaraçoso depois de dizer a Newton que ele não era o meu tipo e então havia Ash, o que ela pensaria depois de tudo o que minha família tinha passado? Minha mente começou a fazer um replay. Eu pulei da minha cadeira. — A próxima rodada é por minha conta. Macy foi esvaziando lentamente enquanto eu observava Ash e Newton dançando. Ela não me disse que tinha um namorado ou alguma coisa com Newton, mas era óbvio que ela gostava dele um pouco mais que um amigo. Eu poderia dizer por sua pequena indiscrição e da maneira que ela baixou os cílios para esconder os olhos dele quando ele fez contato visual por muito tempo. Eles faziam um casal bonito. Será que Newton ao menos sabia que ela tinha uma queda por ele? Eu não dancei novamente depois que Scott me trouxe de volta. De repente, senti uma sensação de formigamento, como se alguém estivesse me observando, minhas sobrancelhas se juntaram e eu olhei ao redor. Com capuz na cabeça, Scott estava com olhar sombrio fixado ao meu. A consciência me atingiu em cheio, comecei a ficar quente e isso tirou meu fôlego, meu coração parou e depois reiniciou dolorosamente. Era possível ter um ataque cardíaco na minha idade? Ele estava encostado na parede ao lado do palco nas sombras com as mãos enfiadas nos bolsos da frente da calça, ombros caídos e cabeça para baixo, mas seus olhos estavam em mim e eles não queriam me liberar. Eu não sabia como eu consegui identificá-lo na distância que havia entre nós, mas eu fiz. Eu deixei minha respiração ir devagar, me acalmando quando desviei o olhar, mas isso ele não fez. Eu me sentia tão estranha e desconfortável sob o seu controle, que o impulso de me levantar e esconder era imenso. Baixei a cabeça, deixando meu cabelo como uma cortina e mexi com a minha pulseira no braço virando, totalmente consciente de seus olhos em mim como se ressentisse ou mesmo não gostasse de mim. Eu não olhei novamente para cima à esquerda, onde ele estava, eu mantive meu olhar para frente, no meu objetivo: a saída.

Capítulo Quatro — Aqui! — eu ouvi Newton gritar do outro lado do refeitório extremamente grande no almoço alguns dias mais tarde. Era uma manhã movimentada, eu estava morrendo de fome e pronta para comer um cavalo e seu cavaleiro. Ele estava sentado numa grande mesa redonda com Ash e Meg. Ash perguntou ontem a Newton por que Scott não tinha se juntado a eles no almoço como ele sempre fazia. Newton olhou brevemente na minha direção antes de olhar para Ash com um encolher de ombros. — Ele tem estado ocupado. Eu empurrei todos os pensamentos de Scott para o fundo da minha mente, irritada por estar pensando nele novamente. Após essa primeira noite, eu só o tinha visto uma vez quando ele estava no hall de entrada. Eu estava entrando e ele saindo. Lembrei-me disso como se tivesse sido há dez minutos e não há dois dias. Eu tinha aberto a porta com pressa para sair da chuva que tinha me feito parecer um rato molhado quando a porta foi puxada fora do meu alcance. Eu olhei para cima e vi Scott ali, olhando para mim com um sorriso irônico no rosto. Minha respiração ficou presa e meu coração começou a acelerar quando notei seus olhos. Eles eram um tom intenso de verde escuro, que se destacava da sua pele bronzeada. Ele realmente parecia familiar, mas deixei isso pra lá. — Ei. — ele disse como o sorriso ainda brincando nos cantos dos lábios e os olhos brilhando para mim que olhava estupidamente para ele. Minhas bochechas ficaram quentes por ter sido flagrada. — Olá. — eu disse com meu sotaque britânico mais pronunciado. — Vai entrar? — uma sobrancelha levantada. Eu pulei quando percebi que estava bloqueando seu caminho enquanto eu olhava para seu rosto lindo. — Oh, desculpe. Sim, estou entrando. — você é um idiota! Ele se mudou para o lado. — Você está molhada até os malditos ossos. — ele estava olhando para a minha blusa encharcada. Eu rapidamente cruzei os braços e fingi tremer. Senti meu rosto quente de vergonha por ter sido pega pela chuva com nada além de uma blusa em cima do meu sutiã. — Eu não sei de onde veio esta chuva, estava bom até meia hora atrás. — por que tudo que eu digo para ele parece ser tão ridículo?

Ele riu baixinho da forma mais melódica que se possa imaginar. — O clima tende a ser imprevisível. — Vou me lembrar disso. — sorri para ele. Seu sorriso parou por um momento, enquanto ele me olhava, uma ligeira carranca estragou seu rosto perfeito. Depois de um momento de ter meu coração na garganta novamente ele abruptamente disse até mais tarde com um sorriso estranho e se foi. Eu tinha ficado lá por um tempo apenas sacudindo a cabeça pra mim mesma encarando-o como um cão sedento. Aquele cara era tão malditamente perfeito para seu próprio bem. — Ei. — eu sentei numa cadeira dura de plástico ao lado de Ash. — Bom dia, Dweeb? — Newton perguntou. — Sim, mas agora eu estou morrendo de fome. — eu coloquei a mão na minha barriga, esperando que não fosse roncar. — Viu, eu disse que você estaria bem aqui. — Ash falou. Eu sorri e olhei em volta, enquanto os outros falavam sobre suas aulas. Risos provenientes da mesa ao lado despertou meu interesse. Duas meninas estavam sussurrando e praticamente babando por alguém que acabou de entrar. Minhas costas endureceram quando senti aqueles olhos verdes nelas, que só poderia ser Scott, eu nunca reagi a ninguém do jeito que eu fazia com ele. Eu encontrei a minha cabeça girando automaticamente na sua direção, eu não consegui deixar de fazer. Meus olhos encontraram os seus instantaneamente e meus pulmões se apertaram enquanto eu olhava para ele. Ele estava vestindo calça jeans desbotada e uma camiseta apertada preta com uma estampa desbotada na frente que abraçava seus músculos em todos os lugares certos. Seu cabelo escuro brilhava a luz. Ele parecia quente, muito quente para um refeitório completamente cheio de garotas hormonais e eu não era exceção a isso. Ele sorriu como um olá antes de sua atenção ser desviada para as meninas rindo. — Scott! — eu ouvi Newton gritar em frente a ele para que se sentasse com a gente. Eu precisava de um minuto para deixar meu fôlego sob controle, então pulei, ignorando o olhar interrogativo de Ash e fui pegar o meu almoço. Durante os 10 minutos que levei para pegar a minha comida, não olhei para mesa nenhuma vez, mas tinha uma sensação de formigamento cada vez que ele olhava pra mim, fazendo-me sentir desconfortável. Eu queria que ele parasse. Eu

não era uma criatura estranha e exótica, eu só era britânica, pelo amor de Deus, e logo descobri que eu não era a única aqui. Depois que nós nos conhecêssemos melhor, talvez essas coisas estranhas fossem desaparecer ou algo assim. Chutei-me pela centésima vez, por deixar me levar na outra noite com alguém que eu nem mesmo tinha me incomodado de olhar primeiro. Eu deveria ter me virado. Pela centésima vez da minha curta vida eu amaldiçoei o álcool. Eu sentei com meu almoço. —... Impressionante a noite passada, homem. — Newton estava conversando com Scott. — Obrigado, nós temos três noites por semana lá neste semestre. — ele deu de ombros como se não fosse nada grande. Eu olhei nos olhos verdes. Meu coração balançou, mas o escondi bem e friamente sorri para ele, mas eu tinha certeza de que não chegou aos meus olhos. Isso era ridículo, eu soltava fumaça em silêncio. Não admira que ele fugiu com o que ele fez, ele era deslumbrante com D maiúsculo. Eu sabia que um dia ele seria famoso. Eu sabia. Ele tinha o som adequado, a imagem certa e a presença esmagadora. Ah, sim, a imagem de bad boy, juntamente com seus olhares iriam levá-lo longe. Alguém limpou sua garganta atrás de mim. Eu me virei para ver Adam, um júnior que eu conheci o meu primeiro dia que vinha flertando comigo desde então. Ele me convidou para sair essa manhã e eu disse que iria pensar sobre isso e avisaria. — Você tá pensando ainda? — ele sorriu. Eu ri de sua impaciência. — Já pensei. — eu disse e desviei o olhar para provocá-lo Eu não tinha pensado nisso realmente. Adam era alguns centímetros mais alto que eu, com cabelos loiros, olhos castanhos quentes e um belo corpo, eu poderia dizer que ele praticava esportes. — Bem, sim ou não, mulher? — ele tinha um ar descontente. — É um sim. — eu sorri e então notei todos em nossa mesa assistindo nossa troca. — Gente, esse é o Adam. — eu então, passei a apresentar Adam para todos. Deram-lhe uma recepção fria ao contrário da quente que me deram quando fomos apresentados a outra noite.

Adam assentiu ao redor da mesa. — Então, você quer se encontrar comigo ou pego você? — Quando? — Hoje à noite. — ele sorriu. Decidimos nos encontrar às sete em frente ao Macy’s e então ele se foi. Eu gostei de Adam. Ele é seguro! Eu pisquei para esse pensamento e desviei o olhar. — Ei, British! — um cara que eu conheci na aula passou por nossa mesa. — Eu espero que eles tenham to-MA-tes na salada de hoje. — ele piscou para mim e continuou caminhando. Ri alto quando eu me lembrava dele tentando copiar o meu sotaque durante a aula. Os outros estavam olhando para mim e eu expliquei sobre sua lição de britânico e como ele disse que iria me ajudar com algumas das grafias diferentes por aqui. — Em, não conhecemos Adam muito bem. — Ash expressou sua preocupação. — Sim, você não deve apenas ficar com ninguém. — Newton olhou sério e eu estava surpresa que isso parecia possível para ele. — Ele não é qualquer um, ele está numa de minhas aulas. — eu defendi. — Ainda... — disse Ash. — Ah, ele é legal, você vai gostar dele. — mandei as preocupações para longe. Eu precisava sair e fazer meus próprios amigos. Eu não poderia ficar com os amigos de Ash o tempo todo. — Eu vou ligar pra você a cada hora. — Ash disse seriamente. Eu ri. — Ok, caramba! Mas é apenas um encontro, não é como se eu estivesse saindo com um total estranho também. — como eu fiz na outra noite. Eu furtivamente dei uma olhada no Scott sob meus cílios, os lábios apertados quando ele desviou o olhar de mim — Deixe a menina em paz, pessoal. — Meg se intrometeu. Eu olhei para ela com gratidão e mudei de assunto. — O que o resto de vocês vão fazer esta noite? — eu perguntei. — Vamos para o Scott ver um filme. — Meg respondeu e olhou para Scott com um sorriso insolente. — Não era minha vez de escolher o filme? Gemidos irromperam a nossa volta.

— Foda-se, não! — Newton agarrou sua cabeça. — Sem mais adaptações de Jane Austen, Meg. Meg olhou ofendida. — Na verdade, eu estava pensando num de terror. — O que há de errado com Jane Austen? — eu amava Jane Austen. — Nada desde que você não tenha visto Orgulho e Preconceito uma centena de vezes. — Newton disse. Os olhos de Scott encontraram o meu do outro lado da mesa. Era como se eu tivesse uma corda invisível ligada a ele, me puxando, me fazendo consciente de cada movimento que ele fazia. Sua expressão escura sumia depois de um segundo e ele sorriu me mostrando seus dentes brancos e aquelas covinhas novamente. Depois da minha última aula eu peguei meu caminho em direção a minha casa quando minha mão foi puxada para trás. Virei-me e fiquei cara-a-cara com Scott. — O que você está fazendo? — eu disse sem fôlego, tentando soar zangada. Eu odiava ser agarrada, tocada ou vigiada por estranhos. Ele era tão bonito, minha mão formigava na sua e eu me acalmei quando vi o jeito que ele estava olhando para mim, da mesma forma que fez na outra noite. Deus, você é uma beleza. Suas palavras ecoaram na minha cabeça e então sua expressão sumiu novamente. — Eu preciso falar com você. — ele rosnou e meu coração estúpido tropeçou em si mesmo. Eu não quero falar sobre Macy’s. — O-kay. — Sobre a outra noite... — ele hesitou. Eu me contorci tirando sua mão da minha. Ele recuou um passo e colocou as mãos para cima, como se em sinal de rendição. — Desculpe. — ele balançou a cabeça ligeiramente. — Você sabe que eu não sabia que você era prima de Ashley, certo? — Sim, eu sei. — desviei o olhar e fechei os olhos brevemente contra o calor constrangido deixando minha pele vermelha, enquanto eu tinha novamente flashbacks indesejados. — Isso não teria acontecido se eu soubesse. — ele suspirou e desviou o olhar. — Eu sinto muito por tratá-la daquela maneira. Ele está arrependido? Poderia ser mais humilhante?

— Olha, não é grande coisa, não se preocupe com isso. Vamos esquecer que isso aconteceu, ok? — eu queria esquecer isso seriamente. — Eu estava bêbada. — eu dei de ombros, como se não tivesse significado nada e que seu olhar não estava fazendo minhas entranhas tremerem. Como eu poderia me sentir assim com ele? — Então. — ele soltou a palavra lentamente — Amigos? — ele estendeu a mão para mim. — Amigos. — forcei um sorriso para ele e coloquei minha mão na sua por um segundo e agitei. Talvez uma vez que nos conhecêssemos mais como amigos esse constrangimento iria embora. No momento, eu não conseguia parar de pensar nele, mas eu tinha que tentar, já que o cara era um dos melhores amigos de Ash, para não mencionar que nós compartilhamos um prédio. Eu queria esquecer tudo e assim ele também, então eu estava disposta a dar uma chance. Ele já havia ocupado muito espaço no cérebro como estava, e talvez eu não fosse seu tipo depois de tudo. Talvez ele não fosse tão ruim como todo mundo estava me fazendo crer? — Você vai para casa? Eu balancei a cabeça. — Eu também, eu vou com você. — ele colocou as duas mãos no bolso e começamos a caminhar para casa. Eu podia ver cada menina que passava observá-lo, admirá-lo. Olhei para ele com o canto do olho para ver se ele percebia isso também, mas ele não notava. Ele não estava tomando conhecimento de toda atenção que estava recebendo. Ele sorriu de soslaio para mim. — O quê? — perguntou. — Nada. — merda! Desviei meus olhos. Eu o ouvi suspirar. — O que a traz aqui, afinal? — perguntou ele. — Eu-uh, minha mãe e meu pai só se divorciaram e parecia uma boa ideia. — eu não quero pensar sobre isso agora. Meu passado era o lugar onde ele deve ficar, no passado e arquivado em minha cabeça sob Sem entrada . — Eu não quero me intrometer, se você não quer falar sobre isso. — ele deve ter percebido que eu não queria falar sobre isso e por que ele se importava, afinal? — A família da minha mãe mora aqui e, como não temos qualquer familiar lá, nos mudamos para cá. Ele me estudou com curiosidade: — Então, sua mãe nasceu aqui?

— Sim, ela se mudou para o Reino Unido com meu pai e eu, depois que se casaram. — eu não conseguia evitar de deixar meus lábios caírem só em falar seu nome, e em seguida, dei-me um pontapé mental quando as sobrancelhas Scott se levantaram um pouco. — Seu pai não se importa com você estar aqui? Claro que não! — Não, ele não se importa. — o que foi isso de qualquer maneira, vinte perguntas? Eu não quero falar sobre o meu pai. — E você? Você gosta de estar numa banda? — eu realmente não quero saber nada sobre ele, eu realmente não quero, simplesmente não queria falar mais sobre o passado. — Eu não estaria fazendo isso se eu não gostasse. — seus olhos estavam brilhando para mim e de alguma forma eu acho que ele sabia que eu tinha deliberadamente mudado o assunto. — Estaremos fazendo uma turnê de verão, quando eu me formar. — Sério? — eu tinha um grande interesse em música. — Onde? — eu queria saber mais instantaneamente. — Nacional, queremos abarrotar com o maior número de datas que pudermos. — Isso é tão interessante. — eu sabia que meu rosto estava iluminando, mas eu não podia evitar de fazer. Eu não queria encontrar alguma coisa interessante sobre ele, mas ele estava fazendo isso muito difícil para mim. Ele riu e meus olhos se arregalaram quando fui atingida por uma onda de desejo de novo. Seu riso era quente e profundo e fazia parecer ainda mais os olhos incrivelmente deslumbrantes, como sempre foram. Eu soltei minha respiração devagar enquanto desviava o olhar para que eu pudesse recuperar o fôlego novamente. Eu olhava para as rachaduras no pavimento. — Você toca alguma coisa? — ele parecia totalmente sintonizado em mim agora. — Piano, mas eu não quero ser um músico como você. Eu quero estar envolvida no lado comercial das coisas. — Piano, hein? Há quanto tempo você toca? — Desde que me lembro. Aparentemente, meu pai insistiu para que eu fosse ensinada o mais cedo possível. — ah, sim! Sua filha perfeita. — Você deve ser boa então?

Eu não era só boa, eu era uma profissional, mas eu não queria me vangloriar por isso apenas sorri em resposta. — Hmm... — ele inclinou a cabeça um pouco e me olhou pensativo. O que ele está pensando? Nossos olhares se encontraram por um momento e desviei de novo antes que ele pudesse ler-me. Estávamos no meio do caminho para casa agora e eu tinha que relutantemente admitir que ele era um cara legal. Ele enfiou a mão no bolso e tirou um maço de cigarros. Ele levantou o pacote para oferecer-me um. — Fuma? — Não fumante. — eu apertei um sorriso. — Eu suponho que devo dizer-lhe o quão ruim essas coisas são e que eles vão te matar um dia, mas eu estou supondo que você já sabe disso. Ele colocou o cigarro entre os lábios e acendeu. — Eu vou parar no dia que me formar. — Simples assim? — Eu o provoquei. Ele acenou com a cabeça: — Sim. — sua boca se curvou num sorriso maroto. Nós tínhamos ficado em silêncio de novo, eu procurei no meu cérebro algo para fazer a conversa fluir. O silêncio entre nós não era uma coisa boa. Ele fazia minha mente vagar para as memórias que eram melhores serem deixadas sozinhas. — O que seus pais pensam de você querer ser uma estrela do rock? — Quanto posso parecer estúpida? Extremamente. — É só eu e meu pai, na verdade, e ele sempre me apoia em tudo que eu faço. Minha mãe fodeu tudo quando eu era um bebê e só a vi um algumas vezes desde então. Confie em mim para enfiar os pés pelas mãos. — Eu sinto muito. Agora me intrometi. — Não é nada. — ele deu de ombros. — Foi há muito tempo e eu nunca conheci nada diferente... — eu me senti mal por ele. Crescer sem uma mãe deve ter sido difícil. Eu imaginava-o como um garotinho sem ninguém para enxugar suas lágrimas. Ninguém para beijar seus machucados. Eu parei de pensar dessa forma sobre ele. Eu, de nenhuma maneira, queria pensar nele como vulnerável. Eu engoli enquanto eu pensava sobre minha própria mãe. Ela teve uma vida tão triste, mas não era mais. — Você e seu pai estão próximos, então?

— Sim, ele está muito longe então nós não nos vemos muito, mas falamos muito no telefone. — seu rosto suavizou e eu poderia dizer que ele amava muito seu pai. — Oi, St. Cott. — nós dois olhamos para a loira sentada no muro girando uma mecha de cabelo entre os dedos bem cuidados. Scott piscou e sorriu sensualmente para ela. Eu me perguntei se ela era a pessoa certa para esta noite e depois me dei um tapa mental. Por que eu me importo de qualquer maneira? Nós estávamos quase em casa agora e eu não queria nada mais do que ir para o chuveiro. — Você ainda vai encontrar com Adam às sete? — eu pensei que eu vi a sua mandíbula tensa, mas eu não podia ter certeza. — Sim. — Você quer que eu leve você até lá? Eu fiz uma careta, por que ele quer me acompanhar até o meu encontro? — Hum, não, obrigado, estou bem. — Ok, todo mundo vai estar na minha casa quando você voltar, você e Adam podem ir lá, se quiserem. Isso me fez sentir estranha. Aqui estava eu, falando com o cara que eu quase transei, sobre o cara que eu ia encontrar esta noite. — Obrigado, nós iremos. — eu fui pegar minha chave, mas ele abriu-a com a sua chave e segurou a porta aberta para mim. Murmurei meus agradecimentos enquanto eu caminhava para dentro — Talvez até mais, então. — disse. — Sim. — eu me virei para abrir a minha porta e de Ash. — Emma? — sua voz áspera estava quase sem fôlego e logo atrás de mim. Arrepios correram no meu pescoço, quando eu percebi que essa era a primeira vez que ele dizia meu nome e isso soava tão bem, vindo dele. Eu me virei para encará-lo com uma careta. Seu olhar intenso segurou o meu quando ele chegou perto de mim. Ele estendeu a mão e minha respiração ficou presa enquanto eu me perguntava o que estava fazendo. Ele pegou meu telefone da minha mão e digitou um número e pressionou ligar. Alguns segundos depois, ouvi o seu telefone tocar e então ele desligou, apertou em mais algumas teclas e em seguida, entregou-me meu telefone.

— Eu tenho o seu celular e você tem o meu. Se Adam fizer alguma merda me ligue. — seu olhar parecia aborrecido prendendo o meu. — Por que, você mal me conhece? — ele saiu. Eu me encolhi com o quão rude eu soei. Eu queria saber por que ele estava tentando me proteger como se eu fosse sua irmã ou algo assim. Ele fez uma pausa antes de responder. — Você é prima de Ashley. — Você não precisa olhar por mim por obrigação, só porque eu sou prima de Ash, você sabe. — Incomodava-me que ele fingia cuidar, só por causa de Ash. Um meio sorriso apareceu. — Amigos olham um pelo outro, não é? Sim, éramos amigos. Eu fechei a porta e encostei-me nela, talvez Scott Mason não fosse um cara tão ruim, afinal.

Capítulo Cinco Adam já estava esperando quando cheguei ao nosso ponto de encontro. Ele pegou minha mão imediatamente e caminhou para o próximo jantar. O tempo todo eu estava pensando em como sua mão não era nada comparada as mãos fortes e calejadas de Scott. As mãos de Adam eram suaves e graciosamente finas. Eu suspirei para mim, quanto mais cedo eu parasse de pensar sobre Scott seria melhor. Virei toda a minha atenção a Adam e tentou parar de compará-lo a Scott. O restaurante estava todo ocupado. Nós fomos pelas mesas para a única que restava. Adam puxou a cadeira para mim e depois me entregou um cardápio. Eu pedi hambúrguer e batatas fritas. Adam riu quando ele me corrigiu, batatas fritas, não fichas. Foi chato quando ele me corrigiu, mas eu não disse nada, ele se acostumaria comigo. Ash ligou-me duas vezes e eu tive que explicar ao Adam de que ela estava preocupada comigo. Nós conversamos e ficamos nos conhecendo mais. Mas quanto mais ele falava, mais eu o conhecia. Ele observava horrorizado o quanto eu odiava hip-hop, e ele ouvia principalmente isso, e enquanto ele não tinha tempo para ler, eu fazia muito isso. Tínhamos muitas diferenças, mas de qualquer maneira, não eram os opostos que se atraem? Ele sabia o que queria da vida, um bom emprego, uma esposa, uma família e talvez um cachorro, nessa ordem . Ele era um pouco jovem para pensar em tudo isso, e eu esperava que ele não tivesse falando tudo isso só para me impressionar. Ele era bonito, um tipo saudável de forma calorosa e eu sabia que minha mãe iria amá-lo. Qual mãe não gostaria dele? Ao final de nossa refeição estávamos confortáveis um com o outro e ele segurou minha mão sobre a mesa. Ele parecia firme e seguro. Eu me encolhi, houve essa palavra de novo, segura, duas vezes num dia. Ele era seguro e Scott era perigoso. Ok, ele era um pouco convencido, mas este era apenas o nosso primeiro encontro, talvez estivesse desesperado tentando me fazer gostar dele? — O que você está pensando? — ele perguntou, quebrando o silêncio confortável enquanto caminhávamos de volta para minha casa. — Algumas coisas. — eu olhei para ele e sorri. — Quer compartilhar? — Adam perguntou.

— Eu estava pensando o que cara legal você é. Tive um bom momento essa noite. Obrigada. — ele parou e eu olhei para ele. Ele estava me observando atentamente. — Você é tão bonita. — ele sussurrou enquanto tocou meu rosto suavemente. Eu sabia que ele ia me beijar e eu não me sentia totalmente em pânico por isso. Ele veio em minha direção lentamente, o tempo todo olhando para mim como se pedisse permissão. Quando eu não o impedi, ele colocou seus lábios nos meus hesitantes, em primeiro lugar. Quando eu não me afastei, ele trouxe a outra mão no meu rosto e aprofundou o beijo. Sua língua estava acariciando suavemente a minha e eu coloquei meus braços para cima e envolvi o seu pescoço. Ele foi tão gentil comigo e eu gostei. Ele se afastou para olhar para mim e sorriu. Nós andamos de mãos dadas juntos até chegar a minha casa. Ele me acompanhou até a minha porta. — Eu realmente tive uma noite adorável, Adam. Obrigada. — eu sorri, minha mão ainda na sua. — Então. — ele tirou-a. — Você quer sair de novo? — Sim, eu gostaria muito. — eu balancei a cabeça. Ele ficou lá e pegou minha mão para me puxar para perto para outro beijo. Ele me beijou da mesma forma que tinha feito antes, mas meu corpo não relaxou nele. Eu ficava pensando que Scott poderia sair pela porta da frente ou olhar pela janela a qualquer minuto e me ver beijando Adam, e eu não tinha ideia do por que eu estaria pensando isso, enquanto era para eu estar desfrutando a atenção de Adam. Por que eu deveria me importar se Scott visse? Eu só o conheci e eu posso contar numa mão a quantidade de vezes que eu falei com ele. Adam não notou meu desconforto e continuou me beijando. Depois de dizer boa noite, eu fui para dentro e lembrei que todos estariam lá em cima, no Scott, para um filme. Eu debati por um minuto se eu deveria bater na sua porta e me juntar a eles ou não. Será que passei a mensagem errada para Scott? Eu não quero que ele pense que eu queria vê-lo, mas todo mundo estava lá e era muito cedo para a cama. Argh! O que estou fazendo? Eu estava obcecada por ele, e eu mal conhecia o cara. Que diabos há de errado comigo? Sem pensar mais sobre isso, eu bati na porta dele. Alguns momentos depois, Scott apareceu, ele não disse nada, mas apenas me olhou sombriamente quando veio para frente para pegar minha mão. Ele estava suave, calça jeans e uma camisa

desbotada verde que parecia fantástica nele. Seu olhar nunca deixando os meus, ele chegou perto foi quando senti um leve cheiro de álcool atingir minhas narinas. Eu olhava para ele através da luz fraca e confirmei que ele parecia ligeiramente bêbado. Ele olhou por cima do ombro. — Onde está seu encontro, qual o nome dele, Adrian? — ele se aproximou de mim. — Adam? — corrigi. — Ele foi embora. — Venha. — ele me puxou pela porta e subimos as escadas até seu apartamento. A porta estava aberta quando chegamos lá e nós andamos em linha reta dentro apartamento de Scott me surpreendeu. Não era sombrio como eu esperava que fosse. Eu pensei que seria escuro, com garrafas de cerveja vazias espalhados no chão, talvez algumas caixas deixadas há semanas, ou resto de comida na mesa de café, mas eu estava errada. A porta se abriu para um salão amplo e uma sala de jantar. Uma sala grande e limpa com paredes brancas com salpicos adicionais de um vermelho profundo aqui e ali. Havia um sofá de couro branco grande em forma de U que era grande o suficiente para acomodar cerca de 10 pessoas. Ash, Newton e Meg estavam espalhados sobre ele enchendo-se com pipoca, todos os olhos fixos no sangue na enorme TV de tela plana. Tinha grandes portas duplas na varanda que parecia dar para olhar a cidade abaixo. Então, meus olhos pousaram no seu piano. Elegante, preto e brilhante. Meus dedos se contorciam apenas de olhar para ele. Fazia tanto tempo que eu não tinha tocado que eu sentia falta, embora uma parte minha não queria tocar novamente. Senti Scott me olhando e eu não pude resistir a olhar para ele com um sorriso. — Você tem um lugar agradável. Ele levantou uma sobrancelha: — Por que você está surpresa? Eu balancei a cabeça. — Rapazes não são conhecidos por sua limpeza, você sabe. Ele era tão bonito. Seus olhos, meio fechados, fixaram nos meus. Um formigamento de consciência cruzava sobre a minha pele. Eu respirei, quebrando o contato, ao mesmo tempo em que ele soltou minha mão também. — Oi. — eu levantei a minha mão para eles. Grunhidos e indiferentes sorrisos de boas-vindas vieram pra mim enquanto não tiravam os olhos da tela.

Minha mão foi tomada num aperto suave. Eu olhei para baixo para ver que Scott tinha sequestrado minha mão novamente. Eu odiava o jeito que ele pegava minha mão o tempo todo. Meus lábios se separaram para protesto. — Eu vou pegar uma bebida. — disse ele, cortando tudo o que eu ia dizer e me arrastando através de uma porta onde a mesa de jantar estava, e na igualmente impecável cozinha arrumada. Sua mão estava fazendo coisas para o meu equilíbrio que eu pensei que era estranho, porque quando Adam segurou a minha mão, era apenas isso, uma mão. A mão de Scott era quente, forte e vigorosa. Eu me sentia consciente de cada pedaço de pele que sua mão estava tocando, e eu não gostava disso. Ele não soltou a minha mão quando foi até a geladeira e abriu a porta. Seu polegar começou fazendo círculos lentos na parte sensível entre o polegar e o indicador enviando fogo, disparando baixo na minha barriga e eu odiava. Eu não queria sentir tudo isso. — O que você quer? — ele abriu a porta da geladeira ampla para que eu pudesse olhar para dentro. O que eu queria era a minha mão de volta. Honestamente, eu poderia andar sozinho sem a sua ajuda. Afinal, eu tinha 19 anos de idade, uma menina grande. Por que ele acha que ele tinha o direito de entrar na minha bolha pessoal? Eu mal o conhecia. — Eu vou tomar uma cerveja, por favor. — eu tentei puxar minha mão suavemente, mas quando ele não percebeu o toque sutil, perguntei: — Posso ter minha mão de volta? — Pode! Meu toque te incomoda, baby? — seu olhar perfurou meu. Claro que sim! — Não. — eu disse muito rápido. Meu rosto esquentou e meu estômago virou. Ele franziu a testa e olhou para mim com a cabeça para o lado. Eu queria muito olhar para longe, mas me recusava a recuar. Meu rosto ficou mais quente quando seus olhos ardiam em mim e então, depois do que pareceram minutos, ele soltou minha mão. — Eu estou segurando a sua mão porque eu gosto. Eu não estou flertando . — seus lábios se retorceram. — Você não é meu tipo. — ele deu de ombros e voltou para a geladeira. Não era o seu tipo? Por que isso me enfureceu? Pelo o que eu já tinha ouvido, ele ficava com as meninas que se jogavam pra ele na primeira noite. Droga. Eu não era o seu tipo. Eu estava longe de ser uma piranha.

— Você está certo, eu não sou seu tipo. Eu não sou uma vagabunda. — eu levantei meu queixo desafiadoramente. Ele virou-se abruptamente, as sobrancelhas franziram enquanto ele me estudava. — Que porra você tem? — Nada, eu só não quero que você pegue minha mão o tempo todo. Eu não sou uma boneca. — eu bufei e cruzei meus braços enquanto eu olhava para longe de seu intenso olhar. — Eu sou uma pessoa sensível. — ele deu de ombros. — Pare de analisar tudo. — Eu não estou analisando nada. Eu não vejo você segurando sempre a mão de Ashley, ou Meg — eu apontei. — Por que você está sensível? — Eu não estou, eu mal te conheço e você continua invadindo minha bolha. — Bolha. — ele riu. — Todos os britânicos têm a vassoura enfiada na bunda ou é só você? Engoli em seco e meu queixo caiu. Como ele se atreve? — Uau, seu ego é realmente grande, mas não, não temos vassouras enfiadas em lugar nenhum. — eu dei a ele o meu melhor olhar do mal que podia. — Eu só não quero que você tenha uma ideia errada sobre mim por causa da outra noite. Eu não quero que você pense que eu estou interessada em você, porque eu não estou. Sua expressão ficou séria enquanto eu falava. — Sério? Não está interessada? — Ele se moveu lentamente para mim, como uma pantera acompanhando sua presa, de olho no seu objetivo. Eu andei para trás com cada passo que dava, até minhas costas, baterem contra algo que estava no centro da cozinha. Suas mãos foram colocadas uma de cada lado do meu corpo quando sua cabeça abaixou na minha. Eu podia sentir o cheiro da bebida que emanava dele, mas havia um cheiro que me lembrei da outra noite em que se misturava com o álcool que estava longe de ser desagradável. Meu coração acelerou e queria sair do meu peito quando sua cabeça chegou ainda mais perto. Ele acariciou sua bochecha com a minha e eu congelei quando a barba raspada enviava arrepios indesejados em mim. Uma de suas mãos se aproximou e mergulhou no fundo no meu pescoço, onde começava minha clavícula. Eu podia sentir meu pulso batendo rapidamente contra a pressão gentil de um dedo que acariciava. — Hmm... — ele murmurou.

Meus olhos se fecharam em constrangimento, enquanto eu sabia que ele tinha todas as provas de que precisava que ele me afetava. Ele se afastou um pouco para olhar para mim. — Isto pode não estar interessado. — seus dedos tocaram minha têmpora em uma carícia suave — Mas o seu corpo está me contando uma história diferente. Meu coração duplicou sua velocidade. — Meu corpo não está dizendo uma coisa dessas. — o que mais eu poderia dizer para fazê-lo recuar? Ele se afastou de mim até que ele estava encostado ao balcão à minha frente. Ele enfiou as mãos nos bolsos, seus olhos nunca deixando o meu. Algo havia mudado na atmosfera. A tensão entre nós era pesada e sufocante. Eu segurei seu olhar com a minha cabeça erguida, desafiando-o a dizer que eu estava mentindo. Ele viu-me contorcer um pouco mais, sua cabeça inclinando para o lado. Depois de um minuto, um leve sorriso transformou suas características. Ele pegou duas cervejas na geladeira e chegou perto novamente para colocar a minha na bancada atrás de mim. — Você está certa. — ele balançou a cabeça em desculpas. — Pensamento positivo, eu acho. Sentindo uma saída para minha zona de conforto peguei minha bebida e voltei para onde havia outras pessoas. Pensamento positivo? O que isso significa? Ele me incomodou. Ele me incomodou por um bom tempo e eu não precisava disso. Eu precisava apenas vê-lo como um amigo, nada mais. Gostaria de saber se tivesse o encontrado na forma habitual, que alguém nos apresenta, se eu me sentiria assim sobre ele, mas eu provavelmente sabia que eu faria. A partir do momento que eu o tinha visto no palco, eu era um caso perdido. Eu posso também participar do fã clube e vestir a camisa. Ok, talvez ele estivesse desse jeito esta noite, porque estava um pouco bêbado, mas ele me pegou como ninguém jamais conseguia. Eu me perguntei se isso era tido como uma reação química, desejo à primeira vista. Não havia nenhuma maneira de eu acharia que existia amor à primeira vista. Eu realmente não sei como alguém pode amar uma pessoa quando apenas a conhece. Lembrei-me de Ash dizendo que ele não mantinha a coisa de namorado, mas ele era um grande amigo. Eu poderia acreditar, porque embora eu fosse louca, eu reagia tão fortemente a ele, quando eu normalmente era uma pessoa legal. Nossa conversa a caminho de casa mais cedo havia me mostrado um lado diferente do lado que eu vi quando ele tinha bebido, e eu gostava dele dessa maneira. Eu sentia pena dele antes, quando ele me contou sobre sua mãe, cada criança deveria ter uma mãe. Eu fiquei confortável no sofá e aturdida com a TV. Eu tinha perdido muito do filme para chegar agora, mas pelo menos era algo para fingir assistir enquanto

minha mente trabalhava sem parar. Scott veio depois de mim e sentou-se ao meu lado, mas ele não me tocou de novo, nem disse muito. Eu terminei a minha coca e dei uma desculpa sobre terminar a noite cedo.

Capítulo Seis Todo mundo já estava sentado à nossa mesa quando cheguei no refeitório para o almoço do dia seguinte. Até Adam estava lá esperando por mim, me observando enquanto eu caminhava em direção a eles e então o meu passo ficou hesitante quando outro par de intensos olhos semicerrados observava cada movimento meu. Quando eu iria me acostumar com esse olhar? Adam se levantou e colocou os braços em volta de mim antes de beijar-me completamente na frente de todos. Eu ouvi aplausos e assobios logo no fundo e eu sabia que este era um show de posse por parte Adam. Eu não gostava disso, mas eu o deixei ir, enquanto Scott estava nos observando. —Hey, baby — ele sorriu quando se afastou de mim. —Oi — eu respondi com um sorriso tenso quando ele beijou minha testa. Eu sentei e arrisquei uma olhada a Scott que estava olhando para longe para outra coisa. Ele parecia de mau humor e eu podia ver os músculos de sua mandíbula apertando. Ressaca, talvez? —Então, vocês tiveram um bom momento na noite passada? — Meg balançou as sobrancelhas para cima e para baixo. Ela tinha estado muito envolvida com o filme ontem à noite para se preocuparam em me perguntar. —Sim — eu olhei para Adam. —Ah, vocês dois formam um casal bonito — disse ela em sua voz super sex. No meio do almoço uma menina escorregou e me chamou a atenção, principalmente por causa do que ela estava usando, ou melhor, não estava usando. Ela estava vestindo uma minissaia, ou era um cinto? Olhei mais de perto, sim, era uma minissaia tentando ser um cinto. Um top transparente que mostrava seu amplo decote e uma barriga bronzeada. Seus olhos ficaram em Scott quando ela saiu de seu caminho para que ela pudesse passar por ele. Eu sufoquei uma risada, ela estava sendo tão óbvia e ridícula também. Eu balancei a cabeça, as coisas que essas meninas faziam era hilário e era um prato cheio para outras garotas assistirem. — Oi, Scott. — ela ronronou quando ela chegou perto dele, mas quando ela estava prestes a continuar passado, Scott a segurou pela mão puxando-a para o seu colo.

Ela gritou com o riso e eu não podia deixar de fazer uma careta. O que havia de errado comigo? Por que eu ligava para o que ele fazia? — Hey — disse ele antes de beija-la. Eu assisti em choque quando sua mão se arrastou lentamente até o lado de fora de sua coxa nua. Sua mão parou apenas na parte superior de sua coxa enquanto seu polegar acariciou círculos lentos sobre a pele nua. Engoli passado o nó que se formou em minha garganta e virei minha cabeça. — Ai vem ele de novo. — Meg disse revirando os olhos. Os demais só continuaram como se este fosse um comportamento normal para ele. — É só o velho Scott. — Newton murmurou enquanto olhava a coxa da menina. — Vocês dois vão sair de novo? —Ash me perguntou expectativa. — Amanhã — Adam respondeu por mim sem me perguntar primeiro. Eu queria gritar que ele não havia me perguntado nada ainda, mas, novamente, eu o deixei continuar. Fiquei emburrada. — Estamos todos indo para uma noite na Macy novamente. Quer vir? — Meg estava olhando para mim e eu notei que Scott tinha parado de comer o rosto da menina, mas sua atenção ainda estava sobre ela. — Sim, claro. Quem está tocando? — Scott. — Ótimo. — eu tentei soar satisfeita, mas os olhos de Scott pararam em mim com uma carranca leve, pegando meu falso entusiasmo então eu dei-lhe o meu melhor sorriso para que ele soubesse que eu não queria dizer isso. Fui recompensada com um sorriso e uma piscadela que fez o meu pulso acelerar. Macy não estava tão cheia quanto a primeira noite que fomos, havia espaços entre as pessoas e assentos para sentar. — Alguém quer dançar? — Eu gritei por cima da música para qualquer um na nossa mesa. Ash riu — Eu acho que vocês já devem ter percebido que a menina gosta de dançar — ela sorriu para mim — Eu vou dançar com você. Vamos. Quando chegamos na pista de dança, a música parou e o palco iluminou. Scott e sua banda estavam no palco. Emoção brotou em mim quando ele começou com uma música animada. Mesmo que depois as meninas correram feito loucas para chegar à frente do palco. Ele viu Ash e eu instantaneamente e piscou quando

ele trilhou seu violão e cantou com um sorriso. Kwitirls r My Heart acelerou quando eu sorri e acenei timidamente para ele. A música estava me movendo rápido, mas eu mantive. No meio, Ash me puxou para fora para outro drinque. — Deus, você realmente pode dançar a noite toda! Dançar era tudo sobre me deixar levar. Em casa tinha sido a única maneira que eu pudesse deixar tudo para fora e talvez perder o controle, um pouco. Ash nunca iria compreender as demandas que foram colocadas em mim desde cedo. Eu tinha uma identidade falsa quando tinha 16 anos, apenas para que eu pudesse entrar em casas noturnas. Fiquei tão feliz quando fiz 18, a idade legal para beber na Inglaterra. Agora eu tinha que ter uma outra identidade falsa. Eu tinha ficado horrorizada quando eu descobri que a idade para beber aqui era 21. Eu rapidamente tomei minha vodka com um copo de água para fins de hidratação e conseguiu voltar para a pista de dança. Mais tarde na noite, vi Scott dançando sugestivamente com uma menina com longos cabelos escuros e um corpo esbelto. Eles estavam dançando perto, cara a cara. Ele tinha uma mão na cintura dela e eu assisti com inveja - não, não inveja, desgosto, - eu assisti com nojo enquanto sua outra mão foi até seu rosto e, em seguida, enfiou em seu cabelo, onde a mão em punhos e puxou para que ela olhasse para cima para ele. Seus olhos estavam encapuzados e sua atenção era toda dela. Sua cabeça caiu para ela, mas quando ele fez isso seus olhos encontraram os meus. Eu vacilei na fome flagrante queimando em mim. Eu me virei e olhei para longe rapidamente, não querendo que ele percebesse como meu sorriso escorregou e meus olhos estavam espremidos fechados. Por que deveria estar incomodando-me de vê-lo assim com outra pessoa? Eu empurrei o pensamento para a parte de trás da minha mente com um aceno de cabeça. Sem chances de que eu iria imaginar o que a sortuda faria esta noite - garota sem sorte - eu quis dizer, azarada! Ela não teria sorte com ele, nenhuma menina teria. Dancei longe deles e em linha reta a um homem loiro atraente. — Opa! Desculpe! — Eu gritei para ele sobre a música. Ele sorriu, mostrando branco ofuscante, o excesso de brilhantes dentes, e começou a se mover comigo. Fiquei com ele por mais ou menos um par de canções até que ele ficou convencido. Ele colocou as mãos na minha cintura e tentou me puxar para mais perto. Eu puxei fora de seu alcance para longe dele, mas ele chegou para mim de novo e apertou suas mãos sobre meus quadris, apertando-me para me manter lá. Eu me contorci e empurrei contra seu peito, mas ele não me deixou ir. Os primeiros fios de medo passaram minha coluna, meu coração disparou e depois saiu em velocidade.

—Saia de mim — gritei. Ele soltou. Ele estava sendo arrastada para trás rapidamente. Scott estava puxando-o longe e então disse algumas palavras aquecidas para ele que eu não podia ouvir. Eu esperava que ele não fosse bater nele, apesar de que seria nada menos do que ele merecesse, não significa não. Scott empurrou-o com força. O Cara loiro saiu voando para trás para os braços do porteiro esperando e ele foi arrastado para fora pela parte de trás de sua camisa. Alívio passou por mim em ondas quentes e eu respirei fundo, não percebendo que eu estava segurando ele. Scott virou e voltou para mim. Seu rosto sombrio mostrava a raiva com olhar ameaçador. —Obrigada, mas eu poderia ter tratado ele. — eu menti. Ele balançou a cabeça e olhou para mim rígido. — Aqui não é a porra da Inglaterra, Emma! Que merda, Esse imbecil não ia fodidamente parar! Sua fúria explodiu mim e eu dei um passo para trás. Eu não queria que sua raiva fosse direcionada a mim. Ele franziu a testa quando a dor em seu olhar suavizou, ele se aproximou e gentilmente segurou meus braços quando se inclinou para o meu ouvido: — Você precisa ter mais cuidado, ok? Sua proximidade estava me perturbando. Eu consegui um aceno estupefato em entendimento. Eu estava superconsciente de suas mãos quentes tocando minha pele nua. Como podia ser que cada vez que ele me tocava eu ficava assim? Era chato, eu não queria me sentir assim. Meu corpo teve uma reação muito própria, sem mim dizendo-lhe que estava tudo bem. — Vamos, eu vou dançar com você. — Ele sorriu. Eu hesitei e não sabia como dizer não em uma maneira amável. — Não, está tudo bem, eu ia ficar de fora por um tempo de qualquer maneira. — É só uma dança, Emma. Sem gracinhas, eu prometo. — disse ele com um sorriso malicioso. Eu não podia dizer não. Ele apenas me ajudou quando ele não precisa e o que era uma dança de qualquer maneira? Poderia terminar antes que eu percebesse. Acenei com a aprovação e ele agarrou minha mão, depois me girou longe dele tão rápido que uma risadinha surpresa escapou dos meus lábios. Segundos depois, eu estava rindo alto quando ele me virou e volta até que eu estava gritando com tontura e cai em cima dele. Estávamos recebendo olhares estranhos de todos,

enquanto nós dançamos salão de rock. A adrenalina estava bombeando nas minhas veias, que não tinham nada a ver com o exercício. A música mudou tempo e ele me puxou para ele, a consciência voltou dez vezes e eu endureci nos seus braços. Ele olhou para mim, o canto de sua boca se elevou em um meio sorriso. — Relaxe, Emma, é só uma dança entre amigos, certo? Eu peguei o seu olhar um segundo antes de substituí-lo com um sorriso arrogante. — Eu não te conheço a uma semana e sei que dançar com você nunca é apenas uma dança. Eu lamentei ter dito as palavras carregadas instantaneamente. Eu não queria lembrar o jeito que nos conhecemos. Desviei o meu olhar, esperando que Scott não me ouvisse. Eu pensei ter sentido Scott endurecer, mas percebi que eu tinha que estar imaginando quando ele falou depois. — Sério? — Brincou ele, mas ele pareceu forçado — O que mais então, querida? Eu tinha pensando numa. Eu balancei a cabeça — Não importa. A morena que ele estava dançando mais cedo veio por trás dele e colocou os braços ao redor da cintura, com as mãos em volta dele me afastando. Ela me olhou violentamente e depois mudou sua expressão uma fração de segundo antes de Scott se virar para olhar para ela. — Eu senti sua falta, amor. — Sua voz sensual ralado contra mim. Eu me afastei de Scott, mas ele me segurou apertado em seus braços. Ele se virou para olhar para mim, uma carranca em seu rosto — Fique — Ele virou a cabeça para trás para a morena. — Tire suas mãos de mim. Vou te encontrar mais tarde. Ela abriu a boca para argumentar, mas depois ela bufou e saiu com uma aparência feia em minha direção. Ele me puxou para perto novamente, mas me afastei. — Isso não foi muito legal, eu vi você com ela mais cedo. — Como ele poderia tratar meninas dessa maneira e depois fugir com ela? Seus olhos se tornou quente — Eu sei que você viu. Eu corei e desviei o olhar, quando eu empurrei para fora de seus braços. — Você deveria ir falar com ela, você é um idiota. — Você está indo a lugar nenhum, ela pode esperar merda.

Eu estava em seus braços novamente. — Você não deve tratar as meninas assim. Ele franziu a testa — Ela não deveria ter tratado você como se você fosse invisível. Não havia mais o que falar. Nós nos movemos juntos e tenho certeza que, para Scott, parecia uma dança normal, mas, para mim, parecia mais e como suas pernas escovado a minha, disparando formigamentos da área para aquecer o resto do meu corpo. Será que ele sabe o efeito que tinha sobre mim? Será que ele sabia o que estava fazendo? Eu já sentia o seu cheiro, o cheiro que era só ele. Havia um que de familiaridade de novo, mas eu não poderia colocar o dedo sobre ele. — Você está bem, querida? Eu pulei na sua voz sussurrada perto do meu ouvido, seu hálito deslizou sobre a pele sensível. Estremeci quando olhei para cima. Ele estava mais perto do que eu pensava. Seus olhos enlaçados nos meus, queimaram. Meus lábios se separaram em surpresa, seus olhos eram como lasers olhando através de mim. Seu olhar caiu para a minha boca quando seu aperto se intensificou. De repente, ele olhou para longe, enquanto rangia sua mandíbula. Ele estava com raiva de mim? Eu não sabia dizer. A música mudou novamente, um rápido ritmo, uma guitarra batendo num ritmo frenético. Suspirei de alívio quando Scott se afastou e perguntou se eu queria uma bebida. Eu balancei a cabeça e deixei o local com ele. Nós todos deixamos Macy juntos, eu olhei para Ash e fez uma cena de casal. Ela estava segurando a mão de Newton que parecia muito feliz com isso. Gostaria de interrogá-la mais tarde. Meg estava pressionada contra um cara que eu tinha visto no refeitório na escola e Scott tinha o braço em volta da morena que ele havia mandado embora antes como uma criança. Eu não podia acreditar que ela estava com ele de novo depois da maneira como ele falou com ela. Ela, obviamente, não tinha autorrespeito. O olhar que ela manteve enviando na minha direção era puro ódio, mas eu ignorei. Meu coração se apertou quando eu percebi que estava sozinha. Eu queria que Adam estivesse aqui. Eu era uma estranha por fora e enquanto todos eles caminharam em frente, eu ficava para trás. Scott virou um momento depois e franziu a testa. Ele soltou sua menina novamente e voltou a andar comigo.

— Quer companhia? — Eu não preciso de uma babá, Scott, eu sou uma menina grande e você sabe disso. — Eu não queria que ele sentisse pena de mim. — Calma, só estou andando com você. Isso não é grande coisa. — ele riu quando eu continuei andando com os braços cruzados. Ouvi-o rir de novo sob sua respiração — Não há necessidade de por sua calcinha numa reviravolta. — Minhas calcinhas estão muito bem. Apenas vá embora, você não pode deixá-la mais uma vez, você quer me ver morta? — Eu brinquei, mas eu não tinha tanta certeza que era uma piada. Ele franziu a testa — Meninas como ela não dão a mínima. Você acha que ela dá a mínima pra mim? — Ele cruzou os braços — Nenhum delas dá e eu gosto assim. E ela vai esperar por mim de qualquer maneira. — Seu sorriso arrogante saiu. É claro que ela iria, quem não iria esperar por ele? Ele era lindo, um gato total. Ele estava tão seguro de si e confiante. O pensamento dele voltar para ela estava fazendo algo estranho em mim, um peso no fundo da minha barriga. — Por que você faz isso? — Minha boca parecia estar trabalhando por vontade própria essa noite. Resultado de muitas vodkas. — Fazer o quê, amor? — ele perguntou levemente, sua atenção toda em mim. — Por que você dorme com tantas? — Eu sussurrei, sabendo muito bem que eu não tinha direito de perguntar. Seus olhos se arregalaram e ele olhou para o céu por um momento. — Por que você pergunta? — sua voz era tranquila. — Ash me disse que você nunca teve uma namorada. — Por que eu estava falando sobre isso com ele? Ele suspirou antes olhar de volta para mim. — Ela disse a você, mas o que ela realmente estava fazendo era te avisando sobre mim. — Ele estava olhando para mim agora a sério. —Não — eu menti — Ela me disse. — Olhei para longe.

— Eu não acredito em você, mas eu posso entender sua vontade de protegêla, especialmente de mim. — Ele balançou a cabeça, seu tom era sério, mas depois sorriu suavemente para mim. Eu estava momentaneamente atordoada por ele. — Você ainda não respondeu à minha pergunta. — Lembrei-lhe suavemente. — Eu... eu não estou em relacionamentos. — Ele deu de ombros como se não fosse nada, mas eu sabia que ele estava mentindo. — Então, basicamente, você dorme por aí porque você pode se afastar disso e você acha que ter uma namorada iria impedi-lo e você ficaria entediado. Muito resumidamente, eu vi o seu rosto um vinco de dor, mas isso aconteceu tão rápido que eu poderia ter imaginado. — Por que, você estava pensando em se candidatar para a posição? — Seu sorriso era atrevido quando ele conduziu a conversa de volta para uma área mais segura. Corei. Se ele soubesse o quanto eu pensava sobre ele. — Uau, isso é rubor? — ele olhou surpreso e depois riu alto. — Cale a boca! — Eu me encolhi quando eu soquei seu ombro e meu rosto queimava mais quente — E não, eu não estava candidatando para qualquer coisa, eu estou vendo Adam lembra? Eu estou numa espécie de relacionamento. — Eu disse com orgulho enquanto eu matinha minha cabeça erguida. Ele ficou sério e, em seguida, olhou para cima novamente para o céu. — Ele tem sorte. — Eu pensei que eu o ouvi dizer baixinho. — Hein? — Eu disse, ele tem sorte. Mas se ele te trata mal, ele vai ter um azar rápido. — Ele olhou sério. Eu fiz uma careta, eu não entendia o que ele dizia. Ele suspirou e colocou o braço em volta de mim e me abraçou. — Se ele te machuca, querida, meus punhos vão machucar o rosto dele. — Scott, eu lhe disse. Eu posso cuidar de mim mesma. — Tentei empurrar seu braço, mas ele apertou seu braço. — Não é para discutir, Emma.

Eu deixei prá-la por agora. Eu meio que gostava de seu amparo, mas era um pouco de mais, tínhamos conhecido um ao outro há uma semana ou algo assim.

Capítulo Sete As próximas semanas se passaram rapidamente e era o início de outubro, antes que eu percebesse. Adam havia se tornado rapidamente uma pessoa frequente na minha vida. O primeiro encontro acabou se transformando normal, nós saíamos algumas noites por semana. O cara gostava de beijar, mas ele nunca me empurrou para mais, o que eu achei um pouco estranho já que a maioria dos caras que eu tinha namorado tinha tentado entrar na minha calcinha quase que de imediato. Ash e Newton tinham ficado mais nas últimas semanas também. Eles gastaram muito de seu tempo com os lábios travados juntos. Sondei Ash sobre isso e ela me disse que ela tinha gostado dele por um tempo, mas ele nunca tinha notadoa algo mais que uma amiga. Ela parecia flutuar numa nuvem cor de rosa, onde quer que ela fosse e eu invejava-lhe a sua natureza despreocupada. Newton estava conosco a maior parte do tempo, mas eu não me importava se Ash não estava. Scott havia se tornado um bom amigo sem que eu mesmo percebesse. Quando estávamos todos juntos, eu notei que buscávamos a companhia um do outro. Nós principalmente falávamos de música, mas ele olhava para mim também. Na última semana ele começou a ensaiar mais com a banda e Newton disse que eles estavam escrevendo novas músicas. Eu encontrei-me animada sobre isso. Eu gostava de vê-lo animado, eu sabia disso, e eu acho que ele meio que também sabia. Essa primeira noite em Macy parecia distante na minha mente, mas não seria o momento estranho quando eu senti seu olhar intenso em mim e eu sabia, eu apenas sabia, que ele estava se lembrando também. Eu peguei olhando para mim quando ele pensou ninguém fosse tomar qualquer conhecimento dele. Era em momentos como esse que eu me senti como se estivesse olhando através de mim e ele podia me ver. Mas a maior parte do tempo ele era como qualquer outro amigo, embora eu admitisse que eu não me sentisse confortável com ele, como eu me sentia com o Ad e Newton. Houve esse constrangimento entre nós que, não importa o quanto eu tentasse, não sumia, e eu queria. Quanto mais tempo eu ficava com ele, eu via mais o mistério que ele era. Ele era um idiota, quando se tratava de garotas, mas com seus amigos e comigo, ele era totalmente diferente. Era como se ele fosse duas pessoas, às vezes. Para o mundo exterior era Scott Mason; bad boy e mulherengo. Em privado, ele era Scott Mason, amigo atencioso e leal.

Ele tinha tido lugar em meus pensamentos e eu estava acostumada com ele lá. Eu me perguntava sobre ele o tempo todo e eu me sentia envergonhada porque eu pensava mais nele do que em mim e Adam. Outras vezes, eu pensei sobre a noite em que nos conhecemos. A memória se aproximava de mim nos momentos mais inconvenientes, como quando Adam estava me beijando. — Hey, hey! Você está pronto para esta noite? — Meg mexeu a sobrancelha sua marca registrada, enquanto ela caminhava dançando para a mesa com uma música que estava só na cabeça dela. — Porra, claro! — Newton levantou a mão e bateu na dela quando ela passou por ele. Eu ri com eles — Oh meu Deus, gente! Hoje era a abertura da nova casa noturna, Soundz, e estávamos todos indo juntos. Eu não tinha estado numa boate por um longo tempo. Lembranças começaram a vasculhar minha cabeça com flashbacks... Olhei em frente, não vendo nada e senti minha carranca. Eu parei de ir lá. Esta era a minha nova vida e tudo, mas não havia nenhuma maneira que eu fosse deixar meu passado arruinar minha noite divertida. Eu sempre adorei ir a discotecas quando estava em casa. Eu costumava contar as horas até o fim de semana. Puxei-me de volta para o presente, esperando que ninguém tinha reparado em mim fora do espaço. Olhei para cima e direto para olhos verdes que estavam estudando-me atentamente. Senti um choque de surpresa passar por mim, quando o meu coração parou por um momento. Sentimentos confusos passaram por mim, mordi o lábio quando ele começou tremer, e sorri para Scott. Ele franziu a testa. — Você está bem? — ele murmurou silenciosamente. Eu balancei a cabeça antes de olhar para baixo rapidamente para mexer com a tampa da minha bebida. Às vezes, Scott era demais para mim e eu precisava tipo de me enrolar por dentro, sua atenção parecia cruzar a linha entre amizade e - algo mais. Eu não sei, talvez eu estivesse imaginando isso - eu poderia estar. —... E eu sei que Em esta ansiando por isso. — Eu peguei Ash dizendo a tempo de responder. Eu podia sentir o olhar curioso de Scott em mim, tentando me estudar. — Você me conhece tão bem, prima. — Eu respondi tão naturalmente quanto pude. Para manter minhas mãos ocupadas eu estendi a mão, acariciei meus dedos pelo cabelo Adam e o ouviu gemer de prazer. Engoli em seco em estado de choque quando ele me agarrou, tirando-me da minha cadeira para o seu colo. Eu bati,

tentando puxar meu vestido curto de malha ainda mais para baixo. Ele plantou uma de suas mãos entre os joelhos e me beijou calorosamente enquanto movia a mão mais para cima. Ele nunca tinha ficado assim na frente de todo mundo antes. A mão entre minhas coxas me fez lembrar de quando eu vi Scott fazer com aquela garota. A maneira como ele tinha lentamente deslizado suas grandes mãos fortes até a coxa e depois acariciado com o polegar. Adam ainda estava me beijando, mas eu estava ficando ligada pensando em outra pessoa. Merda! Foda-se! Eu estava sem fôlego e uma umidade começou entre minhas pernas que não deveria estar lá enquanto eu estava pensando sobre Scott. Eu percebi que tinha as duas mãos cerradas no cabelo de Adam agarrando-o a mim. Oh Deus! Eu senti nojo de mim mesma. Eu não podia acreditar que eu estava imaginando Scott me beijando enquanto Adam estava alheio. Peguei o calor do beijo lentamente e depois enterrei minha cabeça no seu ombro e fechei os olhos, vergonha de olhar para cima. Eu me odiava. Eu senti como se tivesse traído Adam novamente. Eu me aconcheguei mais perto de Adam. Eu queria Adam, não Scott. Adam, Adam, Adam, pensei... Quando abri os olhos, Scott estava na minha linha de visão. Sua cabeça estava inclinada para baixo como se ele estivesse olhando o nada, na mesa. Ele tinha um olhar distante nos seus olhos, sua boca era uma linha apertada que fez seus lábios geralmente cheios, parecerem planos. Uma hora antes de nós sairmos, Adam me chamou e me disse que ele não poderia ir. Ele esqueceu uma tarefa que ele tinha que terminar até segunda-feira e que iria levar todo fim de semana para terminá-lo. Ele disse para ir em frente sem ele e me divertir. Eu pensei sobre o cancelamento, mas também ele que fosse para o inferno, pensei. Eu realmente queria ir. Eu sentia muito por Adam não ir. Ele tinha soado ranzinza como o inferno sobre isso. Após secar e alisar meu cabelo, eu apliquei a minha maquiagem; estilo boate. Eu alinhei meus olhos de preto, manchando para um efeito fumado, e acrescentei o rímel. Eu amei a forma como o negro trouxe o azul nos meus olhos, eles eram exatamente o mesmo azul profundo como os olhos bondosos da minha mãe. Depois passei o blush e o gloss. Eu vestia uma blusa preta, jeans skinny cintura baixa com um par de saltos de tiras pretas e acrescentei um top frente única, verde esmeralda. Eu estava pronta para ir. Soundz era praticamente como a maioria das outras casas noturnas que eu tinha ido, uma grande pista de dança com um DJ, um bar e mesas e cadeiras. O bar estava bem no fundo abaixo de um enorme sacada. Olhei para cima e vi uma outra pista de dança lá em cima com outro bar. Lá era repleto principalmente de

estudantes. Estava escuro, exceto para as luzes piscando e movendo-se no tempo com a batida. — Shots! — Meg gritou e foi para o bar. Nós fomos para o bar para shots antes de sair para a pista de dança que me recebeu. Deixei-me ir e senti a batida levar-me e levantar-me. Alguns caras vieram para dançar comigo de vez em quando, mas eu não dava moral e logo eles entendiam o recado. Eu senti arrepios na espinha e sabia que Scott tinha chegado e me viu. Eu não me incomodei em procurar por ele. Gostaria de vêlo mais tarde. Eu ainda estava assustada com o que aconteceu mais cedo. Eu odiava beijar Adam na frente dele e aquilo era mais do que beijos. Eu estava envergonhada, eu me senti como se Scott pudesse ver o quão falsa eu estava sendo com o Adam. Não me interpretem mal, eu gostava muito de Adam, mas não havia sentimentos profundos e esse foi o ponto inicial. Eu não queria amor eterno. Eu não quero ser vulnerável dessa forma. Eu não quero alguém que tenha esse tipo de poder sobre mim. Eu sabia que era raso, mas eu tinha tomado uma decisão há muito tempo e eu estaria aderindo a ela. Scott me assustava, às vezes. Nada fazia sentido para mim quando Scott estava em torno de mim. Tudo parecia que estava confuso, como se não tivesse certeza de meus sentimentos ou dos seus. Ele sempre tinha meninas atrás dele, ele bebia muito e tinha entrado em brigas quatro vezes desde que eu o tinha conhecido. Scott era um problema com P maiúsculo. Mas, havia uma vulnerabilidade nele que às vezes eu não entendia, porque ele era um dos caras mais duros que eu conhecia. Eu não entendia. Eu não conseguia. Quando eu voltei para nossa mesa, Scott era o único ali sentado e ele não tinha, uma, mas duas garotas loiras vagamente familiares em cima dele. Meu estômago estava pesado e eu só queria esconder o rosto. Eu sorri para ele, mas o sorriso saiu forçado e eu sei que ele não alcançou meus olhos. Eu estava ignorando totalmente as meninas que estavam me olhando de cima a baixo. Era como Scott havia dito, elas não dão a mínima para ele assim que eu nunca deu a elas importância. Eu aprendi rápido que tudo era sobre quem era bonita o suficiente para tê-lo - as meninas realmente se vangloriavam sobre isso. Eu queria rasgá-lo de suas mãos errantes e dizer-lhe que ele valia mais do que isso. Mas, Scott também me disse que ele gostava dessa forma. Ugh! Pare com isso, Emma! Eu poderia pará-lo, mas ele ia parar sua própria culpa. Sentei-me e Scott empurrou uma bebida para mim. — Vodka, a última rodada foi a minha. — Obrigada. Parece que você já teve muitas. — Eu o provoquei e hesitei antes de tomar um gole.

Ele balançou a cabeça com um sorriso — Ninguém mexeu com ele, querida, eu o tive na minha frente o tempo todo. Eu confiava nele completamente então o tomei de volta e bati com força. — Você conheceu Holly e Paige? — Ele perguntou, com um sorriso de satisfação no rosto. Qual era a presunção sobre isso? Eu disse: Olá, de qualquer maneira com um sorriso falso antes de varrer o meu olhar para trás sobre a pista de dança. Qual foi o ponto dele as apresentar? Eu sabia que nunca iria falar com qualquer uma delas novamente. Amanhã seria outra pessoa. Onde estavam os outros de qualquer maneira? Eu me senti como uma terceira na roda sentada aqui, ou, devo dizer quarto? Eu queria que Adam estivesse aqui. Examinei ao redor para eles, mas estava muito lotado. — Quer dançar? — minha cabeça disparou de volta quando ninguém respondeu, e descobri que Scott estava me pedindo. Eu estava prestes a dizer sim, mas então eu olhei para suas decorações e se olhar matasse eu estaria morta agora. — Hum, não, está tudo bem. — eu me virei e olhando para o chão para os nossos amigos. Era provavelmente a melhor coisa a se fazer de qualquer maneira. Uma mão quente levantou a minha do colo, eu fechei os olhos por um instante, quando senti seu calor me embeber. Eu olhei para o rosto sorridente de Scott. — Vem amor. — Ele me levou para a pista de dança. — Obrigada. — eu gritei perto de seu ouvido — Mas você não tem que, você sabe. Ele se inclinou mais perto — Dançar com você não é uma dificuldade, confia em mim. — Ele afastou-se com um grande sorriso. Nós dançamos até que nossos pés doeram. Ele era um bom dançarino. Ele começou a imitar os dançarinos ruins que nos cercavam e eu ria tanto que os músculos do meu estômago protestaram. Mais tarde, os outros nos encontraram e se juntaram a nós Ele não me tocou e ele manteve a minha bolha pessoal livre. Ele era apenas o Scott e eu adorei.

Capítulo Oito Saímos do clube num ataque de risos. — Estamos indo para a sua? — Meg perguntou a Scott. Scott deu de ombros: — Se você quiser. — Hum, acho que vou voltar para a minha. — Eu disse, e apressando-me — Eu estou muito cansada. — Vamos, Emma! — Newton virou e colocou o braço por cima do meu ombro. Eu olhei para Scott pedindo ajuda, mas ele estava me observando com os olhos cobertos. — Ok, eu acho que eu poderia sacrificar algumas horas do meu sono de beleza pelos meus amigos — eu ri e todos gritaram ao mesmo tempo. Quando chegamos ao Scott eu olhei para o piano pelas portas da varanda e não pude resistir a vontade de novo. Caminhei até lá. Eu deixei meus dedos levemente correrem sobre as teclas sem empurrar para que eu não fizesse barulho. — Você quer tocar? — Scott disse calmamente atrás de mim. Sim! — Você está brincando? Eu não posso tocar bem agora. Eu nunca iria me envergonhar de propósito. — eu brinquei, embora eu tivesse tocado várias vezes embriagada quando estava em casa. — Talvez em outras alt... — Ela está mentindo! —Ash se intrometeu — Eu já a vi tocar bêbada antes! — Ash tinha, obviamente, bebido muito esta noite. — Obrigada, Ash. — Eu não queria tocar. — Você não vai tocar por nós, Em? Por favor! — Oh, Deus! Ela estava se transformando numa criança de cinco anos diante de nossos olhos. — Ok, ok! — Revirei os olhos quando olhei para Scott. Ele estava sorrindo para mim tão bonito que meu pulso acelerou. — Woo-hoo! Emma vai tocar no piano de Scott para se acalmar. Esta é uma rara apresentação em público!

Isso soou de forma tão errada. Eu olhei para cima para ver se alguém tinha uma mente suja. Corei quando Scott colocou a mão na parte de trás do seu pescoço, sacudiu a cabeça e olhou para o chão enquanto ele tentava sufocar seu sorriso. — Vamos, então, Em. Estou morrendo de vontade de ver você tocar no piano de Scott. — Newton começou a rir e depois Meg começou também. Eu bufei, não muito feliz com Ash e todos e sentei-me. Direita, sem pressão ou qualquer outra coisa, eu notei que como todos se sentaram no sofá grande, exceto Scott, que se inclinou contra as portas da varanda com os braços cruzados à espera, observando. Meu rubor se aprofundou a beterraba, provavelmente quando eu deixar meus dedos dizerem Olá e flexionar as teclas. — O que você quer que eu toque? — Toque aquela que você tocou há alguns anos atrás quando me visitou. — Tentei me lembrar. —Você sabe, uma lenta você tocou depois do jantar de Natal. Ótimo! Era a favorita do meu pai. Eu balancei a cabeça e voltei minha atenção de volta para o piano. Eu deixei meus dedos percorrem, meus ombros relaxarem e depois a música tocar para fora, e a melodia assustadoramente trágica. Fechei meus olhos quando eu toquei a música, me deixando levar. O som encheu a sala, ecoou nas paredes e saltou de volta para mim, enquanto eu me alimentava mais. Uma tristeza penetrou e arrepios desceram pela minha espinha. Eu toquei até que eu perdi a noção do tempo e me rendi, me perdendo no momento. Silêncio. Eu tinha acabado, mas ninguém falava. Abri os olhos e todo mundo estava sentado com a boca entreaberta. Ash estava sorrindo radiantemente. Eu olhei para Scott, que estava estudando-me com olhos semicerrados e os lábios entreabertos. Puro desejo sacudiu-me, tomei uma respiração rápida e desviei o olhar. — Porra, Dweeb! — Newton gritou, quebrando o gelo — Você pode tocar! — ele cantou suas palavras — Eu quase vazei lágrimas de homem aqui. — O que foi que eu disse? — Ouvi Ash dizendo com orgulho. — Uau, Em. Você é incrível. — Meg sacudiu a cabeça como se para limpá-la. — Eu acho que eu estou bem. O olhar questionador Scott segurou o meu. O resto do mundo caiu em seguida e meu cérebro foi para o espaço. Bebida demais, talvez? O que ele estava pensando quando ele olhou para mim assim? O calor familiar espalhados por mim e para o meu rosto. Eu estava quente e eu estava corando e pegando fogo!

Eu realmente estava — Ufa! — Eu suspirei — Está quente aqui, não é? — Eu ventilei meu rosto com a mão. Scott afastou-se da porta, onde ele tinha ficado inclinado com os braços cruzados. Então, sem tirar os olhos de mim, ele pegou minha mão e me levou para as portas da varanda. Ele quebrou o contato visual quando ele abriu as portas e o ar fresco da noite bateu-me de imediato, quando ele me puxou para fora para uma grande varanda com duas cadeiras e uma mesa. Sua mão estava enviando formigamentos no meu braço; pequenas chamas dançaram ao longo da minha pele. Eu puxei minha mão da dele e ele franziu a testa. — Isso é muito melhor. — Eu odiava o silêncio entre nós. Eu queria que ele dissesse alguma coisa. — Você é terrivelmente talentosa, baby. — ele falou com a voz rouca. — Hm... Milhares de libras em aulas assim, espero que eu seja talentosa por agora. — eu sorri brilhantemente para a atmosfera maçante. — Eu não tenho tocado por um tempo... — eu olhei para a cidade —... e eu odeio tocar para as pessoas. — Mordi o lábio. Eu o ouvi inalar rapidamente, em seguida, uma mão apareceu no meu queixo e virou meu olhar de volta para ele. — Me ensina — ele disse simplesmente. Consciência enrolada no meu estômago quando ele me tocou. Estava tranquila aqui e escuro e o pior de tudo, nós estávamos sozinhos. Eu queria voltar para dentro. — Te ensinar? — Eu parecia confusa — Ensinar-lhe a tocar piano? — Fiquei surpresa por ele me pedir. — Você está falando sério? Eu nunca ensinei nada a ninguém. — Sim, eu vou pagar por seu tempo. Será que eu poderia ensinar a alguém? Eu nunca tinha tentado ensinar ninguém a tocar antes. Eu sempre tinha sido a aluna. — Se você está disposto a pagar, então por que você não paga um profissional para te ensinar? — Você é uma profissional, querida. — ele inclinou a cabeça parecendo confuso — Você não sabe disso? — Talvez, mas eu nunca ensinei ninguém antes. — Eu não sei se era uma boa ideia. Na verdade, era uma ideia terrível.

— Basta pensar sobre isso. Então, ele queria que eu lhe ensinasse a tocar piano. Dinheiro. — Eu gostaria que tivéssemos pegado numa câmera aqui. — eu ri. — Ela faz isso o tempo todo — porra — disse ele quando me passou uma cerveja. Nós fomos para a cozinha depois do filme. Ele se apoiou no balcão diante de mim com as mãos enterradas nos bolsos da frente me olhando com um leve sorriso. — Onde está o seu pai, afinal? — Eu tomei um gole da garrafa. — Ele vive na cidade para ficar mais perto do escritório. — Será que ele se casou novamente depois da ida de sua mãe? — Ele não era casado com minha mãe, ele já era casado, mas estavam separados. — Ele sorriu — Meu pai tinha 40 quando ele conheceu minha mãe. Ela tinha a metade de sua idade — porra —. Ele balançou a cabeça — Grande erro de merda. Quando ele descobriu que ela estava grávida, aparentemente, ele estava pulando de alegria, mas a minha mãe não estava. Enfim, poucos meses depois que eu nasci ela o deixou. Meu pai me comprou. Ele nunca se casou, embora tenha havido mulheres, mas ele nunca se assentou. Ele acabou de colocar todo seu tempo livre em cima de mim. — ele sorriu suavemente enquanto ele falava. — Ele parece ótimo. — Sim, ele é. Ele está nos seus sessenta e poucos anos, mas agora ele se recusa a se aposentar. — ele revirou os olhos e olhou para mim. — Há quanto tempo você vive sozinho? — Eu estava curioso sobre ele. Ele nunca falava sobre si mesmo e eu achei que eu queria saber mais. — Desde que eu tinha 17 — ele chegou a inclinar-se sobre o balcão da cozinha ao meu lado. — Você tem 22 agora? — Uh-huh — ele inclinou a cabeça num aceno de cabeça. — Você já esta sozinho há um tempo, então, não se sente solitário? — Eu fiz uma careta sentindo pena dele e então meus olhos se arregalaram — Minha nossa! Aqui eu estava sentindo pena de você, mas eu esqueci completamente que você quase nunca está sozinho. — Eu ri, mas não soava bem. — Você tem uma menina aqui todas as noites. Na verdade, ele se encolheu e olhou para o chão no que pensei que fosse envergonhado.

Eu continuei: — Eu aposto que você tem qualquer garota que você queira. — Eu disse brincando de esconder minha curiosidade muito real e irritante. — Você já foi rejeitado? Eu estava me sentindo corajosa, mas eu simplesmente não entendia. Como alguém pode viver assim? Ele olhou para cima com um sorriso tímido e balançou a cabeça para mim. — Eu não vou falar sobre isso com você Emma. — ele riu e olhou para longe. — Por que não? Você nem sabe quantas meninas você já dormiu? — E você, querida? — sua atenção se voltou para mim e seus olhos se estreitaram. — Com quantos caras você já esteve? Meu rosto ficou quente e eu sabia que tinha ficado vermelho brilhante —Isso não é da sua conta. — eu disse e desviei o olhar. Eu o ouvi sugar sua respiração rápida, então eu olhei para cima. Sua expressão estava sóbria e ele inclinou a cabeça ligeiramente. — Você é uma virgem. — Sua voz tinha ficado macia. Não era uma pergunta, era uma afirmação. Eu estava tão envergonhada meu rosto estava quente flamejante. —Eu... — Eu cruzei meus braços — Essa é uma pergunta muito pessoal, Scott. — Eu bati. — Como diabos você fez isso? — Eu não gostava do jeito que ele estava olhando para mim como se eu fosse objeto num tubo de ensaio. — O que? — Eu bati novamente. — Como é que você não esteve com ninguém, Emma? Quero dizer, olha pra você. Eu suspirei — Olha, eu nunca me senti confiante com alguém, ok? — Eu dei de ombros como se não fosse grande coisa, mas era. — Será que Adam sabe? — ele perguntou, sério agora, sua voz baixa. — Sim. — eu murmurei — Ele não se importa de esperar, ele não acha que é grande coisa. Scott estava olhando para seus pés e ele acenou com a cabeça antes de olhar para cima. Seus olhos encontraram os meus e manteve. Havia algo escondido neles, mas eu não poderia colocar o dedo sobre ele.

— É um grande negócio, baby. Você não sabe como a porra da virgindade é raro na sua idade. — ele varreu seu cabelo para trás — Não jogue fora a sua primeira vez, é algo que nunca vai esquecer. Eu não queria mais falar sobre isso, então eu olhei para o meu relógio e balancei a cabeça para fazer uma demonstração de que está chocada com a hora — É muito tarde então melhor eu ir. — Você não tem que ir, você pode ficar no meu quarto se você quiser comigo. — Seu sorriso arrogante apareceu. Eu congelei e franzi o cenho. Ele ergueu as mãos — Não me bata, estou brincando. — Ele riu. — Mas, falando sério, eu vou dormir no sofá se você quiser ficar. Eu pensei sobre isso. O que Adam pensaria de eu dormindo na cama de Scott? Se fosse ele dormindo na cama de outra garota eu ficaria louca como o inferno. Forcei um sorriso — Eu só tenho de descer as escadas, mas obrigada de qualquer maneira. Uma vez que eu fui para a cama, eu não poderia manter meus pensamentos longe de Scott e como a minha primeira vez seria se fosse com ele. Eu virava na cama por algumas horas com indesejáveis, imagens picantes brincando por trás de meus olhos. Quando eu superarei isso? Scott era um amigo por Cristo e eu estava atuando ao lado dele em um sangrento pornô quase todas as noites quando eu caía no sono. Será que seus amigos faziam mesmo? É claro que ele não fazia. Ele tem uma menina há cada noite, por que diabos ele iria pensar de mim?

Capítulo Nove A porta de Scott estava entreaberta, então fui meio devagar, batendo na porta, quando eu passei. — Olá? — Eu falei para o salão vazio. Ash e eu estávamos fazendo compras quando meu telefone tocou, alertandome a uma nova mensagem. Era Scott e ele queria que eu fosse vê-lo quando eu voltasse. Eu sabia o que ele queria de imediato, era óbvio que depois da noite passada, mas a questão seria, devo? Eu apressadamente digitei um texto dizendo que eu estava fazendo compras com Ash e que eu demoraria um par de horas. Eu debati por alguns segundos se devia adicionar um beijo no final, porque eu sempre fazia isso com todo mundo, então eu fiz. — Entre, meu bem. — eu ouvi da cozinha — Estarei ai num minuto. Eu fiz o meu caminho para o sofá e desabei. Eu olhei em volta procurando qualquer bagunça, mas eu não podia ver nada. Como diabos esse cara tinha um lugar mais arrumado do que eu? Eu balancei a cabeça. Ele realmente era quase perfeito. Scott entrou com duas canecas de café. Seu cabelo escuro e brilhante estava úmido de um chuveiro e ele usava um par de velhas calças jeans rasgadas baixas nos seus quadris. Como pode uma pessoa ter um olhar tão sexy, sem sequer tentar? Seus músculos se moviam com fluidez com ele, ele não tinha um pingo de pele sobressalente em qualquer lugar. — Café? — ele colocou a caneca na minha frente, o sofá mergulhando quando ele se sentou ao meu lado. Ele relaxou e jogou um braço sobre o encosto do sofá onde eu estava sentada. O calor emanava de seu braço nu para minha nuca enviando arrepios quentes através de mim. — Obrigada. — eu peguei a caneca e tomei um gole hesitante, cuidando para não queimar a boca. — Eu sei o que você quer me perguntar. — Eu me inclinei novamente perto de seu calor e tentei esquecer que ele estava sem camisa, mas era praticamente impossível de se fazer. Um sorriso torto apareceu. — Sim, eu acho que você tem uma boa ideia. — Você quer que eu lhe ensine a tocar piano, não é? — Eu levantei uma sobrancelha e virei meu corpo em direção a ele. Grande erro. Ele fez o mesmo.

Seu peito estava bem na minha frente em toda a sua glória. Seu cheiro me seduziu e tomou conta de mim, eu coloquei o café nos meus lábios só assim eu podia sentir o cheiro algo diferente. Tatuagens coloridas decorando a pele dos ombros até os pulsos. Mangás, eu acho que era esse o nome. Peito e nas costas também foram pintados de preto com cores brilhantes aqui e ali. Desviei o meu olhar e apertei os olhos bem fechados quando os meus dedos se contraíram para encontrá-los. Ele acenou com a cabeça: — Se você puder me ensinar por uma hora no sábado, então eu vou ajudá-la com suas tarefas. Ficaria estranho se eu me recusasse e eu poderia tirar uma hora uma vez por semana para ele. Eu gostava de sua companhia a maior parte do tempo, mas quando ele estava meio despido como ele estava agora, tudo o que eu podia pensar era estender a mão e tocar sua pele. — Jogue um cacau com marshmallows e creme enquanto eu estiver aqui e temos um acordo. — Eu estendi minha mão para ele um pouco tremula. Ele riu. — Fodido acordo, baby. — Ele pegou minha mão na sua e apertou suave. Seus olhos perfuraram no meu e seu sorriso lentamente desapareceu. Eu soltei um suspiro enquanto sua mão apertou a minha. Meus pulmões espremidos, tudo o que eu queria fazer era puxá-lo para mim, mas Scott era uma pessoa que eu não podia me envolver. Ele levaria meu coração, e daria o melhor momento de minha existência antes de me deixar, e como a minha mãe, eu não iria sobreviver a esse tipo de mágoa. Eu nunca deveria jamais esquecer isso. Eu não podia. Eu puxei minha mão da sua. — Um... a primeira aula na próxima semana? — Minha voz estava rouca. — Tudo bem por mim. — ele encolheu os ombros e estendeu a mão para o café. — O que você irá fazer pelo resto do dia? — ele tomou um gole. — Eu ia ler por um par de horas. Por quê? Seus olhos se arregalaram — Você lê? — então eles ficaram sérios — Que tipo de livros que você lê? — Nada que você estaria interessado — Corei. Seus olhos escureceram, juntamente com o seu sorriso. — Por que você esta corada, querida? Eu acho que eu estaria muito interessado em ler o que você lê. — Sua voz ficou rouca.

Baixei a cabeça e minhas mãos vieram para pressionar contra minhas bochechas quentes quando eu gemi. — Eu duvido. O canto do que parecia ser uma foto saindo de debaixo de sua mesa de café chamou a minha atenção. Abaixei-me para recuperar. Era um retrato de uma jovem mulher com longos cabelos loiros e olhos azuis da cor do céu no verão. Ela estava fazendo beicinho para a câmera descaradamente, mas seus olhos pareciam frios, quase escondidos. Scott estava ainda ao meu lado. Eu olhei para ele com uma pergunta nos meus olhos. Seus lábios se foram para baixo e seus olhos pareciam tristes, enquanto olhava para a imagem antiga. — É esta sua mãe? — Eu dei um palpite. — Sim. — sua mão passou por seu cabelo e ele tirou a foto de perto de mim e empurrou-a para o lado do sofá como se fosse um invólucro vazio. — Ela é bonita, mas eu estou supondo que você puxou os olhos de seu pai. — Sim, merda obrigado —. Ele se levantou abruptamente e caminhou até a janela. Merda. Ele não conhecia sua mãe e eu tinha feito merda. Fui até ele e coloquei a mão no seu ombro quente — Scott, me desculpe. Foi estúpido, da minha parte, dizer isso. Às vezes eu não percebo... Ele se virou e minha mão escorregou para seu antebraço. Ele colocou sua mão sobre a minha e entrelaçou os dedos. — Não se desculpe, Emma. Estou bem. Apenas deixa-me, às vezes, você entende? — Sim, eu entendo. — Eu pensei sobre o meu pai e coloquei o pensamento para longe. — Você escolheu seus pais. — A única razão que ela sempre aparece é por dinheiro. A última vez foi quando eu tinha 15 e meu pai disse-lhe que não daria mais para ela. Nós não a vimos desde então. — sua atenção estava em nossas mãos unidas. Eu não gostava de vê-lo assim e era minha culpa. Eu queria animá-lo, fazê-lo sorrir de novo. — Ei, você quer me ouvir tocar violão? Ele olhou para cima, a surpresa em seus olhos. — Por favor, não me diga que você é uma profissional com isso também.

Eu sorri. — Mostre-me onde ele está que eu vou lhe mostrar. Eu nunca tinha pegado num violão na minha vida e quando ele me passou um. Scott me deu um bonito violão. Eu não sabia nem como segurar, mas eu tentei o meu melhor e pelo menos Scott estava sorrindo de novo que é o que eu queria fazer. Ele riu e moveu a mão sobre o rosto para baixo para tentar esconder sua diversão. — Você não o segura assim- aqui. Eu estava sentada na borda de um banco grande e ele veio sentar-se atrás de mim. Ele mudou para frente até que eu estivesse sentada entre suas duras coxas quentes. Eu estava tão ciente dele que eu congelei, não me atrevi a me mover. Ele se aproximou e colocou os braços em volta de mim para alcançar o violão, seu peito nu entrou em contato com as minhas costas fazendo a temperatura do meu núcleo aumentar para níveis perigosos. Seu aroma foi me envolvendo, me provocando, e desta vez não havia escapatória. Sua cabeça olhou por cima dos meus ombros fazendo com que os cabelos da minha nuca ficassem em pé. — Segure-o assim. — ele sussurrou perto do meu ouvido enquanto ele mudou a minha mão na posição correta. Sua respiração fez cócegas em mim, fazendo um arrepio correr pela minha volta. Ele parou por um segundo e eu pensei que ele tinha notado. — E se você... — ele deslizou a mão quente debaixo da minha coxa suavemente e levantou para mim, até que apenas os dedos dos pés estivessem tocando o chão —... levante o joelho, você pode ficar assim. — Ok. — Sussurrei. Era tudo que eu era capaz de dizer com as suas mãos em cima de mim. Talvez esta não fosse uma boa ideia. Ele tirou as mãos e as apoiou nas minhas coxas. — Agora tente. — Sua voz era áspera. Eu comecei a tocar, mas a minha mente estava focada nas partes do meu corpo que ele estava tocando. Eu estava terrível. Ele estava tão perto que eu não conseguia me concentrar, nem se a minha vida dependesse disso. Ele virou o rosto em direção ao meu pescoço e eu o ouvi inalar pelo nariz suavemente. Seu domínio sobre as minhas coxas apertou quando ele se aproximou mais a minha bunda e sua testa bateu no meu ombro pesadamente. Merda! Eu vou entrar em combustão espontânea a qualquer minuto maldito calor, se ele não parar agora.

Parei de tocar bruscamente e dei um suspiro. — Eu desisto. Acho que vou ficar com o piano. — Minha voz estava afetada e eu esperava que ele não notasse. Eu precisava sair daqui. Ele suspirou e levantou a cabeça — Boa ideia. Ele se afastou de mim e pegou o violão das minhas mãos sem olhar para mim. O ar frio bateu-me onde seu calor tinha sido, passando outro arrepio na minha espinha, mas por um motivo diferente. Ele colocou o violão contra a parede. — Você quer assistir a um filme ou algo assim? Eu queria. — É melhor eu ir. Tenho pratos e lavanderia para fazer... Ele acenou com a cabeça, colocou as mãos nos bolsos e olhou para os seus pés descalços — Eu te vejo mais tarde? — Ele ergueu os olhos verdes para mim. — Sim, que horas você vai tocar? — Nove. Eu sorri — Certo, vamos ver você lá. — Virei-me e caminhei até a porta. Eu precisava ficar longe dele agora, antes que eu me perdesse nos olhos dele e me esquecesse. — Baby? Eu adorava quando ele me chamava de baby. Eu abri a porta e olhei por cima do ombro com os olhos curiosos. — Obrigado. — Por quê? — Eu perguntei. — Por se importar uma merda.

Capítulo Dez — Você está ensinando Scott a tocar piano? — Adam perguntou. — Eu nem sabia que você tocava piano. — Ele sorriu, mas eu poderia dizer que ele não estava feliz que Scott sabia algo sobre mim que ele não sabia. Nós sentamos em nossa mesa de sempre no Macy. Ash, Newton e Meg estavam debatendo a música no palco. — Bem, ninguém, exceto Ash sabia e quando estávamos na última noite no Scott ela me fez tocar. — Eu me encolhi — Eu realmente não gosto de tocar na frente de uma plateia. — Eu terminei. Adam parecia se sentir melhor sobre o fato de que eu tinha sido forçada e que me aborrecia. Ele não devia se sentir satisfeito sobre eu ser forçado a fazer nada. — Então, você vai passar mais tempo com ele. — Ele fez soar como se eu estivesse fazendo algo errado. — Quando eu vou te ver? — gemeu. — Eu ainda posso vê-lo à noite. Adam suspirou e olhou para mim, então, com os olhos aquecidos novamente — Eu sei, querida. Eu realmente não me importo. Acho que estou com ciúmes de que você vai passar o tempo com outro cara. — Hey! — eu disse enquanto cutuquei seu ombro com o meu — Você ainda é meu homem. Ele sorriu e me puxou para ele — Sim, querida. Eu sou. Ele me beijou suavemente do jeito que eu gostava. Eu deslizei minhas mãos sob o casaco e agarrei sua camisa nos meus punhos para aprofundar o beijo. Scott entrou no palco e começou com uma das baladas da banda. Adam levantou e me puxou com ele e para o chão. Ele puxou-me nos seus braços e começou a se mover com a música lenta. Ele estava acariciando as costas num movimento suave para cima e para baixo com a parte de trás de seus dedos e eu fechei meus olhos, quando eu relaxei nele. A triste voz de Scott estava encher o bar com uma canção comovente que eu não tinha ouvido antes, sobre querer algo que estava fora de alcance - algo que era muito bom para arruinar. Abri os olhos e encontrei Scott me observando enquanto ele estava cantando com olhos tão tristes, que eu acidentalmente apertei Adam com

a força de seu olhar quase me machucando. Adam me abraçou apertado e então ele olhou para mim. Eu ainda estava franzindo a testa e olhando para Adam, mas eu estava pensando sobre Scott. Aquele olhar, ele ainda está chateado com a sua mãe? Eu me senti culpada mais uma vez. Tarde demais, eu me peguei olhando para Adam com meus lábios entreabertos ligeiramente. Sua cabeça desceu à minha num beijo profundo. Seus braços vieram em torno de mim, me segurou no lugar enquanto ele me beijou. Então seus lábios viajaram no meu pescoço. Fechei os olhos enquanto tentava me divertir, mas não sentia nada. Abri os olhos de novo e Scott ainda estava me olhando. Ele olhou para longe, quase de imediato, mas não antes de eu pegá-lo com o olhar nublando seus brilhantes olhos verdes. Eu assisti ele cantar o resto da balada com ele olhando, para nada, acima da plateia, sua expressão tensa. Eu queria chegar até ele e apagar qualquer dor que ele estivesse sentindo. Eu queria apertá-lo nos meus braços e segurá-lo, estar lá por ele. Eu pisquei. Mas o que... ? Por que diabos eu estou pensando assim? Eu puxei o braço Adam — Eu preciso de uma bebida. — eu gritei perto de sua orelha. Ele acenou com a cabeça e me puxou para fora da pista. Mais tarde, quando Scott veio para fora do palco, as groupies lançaram sobre ele, deslizando seus corpos em torno dele e tocando-o como cobras. Ele extraiu-se, obviamente, hoje à noite ele não está no humor, e foi para os bastidores. Vinte minutos mais tarde, ele se juntou a nós para bebidas e sua escolha de bebida para a noite era JD3. Ele ficou em silêncio por uma hora, falando apenas quando era necessário e sorrindo em todos os lugares certos. Ele tomou gole após gole. Alguma coisa estava acontecendo com ele, mas eu escolhi ficar quieta. Se os outros não tinham percebido nada, ficaria estranho se eu fosse a única que percebesse a mudança no seu humor. Ele me pegou olhando para ele e eu forcei um sorriso. Ele não retribuiu, mas sustentou meu olhar com o seu. Uma carranca formou no meu rosto e olhei para longe só para desviar e segundos depois encontrei seu olhar ainda preso em mim. Voltei minha atenção para os casais na pista fazendo o maior de horas de amor. Ele estava com raiva de mim? Ele não podia ficar com raiva de mim. Talvez ele estivesse apenas num estado de espírito ruim? Ele estava bem mais cedo hoje.

3

Jack Daniels – Marca famosa de Whiskey

Uma mão forte entrou na frente do meu rosto, surpreendendo-me dos meus pensamentos. Eu olhei para cima para ver Scott. — Dança comigo. — Suas pálpebras estavam encapuzados enquanto me observava por uma resposta. Eu olhei para Adam em busca de ajuda, mas ele estava em profunda conversa com Newton. O que eu deveria fazer? Olhei ao redor da mesa, mas só Ash tinha sua atenção em mim e ela estava franzindo a testa. Eu olhei de volta para Scott. Excitação zumbia através de mim assumindo com antecipação. Se eu me recusasse, ele poderia pensar que eu não estava confortável com ele. O melhor que eu poderia fazer era dançar com ele e talvez descobrir o que estava acontecendo com ele, fazê-lo sorrir de novo. Eu senti como se seu humor estivesse equilibrando numa linha fina e eu não queria que a linha quebrasse de qualquer maneira, porque eu sabia que o como ele tinha bebido ele era um perigo a solta. Eu concordei e coloquei minha mão na sua. Scott levou-me para o outro lado da pista pelo lado do palco para que ficasse longe da nossa mesa. Meu coração estava batendo no meu peito e eu sabia que Scott tinha bebido um monte. Scott me puxou para perto, assim quando outra balada começou a fluir através dos alto-falantes. Eu tentei manter nossos corpos separados, mas Scott estava tentando o oposto. Ele me puxou mais para perto dele e passou os braços em volta de mim. Não havia escolha, coloquei meus braços em torno dele também. Eu me inclinei para trás para olhar para ele — Você está bem? Você já esteve mais tranquilo que esta noite. O canto de sua boca se elevou — Eu estou agora. Ele me puxou para mais perto de novo e eu coloquei minha cabeça no seu peito. Estou agora? O que isso significa? Suas mãos deslizavam em torno de minhas costas e caiu debaixo do meu top. Seus polegares foram acariciando círculos lentos sobre a pele nua de minhas costas. Arrepios passaram por mim. — Scott, o que você está fazendo? — Eu olhei para ele com olhos curiosos. Sua cabeça caiu para o meu ouvido — Shh. — Ele acariciou minha nuca, ao mesmo tempo em que sua mão empurrava a minhas costas, prendendo-me a ele. Meus braços voaram ao redor de seu pescoço para não cair para trás.

Nós nos estávamos juntos, balançando, agarrando. Suas mãos apertaram-me quando seus lábios tocou meu ombro suavemente. Estremeci violentamente e engasguei. Minha mente ficou em branco, o último pensamento é que eu deveria impedi-lo, mas era quase impossível e minha força de vontade secou com a minha mente. Ele tinha tanto poder sobre meu corpo - era seu. Era como se ele soubesse exatamente o que queria, como torná-lo seu. Suas mãos deslizaram lentamente nas minhas costas nuas e agarraram meus ombros, as pontas de seus dedos cavados em minha pele acima da minha clavícula. Minha cabeça caiu para trás quando seus lábios passaram pela minha clavícula para o outro lado, depois foi para o meu pescoço e beijou até minha orelha. Eu estava tremendo de desejo. A intensidade dele, juntamente com o perigo da musica acabar. Eu nunca quis que esse momento acabasse. Nossos corpos estavam derretendo juntos. — Scott... — ouvi-me gemer quando ele me tocou com competência e precisão, da mesma forma que ele lidava com sua guitarra. Eu entrei no esquecimento, onde havia apenas eu e Scott com a música, nós em nosso próprio céu. De repente, ele moveu as mãos e as trouxe ao meu rosto rapidamente, desesperadamente. Seus olhos procuraram os meus e a necessidade nua neles sacudiu-me. Eu não poderia fazer isso, eu não podia. Ele era demais. Ele iria me destruir, me engolir toda e me cuspir amanhã. Meus olhos se arregalaram com o barulho em torno de nós veio quebrando de volta para os meus ouvidos. Merda! Eu olhei em volta para qualquer sinal de que alguém tinha nos visto, mas, felizmente, ninguém tinha. Eu recuei para longe dele. Um olhar de dor cruzou sua expressão antes que ele o mascarou. — Eu preciso do banheiro. — Eu escorreguei para longe dele antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Eu bati numa porta e apoiei as costas contra ela. O que eu estava pensando? Adam estava lá fora em algum lugar. E se ele tivesse visto a gente? Foda-se! Scott era perigoso. Percebi naquele momento que eu me preocupava com ele. Eu me importava que ele estivesse triste, eu queria levá-lo longe e fazê-lo sorrir, mas a que custo? Eu trouxe minhas mãos ao meu rosto aquecido cobrindo-o, eu balancei minha cabeça, eu deveria ter dito não a ele. Ele estava bêbado e nós éramos para ser amigos, nada mais. Eu deixei minhas mãos caírem. Gostaria de voltar para lá e ficar longe dele pelo o resto da noite.

Felizmente, ele teria se distraído com outra garota por agora. Uma pontada de ciúme passou através de mim. Por que ele tinha que ser assim, assim tão... ele? Antes de ir para fora eu corri minhas mãos sob a água fria até que eu tivesse me acalmado. Eu abri a porta e fui direto para fora, mas meu braço foi agarrado e me puxaram para o lado. Antes eu soubesse o que estava acontecendo, Scott estava na minha frente. — Por que você fugiu assim? — Raiva irradiava dele. — Eu não corri para qualquer lugar, eu caminhei. Eu precisava ir no banheiro. — Eu segurei seu olhar. — Não... — ele começou. — Scott! — uma menina gritou. — Foda-se — ele murmurou baixinho. Eu olhei para a garota ruiva indo a nós com determinação nos seus passos, seus olhos redondos sobre Scott. Eu queria dar um soco no rosto dela. O que ela estava fazendo com ele, ele com certeza não precisa de alguém que não dava a mínima para ele. Eu estava prestes a dizer-lhe para se afastar quando Scott arrastou-me para ele. — Venha aqui. — ele colocou o braço sobre meu ombro e me abraçou junto a ele. Meu coração chutou a sua proximidade. Ele colocou as mãos de cada lado da minha cintura e me virou para ele. Ele foi me puxando para perto dele — Scott, não... — Só me ajude aqui, ok? Eu não posso lidar com essa merda agora. — Ele sussurrou perto do meu ouvido e depois, lentamente, baixou a boca até a minha garganta. Ele não mexia a boca, ele a manteve lá, mas eu podia sentir a sua respiração na minha pele, entrando e saindo em baforadas curtas. Suas mãos estavam segurando-me firmemente, mas nossos corpos não estavam se tocando. Ele estava rígido. Assim como pedra. — Scott! Estou pronta para ir! — Eu ouvi a voz chorosa de novo. Seu aperto alterou. Ele estava prestes a se mover. Ele se aproximou de mim e colocou uma perna entre as minhas. Eu sabia que ele queria se livrar dela assim eu joguei junto. Eu coloquei meus braços ao redor de sua cintura lentamente para que ela pudesse vê-los. Eu o sentir saltar levemente, mal se movendo.

— Tudo bem, Scott, não acho que você vai ter outra chance comigo! — a menina malcriada disse com raiva. Eu não sabia se ela ainda estava lá nos observando então fiquei quieta até que ele decidisse se mover. Depois de um momento, eu senti sua testa na parte de mim que seus lábios tinham estado, e eu o ouvi suspirar. Virei o rosto para ele, então, ao mesmo tempo, quando ele virou para mim. Nossos narizes tocados juntos. Nossos olhos se encontraram e meu coração pulou uma batida. Um arrepio de puro desejo correu através de mim. Ele se virou, pegou minha mão, ao mesmo tempo e me levou por uma porta perto do palco. Saímos num corredor mal iluminado, que estava vazio. Scott me puxou para perto, segurou meu rosto e olhou para mim por um minuto. Uma carranca manchando seu rosto bonito quando ele parecia que ele estava em guerra consigo mesmo. Outro arrepio correu através de mim e eu literalmente congelei. Eu estava perdida na sua expressão, e eu o queria. Eu precisava que ele me beijasse. Ele deve ter visto o desejo nos meus olhos. Ele, então, abaixou a cabeça com a intenção em seus olhos cobertos. Mordi o lábio, eu não deveria estar fazendo isso. Ele estava assistindo a minha boca. Seu polegar se mudou da minha bochecha para esfregar ao longo do meu lábio inferior, puxando meu lábio livre de meus dentes. Senti o calor começa a lamber ao longo da minha pele novamente e eu tremia um pouco, eu tinha certeza que ele sentiu. Ele inalou rapidamente e prendeu a respiração quando ele moveu a mão na parte de trás da minha cabeça e me segurou lá. Meu coração estava batendo dentro do meu peito e meus lábios se separaram em um suspiro enquanto eu tentava obter mais oxigênio nos meus pulmões famintos. Sua cabeça se aproximou e ele descansou sua testa contra a minha. Seus olhos fechados e ele inalou profundamente. — Emma... — o meu nome era um sussurro de necessidade nos seus lábios, que estavam tão perto do meu. — Sua beleza vai muito mais profundo do que a sua pele. — Ele balançou a cabeça: — Eu não quero manchar essa bondade em você, mas eu... — ele engoliu. Bondade? Se ele soubesse. Eu não era boa, eu poderia ser muito ruim quando eu fosse empurrada longe o suficiente. — Scott, você está vendo algo que não está realmente lá. Você mal me conhece. O que faz você pensar que eu sou tão boa?

— O que faz você pensar que você não é? — ele rosnou. Fechei os olhos. Eu estava tremendo. Eu queria que ele me beijasse muito e eu sabia que eu precisava que minha cabeça pensasse nisso. Meus lábios estavam secos e eu tinha vontade de passar a língua para umedecê-los. Quando minha língua saiu, entrou em contato com os lábios. Ele gemeu, seu aperto em mim se apertou e ele deslizou sua língua ao longo do meu lábio superior antes que seus lábios encontrassem os meus. Seu beijo foi gentil, mal estando lá, testando. Nossas respirações se misturavam em pequenos quando o nosso beijo foi ficando mais profundo assim como a minha necessidade por ele. Sua língua entrou na minha boca e lentamente, firmemente, acariciou-me. Eu gemia baixinho na minha garganta. Scott aumentou sua pressão e suas mãos foram até a minha bunda. Calor lambeu através de mim quando uma dor começou, o pulsar maçante do desejo dizendo-me para entregar tudo, aqui e agora. Scott rasgou-se afastado de meus lábios e enterrou a cabeça no meu pescoço novamente. Seu peito estava subindo e descendo rapidamente. Ele gemeu e apertou minha bunda com mais força, empurrando-me mais para ele. — Merda! — Ele gemia no meu pescoço, enviando vibrações por mim. — Eu quero você, tanto. Ele estava em cima de mim, e suas mãos sobre minha bunda estava desfazendo-me, de uma forma que iria ficar comigo para sempre. Eu sabia por que as meninas ficavam loucas por ele, por que não podiam resistir a ele. Ele era o sexo com pernas. Eu senti como se ele precisasse de mim agora, que a sua vida dependia dele me ter. Nosso beijo foi requintado, o melhor que já tive, e eu queria isso de novo e de novo. Oh, Deus! O que diabos estou fazendo? Eu tinha que parar com isso agora, e eu precisava ficar longe dele caso contrário eu estaria na sua cama dentro de uma hora. Eu tinha tomado muito dele hoje - Eu endureci - ele era tão bom em por as meninas na sua cama que ele diria a elas tudo o que elas queriam ouvir. Aposto que ele havia usado aquela linha várias vezes antes. Ele não pensou muito sobre a nossa amizade, se ele estava disposto a arruiná-la numa noite na cama comigo isso me irritou. — Scott, pare. Você já deve ter bebido demais e você irá se arrepender de ter dito tudo isso na parte da manhã. — Eu coloquei minhas mãos no seu peito suavemente para aliviá-lo. Ele levantou a cabeça, uma carranca estragando suas feições bonitas — É isso que você acha?

Uma porta bateu em algum lugar distante e ele deixou cair as mãos de repente e os colocou nos bolsos da frente. Eu ignorei a solidão que varreu através de mim e virei a cabeça na direção da porta. Mas eu podia sentir o olhar de Scott colado a mim, me estudando.

Capítulo Onze Os caras de From Under estavam andando em direção a nós, rindo e brincando. — Porra! Ela é gostosa! — Eu ouvi um deles dizer. — Oh, baby! — Outro disse como um apito, enquanto os outros dois só olharam. Forcei um sorriso e olhei para longe rapidamente. — Ei, cara, o que está acontecendo? — Um dos caras tranquilos com cabelo loiro bagunçado, disse numa voz profunda. — Não é nada de mais. — respondeu Scott e depois olhou para mim. — Esta é Emma, prima de Ashley. —Ele acenou para o primeiro cara — Emma, esse é Alan. Ele é o nosso baixista. Alan tinha um corte escovinha no cabelo e olhos castanhos escuros que tinha um brilho perverso nos mesmos. — Oi, baby. — ele disse com um sorriso e uma piscadela. — Olá, Alan. — eu disse com um sorriso. — Uau! Britânica? — E — Você nunca me disse nada sobre ela ser britânica? — ele disse. Forcei meu sorriso e virei-me para Scott, que estava fazendo o mesmo, seus olhos me dizendo que não havia acabado. Scott balançou a cabeça para o próximo — Esse é Bone, nosso baterista — Bone tinha cabelo loiro, grosso, ondulado até os ombros, olhos castanhos brilhantes e um sorriso simples. Bone levantou a mão em saudação e assentiu: — Oi bela jovem. — Este é Jason, ele está na guitarra. — Jason era loiro de praia com cabelo desarrumado e olhos cor de café. — Ei! — Ele, disse em saudação. — E Mike, o nosso técnico. — Mike tinha cabelo curto castanho claro com os olhos brilhantes de água-marinha que jamais tinha visto num cara. — Olá — Seja bem-vinda.

Bone veio para frente e pegou meu braço — Venha tomar um drinque conosco, querida. Fomos todos num sala que era muito parecido com uma sala de estar com sofás, TV, mesa e cadeiras, e uma quitinete. Eu escolhi me sentei no sofá e Scott sentou ao meu lado, com Bone do meu outro lado. — Ah, você poderia ter sentado no meu colo, baby. — Alan fingiu-se magoado e eu sorri. — Cale-se, Al. — Scott fez uma careta. — Porra, Scott, pega leve, cara. — Alan piscou para mim novamente. Eu tentei esconder meu sorriso, eu teria que tomar cuidado torno de Alan. Eu olhei para Scott sob meus cílios e meu olhar tímido entrou em confronto com o dele. Ele tinha os olhos em mim e seu olhar segurou o meu. Eu não estava ansiosa para estarmos sozinhos de novo. Eu não queria enfrentar o que tinha acontecido e eu não podia culpar Scott, porque eu quis aquilo também, mas preocupava-me com o pouco que ele pensava sobre nossa amizade. Talvez nós não fossemos tão bons amigos afinal de contas, talvez todo esse tempo ele chegou a pensar me levar para a cama. Cale-se! Eu duvidava que ele fosse tão longe para conseguir alguém na sua cama quando ele tinha uma garota diferente a cada noite. — Quem quer cerveja? — Bone perguntou a todos, menos para mim e Scott respondeu. — Scott, cerveja? Scott olhou para os lados rapidamente para Bone, mas trouxe seu olhar de volta para o meu. — Sim, Emma vai ter uma também. Eu iria precisar dele se ele mantivesse seu olhar fixo com o meu assim. Eu não podia aguentar mais isso. Eu queria que ele parasse com a tensão entre nós. Eu precisava de um fôlego, mas eu tinha que ficar e ter pelo menos uma bebida com eles. — Ela tinha a melhor bunda que eu já vi cara. — Alan estava ostentando. — Cara, eu vi essa… — Bone começou quando ele colocou uma cerveja aberta em frente de mim. — Ela era toda bunda, peitos e dentes, cara. Que porra você vê em meninas como essa?

— Ele gosta de garotas idiotas, dessa forma elas não dão a mínima se ele tem um pinto pequeno! — Jason disse calmamente e depois caiu na gargalhada com Bone. — Foda-se! — Alan disse sorrindo. — Pelo menos eu posso conseguir um bom pedaço de bunda. Eu tomei um gole da minha cerveja e tentei ver o lado engraçado de suas brincadeiras, mas eu realmente não podia mesmo se eu tentasse. — Seja, o que for lindinho. — Jason riu e disse. — Você é uma puta. — E eu amo ser uma. — Os olhos de Alan brilharam enquanto ele falava. — Falando de putas —, ele olhou para Scott — Onde estava o seu carro na noite passada, ou quer dizer que isso foi um passeio? Meu estômago se apertou quando Alan e Bone sorriram. Eu não quero ouvir sobre os passeios de Scott, eu não quero pensar nele com uma menina em tudo agora, porque, eu odiava admitir isso para mim mesma, mas, isso me fazia sentir coisas que eu não tinha o direito de sentir. O meu aborrecimento com ele se intensificou. Ele olhou para mim e então eu desviei o olhar rapidamente. Eu não poderia fingir sequer um sorriso para ele. Eu levantei a garrafa aos meus lábios e bebi um gole até que ele desviou os olhos. Eu não conseguia olhar para Scott, eu não queria mostrar minha raiva para ele. Ele pode pensar que é engraçado jogar com o sentimento de alguém assim, mas eu não. Toda a minha vida eu tinha sido centrada num homem como Scott. Talvez eu devesse flertar com um desses caras só para mostrar a ele que não me limitei fazer isso por ele? Inclinei-me um pouco mais perto de Bone — Por que te chamam de Bone? — Eu perguntei quando eu sorri para ele. Suas sobrancelhas levantaram e ele sorriu. — Eu já tinha o nome desde que eu tinha 11 anos eu caí de uma árvore. Eu fiz uma careta tentando reprovar, por cair de uma árvore lhe deram esse apelido. — Eu quebrei meu cotovelo e um pedaço do meu osso estava de fora. Eu me encolhi quando ele rolou a manga da camisa para cima. — Vê? Eu tive que fazer uma cirurgia para colocá-lo no lugar, uma tonelada de pontos e muita fisioterapia. — Ele me mostrou uma grande cicatriz que ia de logo acima do cotovelo direito para baixo até a metade de seu antebraço.

— Ai. — Eu me encolhi e levantei minha mão para tocá-lo. O tecido da macio da cicatriz era áspero e suave, ao mesmo tempo — Ainda dói? — Às vezes dói, só quando esta frio mas eu sou um menino grande, eu posso lidar com isso. — ele sorriu para mim, quando eu rolei a manga de sua camisa de volta para ele. — Eu nunca quebrei nada, mas eu tenho uma grande cicatriz na minha mão que tinha pontos, olha. Ele pegou minha mão e examinou minha palma. — Eu consegui isso quando eu tinha sete anos. Bone passou o dedo para cima e para baixo na cicatriz suavemente. — Eu estava tentando subir por uma cerca de metal e cai pegando num pedaço afiado no caminho para baixo. Ele inclinou a cabeça, em seguida, beijou minha mão, sua barba me fez cócegas e um sorriso escapou dos meus lábios. Ele olhou para cima. — Você tem um sorriso atraente. — Ele sorriu maliciosamente e depois franziu a testa enquanto olhava por cima do meu ombro. Eu me virei para ver o que era, e Scott estava olhando em feio para mim. Eu não poderia ter me importado menos. Scott levantou-se. — Eu tenho que chegar em casa cedo. Todo mundo acreditou nele, menos eu. Eu sabia que ele estava mentindo. Ele agarrou minha mão e começou a me arrastar em direção para a porta. — Vejo vocês! — Eu acenei quando eu estava literalmente sendo arrastada pela porta. Ele me puxou pelo corredor e saiu pela porta de trás da Macy num beco sem dizer uma palavra ou sequer olhar de volta para mim. Eu puxei minha mão da sua. Ele tinha ido longe demais. Quem ele pensava que era me arrastando por aí? — Qual é o seu problema, Scott? — Perguntei acaloradamente cruzando os braços. Ele cruzou os braços também e olhou para mim, sua mandíbula rígida, seus olhos se estreitaram — Você, Emma! — ele descruzou os braços e caminhou em minha direção, mas parou abruptamente de um pé de distância.

— O que eu fiz? — Eu não tinha feito nada de errado que eu poderia pensar, bem, talvez por flertar com Bone propositalmente. — Por favor, diga-me, porque eu realmente não sei o que há de errado com você hoje à noite. — Eu estava ficando com mais raiva. — Você estava flertando com Bone! — Ele apontou um dedo acusando, para mim: — Você não precisa dar incentivo para um cara como ele. — Não, Scott, não faça isso com Bone quando ambos sabemos que não é. — Minha voz estava subindo. Eu fui para frente e apontei o dedo em seu peito, com força. — Você tem agido de forma estranha durante toda a noite por isso não diga que é por causa de Bone! E não fale merda para mim como se você fosse meu dono, porque você não é, e nunca será! — Eu terminei eu estava ofegante de raiva e frustração. Seu rosto mudou, quando eu disse as últimas palavras e caiu ligeiramente. Lembrei-me do olhar angustiado no seu rosto no palco, e um pouco da minha raiva começou a passar. Eu suspirei. — Scott. — eu fiz a minha voz mais suave — Por que você está agindo assim? Eu não quero brigar com você. Ele me estudou por um momento ainda — Você quer saber o que há de errado comigo? — sua voz era firme quando suas duas mãos veio para segurar meus braços. — Sim. Ele parecia estar em guerra com sua própria cabeça enquanto ele me levou para trás até que minhas costas bateu contra uma parede. Ele estava olhando para mim sombriamente, sua mandíbula apertada e eu não podia tirar meus olhos dos seus quando eu vi diferentes emoções cintilar através deles. Raiva, dor, desejo, necessidade, e algo mais que era um olhar estranho, então se voltava para a raiva. Os únicos sons que podia ouvir era o baque surdo da música no bar e nossa respiração. A sua era pesada e difícil quando ele bateu uma mão na parede acima da minha cabeça e a outra agarrou minha cintura com força. Eu fiz uma careta quando eu percebi o que estava acontecendo — Pare com isso, Scott. — Minhas mãos se aproximaram de seu peito para afastá-lo, mas minha fraca tentativa o deixou mais irritado. Ele agarrou minhas mãos rapidamente e prendeu-as acima da minha cabeça.

Eu olhei para ele, então, e vi seus olhos verdes brilhando para mim: — Você sabe o que eu quero. — ele sussurrou as palavras para mim. Ele esmagou seu corpo contra o meu. Meus olhos se arregalaram em choque quando a eletricidade disparou através de mim. Minhas mãos se dirigiram para os seus quadris em surpresa. Ele rapidamente soltou minhas mãos e levou as mãos no meu cabelo e puxou meu rosto para ele. Ele segurou o meu olhar e eu fechei os olhos para me esconder dele. Ele colocou sua testa contra a minha. — Eu não posso parar com isso. — ele sussurrou asperamente: — Eu não posso deixar de querer você, e vê-la com Adam me deixa louco, porra — quando ele disse essas últimas palavras, ele pressionou seus quadris em mim com um gemido baixo. — Eu quero você agora, num beco maldito, e contra esta maldita parede. É tão fodido e errado, eu sou um pedaço desprezível de merda que não mereço nem olhar para você. Meus olhos se abriram. Seu olhar era desesperado, carente, sensual. — Scott. — sussurrei entrecortada, mas eu não tinha mais nada a dizer. Eu não poderia dizer a ele que eu queria, eu não podia dizer-lhe para não parar, eu estava ofegante. — Pare. — Eu disse apenas acima de um sussurro. Eu deixei as minhas mãos para os meus lados e cerrei para mantê-los lá. Scott enrijeceu e se afastou de mim completamente pálido. Eu não sabia o que dizer enquanto eu olhava para ele. Ele estava ofegante como eu. — Eu não sou uma de suas fãs, você sabe disso. — Sim, você é minha amiga. — Eu não entendi seu sarcasmo e fiz uma careta. — O que é que isso quer dizer? Você não me quer como amiga? Tudo bem, foda-se! Eu não quero um amigo que não me respeita como tal e me agarra em qualquer chance que ele tenha! Ele ergueu as sobrancelhas, magoado e, em seguida, virou-se. Ele ficou em silêncio por tanto tempo que eu quase virei e voltei para dentro, mas eu esperei por ele. Seus grandes ombros se levantaram com um suspiro, segurou e depois se soltou lentamente enquanto sua mão passou por seu cabelo. — Desculpe, Emma. — ele voltou seu olhar sombrio em mim. — Jesus, eu estou fodido pensando que... — ele balançou a cabeça e olhou para mim. Ele veio em minha direção e pegou minha mão — Vamos. — Sua voz era tranquila e calma.

— Para onde estamos indo? — Eu não tinha certeza se queria ir a qualquer lugar com ele agora. — Voltar para dentro. Ele me levou de volta para Macy, voltamos pelo corredor para o barulho e esmagamento de corpos. — Eu estou indo para casa. Vejo você amanhã. — Ele apertou minha mão antes de ir, antes de me deixar ali de pé, perguntando o que diabos estava passando por sua cabeça. Fui me encontrar com os caras, depois de vê-lo sair. Sentei-me ao lado de Adam e ele perguntou onde eu tinha desaparecido por uma hora. Eu disse uma parte da verdade. Fui conhecer a banda. Ele não gostou, mas eu realmente não me importei. Ash olhou-me do outro lado da mesa, e eu sabia que iríamos ter uma conversa quando chegássemos em casa. Tudo o que eu conseguia pensar era no que Scott estava prestes a dizer quando ele parou. — Jesus, eu estou fodido pensando que... — Pensando que, o que? — O que está acontecendo entre você e Scott? Ash não fez rodeios, ela veio direto e perguntou. — Nada está acontecendo. — eu brincava com a minha pulseira quando nós nos sentamos no sofá depois de voltar para casa. Ela olhou para a minha pulseira e franziu a testa. — Você tem certeza, Em? — ela não parecia tão certa de que eu estava dizendo a verdade. Eu não queria mentir, mas nada aconteceu realmente e eu não queria as perguntas que seguiram se eu fosse honesta com ela. Eu não poderia dizer depois que ela tinha me avisado sobre ele, ela iria matar Scott, se ela descobrisse que ele tinha vindo atrás de mim. Eu não queria isso. Eu queria esquecer e seguir em frente. Dizer a outra pessoa ficaria mais real, mais difícil de esquecer. Ela sempre estava atenta então eu tinha que ter certeza que ela acreditava em mim. — Sim, você sabe que ele não é meu tipo. Essa coisa toda menino mau definitivamente não é comigo. — Por que você desapareceu com ele por tanto tempo, e eu sei que você dançou com ele? — Seu olhar era severo. — Nós dançamos. Ele perguntou se eu queria conhecer a banda e eu disse que sim. Tomei uma bebida com eles e nós conversamos e depois voltei. — Eu dei de ombros.

— Certo. — Ela disse vagarosamente, enquanto estudava meu rosto. Eu joguei minhas mãos no ar. — Oh, Ash, pare com a representação de Sherlock. — Scott é diferente com você, ele trata você diferente do resto de seus amigos. — Provavelmente porque vocês têm sido amigos há anos, e ele não me conhece há muito tempo? — Eu olhei para ela! — Hmm... Talvez... Quem sabe. Depois que ela deixou passar, mas eu poderia dizer que ela não estava muito convencida. Eu acordei de manhã com uma mensagem de texto no meu celular que foi enviada às 3h48. AM. Scott: Eu sinto muito por ser um idiota. Muitos shot’s. Nossa amizade é importante. Eu não quero perdê-la. Por favor, me perdoe.

Capítulo Doze Estava congelando. As árvores tinham sido despidas, seus ramos como dedos torcidos atingidos pelo sol de inverno úmido. Eu passei a minha jaqueta em torno de mim com mais força contra o vento enquanto eu atravessava a rua e quase corri para me encontrar com Adam no restaurante para o almoço. Os últimos sábados eu estava ensinando Scott no piano. Bem, eu digo ensinando, mas ele realmente só precisava de prática. Ele pegou naturalmente, como eu pensei que ele faria. Sua primeira aula foi no dia seguinte que ele tinha me beijado na Macy; estranho foi um eufemismo. Ele pediu desculpas novamente e novamente, até que eu pedi-lhe para deixar para lá, porque eu não queria lembrar. Eu bati na porta de Scott e esperei que ele respondesse. A porta se abriu e meu estômago vibrou ao vê-lo. — Ei, baby, entra, eu estarei pronto num segundo. Ele estava vestindo nada além de um jeans novamente, e o esforço que eu fiz para desviar os olhos de seu corpo sólido foi ficando mais difícil. — Ok, não se apresse. — Eu sorri. Ele se virou e saiu. Seu jeans pendurado baixo nos seus quadris e eu senti uma vibração enquanto eu observava os músculos em movimento quando ele andou de volta. Suspirei e caminhei até a sala de estar, onde o piano estava perto da porta da varanda. Enquanto eu arrumava as folhas de música que eu tinha trazido comigo, eu o ouvi voltar — Você está pronto para o... Uma menina de cabelos escuros na altura dos ombros saiu vestindo apenas uma camiseta de Scott. Ela estava linda num tipo fraco de sua forma. Eu senti uma dor no meu estômago enquanto eu pensava sobre ambos os seus estados de nudez. E se eu tivesse interrompido algo? Ciúmes criado e indesejável, eu não tinha o direito de me sentir assim, então eu empurrei-o fora e sorri. Ela se empoleirou na beira do sofá, e cruzou as pernas e sorriu firmemente — Então, você é a professora de piano? — Ela me olhou de cima a baixo.

Eu não gostei dela. — Sim, eu sou Emma. — sorri. Era tão forçado, mas valeu por tentar. Ela chegou até a brincar com seu cabelo. — Scott está com pouca roupa. Ele deve ter esquecido que você estava chegando. Nós acordamos tarde e passamos a manhã na cama. — disse ela com um sorriso malicioso. Ela queria que eu soubesse o que eles tinham feito. Eu não queria saber. Eu não queria imaginar Scott com ninguém. Eu ficava dizendo a mim mesma que não me importava, mas eu me importei. Puta merda! — Que bom para você. — eu disse docemente em minha voz elegante. — Sim, é sempre a mesma coisa com a gente. — Ela sorriu de uma maneira sonhadora. Eu comecei a rir, mas cobri bem com uma tosse. Eu não disse nada, eu não a chamei de mentirosa. Eu sabia que ela tinha acabado de se conhecer Scott noite passada. Deixei-a ter sua fantasia, eu tive o suficiente com ele. Eu tinha uma visão deles na sua cama, deitado em cima dela, balançando suavemente dentro dela... Eu agitei-me. Eu precisava parar. Eu tinha dito semanas atrás a Scott para parar e eu não tinha o direito de pensar dessa forma sobre ele, e eu iria - em breve. As coisas simplesmente deslizariam no lugar e ele seria mais como um grande irmão... Scott entrou na sala e a sala encolheu diante dos meus olhos. Ele colocou seu braço ao redor da menina, mas sua atenção estava em mim. — Chocolate quente? — Não, obrigado, daqui uma hora eu tenho um almoço com o Adam. — sorri. Seu sorriso ou olhar não vacilou. — Ok. — ele olhou para a menina e a beijou. Eu me virei e fingi reorganizar as folhas de música. Eu não gostava de vê-lo beijá-la. Eu não sei por que eu tinha me sentido dessa maneira. Afinal, eu tinha o dispensado, não o contrário. Eu poderia fazer isso. Eu só tinha que ignora-lo e fingir que não me incomodava. Eu era uma boa atriz, eu tinha agido na maior parte da minha vida, eu acho que eu poderia cuidar de mim agora. Minhas costas endureceram um pouco, eu fiquei mais esperançosa. Quer dizer, eu estaria aqui por duas horas apenas e uma vez que a nossa lição começasse eu ficaria bem. — Vista-se e vá, agora. — eu ouvi Scott dizer.

— Ok, eu vou voltar mais tarde. — ela respondeu. — Desculpa, querida, eu estou tocando mais tarde. — Bem, eu vou te encontrar lá quando você sair em seguida. Oh, querida, este foi o momento em que ficou desagradável. — Apenas me deixe o seu número de merda e eu vou chamá-la num outro momento. — Eu não sou uma vagabunda, Scott. Eu pensei que nós tínhamos nos conectado. — Ela disse calmamente. Sim, eles tinham se conectado bem. Talvez se ela queria que ele a respeitasse ela não devesse ter aberto as pernas depois de poucas horas de conhecê-lo. — Nós fizemos baby. — ele sussurrou. — Eu vou chamá-la, é só deixar o seu número. Eu senti pena dela um pouquinho. Talvez ela realmente gostasse dele, mas depois eu pensei sobre isso. Não, ela acabou de conhecer ele. Cinco minutos depois, Scott deu um beijo de despedida na porta com o número dela num pedaço de papel na mão. Assim que ele fechou a porta, ele amaçou e jogou-o no lixo. Ele foi incrível. Como ele consegue tratar uma garota dessa maneira? Ele andou na minha direção com um sorriso tranquilo no rosto. — Agora, eu estou pronto. Passamos uma hora e meia praticando, passando as músicas que eu tinha atribuídos para ele aprender. Peguei seus erros, que eram poucos, e os corrigi. — Você quer uma bebida agora? — Ele perguntou depois que terminamos e eu assenti. Enquanto ele se foi eu deixei meus dedos percorrem as teclas, tocando por vontade própria. Scott sentou-se ao meu lado, com nossas bebidas. Ele observava meus dedos no piano com os olhos. Eu gemi interiormente, como ele poderia fazer tal coisa normal parecer sexy? O jeito que ele estava olhando para os meus dedos, era como se ele quisesse fazer meus dedos enrolarem. Eu o observava enquanto eu tocava, sua boca se abriu levemente. A atmosfera na sala se complicou, estávamos sendo envolto numa tensão por nós mesmo. Meus dedos desaceleraram quando meu coração acelerou. Deus, eu deveria parar com

isso agora. Havia definitivamente algo entre nós, eu podia sentir tocar, cheirar. Foi tão real como não foi convidado. Eu bati meus dedos sobre as teclas e ele pulou. Ele olhou para mim com olhos dormentes, sonolentos. — Certo, eu estou fora. Tenho uma carga de trabalho para recuperar o atraso antes de hoje à noite. Scott permaneceu comigo e olhou para mim de uma forma que me disse que ele me queria. Sua mandíbula se apertou enquanto ele lutava contra isto. — Você vai ao Macy esta noite? — Sua voz era áspera e baixa. —Sim, eu vou encontrar Adam lá — eu peguei a minha música e vasculhei para encontrar sua tarefa para a semana. Queria pegar algo mais complicado, mas eu não tinha dúvida de que seria perfeito para ele. Ele foi perfeito em tudo que ele fez. — Aqui está o que eu quero que você aprenda esta semana. — Eu entreguei a ele. — Obrigado. — ele examinou a folha. Ele realmente era o cara mais lindo que eu conhecia até mesmo suas mãos eram sexy. Eu olhei em torno de seu apartamento para tirar meus olhos dele enquanto ele estudou o papel e meus olhos pousaram sobre um quadro na parede que eu não tinha visto. Fui até ele para obter um olhar mais atento. Era uma foto de um Scott mais velho e um mais jovem. Eles estavam num barco com chapéus de sol. Eles estavam segurando um peixe grande entre eles. Scott parecia ter uns 10, seu pai nos seus quarenta. — Esse é meu pai e eu. — disse Scott atrás de mim. Eu dei uma olhada em Scott e encontrei-o me olhando com um sorriso irônico. — Você parece muito com seu pai, você sabe. — Sorri para a imagem do bonito de dez anos, e o velho com os olhos brilhantes felizes. — Eu não sei se isso é bom ou ruim. — ele riu. Eu dei uma outra olhada para a foto. Seu pai tinha os mesmos olhos verdes, escuros o mesmo nariz, o mesmo cabelo, percebi que eles tinham bocas diferentes. Enquanto Scott tinha lábios cheios, os seu pai eram finos. Seu pai era quase tão bonito quanto o seu filho, ele estava bem para um velho. — Você não precisa de mim para lhe dizer que isso é uma coisa boa? — Então, você acha que o meu pai é quente? — brincou ele, balançando suas sobrancelhas.

Eu ri. — Ele é um gato total! — Eu o provoquei de volta revirando os olhos, para a tensão entre nós aliviar. — Então, isso também significa que você acha que eu sou um gato total? — ele ainda estava sorrindo, mas de alguma forma eu sentia que alguma coisa havia mudado. Tentei manter o clima leve — Eu acho seu pai de uma maneira mais quente. — eu ri quando ele fingiu um olhar ofendido. Meu telefone começou vibrar então. O identificador de chamador era desconhecido, eu fiz uma careta e respondi. — Olá? — Emma? — Pai? Como você conseguiu esse número? — Eu assoviei baixo para o telefone e virei de costas para Scott. — Será que isso importa? Nós precisamos conversar. — Sua voz parecia tensa. — Não, eu não tenho nada a dizer. Não me chame de novo. — Emma, espere! — Eu não posso falar agora. — Eu desliguei na cara dele. Meu coração estava na minha garganta. Fazia tanto tempo que eu não ouvia sua voz. Não havia nada que ele pudesse dizer que tiraria a miséria que havia infligido em nós. Eu queria esquecer - deixar o passado para trás. Esquecer o que ele tinha feito e ignorar o que ele era uma vez, as boas lembranças de que uma vez meu pai foi para mim, o meu herói. Foi tudo uma mentira. Senti meus olhos arderem enquanto eu pensava sobre isso. Eu respirei e olhei para baixo, querendo que as lágrimas não viessem agora, por favor, não enquanto eu estava na companhia... — Você está bem, baby? — Ele colocou uma mão reconfortante no meu ombro por trás de mim. A pergunta suave me fez querer liberar as lágrimas ainda mais e meu corpo tremia com o esforço para mantê-las dentro. — Sim. — eu sussurrei, minha garganta estava doendo. — Eu te vejo mais tarde. — Sem olhar para trás eu quase corri para a porta.

Antes que eu pudesse chegar lá, meu pulso foi apreendido e eu estava virada para enfrentar um Scott preocupado. Ele segurou minha mão e colocou a outra até a minha bochecha, enquanto ele procurou meu rosto. Meus lábios tremiam e meus olhos estavam indo para começar a jorrar, a qualquer momento. Fechei os olhos. Eu não queria que Scott me visse chorar. — Baby, o que há de errado? Foi o seu pai? — ele franziu a testa, seu polegar varrendo para frente e para trás em toda a minha bochecha. A ternura nos seus olhos foi a minha ruína e as lágrimas vieram. Eu puxei minha mão de Scott quando eu coloquei as minhas mãos para cobrir o rosto antes que desabasse em dor. — Não, baby, não se esconda. — Ele pegou minhas mãos e recolheu para ele. Eu enterrei minha cabeça em seu peito e tudo saiu. Toda a mágoa de anos veio a tona derramando de mim em grandes soluços de estremecimento que atingiram a minha estrutura, machucando minha garganta, minhas lagrimas picando meus olhos. Ele acariciou o meu cabelo enquanto me segurava junto há ele — Está tudo bem, baby. — mágoa e decepção explodiram de mim em lágrimas grossas que não iriam parar. A injustiça de tudo o que aconteceu. Tudo o que a nossa família era e o que ela havia se tornado, por causa dele. Eu queria bater em alguma coisa, bater meus pés e gritar. Lembranças do que minha família havia sido uma vez, era mantido na minha mente. Meu pai sorrindo com indulgência para mim. Papai me perseguindo em torno do nosso grande jardim, me deixando ficar longe de propósito. Papai me aconchegando na cama todas as noites. Meu pai... Eu parei e me dei uma sacudida mental. Como poderia? Como ele poderia chamar agora? Eu o odiava. Eu nunca quis ouvir a sua voz ou vê-lo novamente. Meu pai - meu herói. Que merda total até o meu herói virou-se. Eu queria rejeitar as boas lembranças que eu tinha dele, elas eram inúteis agora. Depois de um tempo Scott levantou-me nos seus braços e me levou até o sofá onde ele sentou comigo no colo. Eu comecei a me estabelecer e Scott ainda estava me balançando e me abraçando. Sua mão suavemente acariciando meu braço. — Você quer falar sobre isso? — ele sussurrou.

Eu balancei a cabeça no seu peito molhado. — Não, eu sinto muito por chorar em cima de você. — Eu não queria olhar para ele ainda. Eu estava muito envergonhada, eu não podia acreditar que eu tinha chorado assim na frente dele. Eu nunca tinha realmente deixado ninguém me ver chorar. Eu estava tão acostumada a colocar uma cara de brava, mas agora que eu não tinha, que eu achava que eu estava fora de prática. — Você pode chorar em cima de mim a hora que você quiser Emma. — Seu peito se expandiu e esvaziou pesadamente. — Eu fico como nada mais que uma merda vendo você assim como você está, baby. Eu tomei uma respiração profunda e instável eu relaxei. Eu estava cansada e senti meus olhos grossos e pesados. Scott estava quieto. Tomei outro fôlego e inalei seu cheiro. Ele cheirava levemente de sua loção pós-barba - Eu amei aquele cheiro. Ele também cheirava úmido, eu coloquei minha mão e senti seu peito, sólido e úmido com minhas lágrimas. Sua respiração tornou-se mais profunda e eu coloquei meu ouvido no seu peito. Seu coração batia rápido e forte. Algo havia mudado no último minuto, fazendo com que a energia em torno de nós se tornasse pesada. Eu o senti debaixo de mim quando eu me contorci um pouco. Minha respiração parou, minha pele ficou quente quando eu o senti crescer mais debaixo de mim. Eu me afastei de seu peito lentamente e olhei para ele, enquanto ele continuava a endurecer. Eu congelei e fiquei absolutamente imóvel, querendo não incentivá-lo. Meus olhos devem ter parecido com discos quando Eu olhei para ele, meu rosto estava aquecido eu mordi o lábio, nervosa. Ele inalou e apertou meu braço quando ele rapidamente me tirou do seu colo e me colocou no sofá antes de ficar pé. — Você quer uma bebida? — ele foi para a cozinha, sem esperar por uma resposta ou olhar para mim. Eu soltei uma respiração rapidamente e me ajustei depois que ele me deixou apressadamente como um saco de batatas. Eu estava aliviada que ele tinha levantado, porque naquele momento eu não acho que eu teria sido capaz de me mover para longe dele. Ele parecia tão preocupado comigo. Eu tinha conhecido um lado terno dele que eu sabia que poucas meninas conheciam. Fechei os olhos, enquanto eu me lembrava dele calmo sussurrando palavras de conforto para mim. O que estou fazendo pensando assim? Esse caminho levou a mágoa, a loucura e a perda da capacidade de agir racionalmente.

Eu queria sair. Eu precisava ficar sozinha com meus pensamentos por um tempo. Meu pai tinha me chocado, me perguntei como ele tinha conseguido meu número. Minha mãe não teria dado a ele. Enquanto Scott ainda estava na cozinha, fui para o banheiro. Olhei no espelho e empalideci como quão horrível eu estava. Meus olhos estavam inchados e vermelhos, os meus lábios cheios e eu estava pálida. Joguei água fria sobre meu rosto e penteei meu cabelo com o dedo da melhor maneira que pude. Scott estava esperando por mim quando voltei. Ele estava encostado na parede com os braços cruzados, olhando-me por debaixo dos cílios enquanto eu caminhava de volta para o sofá. — Você está bem? Eu balancei a cabeça — Sim, eu estou indo embora. — minha voz era áspera. — Eu estou aqui se você precisar conversar sobre qualquer coisa. Eu balancei a cabeça novamente — Obrigada, mas realmente eu não quero falar sobre coisas que é melhor serem esquecidas. — Eu não podia falar com ninguém sobre isso. Era uma parte de meu passado que eu planejava deixar definitivamente na Inglaterra. — Você não vai contar a ninguém sobre isso, você vai? — Eu torci minhas mãos nervosamente enquanto mordi o lábio. Sua cabeça inclinada para o lado me olhando daquele jeito adorável que fez meu coração saltar — Claro que não. — Suas sobrancelhas se juntaram, e sua boca fez uma linha fina. — Eu não posso acreditar que eu chorei em cima de você assim. Eu não sou normalmente uma menina que chora, você sabe? — Baby, tem certeza que não quer falar? — ele estava me estudando. Eu me mexi sob o seu olhar. Aposto que ele odiava meninas que choravam. Eu não podia falar com ele sobre isso. Eu balancei a cabeça e me encolhi quando eu senti o início de uma dor de cabeça — Eu estou bem, realmente, eu só... — Como eu poderia explicar tudo a ele? Ele e meu pai eram parecidos na maneira que ambos amavam suas mulheres. Todos os meus novos amigos aqui não tinha ideia de que eu era, ou o que eu tinha sido. Eu não queria que ele soubesse também. — Emma... — ele ficou na minha frente agora — Você vai embora de novo. — Desculpe, eu só vou... Vai passar. Vejo você mais tarde? — Eu perguntei.

— Sim. — ele me acompanhou até a porta. — Emma. — ele disse quando eu estava prestes a sair. — Sim? — Olhei por cima do ombro. — Nós estamos indo para Soundz, depois da apresentação esta noite, no Macy. Você vai? — Provavelmente. — eu não queria nada mais do que ficar bêbada agora e sacudir todos os sentimentos horríveis de mim.

Capítulo Treze Uma vez que eu estava de volta no meu apartamento eu chamei minha mãe. — Olá, querida. Como você está? — ela perguntou em sua voz clara. — Eu estou bem. Você está bem? — Eu perguntei. Eu não sabia se meu pai tinha entrado em contato com ela para pegar o meu número. Ela suspirou — Ele ligou para você. — disse ela, conscientemente e eu sabia que ela lhe deu o meu número. — Como você pôde, mãe? — Eu disse suavemente, eu não queria magoa-la mais do que ela já havia sido perturbada. Nos últimos meses ela tinha realmente começado a sair de si mesma, como um esquilo saindo da hibernação depois de um inverno longo e rigoroso. — Ele é seu pai, querida, eu não podia dizer não para ele mesmo se... — ela suspirou novamente. — Eu sinto muito, ele me pegou de surpresa e eu suponho que eu estava chocada. — Eu sempre soube que haveria um momento em que ele tentaria entrar em contato comigo, mas eu não achava que seria tão cedo. — Eu sei querida, mas ele parece... — ela fez uma pausa — ...diferente. — Ah, não, mãe por, favor não. — Está tudo bem, Emmy, eu sei mais do que ninguém como ele fica. — Mãe, você é uma mulher bonita. — eu estava pronta para a lengalenga: — Não, você é uma mulher linda e rica que tem um bom coração, sempre ajuda os outros e você merece ter uma vida! — Eu estava ficando com raiva e era em momentos como este que eu não lamentava o que eu tinha feito. — Nós nos mudamos para cá para estar com a família, o que é a coisa certa a fazer. Você vai encontrar alguém que te ama como você merece ser amada e eu sei que você tem um monte de amor para dar a alguém que mereça. — Eu respirei — Você tem tudo para dar certo com você, mãe. Esqueci-me de dizer que você também tem uma filha que adora muito você? — Eu adicionei porque ela merecia, precisava ouvir mais frequentemente do que quantas vezes eu realmente disse a ela. Ouvi sua risada — Eu também te amo, meu coração.

Depois de desligar, minha dor de cabeça piorou então eu deitei na minha cama por um tempo para tentar me livrar dela. Minha mente vagava para Scott e do jeito que ele tinha me segurado. Ele se preocupava muito comigo, eu sabia e eu me sentia da mesma forma por ele, mas eu me sentia culpada por causa de Adam. O que ele pensaria se soubesse que Scott estava lá quando eu precisei de um ombro para chorar? Ele seria magoado e eu não queria isso na minha consciência. Acordei mais tarde com uma batida na porta do meu quarto. — Emma? — Ash chamou. — Entre. — eu resmunguei, meio dormindo. Eu me levantei para testar a minha cabeça, minha dor de cabeça tinha desaparecido. — Você está bem? — Ela estava com as mãos nos quadris, a preocupação escrita no seu rosto. — Eu tive uma dor de cabeça. — eu olhei para o meu telefone para verificar o tempo. Era seis e meia, eu estava dormindo por horas. O rosto de Ash se suavizou quando ela entrou e fechou a porta — Você esta se sentindo melhor agora? — Sim. — eu pensei em dizer a ela sobre a ligação do meu pai, mas eu não queria falar sobre isso com ela ainda. — Você vai sair hoje à noite? Pensei em ficar para terminar algum trabalho, mas eu queria sair. Eu não quero sentar aqui sozinha com meus pensamentos. — Sim, me dê meia hora e eu vou encontrar todos vocês lá. — levantei-me para ligar o chuveiro. — Como vai a lição de Scott? — Ash procurou meu rosto. — Bom, ele é muito melhor do que ele se deixa transparecer. — Então, ele não tentou nada com você, ainda? Eu me virei e franzi a testa: — Por que você pergunta? Ela levantou os ombros — Eu só estava apenas perguntando. — Não, ele não tentou. — eu olhei para longe dela, minha mão foi para a minha pulseira. Scott já tinha tentado isso com Ash? — Ele já tentou com você? Ela se mexeu e cruzou os braços.

— Ash. — eu pressionei — Você já dormiu com Scott? — Prendi a respiração enquanto esperava a resposta e eu sabia o que poderia ser. — Sim. — ela sussurrou e deixou escapar o fôlego em um assobio. — Isso foi há anos atrás, bem cerca de três, na verdade. Ela parecia envergonhada e eu desejei não ter perguntado. — Oh. — Nós somos amigos desde que me lembro. Em seu último ano do ensino médio. Ele mudou, ele ficou repentinamente quente e eu-oh-Deus — ela cobriu o rosto com as mãos — Eu comecei dar em cima dele. Eu vim para me sentar ao lado dela na cama. Eu fiquei chocada. Por que você não me disse? Por que Scott nunca disse nada? — Você se lembra de mim dizendo que eu estava apaixonada? — e eu tive a certeza que era ele. Eu balancei a cabeça e gemi interiormente quando eu me lembrei dela jorrando sobre alguém cerca de três ou quatro anos atrás. — Bem, era por Scott — ela suspirou. — Merda, Ash, eu não tinha ideia. — Um pensamento me ocorreu então: — Então, ele foi seu namorado por um tempo? — Eu franzi a testa: — Eu pensei que você disse que ele nunca teve uma namorada. — Ele não era meu namorado, mas eu queria que ele fosse. Eu era popular na escola e quando minhas amigas começaram a se esmagar com ele, eu queria ser a única a ser capaz de chamá-lo de meu primeiro namorado — ela me olhou, querendo que eu entendesse, mas eu não fiz. Como ela pode ser tão superficial? Por que eu não prestei atenção? — O que aconteceu? — Eu precisava saber. — Nós estávamos bebendo e eu cheguei nele. — Ela curvou seu lábio, com nojo de si mesma — Depois. Ele não falou comigo por uma semana e eu estava com vergonha e mágoa, ele abraçou ilimitado me tratando dessa forma, como se eu fosse qualquer garota. Nós tivemos uma discussão e não nos falamos durante meses. Todo mundo na escola sabia sobre isso. — Ela balançou a cabeça. — Eu sabia que era minha culpa pressioná-lo quando ele não me queria dessa forma, no final eu valorizei mais sua amizade. Fizemos as pazes e nunca olhamos para trás — ela suspirou. — Você ainda gosta dele desse jeito? — Eu perguntei.

Ela ficou em silêncio por um momento, — A questão é que eu sei que ele seria um ótimo namorado para alguém. Tenho ciúmes disso, mas eu penso que ele nunca vai assentar. Eu olho para ele algumas vezes e penso UAU, mas esse é o efeito que ele tem sobre todas as meninas. Eu desviei o olhar, então. Eu conhecia muito bem esse efeito que ele tem. — Então, ele deu em cima de você? — Não. — Eu menti, mas eu como eu poderia dizer que sim, depois do que ela tinha acabado de me dizer? — Bom, é melhor que ele não queira. Depois de nossa discussão há algumas semanas ele pareceu entender a mensagem. Nós tínhamos que manter assim. Se Ash descobrisse sobre nós, ela não seria feliz e Ash era a minha família. Eu não poderia perturbá-la assim porque eu tinha a sensação de que ela ainda tinha sentimentos por ele. Ash me deixou para ficar pronta. Que dia, eu pensei, primeiro em Scott e, em seguida, o telefonema do meu pai e, em seguida, Ash me dizendo que ela e Scott... Eu não podia pensar nisso.

Capítulo Catorze Eu apareci na Macy um pouco mais tarde do que eu disse que faria e Scott já estava no palco. Quando eu fiz o meu caminho através da multidão, eu senti seus olhos em mim e eu olhei para ele e acenei como normalmente eu podia fazer. Ele piscou com um sorriso malicioso enquanto ele cantava. — Ei, gata. — Adam me puxou para o seu colo e empurrou dois drinques para mim. — Você perdeu as duas primeiras rodadas, mas eu mantive essas para você. — Obrigada. — eu bati a primeira antes de escolher a outra até saboreá-la. — Você está bem? — ele perguntou, com os olhos brilhando. — Sim. — Eu tinha sorte em tê-lo, eu lembrei a mim mesma. Ele era leal, gentil e seguro. Eu não tinha ficado muito tempo com ele ultimamente e eu queria mostrar a ele que eu o apreciava. Inclinei-me para ele sussurrei em seu ouvido: — Quer dançar comigo? — Pensei que você nunca iria perguntar. — ele sorriu e depois nos levantamos para dançar uma música lenta de Scott, uma balada. Eu fui para os braços de Adam e nos mudamos para o ritmo lento. Fechei meus olhos quando eu descansei minha cabeça contra seu peito quente, sentindome esgotada. Hoje foi um daqueles dias que deveria ter sido ignorado, ou talvez eu não devesse ter saído da cama esta manhã. Eu pensei para mim mesma, inalando profundamente pelo nariz e soltando lentamente. Meus pensamentos se voltaram para Ash e Scott, por que ela não tinha me dito antes sobre eles? Eu abri meus olhos naquele momento e olhei para os olhos de Scott. Ele estava segurando o microfone com força e com as duas mãos, me olhando, sempre me observando. Eu segurei seu olhar, quando eu me movi com Adam me segurando, lentamente. Existia alguém que não teria saído com ele? Scott quebrou o contato com os olhos primeiro e olhou para baixo colocou a cabeça no microfone através solo de Bone. Adam não merecia isso. Ele era um cara legal e foi como se eu estivesse traindo ele, mesmo que eu não estivesse realmente. Meus sentimentos em relação a Scott foram mais amigáveis e eu me odiava porque Adam não sabia. Eu me senti como se estivesse o fazendo de bobo. Scott estava longe de ser estúpido, ele sabia quando uma menina gostava dele ou queria ele, e não importa o quão duro eu tentei esconder isso dele, ele sabia - Eu sei que ele sabia. A quantidade de momentos

estranhos que tivemos - eu estava perdendo a contagem. Deveria ter sido Adam me segurando enquanto eu chorava, não Scott. Ele tinha me visto quebrar e não tinha feito nenhuma pergunta. Ele tinha acabado de me segurar. Eu já tinha visto uma parte dele que me encantou e tornou o ainda mais querido para mim, mesmo eu não querendo isso. Eu não queria pensar nele desse jeito em tudo. Scott olhou para mim de novo e eu vi o vinco nas sobrancelhas levemente em confusão mal escondido como se ele pudesse sentir o meu humor. Meu coração estúpido balançou em emoção, sem saber o que era bom para ele. — Você está bem, querida? — Adam perguntou no meu ouvido. Eu balancei a cabeça para ele com um sorriso e estendi os meus braços para colocar minhas mãos na parte de trás do seu pescoço. Eu gentilmente trouxe a sua cabeça para baixo para a minha e o beijei. Seu beijo era suave, gentil no começo, mas depois de um momento, ele aprofundou sua língua entrando em minha boca com força. Ele puxou-me para ele então, como se ele não pudesse chegar perto o suficiente. Ele quebrou o beijo e colocou a boca no meu pescoço, eu mudei meu cabelo para o outro lado para dar-lhe o acesso e deixei a minha cabeça descansar para o lado enquanto ele beijava todo o caminho do pescoço até meu ouvido. — Droga, eu quero você agora. — ele murmurou no meu ouvido. Ele beijou de volta meu pescoço, olhei para o palco, mas Scott estava de costas para o público. Quando eu estava prestes a fechar os olhos, Scott se virou, seus olhos colidiram com os meus. Houve uma tempestade olhando para mim, uma raiva que emanava dele que me fez estremecer. Eu não posso deixar de querer você e ver você com Adam - está me deixando louco porra... Suas palavras me perseguiam, mas e as empurrei fora e bloqueei isso de arruinar as coisas com Adam. O olhar negro de Scott não me deixou continuar, então eu me afastei de Adam com a desculpa de que eu precisava usar o banheiro. Eu desapareci de suas vistas assim que pude. Fui para o banheiro feminino e me tranquei numa cabine de novo por causa de Scott. Eu odiei ver Scott assim. Eu estava dividida - em conflito. Frustração queimou dentro de mim, que eu não poderia estar com o Adam sem me sentir mal sobre os sentimentos de Scott. Mas por que eu me sentia de qualquer maneira? Scott e eu, bem, eu não sabia o que nós éramos, mas eu fiz com que nós não éramos. Ele tinha

dito tudo aquilo para mim semanas atrás, mas ele nunca parou de se envolver com meninas, e ele nunca escondeu nada de mim. Por que eu deveria me importar? Eu tinha tido bastante porcaria por vinte e quatro horas. Eu só queria-me sentir livre por um tempo. Eu estava consciente de que estava me tornando cada vez mais conscientes de tentar agradar Scott quando eu deveria estar concentrada em Adam. Suspirei quando sai da cabine e andei. Fui direto para o bar e pedi dois drinques para mim mesma, que eu traguei imediatamente. Meu cérebro estava frito e eu não queria pensar mais esta noite. Eu sabia que beber não era a melhor coisa que eu poderia fazer, mas eu não me importava. Passei a maior parte da minha vida me escondendo atrás de uma fachada ridícula, mas isso foi no passado. Isto foi o meu novo eu. Dane-se! O restante do nosso tempo em Macy foi gasto bebendo e pulando na pista de dança e tentando me ocultar da vista de Scott. A Soundz estava tão cheia como eu sabia que seria num sábado à noite. Ficamos juntos em torno do bar até que uma mesa ficou livre e, então, nos lançamos sobre ela. Eu tinha sido presa ao lado Adam para na maior parte da noite até agora e pretendia mantê-la assim. Eu evitava o olhar escuro de Scott quando eu podia. Um tempo depois, eu estava dançando com Ash e Meg quando vi Scott num canto beijando fortemente uma garota com uma saia minúscula e botas até o joelho. Eu senti meu rosto enrugar enquanto eu observava as mãos vagarem sobre ela, para baixo após sua bunda a sua coxa. A partir daí, sua mão escorregou-lhe a saia e acariciou-a ali mesmo na frente de todos. Eu abaixei meu queixo e meu sangue ferveu a bebida que tinha consumido alimentando a raiva. Eu o odiava naquele momento. Eu não tinha admitido nada a Scott, mas ele meio que tinha para mim. Eu queria me vingar dele. Agarrei Adam quando ele veio até mim e plantei minha boca direto para a sua. Adam se afastou surpreso. Eu sorri para ele e agarrei as suas mãos para colocálas na minha bunda. Ele apertou com raiva e desejo começou a aquecer a minha pele. Virei de costas para ele e cheguei as minhas mãos para recolher o meu cabelo e colocar sobre um ombro, quando eu mudei a minha bunda nos seus quadris. O baqui-baqui da música era profundo e eu aterrei-me contra ele com o ritmo. Adam pôs as mãos na minha barriga e colocou-as sob o meu top para movêlas até um pouco abaixo dos meus seios. Eu inclinei minha cabeça para trás e coloquei minhas mãos sobre as suas, enquanto nos movíamos. Sua cabeça caiu para o meu pescoço exposto, ele beijou o meu pescoço. Eu levantei meus braços me enrolando em torno dele para mantê-lo lá.

Abri meus olhos e vi Scott me olhando. Um choque passou por mim com a violência das chamas nos seus olhos. Seus olhos me percorreram e depois voltou para o meu rosto. Mordi o lábio, quando o desejo afiado penetrou minha cabeça confusa. Fechei os olhos. Virei-me nos braços de Adam e então levei as mãos pelo seu cabelo e puxei-o plenamente para mim para saciar o que estava acontecendo ao meu corpo. Adam esfregou seus quadris contra o meu e aprofundou nosso beijo. — Venha comigo. — Adam falou perto do meu ouvido e me levou para longe da pista de dança. Sentindo-me um pouco atordoada, eu quase tropecei no caminho. Adam levou-me passando os banheiros até o fim do corredor e encostou-se na parede comigo em seus braços. — Isto é melhor. — disse ele antes dele me alcançar de novo e eu coloquei o meu tudo para ele. Beijei-o profundamente, desesperadamente mesmo, mas não foram os olhos de Adam olhando para mim, atiçando o fogo em mim quando eu fechei os olhos. Eu fervia, eu não queria ver Scott. Eu. Queria. Adam. Scott estava lá com outra pessoa e ele nunca iria mudar. Um leopardo não muda suas manchas, e Scott nunca ficaria com uma mulher só. Eu estava furiosa comigo mesma por querer tanto ele. Eu era fraca, o meu corpo estava fraco, mas eu sabia que minha mente nunca se entregaria a ele. Adam pôs as mãos debaixo da minha bunda e me apertou contra ele. Esfregou sua ereção contra mim. — Adam, eu quero... — Eu sei, querida, eu também. — Ele respondeu asperamente. Ele virou-me de modo minhas costas estavam contra a parede. Corri meus dedos por seu cabelo enquanto ele beijava meu pescoço. Ele trouxe sua boca de volta para a minha. — Saia de perto dela. — veio uma voz irritada. Abri os olhos atordoados e olhei direto para os olhos furiosos de Scott. — Que porra é essa, cara? — Adam disse quando ele se virou. Scott cruzou os braços e levantou os ombros, não me poupando uma olhada. — Você está bêbado, Adam, vá esfriar.

— Eu não preciso me esfriar. — Adam cruzou os braços também e eles olharam um para o outro. Adam parecia muito bêbado agora que a névoa tinha clareado um pouco e ele estava balançando para o lado. Scott se aproximou de Adam, com um olhar ameaçador. — É melhor você... Você não colocar mais essa sua mão de merda nela essa noite, Adam. O que diabos ele pensava que estava fazendo? Eu o vi com uma menina há menos de dez minutos atrás, e agora ele estava se comportando como um namorado ciumento? Antes que Adam pudesse dizer qualquer coisa eu falei — Scott, o que você está fazendo? Ele não tirava os olhos de Adam. — Fique fora disso, Emma. — Você não é da família e obviamente também você não é a merda de seu homem. Scott agarrou a camisa de Adam e puxou-lhe no peito. — Scott, pare! — Eu gritei antes de ele derrubar Adam. — Vá, agora. — Ele rosnou com os dentes cerrados. As sobrancelhas de Adam se levantaram e depois escureceram novamente com raiva. Scott soltou-o e Adam se afastou sem sequer olhar para mim. Incrível! Scott estava olhando para mim como se ele me odiasse. Bem, eu não me importava. Foi bom para ele e não para mim? — O que você está fazendo? — eu perguntei. — Impedindo você de fazer algo que vai se arrepender depois. — ele rosnou. — Eu não iria me arrepender. —Eu disse, querendo provocá-lo. Ele veio para frente tão rápido que eu recuei para traz. Ele agarrou meu pulso. — Você quer ser fodida contra uma parede numa boate na sua primeira vez? — ele rosnou. Senti-me envergonhada em seguida e lágrimas brotaram dos meus olhos. Eu o empurrei de volta e fiquei na minha posição — Deixe-me ir. — Eu tentei arrancar meu braço livre, mas ele não cedeu, ele estava bem na minha frente, os olhos brilhando para mim, respirando pesadamente.

Eu ri cruelmente. — Você está louco, porque você não pode ter-me... — a minha língua bêbada estava trabalhando sem a influência do meu cérebro. — Não fique se achando. — ele mordeu fora duramente apertando meu pulso mais forte. Eu cerrei os dentes — Sério? Você não pode me ver com o Adam! Isso corrói você porque eu prefiro Adam a você, e o fato de que... — eu olhei pra ele e para baixo com um sorriso de escárnio — Você não é bom o suficiente para mim. Ele soltou minha mão instantaneamente como se eu o tivesse queimado e deu um passo para trás. Senti lágrimas doer através de mim quando seu rosto ficou como granito. Merda! Eu fui em direção a ele — Scott, eu não quis dizer. — Sim, baby, você quis. — ele me cortou e segurou meu rosto. — Tudo isso é verdade, mas isso não a impede de querer transar comigo. — seus olhos pousaram nos meus lábios e voltaram para os meus olhos quando ele se aproximou. Ele parou quando seus lábios estavam a milímetro dos meus. Fechei os olhos e me deliciei com a sua proximidade, seu cheiro. — Não é? — ele sussurrou. Ele esfregou seus lábios tão levemente de lado a lado contra os meus numa carícia que mal senti. Empurrei-o de volta tão duro quanto eu podia, mas meu corpo não estava funcionando corretamente. — Foda-se, Scott. Volte para a sua piranha, porque ela pode dar o que você realmente quer. — E o que é isso? — Uma foda, de merda fria, sem laços. Ouvi sua inspiração rápida. Então, ele virou a cabeça e deu um beijo suave na minha bochecha antes de deixar-me completamente e se afastar de mim.

Capítulo Quinze Acordei na manhã seguinte sentindo-me tonta e doente. E, então, lembrei-me de ontem à noite e gemi no meu travesseiro. Adam tinha deixado o clube sem falar comigo e era tudo culpa de Scott. Depois que Scott se afastou, fui encontrar os outros e fui rebocada. Eu não vi Scott novamente e Meg disse que ele agarrou-se a uma piranha e tinha voltado para a sua casa. Ah, sim, eu fiquei muito bêbada, de fato. Virei para o lado e peguei o meu telefone em cima da mesa de cabeceira. Havia uma mensagem. Adam: Ei linda, me desculpe. Chame-me quando ler isso. A. Revirei os olhos e virei para o outro lado de volta. Eu chamaria Adam mais tarde. Ele mostrou um lado diferente dele na noite passada, mas ele estava muito bêbado também. Meus pensamentos voltaram para uma mente sóbria. Eu sabia por que Scott havia se afastado de mim. Eu disse a ele algo que eu não queria dizer, e ele tinha me afastado por isso. Ele tinha provado seu melhor ponto. Eu precisava concertar isso. Endireitar as coisas. Eu me senti horrível pelo que eu disse. Não é bom o suficiente para mim? Por que eu disse isso? Eu não acho nada disso. Ele só não era o que eu precisava num homem, ele não seria tão ruim para mim. Lembrei-me do olhar no seu rosto quando eu disse isso. A mágoa nos seus olhos como se acreditasse nisso. Ele tinha me feito um favor, parando Adam quando ele fez. Eu tinha bebido demais e eu provavelmente teria deixado Adam me levar contra a parede sangrenta como uma das piranhas de Scott. Eu considerei em chama-lo e pedir desculpas, mas ele me magoou de mais também. Eu precisava de algum tempo para pensar, sem ver ou falar com ele. Eu precisava de uma pausa da montanha russa que eu estava. Ele só queria uma noite, mas uma noite nunca seria o bastante para mim, para não mencionar que a nossa amizade seria arruinada. Como não poderia ser arruinada? A semana seguinte passou e eu realmente não falei com Scott. Ok, nós dissemos “Olá” um para o outro em reconhecimento, mas não conversamos. Eu fiquei longe do Macy e passei a maior parte do tempo com Adam depois que ele pediu desculpas, cem vezes, primeiro. Quando eu vi Scott, eu me encolhi interiormente sob seu olhar. Eu o queria. Não havia como negar isso ou dar desculpas a mim mesma.

Entrei na cafeteria na hora do almoço na sexta-feira. Assim que me viu Adam caminhou para eles, todos eles se calaram. Eu parei antes de me sentar e olhei para eles me perguntando o que eles estavam falando. Eu sabia que eles estavam tagarelando sobre mim com certeza, Ash e Meg estavam sorrindo a mim inocentemente, mas Ash tinha um leve rubor nas suas bochechas que era uma denuncia que ela estava escondendo algo de mim. Newton estava estudando seu telefone atentamente e Adam estava conversando. — Ei, querida, você está bem? — ele sorriu quando ele me puxou para o seu colo. Eu roubei um olhar para Scott. Ele estava olhando diretamente para mim pela primeira vez depois de uma semana. Meu coração começou a martelar quando ele segurou meu olhar. Alguma coisa estava acontecendo, ele não olhou para mim durante toda a semana, ele havia me ignorado na maior parte. Ele estava irritado com alguma coisa, com raiva, mas havia algo mais ali também - algo menos perceptível por trás da raiva. Sua mandíbula ficou tensa antes de ele se levantar e afastar-se. Eu o vi sair e perguntei o que eu tinha feito de errado ou talvez se algo o tivesse perturbado. A vontade de ir atrás dele era tão forte, mas eu continuei parada. — O que há com ele? — Eu perguntei para ninguém. — Quem sabe, quem se importa? Provavelmente uma garota ou algo assim, — Adam acariciou meu pescoço e esfregou minha coxa. Eu sabia que Adam e Scott não gostavam um do outro, mas eu não queria ouvir Adam falar sobre ele dessa maneira. — Você está indo atrás dele? — Eu não vou demorar muito. — Adam estava prestes a discutir, mas eu rapidamente, saí da lanchonete e dobrei a esquina. Scott tinha ido embora. Olhei pela janela e o avistei. Corri para a porta depois dele. Ele estava indo pela parte de trás do edifício. Provavelmente para algum tempo sozinho. — Scott! — Eu corri atrás dele — Espere! Ele se virou para olhar para mim: —Volte para dentro. — ele rosnou quando cheguei até ele. Eu recuei ligeiramente, não acostumada com ele falando assim comigo — Euqueria ver se você está bem. — eu disse, olhando para longe sentindo-me como uma idiota total pelo carinho.

— Eu estou só fodidamente ótimo. — respondeu ele, enquanto ele cruzou os braços e então suspirou e balançou a cabeça. — Basta voltar para dentro, Emma. — ele se virou e se afastou de mim. Eu fiz uma careta, eu não queria que ele fosse assim comigo, doeu. A última semana tinha sido difícil e eu só queria corrigir o que eu tinha dito. Eu corri atrás dele novamente e agarrei seu braço. — Eu sinto muito. — Eu tomei uma respiração quando ele se virou com uma careta: — Eu sinto muito pelo que eu disse no Soundz. Eu não quis dizer nada disso, eu estava bêbada e minha boca fugiu de mim. Sei que provavelmente não importa para você que eu sinto muito, mas eu queria dizer assim mesmo. Eu não sou normalmente assim, eu acho que eu estava com raiva e você estava certo de qualquer maneira. — Eu tomei uma respiração profunda — Então, eu sinto muito pelo que eu disse. Só, por favor, não fique chateado comigo. Ele não disse nada, ele ainda estava com raiva, mas um olhar assustado surgiu nos seus olhos. Eu fiz uma careta. — O que há de errado? Ele se aproximou e gentilmente pegou meu rosto em suas mãos. — Você o ama, Emma? — Ele sussurrou sua voz suave, enquanto ele examinou meu rosto. Meu coração estava batendo. Como ele fez isso? Ser duro e suave ao mesmo tempo? Meu corpo se alegrava com suas mãos me tocando, meu rosto aqueceu e corou. Como eu responderia a essa pergunta? Eu amo Adam? Eu sabia que a resposta era um não definitivo, mas eu não queria que ele soubesse disso. — Eu... eu não sei. — eu sussurrei de volta olhando para longe dele. — O que isso tem a ver com alguma coisa? — Porque ele... Ah, foda-se! — ele virou as costas para mim e levou as mãos pelos cabelos. — Scott... Ele se virou de frente para mim e veio na minha direção, com a intenção nos seus olhos. — Beije-me. — ele segurou meu rosto novamente e trouxe o rosto muito próximo ao meu, seus lábios quase tocando o meu. — Nós não podemos. — Fechei os olhos contra os seus escuros. Eu quase podia sentir os lábios dele, eu podia sentir seu calor perto do meu, sua respiração me tocando em uma carícia que foi derrubando-me sobre a borda e enviou tiros de antecipação através de minhas veias.

Ele gemeu baixo na sua garganta e trouxe seu corpo no meu. — Beije-me, Emma. — Ele murmurou. Sua boca veio aos meus lábios suavemente, ele roçou os lábios para cima fazendo o meu lábio superior se elevar e franzir. Um choque tão forte foi direto para minha barriga e eu não podia fazer nada, exceto suspirar enquanto abria minha boca para ele. Sua boca, em seguida, colidiu com a minha em desespero frenético quando ele chupou e acariciou duro com sua língua. Dentro e fora, e para trás num assalto de paixão contra meus lábios. Meu corpo queria isso - o inferno, eu queria isso. Ele parou de se mover de repente, mas seus lábios ficaram nos meus e ele tomou uma respiração profunda estremecendo. Uma de suas mãos foi para a parte de trás da minha cabeça e a outra serpenteava em volta da minha cintura e me beijou da maneira mais suave que eu nunca tinha sido beijada. Seus lábios eram lentos e suaves agora. Eu podia sentir os tremores que vinha dele, sua respiração estava artificial, trêmula. Eu não estava pensando, meu ser inteiro estava aqui e agora e no que estava acontecendo. Ele sentiu, provou e cheirava tão bem, eu queria ele desse jeito para sempre, eu não queria que acabasse. Ele tinha o meu corpo querendo ele, cantando para ele. Nossas respirações eram irregulares, quando elas se misturaram e se encontraram. Eu poderia ceder decisivamente para ele. Então, eu enrijeci. Um frio percorria da minha espinha ao meu crânio quando pânico me segurou nas suas garras. Apaixonada por Scott seria a queda do meu rosto e passar a minha vida tentando voltar para cima. Mais uma vez, o rosto da minha mãe silencioso, na sua mais profunda depressão, lisonjeando seu caminho em minha mente. A culpa apertou meu estômago quando eu pensei sobre Adam. Eu só beijei outro cara, ele não merecia isso. Talvez meus pais tinham passado hábitos para mim também. Scott deve ter percebido quando a realidade desabou em torno de mim e eu percebi que eu tinha feito. Ele se afastou para olhar para mim, uma questão na sua expressão, como se dizendo, o que há de errado? Mas eu desviei o olhar. — Isso não está certo, Scott. Ele me soltou e deu um passo para trás. Olhei para ele sob meus cílios. Ele estava com raiva de mim e eu pude entender o porquê. Eu o segui para fazer as pazes, mas eu só tinha feito o pior. — Foda-se essa merda. — ele disse, e saiu.

Capítulo Dezesseis Eu decidi pular a turma da tarde e enviei à Ash e a Ad uma mensagem de texto dizendo que eu tinha esquecido alguma coisa na sala de aula e gostaria de vêlos mais tarde. Eu marchei para casa lentamente no ar frio, tentando deixar minha mente clara, mas não funcionou. Quando me aproximei, eu podia ouvir uma música, um rock gritado saindo da janela aberta de Scott. Isso era provavelmente bom, assim ele não iria me ouvir entrar. Passei a tarde passando por cima de tudo. Por que Scott queria me beijar? Por que ele estava chateado? Eu tinha a sensação de que não era apenas sobre a semana passada. Era outra coisa. Perguntas esvoaçavam ao redor da minha cabeça, mas eu não tinha respostas e isso estava me deixando louca, tentando encontrar as possíveis respostas. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa estando com Ad, eu não o amava, mas eu não queria o amor louco que qualquer outra garota parecia tão desesperada de ter. Scott iria superar isso, ele não era do tipo que ansiava por uma menina por muito tempo. Eu era apenas um desafio para ele, porque eu disse não, e eu era também a prima de Ash. De repente, a música do andar de cima parou e eu ouvi passos apressados batendo ao descer as escadas. Prendi a respiração, esperando que ele não entrasse. Eu tranquei a porta? Não conseguia me lembrar, mas meus ombros relaxaram quando ouvi a porta da frente bater se fechando. Fui até a janela para vê-lo. Ele entrou no seu carro, suas mãos seguraram o volante com força e a sua cabeça desabou. Eu estava testemunhando uma emoção dele que normalmente era mantida escondida e, de repente eu senti como se eu estivesse violando sua privacidade. Meu coração queria sair com ele, mas eu precisava ficar inteira e segura comigo. Eu não ousava dar um pedaço a Scott, ele me faria rachar, até que quebrasse num milhão de pedaços que levariam uma vida inteira para colocar de volta juntos. Afastei-me da janela, não querendo ver mais. Eu era apenas um desafio, isso é tudo. Se eu tivesse dito sim a ele, então ele teria me tirado do seu sistema. Mas onde estaríamos agora se eu estivesse com ele na primeira noite? Eu o odeio por me usar e como ele vivia no andar de cima seria estranho para nós dois. Não, eu tinha feito a escolha certa, fazendo a coisa certa, tanto quanto a nossa relação estava em causa e se ele estava tendo problemas por aceitar isso, e não era problema meu. Minhas

costas endureceram com a minha decisão. Eu era provavelmente a primeira garota que disse não a ele. Adam: Fique pronta às 7. Eu te pego para irmos jantar. X Eu: Ok. Até daqui a pouco. xx — Uau. — eu suspirei mais tarde, quando entrei no restaurante, Ad tinha feito uma reserva. — Este lugar é realmente elegante. — Eu tinha estado em muito mais lugares de luxo, mas Ad tinha feito um esforço por mim esta noite, então eu fiz o esforço para ficar impressionada. — Eu sabia que você ia gostar. — Ad me levou para uma mesa à luz de velas no canto de trás e um garçom veio para puxar a cadeira para mim. — Eu amo isso, qual é o motivo? —Não é possível um cara levar a sua garota para um lugar agradável sem que haja uma ocasião? — ele brincou. — Sim, mas você não precisa, você sabe. — Eu quero, então se sente e desfrute, mulher. Nós pedidos nossas comida e conversamos facilmente. Ad me fez rir, dizendome histórias das brincadeiras que fazia com seu irmão mais velho. Eu sentei e ouvi enquanto, ele falou muito, o que era habitual para ele. Mais e mais a minha mente continuava vagando de volta para o que aconteceu com Scott anteriormente. Eu queria que nós ficássemos bem de novo, em vez de todo esse sentimento ruim entre nós. Eu não queria admitir isso, mas eu sentia falta dele. — Emma? Eu pisquei e encontrei Ad olhando para mim. — Desculpe o quê? — Eu disse que tenho uma surpresa para você. — Desculpe. — Eu balancei a cabeça — Minha mente estava em outro lugar. Que surpresa? — Eu reservei à nós um hotel para esta noite. — Ele sorriu descaradamente e mexeu as sobrancelhas. — Oh! — o que eu ia dizer sobre isso? Eu estava pronta para isso? Eu não tinha certeza.

— Olha, não se preocupe. Eu não vou forçá-la a fazer qualquer coisa que você não queira fazer. Vamos fazer o check-in e ver onde isso nos leva. — Ok, eu vou ter que deixar Ash saber que eu não vou voltar. — Eu fui pegar o meu telefone. — Eu já a avisei. — Ele acenou com a mão no ar. — Você fez? — Eu não gostei do som disso e franzi a testa. — Quando? — No almoço de hoje. De repente, eu percebi porque Scott ficou estranho assim comigo. Ele sabia sobre esta noite. Eu pensei em quando ele saiu do refeitório quando eu entrei e nossa briga depois. Ele pensou que eu estava indo dormir com Ad esta noite. Ele me perguntou se eu amava Ad. A resposta para isso era não, eu não o amava, mas eu gostava dele e acho que ele sentia o mesmo por mim. — Ok, isso parece bom. — Eu sorri, mas por dentro eu estava secretamente louca com Scott, quero dizer, como ele se atreve a ser assim comigo, por talvez dormir com alguém enquanto ele dorme com uma quantidade numerosa de garotas numa semana. — Ótimo, eu estou pronto para ir quando você estiver. Quando finalmente entramos no quarto de hotel, depois de passar uma hora no bar, nós rimos de uma história que Ad me contou sobre o que ele fez naquele verão. — É legal aqui. — eu disse, enquanto olhava ao redor da sala e escorregava meus calcanhares. A decoração era de cor ouro e marrom, muito rica e decadente. Isto deve ter custado uma bomba. — Só o melhor para você, querida. Eu ri com suas palavras de bajulação. Ele estava realmente colocando todo o seu charme para fora. — Eu já te disse o quão bonita você está essa noite? — ele disse enquanto se aproximava de mim. Eu estava usando um vestido preto tipo boneca, com salto azul, e joias. — Apenas várias vezes. — eu revirei os olhos. Ele colocou as mãos na minha cintura e eu coloquei as minhas mãos nos seus ombros.

Eu sabia o que ele queria, que tinha quase feito na outra noite, mas... Eu gemia por dentro quando Scott invadiu minha cabeça, de novo. — Você está bem? — Ad estava olhando para mim. — Eu estou bem. — eu subi e o beijei. Nosso beijo foi suave. Sua boca se moveu contra a minha no seu caminho habitual. Depois de um tempo ele aprofundou o beijo. Sua língua invadindo minha boca. Isso me lembrou de outro beijo que tive recentemente. Ugh! Eu não quero pensar sobre ele agora. Não agora, não quando eu estava com outra pessoa. Eu deslizei minhas mãos sob a camisa e o empurrei de volta para a cama. Eu ia fazer isso e então talvez eu me sentisse mais perto de Ad e esqueceria Scott. Com as pernas de Ad próximas da cama, ele me virou rapidamente e antes que eu soubesse o que estava acontecendo nas minhas costas já estavam com Ad em cima de mim. — Oh Deus, Em! — Ele gemeu na minha boca, quando ele balançou os quadris de encontro com o meu. Eu coloquei minhas mãos para baixo e tentei desfazer o cinto, mas não consegui. — Aqui, deixe-me. — ele tinha desfeito em segundos. Em seguida, suas mãos se moviam para a barra do meu vestido e ele puxou. Eu levantei minha bunda, depois me sentei para que ele pudesse removê-lo. Ele me olhou por um segundo com um sorriso irônico no rosto. Era a sua vez. Ele estava em cima de mim quando deslizou para fora de sua camisa e mostrou seu bronzeado e musculoso peito, nenhuma tatuagem à vista. Depois vieram as calças. Quando ele puxou para baixo, seu pau saltou livre e eu não conseguia tirar os olhos dele. Engoli em seco. Eu poderia fazer isso, todo mundo faz. Ele veio em cima de mim de novo e desfez o fecho no meu sutiã. Eu coloquei minhas mãos sobre meu peito numa última tentativa de manter a minha virgindade, mas ele colocou as mãos sobre a minha. — Sou só eu. — ele riu. Fechei meus olhos quando eu deixei minhas mãos cair e eu estava nua para ele. — Você é incrível. — ele me beijou.

Eu não estava tão nervosa quanto eu sempre pensei que estaria. Ele beijou meu pescoço e parte superior do peito. Engoli em seco, mas me senti bem. Agarrei-o para mim quando ele se esfregou em mim. Eu estava ficando úmida. — Oh, Deus, você é tão maravilhosa! — ele gemeu no meu pescoço enquanto suas mãos percorriam o meu corpo em movimentos certos. Ele beijou seu caminho até minha barriga e enfiou os dedos em minha calcinha. Era isso. Esta foi a hora que ele removeu o último pedaço de roupa e fez a sua entrada. Ah, cala a boca, Emma! Eu me repreendi. Ele deslizou para baixo lentamente e então removeu minha calcinha completamente. Ele estava em cima de mim, me olhando. Eu me encolhi e tentei me cobrir. — Não seja tímida, você é linda. — ele virou-se para suas calças e tirou um preservativo. Ele revirou-o e então ele estava em cima de mim de novo. — Você está pronta? Eu estava pronta? Eu não sabia, mas já era tarde demais agora, então eu apenas balancei a cabeça. Ele me beijou e se esfregou contra mim até que eu estava gemendo para que ele fizesse alguma coisa antes que eu perdesse toda a vontade de realmente fazê-lo. A dor rasgou através de mim quando ele empurrou-se todo o caminho dentro de mim rapidamente. As lágrimas vieram aos meus olhos com a dor. — Você está bem? — ele grunhiu. Eu não estava, mas mesmo assim assenti, enquanto me perguntava quanto tempo duraria. Ele começou a se mover novamente e não doeu, assim eu relaxei. Ele se moveu mais rápido e antes que eu percebesse, ele já tinha acabado. Era isso? Era isso o que todos pensavam que era tão bom? — Sinto muito, não deveria ser tão rápido, mas você... — ele me beijou — Você me transformou num louco. Da próxima vez eu prometo que vou esperar por você. É isso mesmo, eu me lembrei de ter lido que era mais difícil para uma mulher chegar ao orgasmo e que um bom amante sempre fazia questão que a mulher viesse antes dele. Eu não queria tentar de novo. Eu queria me vestir e ir para casa, mas eu estava aqui por toda a noite. — Está tudo bem. — eu forcei um sorriso. — Eu só vou tomar um banho.

Levantei-me rapidamente e corri para o chuveiro apenas pegando minha bolsa e a levei para dentro, eu já me lamentava por ter feito, eu deveria ter esperado. Fiquei imaginando como teria sido se Scott fosse o meu primeiro. Eu rapidamente expulsei o pensamento para longe e entrei no chuveiro. Uma vez que eu tinha tomado banho, Ad já estava dormindo, ele não tinha nem esperado por mim, não que eu quisesse que ele me esperasse, mas, ainda assim, isso me fez sentir usada e barata. Eu debati comigo se deveria fugir agora ou só ficar. Se eu fosse agora, eu teria que explicar tudo para Ash e eu não precisava disso agora. Eu não podia acreditar que Ad tinha basicamente feito, o que fizemos de conhecimento público para os meus amigos. Ok, eles eram meus amigos, mas ele deveria ter mantido isso em segredo. Eu decidi ficar. Eu me arrastei para perto de Ad, mas fiz questão de ficar no meu próprio lado da cama. Eu puxei meu telefone da mesa de cabeceira e verifiquei as mensagens, nenhuma. O sono demorou a vir, mas eu finalmente adormeci num sono leve.

Capítulo Dezessete Acordei com Ad grudado em torno de mim, suas pernas envolvidas com as minhas e seu braço havia me fixado contra o colchão. Ele ainda estava dormindo e olhando para ele agora, eu tinha sentimentos mistos sobre ele e me arrependi na noite passada. Eu queria que nunca tivesse acontecido, eu tinha a sensação de estar suja, de ser usada e ser barata, o que parecia grudar na minha pele me fazendo querer tomar banho de novo e de novo, até que não havia nenhuma parte dele na minha pele. Atirei um braço sobre os olhos, protegendo Ad da minha vista. Eu fiz isso por razões erradas. Eu não queria, mas quando Ad me contou sobre ele ter dito seus planos para a Ash, e eu percebi que era por isso que Scott estava fora de si, eu estava meio louca. Eu queria mostrar a ele que eu poderia fazêlo e que Ad significava algo para mim, mas agora eu vejo que não valeu a pena. Eu tinha bebido muito, o que nublou minhas decisões. Droga! Eu me desembaracei de seus membros com cuidado e deslizei para fora da cama. Vesti-me o mais rápido que pude e saí de lá antes que ele acordasse. Eu não queria explicar agora por que eu estava saindo, mas eu sabia que tínhamos acabado. Algo sobre a maneira como ele havia adormecido depois que eu fui para o chuveiro me incomodava. Teria sido diferente com Scott? De alguma forma, eu sabia que ele teria feito algo especial, me faria sentir preciosa, mesmo que apenas por uma noite. Eu tinha que vê-lo hoje para sua aula e sua próxima tarefa e eu sabia que ia ser difícil. Eu considerei cancelar, mas mudei de ideia. Depois de passar um longo tempo no meu próprio chuveiro esfregando minha pele, bati na sua porta com a mão trêmula. Eu não sabia que humor esperar dele, eu estava nervosa sobre vê-lo depois de ontem. Será que ele sabia o que eu tinha feito? Estaria louco? Uma menina loira abriu. — Oi. — ela me cumprimentou alegremente quando balançou a mão em boas-vindas. Eu entrei com um oi de volta bem alegre. Scott estava olhando para fora da janela, com os braços cruzados e se virou quando ele me ouviu chegar. Ele me lançou um olhar carregado que me disse que ele sabia. Como diabos ele sabia, eu estava com isso escrito no meu rosto ou algo assim?

— Oi, você está pronto? — Eu perguntei, esperando que ele se esquecesse de ontem e me deixasse esquecer da noite passada. Ele era lindo. Por que qualquer garota em sua mente direita diria não para ele? Por que eu? Ah, sim, lembrei-me quando a loira caminhou até ele. — Eu estou fora, doce. Vejo você hoje à noite. — Ela beijou-o completamente, mas Scott tinha os olhos em mim o tempo todo. Olhei para fora. Eu não conseguia ver isso. Por que ele fez isso? Eu decidi que eu odiava sexo, mas eu estava na frente de alguém que amava. — Tchau. — ela demorou em mim quando saiu. — Como você está? — depois que nos vimos pela última vez ontem eu não sabia como ele seria em torno de mim. — Eu estou apenas bem Emma e quanto a você? Está ferida? Engoli em seco, chocada que ele fosse dizer isso para mim. — Eu acho que você o ama. — disse ele e olhou para longe. — Como você sabe sobre isso? — Eu tinha que perguntar. — Ad me ligou esta manhã. — sua voz era indiferente agora. — Ele realmente ligou apenas para dizer-lhe? — Eu fiquei chocada. Aquele bastardo monumental, eu fervia. Como ele pôde fazer isso? — Eu preciso cancelar a nossa aula de hoje, assim, eu vou te mostrar a peça que eu escolhi e você pode atribuir-me uma nova. — Scott mudou de assunto, sua mandíbula estava tensa. Eu sabia que ele estava mentindo, ele não me queria aqui. — Você ainda está bravo comigo? — Entrei na sua frente. Ele balançou a cabeça. — Eu não estou, não me importa a merda que você faz. Se ele não se importava então, ele estava fazendo um mau trabalho de provar isso. — Você está bravo comigo e eu quero saber por que. Já disse muito sobre o que aconteceu em Soundz. Você está confundindo o inferno na minha cabeça, então eu quero algumas respostas. — Eu não quero falar. Acho que você cometeu um erro, mas você já sabe, não é. — Ele me estudou para obter a resposta. Eu não disse nada e fiquei olhando para o tapete, incapaz de olhar Scott no rosto.

Ele estava certo. — Ad queria você e ele teve você. — ele encolheu os ombros como se fosse nada. Eu não sabia o que dizer e estava com raiva de Ad por dizer isso a Scott. Se ele tivesse dito a Scott, quem mais sabia? Eu me encolhi, lembrando-me de ontem à noite de novo, eu provavelmente não iria fazê-lo novamente por um longo tempo. — Então, você quer me ver tocar ou o que? — Scott perguntou, sua boca numa linha apertada. Eu balancei a cabeça lentamente. Ele tocou muito bem, ele era um pianista natural, tudo o que ele precisava era prática, porque uma vez que aprendia uma peça ele estava bem. — Você é muito bom para um novato, você sabe. — O que você tem para mim esta semana? — ele não estava fazendo conversa fiada e ele não estava sorrindo, era como se ele quisesse que eu fosse embora tão rapidamente quanto o possível e quem poderia culpá-lo? Mas nós fomos feitos para ser amigos, eu queria que pelo menos me entendesse. Talvez eu devesse sair e perguntar-lhe se estava bem. — Hum. — Eu fiz uma careta, procurando na minha bolsa e encontrei o que eu estava procurando — Eu trouxe duas peças comigo e como você fez tão bem, eu vou dar-lhe a mais difícil. — Eu sorri para ele, mas ele não devolveu o sorriso. Ele tirou das minhas mãos, o papel, e se afastou de mim. Eu sabia que ele estava com raiva de mim, mas certamente isso não significa o fim da nossa amizade? Ele estava de costas para mim, mexeu as mãos com as folhas no piano distraidamente. Apertei os olhos, quando eu notei que ele estava reorganizando-os de novo e de novo. Ele não estava apenas com raiva de mim, mas ele ficou chateado também. Eu só não entendia. Não era como se ele tivesse quaisquer sentimentos profundos por mim. Talvez algo mais tivesse acontecido. Eu encontrei-me querendo ir a ele, colocar meus braços em torno dele e mantê-lo lá. — Scott? Ele se virou para me olhar por cima do ombro. — Você está bem? Ele desviou o olhar e colocou as mãos nos bolsos. — Sim. — ele veio para me enfrentar — Eu tenho que sair, assim...

Então, ele queria que eu fosse embora. Isso estava me dando nos nervos. Eu não tinha feito nada de errado, e eu já pedi desculpas por dizer o que eu disse sobre ele não ser bom o suficiente para mim. O que mais havia para me desculpar? Eu acho que ele estava louco porque eu dormi com Ad, mas ele não tinha o direito de estar chateado comigo, assim como eu não fico quando ele traz as meninas de volta para casa. — Ok, sim, eu tenho que ir de qualquer maneira. — uma mentira, mas era necessário. — Mesmo hora na próxima semana? Ele acenou com a cabeça sem dizer uma palavra. Peguei minha bolsa e sai sem dizer adeus. Se ele queria agir como uma criança mimada, então tudo bem. Na semana seguinte, eu evitei o Ad como se ele tivesse lepra. Eu ignorei seus apelos e eu dei um amplo espaço para meus lugares regulares. — O que você está fazendo? — Ash me perguntou. Era sexta-feira e estávamos caminhando para casa depois da aula. Eu não tinha visto Ad em uma semana e eu mal tinha visto ou falado com Scott, o que foi ótimo para mim. — O que você quer dizer? — Eu quero dizer com Adam, você precisa dizer a ele que ele é um idiota. — ela esclareceu. — Ele vai descobrir por si mesmo esta noite. — Eu tinha passado uma semana com ele fervendo conversas sobre nossa noite não tão grande juntos, e agora era hora da vingança. Todo mundo sabia que eu era virgem e foi humilhante. Ninguém me disse nada, mas eu sabia que eles sabiam e dizer que eu estava louca com Ad era um eufemismo. Eu estava babando de furiosa. A raiva me aquecia a partir do interior, fazendo o caminho para casa a pé e no frio confortável. Eu não ia deixá-lo fugir com essa conversa e talvez da próxima vez ele seria homem o suficiente para mantê-lo em privado. — Oh não, Em. — Ash gemeu — O que você vai fazer? — Nada de mais, eu prometo. Estou indo mostrar-lhe um pouco do seu veneno. Deixá-lo saber como eu me sinto. — Eu dei de ombros. E Scott poderia cair fora também. Ele havia me evitado por duas semanas agora, mesmo que eu tivesse me desculpado pelo que eu disse, e eu não poderia estar mais incomodada com isto. Ele não tinha nada para dizer, porque ele estava com alguém diferente quase toda noite. Ele era um hipócrita por completo.

Eu tinha o suficiente. A partir de agora eu estava indo me divertir. E para Ad, ninguém faz uma garota de tola e acha que pode fugir dela.

Capítulo Dezoito A Soundz estava movimentado quando Ash, Meg e eu chegamos lá. Caminhei até o bar e pedimos a primeira rodada. Hoje à noite eu estava indo me divertir e não me importava com o que ninguém pensasse ou dissesse sobre mim. Minhas habilidades como uma boa atriz ia me passar por isso. Ad estaria sorrindo do outro lado de seu rosto falso até o final da noite e eu não podia esperar para vê-lo. Na pista de dança um pouco mais tarde, eu estava dançando com alguém que eu poderia dançar por um longo período e tive um tempo fantástico quando eu cronometrei Ad fazendo o seu caminho para mim. Virei às costas e continuei como se não o tivesse visto. Eu senti um puxão no meu cotovelo rígido. — Em. — Ele chegou perto do meu ouvido — Nós precisamos conversar. — Ele parecia chateado. Bom. — Não tenho nada a dizer para você, Adam. — Gritei quando puxei meu braço para fora do seu alcance e me mantive de costas para ele. — Olha, eu sei que você está chateada, mas não fui eu que espalhei sobre isso. — ele gritou. — Quem fez, então, Adam, porque, tanto quanto eu sei era só você e eu naquele quarto. Ou você tinha um de seus amigos escondido debaixo da cama? — Eu estava furiosa de novo. Os olhares tinham começado e seguiram a semana toda e os sussurros. Ugh! — Eu só disse ao Scott, eu juro! Eu me virei — Você é tão cheio de merda. E por que você disse a Scott, Adam? Você fez isso para se regozijar! Scott teria contado a alguém? Isso não se encaixava, ele não era esse tipo de pessoa. Era? Por que ele faria isso, que causa possível ele poderia ter? Lembrei-me da última vez que tínhamos falado, ele não tinha sido muito feliz em me ver. Não, mesmo que eu estivesse vendo através de uma névoa vermelha, no momento, eu sabia que Scott não faria isso.

— Ok, eu fiz, mas ele tem estado estranho até mesmo depois que você estava comigo e isso fodidamente me chateou. — Seu rosto estava cheio de remorso, mas eu não me importei. Ele tinha se mostrado, e eu não gostava de quem ele era mais. — Bem você e seu pequeno. — eu olhei para baixo sugestivamente — Pintinho podem ir se foder tanto quanto eu estou preocupada. Você não deveria ter dito nada a ninguém! Embora meus amigos soubessem que Ad tinha alugado um quarto, que poderia ter sido completamente inocente de tudo o que eles sabiam. Eu soltava fumaça de tanta raiva. O fato real era bastante embaraçoso sem todo mundo saber. Acho que eu era louca por perder a virgindade com alguém que eu realmente não queria e ser completamente honesta comigo mesma, eu sabia antes de tudo, mas Scott tinha me assustado. Eu senti como se tivesse se arrastando na minha pele e percebi que não iria embora. Não me deixou ir. Eu não poderia estar brava com Scott, porque ele não tinha feito nada de errado, exceto me excluir por duas semanas, não foi isso. Adam estava com sua boca numa linha apertada. — Sua puta! — Ele se adiantou e apertou meu braço duro. — Tire a mão de cima de mim agora. — Eu puxei, mas ele não quis me liberar e ele estava apertando forte. — Obrigue-me. — Ele riu. Minha mão veio de imediato, e eu ouvi a batida por cima da música. Minha palma ardia com o formigamento, mas pelo menos ele soltou. Sua mão foi até o rosto em choque. Então, ele parecia crescer alguns centímetros na minha frente e seus bíceps agrupados quando ele fechou os punhos e se aproximou de mim, mas depois parou, olhando ao redor. — Basta ficar o inferno bem longe de mim, Ad, nós terminamos. — Virei as costas e continuei a dançar como se eu não estivesse preocupada. Eu o odiava. Eu senti os olhos em mim, então eu olhei para cima. Scott em toda a sua gloriosa beleza masculina estava na sacada olhando para mim. Assim que nossos olhos se encontraram, ele desviou o olhar e colocou o braço em torno da garota ao seu lado. Eu jurei que podia ver o orgulho nos seus olhos, mas que era dirigido, provavelmente, para a puta ao seu lado. Quem poderia estar orgulhoso de ter esta vadia ao seu lado? E foda-se você também! Pensei. Eu não merecia que ele agisse assim comigo. Doeu. Eu devia estar louca, não com ele.

Ele mal falou comigo por duas semanas. Bem, ele poderia assistir a distância. Jurei a mim mesma que eu não iria poupá-lo de outro olhar a noite toda. Gostaria de ignorar totalmente os dois. Se havia uma coisa que eu era boa, era em fazer um show. De volta para casa ninguém poderia dizer que eu não podia. Bone da banda de Scott estava no bar, então eu empurrei o meu caminho através da multidão de dançarinos até chegar a ele. — Ei, Bone! — Eu meio que gritei quando deslizei ao seu lado. — Emma, querida! — ele gritou com um sorriso de dentes brancos. — Ah! Sem encontro hoje à noite? — Eu perguntei, flertando. Ele balançou a cabeça com um rosto de tristeza simulada. Eu deslizei para mais perto dele e agarrei sua mão. — Quer dançar comigo? Ele parecia inseguro. — Você já não tem um homem? Fui perto de seu ouvido — Não mais. — Eu me afastei para olhar para ele. — Então, vamos dançar? Ele sorriu maliciosamente — Claro, querida. — Ele colocou o braço em volta de mim. Fomos para a pista de dança. Bone colocou as mãos sobre meus quadris para me puxar perto. A batida era rápida e forte, um pulsar constante vibrava através do clube. Minhas mãos foram para os seus ombros e nós dançamos juntos, esfregando e sorrindo sugestivamente. Eu trouxe sua cabeça para mim, eu estava bem preparada para fazer a mensagem clara como cristal para Adam e todos os outros que estavam passando. Ele trouxe sua boca lentamente sobre a minha. Suas mãos percorreram de cima a baixo minhas costas enquanto os lábios brincaram comigo. Eu aprofundei o beijo, amando a sensação dele contra mim. Foi um bom beijo, mas era mais divertido do que qualquer coisa. Ele beijava bem, então eu gostei enquanto durou. Eu gostei deste, senti que poderia deixar para trás Adam dessa forma. Foda-se ele, pensei. Ele não tinha dado a mínima para os meus sentimentos quando ele disse a todos sobre o que aconteceu entre nós e que eu era virgem. Beijei-o mais com raiva e a humilhação que borbulhava ao longo de minhas veias. Eu esperava esta vergonha dele, eu esperava que o que eu estava fazendo na frente de metade dos alunos, o fizesse se sentir do jeito que eu havia me sentido.

Apenas algumas pessoas sabiam que eu era virgem e ele tinha feito de conhecimento comum. Bone quebrou nosso beijo devagar e olhou para mim: — Droga, baby, você pode me beijar a qualquer hora. Eu ri e então percebi que todos estavam olhando para nós, eu sorri interiormente, o meu olhar foi para Adam. Seu olhar era letal e frio, uma bolha de nervosismo revirou na minha barriga, mas eu me senti melhor. Bem, eu me senti um pouco melhor, ainda não apagou o fato de que ele tinha se gabado e assim todos sabiam do meu negócio privado. Eu cutuquei o ombro de Bone. — Vamos, eu vou te comprar uma bebida. Uma hora mais tarde, eu fui para o banheiro feminino. Os olhos de Ad estavam em mim constantemente e seu olhar estava gelado, mas eu não me importava, ele era um idiota e ele me fez acreditar que era algo que não era. Ele realmente não se importava que terminássemos, ele só se preocupava em salvar a sua pele. Não me surpreenderia se ele tivesse me traído. Eu pensei sobre as vezes que ele tinha cancelado comigo. Ele provavelmente fez isso. Scott estava observando-me com quantidade igual de frieza enquanto eu dançava sozinha e me divertia, mas ele manteve a distância de mim. Se eu fosse honesta, isso me incomodava. Nossa amizade significava muito para mim, ele só tinha a mim e eu sentia falta disso. Eu senti falta do seu sorriso, sua ternura. Ok, então ele era o equivalente masculino de uma puta, mas ele tinha uma grande personalidade. Eu queria odiá-lo para adicionar a minha semana ruim, por ignorar-me, mas eu não podia. Talvez eu estivesse indo longe de mais? De repente, eu estava agarrada e sendo puxada para baixo pelo corredor, para a escuridão e contra uma parede. — Você, puta de merda! Meus olhos se arregalaram em alarme quando olhei para os olhos vidrados de Ad e o fato de que estávamos sozinhos. — Você só se mostrou na frente de todos e você não vai conseguir fugir com isso, Emma. — E você acha que pode ir longe com o que você fez? Você é um falso e você jogou comigo. Que aconteceu com o Adam que queria uma esposa e filhos, hein? Ele riu — Eu não posso acreditar que engoliu isso. — Seu corpo me prendeu contra a parede e ele puxou meu cabelo para trás, assim eu fui forçada a olhar para ele.

Eu não posso acreditar que me apaixonei por suas mentiras, por que eu não vi o que ele era? Meu coração estava batendo com alarme e medo. Eu não tinha ideia do que ia acontecer. — Deixe-me ir, Adam. — Eu disse severamente, enquanto eu lutava para me libertar. — Deixe-me ir agora, antes... Sua boca bateu com a minha duramente. Ele estava me machucando. Mudei a minha cabeça para tentar me livrar dele, mas ele levou as mãos para o meu rosto para me apertar mais. Eu arranhava suas costas e trouxe meu joelho entre suas pernas. — Ah! — ele engasgou. —Sua fodida puta! — Ele agarrou minha mão e me arrastou para fora da parede e ainda mais fundo no corredor escuro. Eu abri minha boca para gritar quando uma mão agarrou meu braço e puxou duro. Eu estava rapidamente me afastando e sendo colocada atrás de um corpo. Scott. Scott perseguiu Adam e lhe deu um soco. Ad foi direto para o chão, mas Scott desceu em cima dele, socando-o novamente. — Nunca! — Soco. — Mais! — Soco. — Você! — Soco. — Toque — ele puxou Ad pela camisa e deixou seu rosto perto do seu — Nela de novo! — ele gritou diretamente no seu rosto. Minha mão voou sobre a minha boca aberta, meu coração batia a mil vezes por minuto. Scott estava tenso e os músculos do pescoço estavam inchados ao ponto que eu podia ver suas veias. — Você me ouviu, caralho? Não fique perto dela novamente ou eu vou te matar. — Ele empurrou Ad longe como se ele fosse uma criatura repugnante e se levantou. Ele se virou para mim, seu peito arfante com grandes respirações de raiva. Seus olhos assassinos pegaram os meus e eu chupei minha respiração. Eu nunca o tinha visto tão cheio de ódio. Ele pegou meu cotovelo e me levou para fora do clube através da porta de trás.

Capítulo Dezenove Uma vez que estávamos lá fora, ele me soltou e apontou seu olhar furioso para mim. — Ele machucou você? — Sua voz era rouca, tensa. Eu balancei a cabeça com os olhos arregalados, sem palavras. Ele se virou bruscamente e começou a andar para trás e para frente como um leão enjaulado. — Filho da puta do caralho. — eu o ouvi murmurar algumas vezes sob sua respiração enquanto ele andava. Eu passei meus braços em volta de mim, desejando que ele se acalmasse. Senti-me drenada e instável e com frio. Scott ainda estava andando, com as mãos se movendo através de seu cabelo em agitação. Eu não sabia o que fazer ou dizer. De repente, ele parou de costas para mim. Eu o vi tomar uma respiração profunda, segurar por alguns segundos e depois expirar lentamente. — Scott? — Eu meio que sussurrei, com a voz trêmula. Eu não queria deixá-lo mais irritado. Meu plano de vingança tinha saído pela culatra para mim e Scott tinha sofrido por isso também. Ele tinha vindo em meu socorro em grande forma e eu seria eternamente grata a ele. Se ele não tivesse intervindo quando fez, um calafrio correu através de mim, eu não sabia o que Adam teria feito. E pensar que eu tinha dormido com ele e passei muito tempo sozinha com ele. Minha pele se arrepiou com a ideia do que ele era capaz de fazer. Agora eu só queria ir para casa e chorar na privacidade da minha cama. Quando Scott não respondeu, falei novamente. — Sinto muito, Scott. — eu sussurrei — Eu sinto muito. — Eu balancei a cabeça e fui para passar por ele para ir para casa, mas sua mão disparou e ele me puxou firmemente. Ele passou os braços grossos em torno de mim e enterrou a cabeça no meu pescoço. Ele me segurou até que minha agitação diminuiu e meu corpo estava aquecido pelo seu calor. Eu respirei seu cheiro e isso me confortou, me senti segura. Segura é uma palavra que eu nunca tinha associado com Scott. Eu não sei quanto tempo ficamos assim, finalmente ele se afastou e segurou meu rosto.

— Você não tem nada que se desculpar. — ele olhou para mim baixinho e escovado o cabelo da minha testa — Nada disso foi sua culpa Emma, você entende? — seu olhar estava perfurando o meu, à espera de uma resposta. Eu balancei a cabeça, não confiando em mim para falar. — Você sabe o que poderia ter acontecido ali? Ele poderia… — ele moeu sua mandíbula. — Ele poderia ter te machucado tanto, querida. Merda, baby, por que você mexeu com ele assim? Baixei meus cílios e tentei puxar meu rosto, mas Scott me segurou com doçura e firmeza, desejando não ter que esconder a minha expressão dele. — Eu queria mostrar a ele o que se sentia ao ser humilhada. — Minha voz estava rouca, entupida de lágrimas. Fechei os olhos e tentei abaixar meu queixo, mas Scott não me deixou esconder e a dor e nos meus olhos não podia ser negada. Meus lábios estavam virados para baixo e um soluço escapou dos meus lábios com as lágrimas. O polegar de Scott disparou e limpou-as. — Eu sei que foi e...estúpido, mas ele me humilhou! Ele suspirou enquanto sua pressão sobre mim soltou. Ele pegou minha mão fria na sua mão quente. — Vamos lá, vamos para casa. Pegamos um táxi e na volta Scott enviou um sms a Ash dizendo a ela que eu tinha dor de cabeça, mas ele estava comigo. Ele entrou no meu apartamento comigo, levou-me para o meu quarto e me sentou na beira da cama. Ele se ajoelhou na minha frente e pegou meus calcanhares e depois me colocou sob os lençóis e enfiou-me na cama. — Scott? Ele olhou para cima a partir do que ele estava fazendo, seus olhos suaves, exatamente como eu os amava. Seu cabelo sedoso e espesso e cobrindo metade de um olho. Minha mão varreu seu cabelo fora de seus olhos — Eu senti sua falta. Seus olhos brilharam um pouco — Eu também senti sua falta, baby. — Ele chegou a se ajoelhar ao lado da cama e acariciou suavemente meu cabelo. — Você quer que eu faça um chocolate quente? — Não, eu estou bem, mas eu — Eu hesitei e soltei um suspiro. Basta dizer isso! — Eu realmente não quero que você me deixe. Scott respirou.

— Quero dizer, você pode apenas deitar aqui comigo? Só até que eu esteja dormindo. — Eu não quero ficar sozinha esta noite. E se Adam vier de noite? Ele sabia onde morávamos. Ele sabia demais sobre nossas vidas e eu realmente estava assustada. Eu não tinha ideia de que ele poderia fazer algo assim. Eu não sabia nada dele. — Claro querida. — Ele deu a volta na cama para deitar ao meu lado de costas. Cheguei mais perto dele e coloquei minha cabeça no seu peito enquanto seu braço estava em torno de mim. Ficamos assim, em silêncio por um tempo. Ele tinha estourado como um cavaleiro de armadura brilhante para mim. Eu não sabia mais o que pensar. Scott tinha se metido debaixo da minha pele, e eu tinha começado a estar sob a sua um pouco também. Eu senti falta dele muito mais do que eu gostaria de admitir, até para mim mesma. Não havia certezas quando se tratava de amor, não definitivas, apenas um monte de talvez, e eu ficaria esperando o dia em que terminasse. O pensamento de ter o coração partido, o sentimento atual das minhas emoções estava tão fora do meu controle, era meu escuro demônio. Eu não queria acabar como a minha mãe. Eu queria evitar a todo o custo, mas o que se o custo é a infelicidade de qualquer maneira? — Você está bem? — ele perguntou de repente, sacudindo-me dos meus pensamentos. — Sim, eu estava pensando. — Sobre o quê? — ele perguntou quando sua mão subiu para descansar na minha mão que estava descansando no seu peito, sobre o coração. A batida estava forte e constante, um calmante. Olhei para baixo e vi sangue sobre os nós dos dedos — Scott, você está sangrando. — Fui me levantar, mas ele me segurou firme. — Não é meu. O que você estava pensando? — ele empurrou. Eu relaxei com um suspiro. — Sobre nós. — eu disse, e o vi franzir a testa. — Sobre nós? — Ele sussurrou, seus olhos procurando os meus. — Eu queria saber se nós somos amigos de novo. Ele tirou o braço, virou-se de lado para que ele estivesse de frente para mim e apoiou a cabeça na mão. — Emma, eu sempre vou ser seu amigo, mas você sabe que eu quero algo mais com você. — Scott, eu não posso. — Eu balancei a cabeça. Acho que eu estava secretamente feliz que ele gostasse de mim dessa maneira, mas o medo de ser

quebrada como minha mãe, era um medo que tinha estado comigo por muito mais tempo, do que o pouco tempo que eu o tinha conhecido. — Eu sinto muito. — Por que? — ele puxou meu rosto para ele — Por que, baby? — ele fez uma pausa enquanto meus olhos se arregalaram — Do que você tem medo? — Nada, eu-eu só... — Eu procurei no meu cérebro uma desculpa, mas eu não podia achar uma e mentir descaradamente para ele enquanto ele estava tão concentrado em mim. — Eu não quero falar. — Emma — Scott pediu. — Diga-me por quê. Você pode confiar em mim. Eu balancei a cabeça e olhei para longe. — Eu não quero nada agora. — Isso soou estúpido. — Você está mentindo para mim, eu não sou idiota, querida, eu sei quando... — ele parou o que estava prestes a dizer e respirou fundo. — Você me quer. Você sabe e eu sei disso. Porque você está lutando contra isso? — Scott... — eu gemi para desviar o olhar, mas suas mãos vieram ao meu rosto e ele se inclinou sobre mim. — Pare com isso, Emma. Pare de agir como se tudo o que temos é só amizade, porque você sabe que não é. Olhe para mim e me diga que eu estou imaginando isso entre nós. Se você puder me dizer, na minha cara, então eu prometo que eu nunca vou trazê-lo de novo. Vou parar e seguir em frente. — Seu olhar era abrasador, me queimando de dentro para fora. O verde de seus olhos quase totalmente eclipsados pelo preto. Seguir em frente? Isso era exatamente o tipo de coisa que me fez temer de ceder a Scott. Ele seguia em frente quase todos os dias. O que me fazia tão diferente? Porque eu sabia que cada menina que Scott levou para sua cama, pensavam em algum lugar nas suas mentes bêbadas ou sóbrias que talvez pudesse ser a única a mantê-lo. Elas todas pensaram que seriam a primeira namorada de Scott. O problema é que Scott não é material de namoro. Eu sabia que ele tinha isso nele, mas ele só não entendia e eu não... Recuso-me a ser uma daquelas meninas que pedia-lhe para levá-las novamente - nunca. Scott já estava incorporado no meu coração, se eu fosse honesta comigo mesma e se eu deixasse ir mais longe eu só poderia acabar sendo ferida. Minha mãe sabia o que era ser infeliz, a tristeza esvoaçava por trás de meus olhos e eu endureci-me com ela. Quando era oprimida por meus sentimentos, seja raiva ou magoa, eu passava dos limites e era como se eu estivesse me vendo reagir estupidamente, sem sentido ou cuidado para aqueles que eu machucaria no processo, mas não podia parar. O que aconteceu antes com a minha mãe mudounos até aqui.

Ele ainda estava me olhando, me esperando falar, sua mandíbula apertada e os olhos focados e estreitados em mim. Deus! Ele é lindo! — Scott, você segue em frente todos os dias de qualquer maneira. — Eu brincava, mas eu não achei engraçado de todo realmente. Ele virou o rosto para longe de mim, escondendo sua expressão e eu queria puxá-lo de volta. Ele nunca se escondeu. — Isso te incomoda? — Ele me estudou e esperou pela minha resposta como se o que eu disse fosse significativo. — Eu acho que você é melhor do que isso. Acontece que eu acho que você é muito legal, mas, na verdade, você se decepciona. Eu não entendo por que você dorme com todo mundo. Eu não acho que eu teria sempre vontade, mas parece que você gosta mesmo de fazer. — Por que eu disse isso? Era tudo verdade, porém, ele era incrível. Quando discutimos, eu odiava. Quando estávamos juntos, era como se nós puxássemos um ao outro como ímã, independente se queríamos ou não. Eu senti como se o tivesse conhecido há mais tempo. Ele me entendia de alguma forma, ele me conhecia. — Só uma vez desde que você mudou — Ele esperou por minha reação. Eu fiz uma careta — Desde que me mudei? — Eu não gostava de estar com as meninas desde que você chegou. Eu suspirei, pegando um pouco de poeira fora de sua camisa. — Scott, você só me quer porque eu disse não a você. Ele sentou-se e agarrou-me pelos ombros — É isso que você pensa? Isso não é a razão, Emma. Eu balancei a cabeça — Não importa, porque eu realmente preciso de um amigo agora. Quero que fiquemos amigos. — Eu não acho que eu poderia passar por fazer sexo novamente também. Eu me arrepiei só de pensar nisso. — Depois de tudo o que aconteceu com Adam e a semana passada, eu preciso de uma pausa. — Ele machucou você? — sua respiração estava presa. Eu sabia o que ele estava perguntando e eu poderia muito bem ser honesta. Isso poderia ajudá-lo a mudar de ideia sobre mim, se ele soubesse que eu odiava sexo. — Sim, doeu e eu odiei. — Minhas bochechas queimavam. — Eu me arrependi antes que terminasse e mais ainda, eu me arrependi de que foi com ele. — Meus olhos piscaram com a minha cara feia. Eu olhei para Scott então e vi como raiva esvoaçava na sua expressão brevemente. Eu queria esquecer a coisa toda. Scott ficou em silêncio por um longo tempo. O que ele estava pensando?

— Você o ama? Eu balancei a cabeça. — Esqueça-o, então. Scott ficou até eu adormecer, mas quando acordei na manhã seguinte, ele havia ido embora.

Capítulo Vinte — Ele está dizendo a todos que ele foi assaltado do lado de fora da Soundz por três homens enormes. Fodido idiota — Ash pisou com seu humor. Ela estava fora pela cabeça de Adam. Era segunda-feira e eu não tinha visto Ad ainda e eu não queria de qualquer maneira. Eu me perguntei de novo como eu poderia ter sido tão cega pelo o que ele era realmente, e eu me senti estúpida de ter sido levada por ele. — Eu vou ser feliz se eu nunca mais o ver. Eu ainda não consigo acreditar ele fez isso. Nós estávamos caminhando para o refeitório. Eu me senti um pouco nervosa com a ideia de vê-lo novamente. — Eu sinto muito, Em. Ele parecia um pouco o próprio idiota, mas eu não tinha ideia de que iria tentar algo assim. — Ash abriu a porta do refeitório e entrou. — Está tudo bem, não é culpa sua e não aconteceu nada de qualquer jeito. Scott chegou lá antes que ficasse realmente feio. — Eu sabia o que teria acontecido se Scott não intervisse. Falando de Scott, ele estava sentado na nossa mesa de costume, com Meg e Newton. — Não é o nosso herói agora. — Ash fingiu um desmaio, mas congelou de repente, seu rosto ficou vermelho e sua boca enrolou. Antes que eu pudesse impedi-la, Ash marchou para Ad que estava olhando para ela com ar satisfeito. Seu rosto era uma grande contusão que me satisfez muito. Ash agrupou os punhos — Seu maldito idiota! — A cafeteria toda ficou num impasse. Eu rapidamente fui para o lado de Ash e agarrei seu braço esquerdo para arrastá-la. Eu vi Scott com o canto do meu olho, ele estava saindo de seu assento e vindo, seu rosto uma máscara de cautela. — Vamos lá, ele não vale a pena. — Eu zombei dele. — Foda-se. — Adam estava falando comigo agora. — Não ouse falar com ela desse maneira. Aposto que todo mundo acreditou na história que você contou, mas eu quero que todos saibam do que você é capaz.

— Ash puxou o braço para fora da minha mão quando Ad estava fora de sua cadeira e enquadrou no rosto de Ash. — Experimente, cadela. — Ele estava cerca de 2 centímetros de distância de Ash com seus punhos em seus lados. — Sente-se, Adam, antes que se machuque. — Scott disse do meu lado. — Diga Ashley para sair do meu rosto e eu vou. Antes que eu soubesse o que aconteceu, Ash puxou o braço para trás e deixou balançar a pele do rosto de Ad que já está machucado. — Ah! — ele gritou de dor. — Vadia! Scott foi atrás de Ash rapidamente, enrolado seu braço ao redor da sua barriga e puxou-a fora de perigo para trás dele. — Você nem pisque na sua direção novamente ou eu vou matar você! — Ash cuspiu veneno furioso para ele. Olhei ao redor rapidamente, eu não queria que Ash se metesse em encrencas por causa disso. Scott estava entre Ad e Ash agora, olhando para Adam diretamente nos olhos. — Sente-se. — A voz autoritária de Scott não admitia discussão. — Eu entendo. — Ad disse — Você quer ela para si mesmo. Todo mundo olhou para Scott em estado de choque, o que deixou Ad corajoso. — Eu vi a maneira como você olha para ela. — Cala a boca e saia. — Scott rosnou. — Vocês todos ouviram? — Ad gritou a plenos pulmões. — Scott está apaixonado. Isso não é doce? Todos olharam Scott e eu, e desviei o olhar para os meus dedos dos pés, com o rosto vermelho. Não era verdade. — Você não sabe o que está falando. — Scott negou. — Não fique chateado que eu a peguei primeiro. Engoli em seco. Scott olhou para mim com um sorriso ameaçador, em seguida, voltou-se para Ad com um punho fechado batendo na parte inferior de sua mandíbula.

Ad rugiu de dor e Scott pegou minha mão e me levou para longe calmamente da cafeteria. Saímos ao som de aplausos e vivas. Ele não disse uma palavra, mas apenas levou-me para fora e parou quando chegou ao lugar onde nos beijamos. Ele me puxou para ele. — Você está bem, querida? Eu balancei a cabeça e me afastei. — Eu estou bem. Eu não consigo entender o que eu vi naquele ser humano nojento. — Eu franzi o nariz — Todo mundo vai pensar que estamos... — Eu limpei minha garganta — Você sabe. — Isso é uma coisa ruim? — Sim, é uma coisa ruim! Não quero nenhuma atenção em mim. Na semana passada foi a minha virgindade e agora vai ser isso. — Eu enterrei meu rosto nas minhas mãos. — Não é tão ruim assim, Em. — Scott parecia ofendido. — Você poderia fazer pior, você ainda poderia estar com o perdedor. Eu olhei para ele — Eu só não quero ser falada, e agora todo mundo vai pensar que estamos secretamente juntos e você está sempre com uma garota de merda. — Agora, esta semana seria mais uma semana cheia de sussurros e olhares. — Eu entendi isso. — Sua voz estava áspera agora. — Eu sei que você não quer ninguém ou eu. — ele passou a mão pelo cabelo — Você realmente sabe como fazer um cara se sentir uma merda. — Você não precisa de um reforço de confiança, Scott. Não há uma menina neste lugar que não queira estar com você. — Você não quer. — Eu... — Eu não sabia o que dizer. Eu não queria concordar ou discordar. — Você, o quê? — Isso não importa. — Cruzei os braços e olhei para ele. — Você precisa ficar longe de Adam. — Scott disse. — Eu vou ficar longe, não se preocupe. — Bom. — Scott estendeu a mão. — Vamos, eu vou levá-la para a próxima aula.

Eu olhei para a mão dele e sacudi minha cabeça. — Eu não quero que as pessoas tenham a ideia errada sobre nós depois disso. — Eu balancei a cabeça em direção ao refeitório. Scott suspirou. Começamos a andar. — Eu não quero acabar com a sua reputação como homem de uma noite. — Eu provoquei, não encontrando o lado engraçado. Não foi muito engraçado, a forma como ele era o oposto do que eu queria ou precisava que ele fosse. Pensei em algo e parei, puxando seu braço. — Você não vai ter problemas por bater nele, vai? Ele colocou as mãos nos bolsos e deu de ombros. — Eu não me importo se eu tiver, mas eu não acho que ele vai querer contar o que ele quase fez. Você ainda pode denunciá-lo, você sabe. — Oi, Scott. Revirei os olhos enquanto outra fã veio até ele. — Eu vi você tocar na outra noite e eu só queria dizer. — ela agarrou os dois braços e virou-o na sua direção e longe de mim, dando-me um sorriso manhoso. — Você foi simplesmente fantástico. — Obrigado, fico feliz que você gostou. — Scott parecia adorar a atenção e ele colocou o braço em torno do ombro dela. Por que estava com a sensação de que era para o meu benefício? A menina sorriu triunfante na minha direção antes de me ignorar completamente. — Eu estou indo para cada show a partir de agora. Ugh! Ela estava realmente colocando as cartas na mesa. — Isso é o que eu gosto de ouvir, querida. — Scott sorriu lindamente e eu senti uma pontada muito próxima de ciúme no fundo do meu intestino. — Eu vou andar para a classe. Vejo você mais tarde? — Eu perguntei. — Eu acho que ele vai me ver mais tarde. — A morena respondeu franzindo o nariz para mim e curvando sua boca enquanto me olhava da cabeça aos pés. Incomodava o inferno fora de mim que ela pensasse que eu queria Scott e não podia pegá-lo. Sua grosseria me perturbou tanto que eu queria roubar Scott de suas mãos. Algumas meninas eram inacreditáveis e ela só pareceu estúpida.

Olhei para ela quando ela continuou a dar-me o seu melhor brilho mortal. Então, de repente, um riso me escapou. O que Scott via em meninas como esta? Ela estava muito por cima. — O que é engraçado? — ela colocou a mão no seu quadril. Eu não podia evitar, eu continuei a rir mais quando ela colocou a mão na cintura como uma menina mimada. Eu balancei a cabeça e me afastei. Scott estava me observando, mas eu não me importava. As risadas estavam sobre mim e se eu ficasse lá, elas não iriam embora. A semana passou lentamente e eu não tinha visto Ad, o que era uma coisa boa. As pessoas falaram sobre Scott e eu estarmos juntos. Eu não estava feliz por ser popular agora, com todas as meninas que adoravam Scott na minha cabeça. Elas pensaram que eu o estava tirando do mercado, mas não era verdade e quando me perguntaram eu disse que era apenas um boato. Scott achou a coisa toda engraçada e não foi por não estar ajudando seu ego Sedutor habitual. Eu tinha uma sensação de que ele estava fazendo isso de propósito, adicionando aos rumores. Eu acho que quando eu pensei sobre isso, não era realmente um boato ruim e eu estava sendo delicada, dizendo que realmente me incomodava, porque não era além de todos os abusos que eu estava acostumada das meninas. Bem, não abuso, mas olhares invejosos e perguntas. Oh, as perguntas... Ele é um bom beijador ou o que é que ele gosta na cama? . — Porque você não pode voltar para o seu sedutor Scott? — Eu bufei na quinta-feira depois que as aulas tinham terminado naquele dia. Scott colocou o braço em volta do meu ombro e apontou seu sorriso lindo no meu caminho. — Estou flertando com você. — Oh, você é hilário, você sabe o que quero dizer. — Tirei-lhe o braço. O rosto de Scott caiu ligeiramente numa fração de segundo e então seu sorriso fácil estava de volta no lugar. — Ok, ok. — Um sorriso malicioso se espalhou sobre o seu rosto, em seguida, e eu me perguntava o que ele estava prestes a fazer. Nada poderia me preparar para o que ele fez. Ele agarrou a menina mais próxima dos seus braços e começou a beijá-la, na boca. E assim por diante, parecia durar para sempre e eu assisti em câmera lenta quando Scott agarrou a bunda desta pequena beleza ruiva. Meu coração chutou e um nó se formou na minha garganta enquanto eu observava em estado de choque quando sua mão se arrastou até sua bunda e

apertou quando ele a puxou para mais perto. Ele parou abruptamente e a ruiva olhou atordoada. — Não, é isso que você queria? — sua voz estava rouca e a menina foi ignorada. Eu sorri, mas eu senti como se meu rosto estivesse rachando e eu tenho certeza que ele poderia dizer o mesmo. — Eu... — Eu não podia olhar para ele por mais tempo por isso virei o rosto. — Sim — eu respondi em voz baixa. — Você está bem? — ele perguntou e eu olhei para ele por um momento. — Sim — eu disse depois de um minuto. — Eu tenho que ir. Vejo você mais tarde. — Eu saí correndo com o olhar curioso de Scott queimando nas minhas costas. Ash, Newton e Meg estavam tendo um acalorado debate sobre se Adam me deixaria em paz agora. Por que não podiam parar de falar sobre isso? O rosto Ad tinha estado ausente desde a cena na lanchonete na segunda-feira. Fiquei aliviada, embora eu tivesse uma sensação terrível de que não tinha terminado com ele, e não por um longo tiro. From Under entrou no palco e Scott levantou a mão em saudação a nós, seu olhar ficou mais tempo em mim com um olhar pensativo. Eu gostaria de poder entrar na sua cabeça e ver o que ele estava pensando. Eu estava perto do palco dançando ao redor, enquanto ele cantava e dedilhava na sua guitarra. O modo como ele segurava o microfone, suas mãos eram as melhores mãos que eu tinha visto num homem. Mesmo a postura dele era sexy, bem masculina. Eu adorava quando ele cantava para mim, seu olhar buscando o meu num mar de centenas de outros olhos. Eu estava embriagada no momento em que ele saiu do palco e foi imediatamente cercado por seis meninas, todas competindo por sua atenção. Eu sabia como se sentiam e eu queria a sua atenção em mim. Olhei para o meu pensamento errante, eu não deveria estar pensando assim de todo. Esperei por ele vir para mim como sempre fazia, mas eu esperei e esperei até que o vi pegar uma das garotas e levá-la para a pista de dança. Ele nem sequer olhou na minha direção, nem mesmo uma vez. Eu me senti estúpida, estava esperando por ele e pensando que ele viria para mim. Eu não tinha nenhum direito sobre ele. Ele não pertence a mim, ele não pertencia a ninguém. Scott nunca será homem de uma só pessoa. Eu me lembrei que eu realmente não o queria, e que eu não acordaria a cada dia pensando sobre ele ou onde ele estava, quando eu não estava com ele. Mas eu estaria mentindo para mim mesma. Eu estava me apaixonando por ele. Eu me acalmei, uma sensação de frio estava a minha volta

quando eu percebi que eu estava na verdade sendo honesta comigo mesma. Eu tinha estado num caminho que levava a um coração quebrado por um tempo e agora aconteceu novamente sem que eu nem percebesse. Talvez eu não estivesse inteiramente lá ainda, mas eu ia estar se eu não fizesse algo. O passado passou pela minha mente numa sucessão dolorosa de imagens e expressões, agarrei a borda do bar quando meu coração batia com força contra minhas costelas de medo. Medo do que poderia acontecer se eu não tomasse o controle agora. Medo de perder o controle da dor e do sofrimento. Medo de ferir as pessoas que eu amava. Eu olhei para Scott de novo brevemente, ele estava com a sua língua na garganta dela agora. Dor e ciúme criaram uma enorme necessidade de afastá-lo dela. Eu precisava ir embora. Eu queria um tempo para reunir meus pensamentos. Eu fui até Ash e disse que tinha dor de cabeça e eu estava indo para casa dormir cedo. Eu não disse adeus a Scott e não olhei para ele de novo quando fui para a saída. Meu telefone soou um alerta de mensagem texto, quando eu estava na cama horas mais tarde, incapaz de dormir. Estendi a mão para ele cegamente, com preguiça de mover a minha cabeça. Scott: Tudo ok com você? Ash disse que tinha uma dor de cabeça. Não tinha beijo no final, como quando eu lhe enviava uma mensagem colocava no final dos meus textos. Mas isso foi Scott todo sem emoção. Apenas sexo. Eu decidi ignorá-lo e então ele poderia pensar que eu estava dormindo. Eu odiava isso. Eu odiava que eu o quisesse, mas estava com muito medo de tê-lo. Por que nunca nada era simples para mim? Agora eu estava sentindo pena de mim, eu detestava auto piedade. Outro toque. Outra mensagem de texto. Scott: Eu espero vc que responda pq eu estou descendo, se vc não devolver a minha mensagem em 2 minutos. Quero saber que está em casa segura! Eu: Eu estou ok. Na cama. Vejo vc amanhã. Eu deixei de fora o beijo. Ele nunca devolveu para mim de qualquer maneira. Scott: Bons sonhos! Eu tinha certeza que ele não estaria sonhando ou dormindo muito esta noite. A agitação tomou conta de mim irritantemente e eu me virei para olhar para o teto. Eu precisava parar de pensar com o coração e começar a pensar numa maneira prática de evitar me apaixonar por ele completamente, porque esta não era eu. Eu não deixei o meu coração me pregar mais peças, nunca. Talvez eu estivesse apenas

adiando o inevitável? Não! Minha mente gritou. Não vá para aí - não desista disso. Mas era difícil. Scott tinha tudo com ele, sex appeal, carisma, ele era gentil, poderia ser terno e amável às vezes. Ele era protetor, um grande músico, um amigo leal, tinha o cabelo grande e olhos que uma garota pode olhar para sempre. A lista passou e então me concentrei em seus pontos ruins. Ele dormia com todas as meninas e tinha medo de compromisso, que eram as duas coisas ruins em seis boas. Era malhumorado às vezes, ele... Eu estava correndo para fora já. Eu precisava de uma distração. Algo para me colocar no caminho certo de novo, porque amar Scott seria o pior erro que eu poderia cometer.

Capítulo Vinte e Um As coisas no dia seguinte estavam quase de volta ao normal. O rumor de que Scott e eu estávamos tendo uma coisa tinha quase que completamente morrido, com Scott paquerando na noite passada tudo o que tinha seios, o que não era grande surpresa. Digo quase, porque eu já estava ficando muito nervosa com os olhares de piedade dos meus colegas. Ótimo! Eu bufei e cruzei os braços. Eu não estava feliz com Scott. Eu não estava feliz em tudo. Mas eu ficaria bem, eu disse a mim mesma e eu o repetia mais e mais. Mesmo que Scott tomasse a maioria dos meus pensamentos acordada eu ainda podia me puxar para fora disso, eu ainda tinha tempo. Metade do dia acabou e eu não o tinha visto o dia todo, mas quando fiz o meu caminho para o refeitório sabia que estava prestes a acabar. Terminou mais cedo do que eu pensava, quando me aproximei da lanchonete e vi Scott com uma garota. Ele tinha-a contra a parede do lado de fora, com a cabeça enterrada no seu pescoço. Meu coração perdeu uma batida quando um peso pesado revirou no meu estômago. Eu encontrei o olhar da menina, ela sorriu presunçosamente para mim e passou os dedos pelo cabelo de uma forma possessiva que me irritou tanto que meu passo vacilou um pouco e ela riu da minha falta de equilíbrio. Eu queria ir direto até seu rosto presunçoso e bater o sorriso fora dele, mas isso significaria que eu me importava, eu sorri educadamente quando empurrei a porta da lanchonete aberta. — Oi, Scott. — joguei por cima do meu ombro com a voz mais comum que eu podia apenas porque ela me irritou. Eu pateticamente me torturava interiormente, eu vi Scott se afastar da menina com o som da minha voz. Eu sabia que era infantil, mas eu não me importei. A cadela estava acabando comigo. — Ei, espere. — Scott agarrou meu braço para me atrasar. Ele virou-me para ele: — Você está se sentindo melhor? — Ele tinha um olhar severo de questionamento no seu rosto mostrando sua preocupação. — Sim, muito obrigado. — Eu sorri para ele. — Você poderia ter me dito que estava saindo cedo a noite passada, eu voltaria com você. Não vá sozinha de novo. Ele estava me dizendo isso agora? Ordenando-me não sair sozinha? Ah, não de jeito nenhum!

Minhas costas se enrijeceram. Ele não tinha o direito de falar comigo como se me possuísse. Nenhum direito em tudo e ele precisava saber disso. Essa coisa de proteção precisava parar. — Pare de ser tão protetor. — minha voz foi mais acentuada do que o habitual. — Você é meu amigo, você pode aconselhar, mas você não pode me dizer o que fazer. Ele franziu a testa mais nos meus olhos com o enrijecimento da mandíbula, — Desculpe por me importar. — Eu não pertenço a você. Na verdade, ninguém pertence a você. — eu cuspi e depois me senti mal. Por que eu não sei quando manter minha boca fechada? — Você está com raiva de mim? — suas sobrancelhas se ergueram em surpresa: — Você está brava comigo, porque eu fiz o que você me pediu para fazer e voltando para o Glamour? — Eu, não! — Sim! Mas eu nunca iria deixá-lo saber e não era suposto deslizar assim. Oh, eu e minha boca grande! Eu desviei o olhar, desejando que meu rosto não brilhasse quando percebi que estávamos recebendo olhares estranhos de alguns dos outros alunos. — Você quer saber o que eu penso, Emma? — Não aqui, Scott. — eu implorei com os meus olhos. Ele fechou a boca numa linha reta, firme e agarrou meu cotovelo para me levar para a nossa mesa que estava vazia no momento. Nós sentamos e Scott me estudou com o cenho franzido e sua cabeça pendendo para o lado um pouco. — O que? — Eu perguntei, ele estava me estudando como algo que ele nunca tinha visto antes. — Por que você está agindo assim? — Como o quê? Scott balançou a cabeça e olhou para baixo — Eu não entendo você, gata. Fomos interrompidos depois quando Meg se sentou. — Ei, você já ouviu falar sobre a festa da fraternidade? — Meg sentou-se entusiasmada. — Acabei de falar com Kyle Larson e ele pediu-me para lhe convidar — ela me olhou incisivamente — Para ir! — Ela quase gritou.

Kyle Larson era um garoto de fraternidade rico que eu tinha notado mais e mais por aí ultimamente. Ele parecia um cara legal o suficiente, mas eu mal disse duas palavras a ele na época que eu tinha estado aqui. — Eu mal o conheço. Porque é que ele quer que eu vá? — Não é óbvio? — A voz de Scott foi dura. Olhei para ele e ele se levantou rapidamente — Eu estou pegando meu almoço. — Uau, o que é mordeu a sua bunda bonita? — Meg perguntou ao vê-lo ir embora. — Enfim, de volta para Kyle, ele gosta de você, idiota! — Oh. — eu disse que eu olhei para os meus dedos girando. Kyle era um cara de boa aparência. Eu olhei para Scott, que estava me observando com olhos cobertos. Eu sempre podia sentir ele me olhando, como um estranho e confuso sexto sentido ou algo assim. — Ah? — Meg imitou. — Isso é tudo que você pode dizer? Ele é muito gostoso, Em! Você é cega? E ele quer que você vá, então eu posso ir. — Ela sorriu docemente batendo os cílios. Eu ri, apesar do meu humor. — Quando é a festa? — Eu perguntei, evitando o assunto de Kyle Larson completamente no momento, embora eu fosse menina o suficiente para saber que ele era bonito. Ele não era Scott, mas ele era bom de uma maneira totalmente diferente do Scott. Pare de comparar! Eu olhei para Scott novamente e agora ele estava falando, mas estava com outra garota. Ela estava levando todos os seus sorrisos e olhares intensos. O ciúme era uma cadela selvagem e ela estava me mordendo na bunda. — Hoje à noite, Ash e Newton não vão, por favor, por favor, diga que você vai comigo. Uau, não há nada como se sentir a segunda melhor, mas então eu suponho que eu poderia ir. Um pouco de tempo longe de Scott é o que eu precisava e eu estaria indo para casa no Natal em breve, então se eu pudesse fazer isso até o fim do prazo, ou semestre, como eu devo chamá-lo, então eu estaria bem. — Eu vou estar pronta por volta das oito. — Eu disse a Meg e a vi saltar e bater palmas no seu assento. Eu fiz uma careta, sabendo o que ela estava fazendo. — Quem você está ansiosa para ver, então? Nova paixão, Meg? — Eu perguntei. — Talvez. — ela disse, enquanto examinava suas unhas. Scott se colocou de volta no seu lugar e colocou os cotovelos sobre a mesa.

— Eu a convenci a ir. — Meg disse a Scott. — O convite era para você também, mas eu sei que hoje à noite você vai ao Macy não é? A boca de Scott apertou quando ele balançou a cabeça e desviou os olhos de mim. — Você sabe que os pais de Kyle são ricos. Ele é provavelmente o cara mais rico daqui. — ela tentou e não conseguiu me interessar. Kyle é, provavelmente, um garoto rico e mimado. Eu tinha conhecido pessoas como ele muito bem a maioria da minha vida e sabia que eles eram os piores tipos de pessoas. Eu não queria estereótipo, mas quando você vive em torno de pessoas ricas, você percebe que nada é o que parece, as amizades são geralmente falsas e são puramente para manter as aparências, enquanto eles esfaqueiam uns aos outro por trás. — Hey, baby. — meus ouvidos doeram quando ouvi a voz adocicada e olhei para cima. A mesma menina que Scott tinha beijado no corredor estava colocando-se entre as pernas de Scott pronta para se despejar no seu colo. Scott olhou para mim e notou minha carranca. Ele, então, colocou as mãos nos quadris e a empurrou para longe. — Vá embora caralho. — Ele golpeou-a como se ela fosse um inseto irritante zumbindo em torno dele. A boca da menina se abria e depois fechava, talvez estivesse tentando dizer como ele era um idiota, mas o que ela estava prestes a dizer foi engolido quando ela mudou de ideia e, em seguida, pisou fora. Scott olhou para mim, a surpresa no meu rosto deve ter se mostrado. Eu não podia acreditar que ele apenas a rejeitou. Olhei para Meg quando ela balançou a cabeça: — Um dia, Scott, você vai se apaixonar e eu espero que ela seja a única a dizer não a você, e você vai persegui-la para sempre. Você é um idiota, às vezes. Scott franziu a testa e olhou para mim rapidamente antes de descansar o olhar em Meg. — Ela tem que ser uma mulher para fazer isso acontecer. Eu precisava de um plano. Mas parecia que cada vez que eu tinha um, esquecia quando via Scott. Era como se toda a lógica e inteligência saísse pela janela, e tudo o que eu podia ver ou pensar era ele. Se eu me sentia assim sobre ele agora, o que eu sentiria quando eu estivesse realmente com ele? E como eu me sentiria quando ele me traísse, o que eu sabia que iria acontecer eventualmente com ele. Se eu fosse algo como a minha mãe, eu cairia duro num abismo de vazio e

miséria que levaria anos para sair dele. Isso não ia acontecer comigo, de jeito nenhum. — Emma! — Eu me virei e vi Kyle correndo para mim depois da minha última aula. Cabelo quase preto era cortado curto e olhos cor de chocolate escuro brilhavam com o seu sorriso. Ele parou na minha frente e eu tive que procurar uma boa maneira de ver seu rosto. — Oi, Kyle, certo? — Sim, Emma? — Ele perguntou e depois revirou os olhos para si mesmo — Obviamente você é porque você virou quando eu chamei seu nome. — Ele sorriu e então realmente corou. Com seu rubor veio a minha atenção. Isso não foi o que eu esperava. Normalmente, pessoas como ele eram seguras de si, confiantes e vaidosos. Eu ri da sua timidez. — Eu-uh... você vai hoje à noite? — Esperança iluminou seus recursos. Eu olhei para ele e estudei sua expressão tentando avaliar sua personalidade. Ele parecia genuíno, mas depois de Adam, proceda com cuidado, eu disse a mim mesma. — Sim, obrigado por me convidar. — Deus, eu parecia tão britânica. — Ótimo. — todo o seu rosto relaxou com seu sorriso fácil e olhos de cachorro cintilantes. — Até mais, então. Eu saí com um leve sorriso no meu rosto. Ele era muito bom. Ele tinha uma qualidade juvenil sobre ele que eu achava bonito. Uma inocência que parecia tão rara com garotos ricos. Gostaria de ir esta noite só para ver onde as coisas dariam e pelo menos ter um pouco de diversão.

Capítulo Vinte e Dois No momento em que cheguei, a festa já estava em pleno andamento. A música soou fora dos alto-falantes que foram pendurados no teto e a casa estava de parede a parede com pessoas segurando copos de plástico vermelho. Casais estavam se esgueirando na escada e, lentamente, subindo para os quartos. Fomos buscar uma bebida, logo que chegamos lá. Havia algumas pessoas que eu conhecia aqui de minhas aulas, mas a maioria eram juniores ou seniores. Eu esperava que Adam não estivesse aqui, se ele estivesse eu estaria saindo. Esta era a minha primeira festa da fraternidade e pretendia saboreá-la. Nós estávamos na fila para nossos drinques e finalmente conseguimos um cada para nós. Pela a próxima hora nós conversamos, nos misturando e bebendo. — Oi — Kyle estava atrás de mim e sussurrando perto da minha orelha. Eu girei para olhar todo o caminho para ele. Ele era tão alto quanto Scott pára, Emma. — Oi, você. — eu sorri. — Você quer dançar comigo? — do jeito que ele pediu timidamente me fez dizer sim imediatamente. Ele colocou os braços em volta da minha cintura e se moveu comigo, mas manteve uma distância entre nós que poucos caras fariam isso. — Você está maravilhosa. — Por que você queria que eu viesse hoje à noite? — Eu... eu gosto de você. — ele disse simplesmente. —Você é diferente. — Por que você nunca fala comigo, então? Você parece falar com todo mundo. — Eu não sei — ele desviou o olhar — Você parece tão fora de alcance às vezes, você sabe, inatingível. — Uau. Eu não sabia que eu era tão ruim assim. — Eu ri. — Você não é ruim, é bonita e você parece ser uma pessoa genuína.

Eu pensei sobre isso por um momento e não gostei quando pensei sobre meus sentimentos por Scott. Eu era uma pessoa genuína? Ou eu estava tentando planejar minha vida com base na segurança, em vez de moral e valores? — O que você está pensando? — Hein? — Por que tem as sobrancelhas puxadas assim? — ele estava estudando-me com seus olhos de chocolate. — Nada — sorri — Esta é uma grande festa. — Seu sotaque é tão bom de ouvir, continue falando. Você gosta daqui? — ele perguntou educadamente. — Eu gosto muito mais do que em casa. — Bom, porque também gosto de você — seu sorriso cheio de dentes iluminou seu rosto. Eu ri e fui mais longe nos seus braços. Outra hora depois eu estava alegremente balançando minha bunda sobre o espaço que era uma improvisada pista de dança com Meg. Kyle tinha me deixado, mas ele nunca estava longe de mim. — Quem é quer jogar Spin the Bottle4? — uma voz de um cara subiu acima da música. —Vamos lá, Em. — Meg pegou minha mão e me puxou para onde o jogo estava começando. Eu ri como uma criança desobediente da escola quando ela me sentou ao lado dela. Era um jogo que eu não tinha participado desde que eu era adolescente. Eu olhei para Kyle e nossos olhos se encontraram quando ele veio direto sentar-se no jogo assim que viu que eu estava jogando. Eu ri de novo, meu confuso cérebro já cheio de bebida. — Se importa se eu entrar? Eu congelei quando ouvi a voz de Scott. Droga! O que ele estava fazendo aqui? Eu não acho que ele foi convidado.

4

Também conhecido como verdade ou desafio, onde o jogador deve responder a pergunta ou, se escolher desafio, deve beijar quem perguntou.

As meninas gritaram com prazer, enquanto os caras gemeram. Mas não Kyle, seu sorriso insolente estava firmemente no lugar e seus olhos estavam brilhando para mim novamente. Sorri um Olá para Scott e voltei minha atenção para Kyle, embora eu estivesse muito consciente de Scott sentado ali me olhando. Havia nove meninas e 11 rapazes sentados no grande círculo no chão. — As regras são simples: Quando o frasco parar, espere o segundo giro para escolher o seu parceiro e depois ambos se beijam. Eu podia sentir uma onda de raiva batendo em mim e vinha definitivamente de Scott. Por que ele estava chateado comigo? Até onde eu sabia, eu não tinha feito nada de errado, exceto estar aqui. A garrafa estava girando e ela parou numa garota loira sentada dois lugares longe de mim. A garrafa girou novamente, escolhendo-a um parceiro. Era um cara que eu nunca tinha visto. A loira parecia um pouco desapontada, mas ela aceitou sem reclamar. Eles se beijaram completamente pelo um total de 20 segundos por assobios e aplausos antes de romper, com o rosto vermelho. O jogo continuou e eu congelei quando pousou em mim e, em seguida, foi girado novamente para escolher o meu parceiro. Ele deu a volta e ao redor, deixando o destino decidir quem devia e não devia me beijar. Ele diminuiu a velocidade e parou em Kyle. Eu dei uma olhada para o lado de Scott e vi que sua mandíbula estava moendo e ele estava olhando a Kyle. Kyle estava totalmente em êxtase e fez o seu caminho para o centro do círculo. Ele segurou meu rosto, da maneira que Scott tinha feito, e trouxe seus lábios nos meus. — Eu estive esperando por isso. — ele sussurrou antes de seus lábios encontrassem os meus numa carícia surpreendentemente suave. Sua língua entrou na minha boca, acariciando gentilmente. Sua língua foi dentro e fora e eu descobri que eu estava gostando disso e aprofundei o beijo, passando os dedos nos seus cabelos e puxando-o mais perto. Nós passamos dos 20 segundos e então eu ouvi as pessoas gritando para que nós procurássemos um quarto. Nós nos separamos. — Uau. — ele respirou e sorriu gentilmente para mim.

Scott parecia indignado agora e eu engoli esperando que o destino não fosse tão cruel a ponto de emparelhar-me com ele. O jogo começou de novo e eu beijei dois outros caras, mas nenhum foi como o beijo de Kyle. Kyle também teve alguns beijos mais assim como Scott. Eu não assisti, mas eu sabia que ele estava me olhando por uma reação. Eu não lhe dei uma. Em seguida, o destino era uma cadela. A garrafa caiu sobre Scott e depois me escolheu para sua parceira. Eu tremi um pouco quando encontrei seu olhar duro. Eu dei-lhe um olhar fixo. Como ele ousava estar com raiva de mim por nenhuma razão. Eu estava apenas me divertindo como ele fez o tempo todo. Eu fui ao centro do círculo para encontrá-lo. Eu tinha estampado um sorriso no meu rosto quanto encontrei seus olhos duros. Suas mãos foram ao meu cabelo fazendo arrepios percorrem minha espinha e me preparei para um beijo com raiva. Fechei os olhos e então eu senti surpresa quanto seus lábios encontram os meus suavemente. O calor passou por mim e uma enorme necessidade de me aproximar dele tomou conta de mim. Seus lábios tremiam um pouco, ele estava com medo que eu quebrasse ou entrasse em parafuso ou algo assim e não foi o suficiente. Eu o queria mais perto. Eu queria mais do que ele estava me dando. A suavidade da punição foi diminuindo e diminuindo até que eu me senti enrolada firmemente — Eu estou fora. — Eu saí para ir buscar outra bebida muito necessária. Uma vez que eu estava fora, descansei contra uma parede assistindo a loucura geral, agora que quase todo mundo estava bêbado. Olhei para meu copo e levantei aos meus lábios e engoli todo o lote. — Você está bem? — Kyle ficou na minha frente. — Sim — eu sorri. — Dança comigo? Ele sorriu — Você não precisa pedir. — Oh, espere, eu preciso de outra bebida primeiro. Dançar com Kyle era confortável e estávamos nos movendo muito próximos. Eu sabia que Scott estava aqui em algum lugar, mas a minha mente estava confusa com a bebida e eu já não me importava. Eu pensaria amanhã. De repente Kyle desceu e pegou meus lábios. Seu beijo era uma declaração de desejo e luxúria. Eu deixei ele me levar e percebi que ele estava me movendo para fora da pista e perto das escadas.

Senti um desejo vago de começar a ter uma parte de mim com ele quando me pegou na minha cintura e me puxou para perto. — Você é tão bonita. Eu te quero muito, mas não gosto disso. Não enquanto você está tão bêbada. — Eu não quero ouvir isso então eu peguei seu rosto e puxeio rapidamente para tentar fazê-lo esquecer suas palavras. Eu precisava disso, eu pensei vagamente, eu precisava disso para esquecer Scott. Eu aprofundei nosso beijo e agarrei sua bunda para puxar seus quadris para mais perto de mim. — Eu sei que você me quer, Kyle. — Eu soava arrastada, minha cabeça estava tonta. Eu gemia quando o beijei de novo. De repente, eu estava longe e eu sabia que Scott tinha socado Kyle e estava me arrastando para fora da porta. — O que porra você está fazendo? — Eu gritava para ele. — Levando você para casa. — sua voz era firme, o rosto uma máscara de raiva fria. —Eu não quero ir, eu quero voltar e ver se Kyle está bem. — Eu gemia. — Cale-se, Emma. — Solte-a, Scott. — Ouvi Kyle. Ele seguiu-nos para fora da casa. — Volte para dentro, Larson. — Scott estava super irritado. Eu não queria que Kyle se machucasse de novo por causa de mim. — Não sem ela! — Ele agarrou Scott por sua camisa. — Você tem três segundos para remover a sua mão, Larson. — Scott rosnou. — Kyle, está tudo bem. — Eu disse em uma corrida. — Não, não esta, Em. Ele não pode tratá-la desta maneira. — O temperamento de Kyle estava subindo. — Está tudo bem. Eu vou ficar bem — Eu tentei acalmá-lo. A última coisa que eu queria era uma luta por mim. Eu não valia a pena, se eles não perceberam isso. — Ela não é sua, Scott. O que lhe dá o direito? — Isso não é da sua conta. — Scott rangeu os dentes.

— Por favor, Kyle. Vejo você amanhã, apenas volte para dentro. Scott vai me levar para casa. — Você confia nele? — Kyle olhou incrédulo para mim agora. — Sim. — eu olhei para baixo — Eu confio. — Eu tinha acabado de dar o corte para afastá-lo demasiado. Kyle pensou por um minuto, tirou a mão da camisa de Scott e olhou para mim. —Eu ligo para você amanhã. — Então ele olhou para Scott — Se alguma coisa acontecer com ela, eu vou saber. — Ele olhou para mim uma última vez, então se virou. Scott começou a me puxar junto com ele novamente. — Que diabos, Scott? — Eu gritei em frustração. Ele me acompanhou até um taxi e me empurrou para dentro. Ele entregou ao motorista algumas notas e disse o nosso endereço. Ficamos em silêncio até que chegamos ao nosso prédio, mas minha mente não estava tranquila.

Capítulo Vinte e Três Ele não me deixou ir para o meu apartamento, ele me levou até o seu. Abriu a porta e acendeu as luzes baixas. Eu não sentei, mas estava lá o assistindo. — Por que você fez isso? — Perguntei-lhe em silêncio agora. — Você está bêbada, eu não vou deixar nenhum idiota tocar você quando você está assim. — O que lhe dá o direito de decidir com quem eu vou dormir e quando? — Eu estava certa no sua frente. Eu estava louca, frustrada com ele e eu queria que ele parasse de ser tão protetor. — Acontece que eu me importo com você porra! — ele gritou para mim. — Você se importa? — Eu ri cruelmente — Não me faça rir! Você realmente me mostrou o quanto você se importava esta noite! — Eu estava com raiva dele por não me deixar esquecer ele. — Pare com isso, Emma! —, Ele agarrou meus braços enquanto seus olhos suavizaram — Eu te impedi de cometer um erro, isso é tudo. — Ah, certo, por isso esta tudo bem você dormir com qualquer coisa com uma vagina, mas não esta bom para mim dormir com um cara? O que há de errado com você? — Eu respirei e baixei minha voz. — Você não me possui, você é meu amigo, mas eu nem sei mesmo se você é ainda isso. — Eu terminei em silêncio. Ele deixou cair as mãos e se afastou de mim. Sua mão foi através de seu cabelo e ele suspirou. — Você... — ele virou-se e apontou o dedo para mim — ...está me deixando fodidamente louco. — Ele começou a caminhar na minha direção. — Fique longe de mim — eu coloquei a mão para evitá-lo, mas ele continuou vindo até que as costas das minhas pernas bateram no sofá e eu tombei. Ele se abaixou e colocou as mãos de cada lado da minha cabeça e trouxe sua boca perto da minha. Eu me inclinei mais longe dele, mas acabei quase deitada. Ele se aproximou, baixando o seu corpo muito perto do meu. O calor passou por mim quando o calor do corpo quente preencheu a lacuna entre nós e penetrou a minha pele fria. Meu coração disparou, enquanto uma dor começou de baixo para cima.

Mordi o lábio para me impedir de gemer de prazer da sua proximidade e cerrei os punhos dos meus lados para não tocá-lo. Eu o queria tanto, até doía. — Por que não eu? — Eu o ouvi sussurrar. Seus olhos tinham dor e necessidade neles enquanto eles penetravam os meus. Isso me rasgou, mas isso nunca poderia acontecer. — Por quê? — ele pediu — Por que você deixa todo mundo perto, menos eu? Do que você está com medo? Essa foi a segunda vez que ele me fez essa pergunta e eu não conseguia responder, apenas fechei os olhos contra a sua necessidade avassaladora. — Eu não entendo Emma, que porra. — ele parou abruptamente, fechou os olhos e balançou a cabeça. — Eu não entendo o que está acontecendo aqui. Eu não entendo. — Ele suspirou e levantou-se de mim. Ele virou as costas para mim e eu me sentei reta. Eu olhei para as suas costas e me senti como uma cadela novamente. — Scott? — meu sussurro soou alto no silêncio. Eu queria consolá-lo, mas eu sabia que não poderia ser a pessoa a fazê-lo. Era assim entre nós. Nós não poderíamos ser amigos agora, havia muito lá. — Eu sinto muito. —Então levantei. Eu precisava sair. — Eu só vou sair — eu me sentia triste e eu tinha ficado sóbria o suficiente para sentir a sua frustração. Eu parei e olhei para trás em Scott por um minuto. Eu senti um desejo tão forte de ir até ele, colocar meus braços em torno dele e para o inferno com tudo isso. Ele parecia tão solitário e triste. Suspirei e me afastei. Meus pés começaram a levar-me para a porta. — Foda-se. — Eu ouvi as palavras e virei. Scott andou na minha direção com a pura intenção nos seus olhos. Ele me agarrou e bateu a boca na minha. Ele beijou-me como um homem que tinha ficado décadas sem alimento. Sua língua estava duelando com a minha numa dança que estava fazendo minha cabeça girar e tudo ficou claro quando senti uma necessidade enorme crescendo em mim. Ele deixou minha boca para enterrar a cabeça na curva do meu pescoço. Meus braços foram ao redor dele para evitar cair ao chão. Meu corpo tremia de antecipação. Ele me pegou e me levou. Seus lábios encontraram os meus novamente quando ele andou comigo. No momento seguinte, fui colocada na sua cama, mas eu ignorei quando seu beijo lento se suavizou num ritmo calmo, que derreteu meu interior e enrolou meu cérebro. Ele baixou o corpo

sobre o meu lentamente, deixando-me acostumar com o peso dele. Eu o senti tremendo de leve na contenção que estava exercendo. — Eu quero você tanto. — sussurrou na minha boca, enquanto movia seus quadris para nos meus. — Deixe-me mostrar-lhe como pode ser. — Sua boca choveu beijos por todo o meu rosto e pescoço. Eu gemia e me agarrei a ele. Meu coração estava batendo duro no meu peito. Calor espalhou entre as minhas pernas e eu as abri para ele. — Por favor, baby, mesmo que seja apenas uma vez. Eu preciso de você, agora. — Suas mãos se arrastaram para a fixação no meu top e eu congelei. Só uma vez? O que eu estava fazendo? — Oh, Deus! — Eu gritei e ele olhou para mim. Eu vi quando a paixão nos seus olhos se voltou para magoa e depois mudou para raiva. Ele se levantou abruptamente. — Me desculpe, mas eu não posso. — Sussurrei e enterrei meu rosto nas minhas mãos. Eu sabia que as lágrimas viriam em breve. Ele queria-me apenas uma vez. Só uma vez. Não havia nenhum ponto em dizer a ele que eu não era um tipo de garota “apenas uma vez”, porque ele não iria mudar por mim. — Você sente muito? — virou-se e agarrou seu cabelo no seu punho. Eu olhei para as costas e eu pude ver e sentir a sua frustração, raiva e rejeição tudo irradiando dele. Eu soube naquele momento que nunca poderíamos ser apenas amigos. Tudo o que fizemos foi ferir um ao outro e eu tinha que parar. Por nós dois eu tinha que colocar um fim ao que tínhamos mesmo que eu não tinha certeza do que era. Eu sabia que o amava, mas eu não tinha certeza o que ele estava sentindo e Scott não tinha dito nada sobre como ele se sentia. Ele só não era capaz de estar com uma garota como eu precisava que estivesse. Como eu tinha que ter. Se fôssemos mais, então eu sabia que, para mim, não haveria consolação. Para mim não seria uma vida de dor, uma vida inteira comparando todos os futuros homens da minha vida à ele. Scott não era alguém que eu iria superar, nunca. As outras meninas que ele dormiu não conheciam o Scott real, elas só viram um cara quente num palco, um cara que deu a elas um bom tempo na cama e um cara que elas poderiam se gabar. Mas eu conhecia a pessoa por trás do rosto e eu sabia que ele era bonito por dentro e por fora. Sua única queda foi o fato de que ele não poderia ficar com uma única menina. Ele não podia ser leal. Eu sabia que meu futuro implicava e eu queria ser feliz. Eu não quero cair na mesma armadilha que minha mãe tinha caído. Por nós,

eu faria a coisa certa, a única coisa que eu podia fazer. Eu queria ser capaz de mostrar ao meu pai estúpido como ele deveria ser. Scott virou para olhar para mim e eu me endireitei para encontrar seu olhar. — Você quer isso também — acusou sua voz áspera. — Não, Scott, eu não. — fiquei satisfeita com a força na minha voz, mas eu quase vacilei quando sua expressão parecia aflita. — Você está me deixando fodidamente louco, gata. Eu não sei por que você não pode simplesmente... — Só o que, Scott? — Fiz uma pausa — Dormir com você? Adicionar à lista quilométrica de garotas que você já teve? Ele parecia chocado com as minhas palavras. — Eu nunca poderia estar com você, Scott. — Olhei-o nos olhos, minha garganta apertou dolorosamente quando vi as sobrancelhas reunirem-se em mágoa. Eu endureci-me a ela. Este era o melhor. — Nós nunca vamos ficar juntos, então pare. Pensei que poderíamos ser amigos, mas eu estava errada. Eu não sei como eu poderia fazer meus sentimentos mais óbvios para você. Eu disse a você que eu não sou sua, mas você ainda me trata como se eu fosse! Isso acaba agora. Tudo isso tem que parar. Silêncio se estendeu quando nós olhamos fixamente um ao outro. Eu estava quase tremendo com o esforço para manter o meu olhar firme e duro. — Você está mentindo! — ele estava certo, mas ele nunca poderia saber disso. — Eu sei que você está e toda esta situação é fodida. — suas mãos cerraram em punhos. — Fodida? Você é o único que tem uma garota diferente aqui todas as noites. — Como você sabe? Eu não sou realmente tão ruim quanto você acha que eu sou. — Oh, por favor, nem tente me dizer que eu estou errada. — Não minta para mim e me diga que não temos nada, porque eu vejo no seu rosto. — Sério? Por que eu mentiria? Vamos enfrentá-lo, se eu realmente quisesse você desse jeito eu poderia ter tido você a qualquer momento. — Eu me encolhi mentalmente. Eu soava como uma cadela total. Estava ok se ele me odiava. Tornaria as coisas mais fáceis, mas machucá-lo era como me machucar.

— Eu não acredito em você, eu conheço você. Sei que isso não é você. Eu sei que você me quer também. Conheço cada expressão. Sei quando você mente e eu sei quando você está escondendo alguma coisa e... — ele olhou para mim — Eu sei quando você está com medo. Eu olhei para longe dele, isso não estava funcionando tão bem como eu esperava que fosse. — Eu não vou ficar com você porque você não dormiu com ninguém. Você não é exigente com quem você está. Você não tem moral e eu — eu respirei — posso fazer melhor. Ele balançou para trás como se eu tivesse lhe dado um tapa duro. Eu mantive minha expressão de pedra engessada no meu rosto como se fosse minha tábua de salvação, a única coisa me impedindo de ruir. Eu me sentia horrível por feri-lo. Após o choque do que eu acabei de dizer, seu rosto mudou para uma máscara de desdém frio. Ele foi abrir a boca para dizer alguma coisa, mas em vez disso ele veio a mim tão rápido que eu vacilei, eu pensei que ele iria me bater. Ele agarrou as pontas dos meus ombros e me sacudiu com raiva. — Por que você me deu falsas esperanças? — disse ele com os dentes cerrados — Por que você me deixa pensar que isso? — Ele me soltou e ficou em cima de mim: — Você sabe o quê? — seus olhos tinham virado mais frio que eu já tinha visto, como esmeraldas estilhaçadas envoltas em gelo. — Eu odeio você pra caralho. — sua voz tinha mais desprezo e convicção do que eu já tinha ouvido falar. Com um brilho passado, ele virou-se e bateu com a porta ao sair. Sentei-me ali, imóvel, incapaz de me mover, incapaz de pensar. Parecendo apenas entorpecida e buscando no espaço da memória mais e mais na minha cabeça as coisas que foram ditas, as expressões diferentes no seu rosto. Eu sentei lá por um longo tempo, sabendo que Scott não voltaria por um bom tempo. Ele me odiava e minhas entranhas pareciam ter sido espremidas e enroladas, prontas para liberar a dor que estava borbulhando e fervendo logo abaixo da minha pele. Ele me odiava. Ele realmente não dá a mínima mesmo, eu disse a mim mesma. Era tudo mentira, provavelmente para saltar nas minhas costas. Meus olhos ardiam quando as primeiras lágrimas escorriam pelo meu rosto e no meu maxilar. Foi melhor assim, mas doeu como o inferno. Meu corpo tremia com a força de meus soluços quando ouvi a porta abrir. Eu congelei e olhei para a porta. Uma figura muito parecida com Scott ficou ali olhando para mim congelado. Ele era o pai de Scott. Eu me levantei.

— Oi. — sua voz era agradável — Você é uma das amigas de Scott? Eu balancei a cabeça — Eu estava de saída. — minha voz era crua e instável. O pai de Scott franziu a testa — Você está bem? — Sim, Scott não está aqui, ele saiu assim como eu vou fazer agora. — Você é bem-vinda para ficar e esperar por ele, você sabe, eu não mordo. Qual é seu nome? — ele sorriu para mim e seu rosto era tão parecido com Scott, que foi como um soco no estômago. Scott nunca sorriria para mim de novo. — Sou Emma. Eu não posso ficar, é tarde. — Ah, a famosa Emma. — ele sorriu, — É bom finalmente conhecer você. Finalmente me conhecer? Scott tinha dito a ele sobre sua briga comigo? Eu fiz o meu caminho com dificuldade até a porta e me voltei para ele. — Foi bom finalmente conhecê-lo também. — disse, não esquecendo as minhas maneiras. — Você tem certeza que está bem? — ele me olhou com olhos curiosos que eram tão parecidos com Scott. — Sim, eu estou bem, hum, Scott não deve chegar longo. — Eu abri a porta e fui embora com um adeus rápido.

Capítulo Vinte e Quatro Uma semana depois, fui para casa para o Natal. Eu não tinha visto Scott desde a noite em que terminamos a nossa amizade, ou o que isso fosse. Eu tenho evitado qualquer coisa que me lembre dele. Ash tinha me dito que ele se embriagava toda noite e dormia com todo mundo. Eu não queria ouvir isso, mas eu não podia dizer nada a ela. Ele tinha pessoas o apoiando a cada noite e ouvia música alta. Eu podia escutar as meninas rindo e então ouvi-las sair em silêncio na manhã seguinte. Doeu muito, mas eu tinha feito isso. Eu tinha sido a única a cortar os laços, então eu não podia reclamar e não tinha direito a quaisquer maus sentimentos, mas eu ainda não podia evitá-lo. Ninguém sabia sobre Scott e eu, então não havia realmente ninguém para conversar. Eu definitivamente não poderia contar tudo pra Ash. Eu não queria admitir que tivesse ido e feito o que eu disse que nunca faria e me apaixonado por ele. Eu tentei agir normalmente, mas eu acho que Ash sabia que algo estava me incomodando e estava esperando por eu dizer sobre isso. O Natal chegou e passou. Um minuto eu estava chateada e magoada e no próximo a culpa atravessou-me com o que eu tinha dito a ele. Eu não poderia ganhar comigo e não conseguia parar de pensar nele. Eu passei muito tempo no meu quarto só ouvindo música e verificando meu telefone constantemente por alguma mensagem dele, mas não havia nenhuma. Minha mãe entrou no meu quarto alguns dias antes de eu voltar para a faculdade. — Emma, você está bem? — havia preocupação na sua voz. — Sim, por que pergunta? — Eu sorri. — É só que você esteve tão pra baixo desde que chegou em casa. — Ela sentou-se ao meu lado na minha cama. — Eu estou bem, apenas cansada. — Eu sorri ironicamente.

— Eu conheço minha menina, Emma. Sei que você está chateada e eu tenho a sensação que é sobre um menino, estou certa? — seu olhar foi penetrando o meu e eu não pude mentir. — Não é um menino mãe, é um homem. — eu corrigi. Seus olhos se arregalaram. — Quantos anos ele tem, querida? — Vinte e dois. — Diga-me sobre ele. — Ela pegou minha mão e esperou pacientemente que eu contasse. Suspirei e disse a ela sobre ele. Contei-lhe praticamente sobre tudo, dele estar numa banda, a sua reputação com as meninas, enquanto ela se sentava ao meu lado, acariciando minha mão suavemente. Lágrimas escorriam pelo meu rosto quando eu lhe disse que o amava, mas eu não podia estar com ele porque eu não queria ser magoada e traída. Porque não era um se, mas um quando. Tudo, todos os detalhes foram escorrendo de mim e depois, era como se o peso no meu coração parecesse mais leve. Mamãe ficou em silêncio por um minuto depois que eu parei de falar. Ela olhou para a minha mão, enquanto a acariciava. — Isto é minha culpa. — Não mãe, não é. Ela levantou a mão para me parar. — Emma — sua mão foi para o meu rosto, enquanto seus olhos suavizavam. — Você não deve ter medo de se apaixonar. Sei por que é assustador para você, mas eu posso dizer-lhe que seu pai e eu, bem, a nossa situação era diferente. Optei por ignorar o que estava acontecendo, em vez de confrontá-lo sobre isso. Eu estava tão mal que eu não queria pensar sobre a resposta que ele me daria. Você entendeu? Eu enterrei minha cabeça na areia porque era mais fácil do que encarar a verdade. De certa forma, minha depressão foi em parte meu próprio ato. — Mãe, isso não é verdade. Era culpa dele. — Eu não queria ouvi-la falar assim e culpar-se por isso. — Deixe-me falar. — ela foi firme. — Você não pode culpar seu pai por tudo isso. Eu não tinha família em volta de mim, não tinha amigos próximos que eu poderia falar e eu não queria incomodar sua tia com nada disso. Ela nunca quis sair daqui para a Inglaterra, então eu estava muito envergonhada de ir até ela quando as coisas deram errado. — Seus olhos suavizaram novamente. — Você tem uma família a sua volta. E você sabe que é forte Emma. Não perca a vida porque você

está com medo do que poderia acontecer, isso não é jeito de viver, querida. Todos nós precisamos amar, se arrependendo ou não — ela apertou minha mão. — Você não é diferente de ninguém, meu coração. — Scott soa como se cuidasse muito de você e ele provavelmente está frustrado e confuso por seu comportamento. — Eu não sei, ele é muito ruim quando se trata de meninas. — Mas ele já te tratou mal? Eu balancei a cabeça — Não realmente. Eu olhei para ela, pela primeira vez desde que voltei, eu realmente olhei para ela. Os cantos de seus lábios estavam virados para cima e seus olhos azuis escuros eram mais leves, mais brilhantes. Seu rosto estava arredondado novamente e ela tinha cor nas suas bochechas. Seu cabelo loiro havia sido decorado com luzes. — Nossa mãe, você parece atraente. Ela riu — Atraente? — Sim. — eu sorri. — Então, podemos desfrutar de nossos últimos dias juntas sem você sonhar acordada com Scott Mason? Eu não tinha certeza do que eu ia fazer, mas gostaria de tentar esquecê-lo por enquanto. Conhecer as razões por trás da depressão da minha mãe me ajudou muito e eu soube que nunca estaria sozinha. Eu sempre teria a minha família para me apoiar e me ajudar se eu precisasse. Sorri interiormente, enquanto o meu medo começou a encolher-se um pouco. — Então, você acha que eu deveria deixá-lo ter seu mau caminho comigo? Ela suspirou — Emma, eu não estou te dando permissão para sair e, hum... — Ter sexo. — Eu preenchi por ela. — Sim, eu não estou dizendo isso, mas eu não quero que você tenha medo de perder algo que você não tem. Às vezes você tem que correr riscos para ser verdadeiramente feliz, e eu corri um dos grandes com o seu pai, mudando-nos dali e eu estava muito feliz por um longo tempo. Ele apenas mudou muito... — Você ainda o ama? — Eu já sabia a resposta, mas eu queria a confirmação.

— Sim, eu o amo. — Ela disse calmamente. — Eu amo a pessoa que ele costumava ser, eu nunca vou deixar de amar essa pessoa e sei que ele ainda está lá em algum lugar. — Você pode perdoá-lo? — Fiquei surpresa. — O perdão deve ser dado a uma pessoa que precisa dele, não só para mostrar compaixão por aquela pessoa, mas de uma forma, ele deixa-os livres para perdoar a si mesmos quando estão prontos para seguir em frente. Você vai entender um dia, mas manter o rancor próximo a nós, não é saudável. Eu passei meus braços em torno dela e a abracei. — Te amo, mãe. — Eu também te amo, meu coração. No primeiro dia de volta eu o vi. Ash e eu tínhamos chegado ontem à noite, a casa estava em trevas e não havia nenhum sinal de Scott. Agora, ele estava contra a parede exterior do edifício principal do campus, com o olhar mais lindo que eu já tinha visto. Sua cabeça estava para baixo olhando para o telefone e meu pulso acelerou quando percebi que eu teria que andar em linha reta por ele para entrar no edifício. Eu pensei seriamente em dar meia volta ou me esconder atrás de um arbusto, mas depois me repreendi por ser uma covarde. Ele ainda não tinha me visto, assim eu tinha cerca de dez segundos para verificar o meu rosto e corpo bem antes que ele me notasse. Ergui a cabeça e empurrei um pouco os ombros para trás enquanto eu caminhava por ele, casualmente, como eu poderia aparentar. Fora da minha visão periférica eu notei seu corpo enrijecer. Acelerei o ritmo, mas não muito, eu não queria que ele pensasse que eu estava incomodada por causa dele. Uma vez que eu estava a cerca de três metros longe, deixei escapar um suspiro e relaxei. Mas foi de curta duração. Senti um aperto em volta do meu pulso e ele me arrastou para dentro do prédio e, em seguida, puxou-me para dentro de uma despensa na parte de dentro das portas duplas. Uma vez que estávamos dentro, Scott fechou a porta, envolvendo-nos na escuridão. — Hey! — Eu puxei meu pulso dele. — O que você pensa que está fazendo? — Eu não podia vê-lo, eu não conseguia ver nada, mas o cheiro de água sanitária atingiu minhas narinas juntamente com um traço de álcool. Scott já tinha bebido?

— Será que você pode acender a luz? — Eu mantive uma borda de humor na minha voz, embora eu realmente não sentisse isso. Não houve resposta e por um segundo eu me perguntava se estava sozinha aqui, mas eu podia ouvir sua respiração. — Scott? — Eu perguntei um pouco insegura agora. Ouvi um movimento e sua respiração estava mais perto. Ele foi se aproximando de mim e eu tinha que mantê-lo junto. Meu corpo começou a tremer em antecipação involuntária. Depois de não vê-lo por tanto tempo eu estava pateticamente desesperada por ele, seu toque, seu cheiro, apenas ele. Engoli em seco quando uma mão quente tocou a minha. Eu vacilei longe do calor escaldante do contato no meu braço, que colocou meu coração em chamas. Minha respiração era superficial. Eu recuei até minhas costas baterem em algo frio e minhas mãos foram presas na parede, para me impedir de fazer o que eu tanto queria que elas fizessem. — Pare com isso. — eu tentei dizer isso com firmeza, mas tudo o que saiu foi um sussurro rouco. — Parar com o quê, Emma? — Ele sussurrou de volta, mais perto de mim do que eu pensava. Ouvi um movimento novamente e minha pele formigava, assim como tremia quando eu podia sentir o calor do seu corpo. Ele estava bem na minha frente agora, tão perto que eu podia sentir sua respiração no meu rosto. Merda! Tenho que sair daqui. — Eu não vou tocar em você. — Sua voz sussurrada chegou perto do meu ouvido e eu estremeci quando minha respiração ficou mais profunda. Minha pele acendeu e eu não confiava em mim com ele, então eu tive que sair rapidamente. — Eu vou. — Eu anunciei e depois tentei passar lateralmente. Um forte tapa atingiu a parede ao lado da minha cabeça e eu congelei. Ele agora tinha me prendido dentro de seus braços. — Sentiu a minha falta querida? — Ele sussurrou perto da minha boca. Estremeci novamente. — Scott, por favor... — Eu murmurei o meu apelo.

— Por favor? — ele imitou sua voz não tão firme enquanto suas mãos seguravam meu rosto com firmeza. — Eu gosto de ouvir você dizer isso, baby. Só então os meus joelhos quase dobraram quando eu senti a ponta da sua língua arrastar suavemente, lentamente sobre meus lábios. Um gemido escapou da minha garganta, eu tentei, mas era difícil manter minha agitação sob controle. Meu coração batia tão alto e forte que eu poderia jurar que ele podia sentir isso através da minha pele. Ele riu baixo na sua garganta — Você gosta disso, baby? — Por que você está fazendo isso? — Fazer o que, baby? — ele baixou a cabeça para a minha boca novamente. Desta vez, ele lambeu meu lábio inferior em traços suaves que me tinham quase implorado por sua boca saquear a minha profundamente. Algo sobre ele me provocava como golpes que eram alguma coisa e nada até que eu estava ofegante. Minhas mãos voaram fora da parede e agarrou a presilha de seu cinto no seu jeans e puxei-o mais perto. Sentido voltou antes que eu pudesse puxa-lo todo o caminho e parei, minha cabeça se afastou dele e de sua boca tentadora. Ficamos assim por um minuto, recebendo de volta o fôlego. — Por que você está me tratando assim? Eu pensei que você me odiava. — Quem disse que eu tenho que gostar de você para querer você? Eu não gosto da maioria das meninas que eu deixo na minha cama e você não é diferente. — Senti-o encolher de ombros, mas suas palavras cortaram-me profundamente. Minhas mãos caíram de seus quadris e eu o empurrei com força. Ouvi-o rir de novo. — Fique bem longe de mim, Scott. — Vamos lá, você sabe que você quer. Por que ele estava agindo assim? Ele disse que me odiava, mas por que ele me atormentava com isto? Se ele queria ser assim, então tudo bem, eu aguentaria. Dois poderiam jogar este jogo, por que eu deveria me importar com o que ele pensava de mim agora? Ele sabia que eu não dormiria com ninguém ainda que ele estivesse me tratando como uma vagabunda. Como ele se atreve? Eu o odiava - Eu. Odiava. Ele. Pra. Caralho.

— Não, eu não quero. — Eu o empurrei para fora do caminho e fui para a porta onde eu rapidamente senti a maçaneta e sai.

Capítulo Vinte e Cinco — Você está bem? — Ash veio com um olhar confuso. Eu estava andando num torpor desde a minha fugida de Scott esta manhã. — Sim, por quê? — Eu fiz uma careta. Obviamente alguma coisa tinha acontecido. Ela parecia preocupada — Venha comigo. — Ela me levou a algum lugar mais privado. — O que há de errado? — Eu não gostei do jeito que ela estava agindo. — Esta fora. Todo mundo sabe. Levei um segundo para saber sobre o que ela estava falando, e então minha mão voou para a minha boca. — Oh meu Deus! — Fiquei espantada e olhei ao meu redor, as pessoas foram me dando um olhar estranho. — Como? — Adam. — ela zombou. — Merda. — Meu estômago se apertou. — Olha não se preocupe. Vá para casa e eu vou te encontrar lá em breve, ok? — Ela colocou a mão no meu ombro — Não é um grande negócio, então não entre em pânico. Eu fui para casa como se estivesse correndo em automático. Como isso pode acontecer agora? Eu deveria ter sabido melhor que acreditar que eu poderia deixar tudo no passado. Que os meus arrependimentos não me seguiriam por aqui. Pensamentos de correr novamente passaram pela minha cabeça, mas eu não podia correr para sempre. Tinha sido um erro estúpido, mas todos não fazem algo que se arrependesse? Eu não estava em casa nem por cinco minutos, quando alguém bateu na porta. Eu ignorei isso, eu não queria ver ninguém. — Emma, eu sei que você está aí.

Scott, a última pessoa que eu queria ver. — Vá embora! — Eu não queria vêlo agora, não depois desta manhã. — Por favor, Emma... — Ele bateu de novo. Algo na sua voz me fez ir até a porta e abri-la. Ele ficou ali, todo bagunçado. Seu cabelo estava em todo o lugar como se tivesse puxando-o e ele estava pálido. — Você veio para... Scott me puxou perto dele e me segurou com força. Eu relaxei com ele, mas depois parei quando me lembrei desta manhã. Por que ele estava sendo assim agora? Eu tentei afastá-lo. — Fique longe de mim, Scott! — Não, eu não vou deixar você ir. — ele rosnou. Ele estava com raiva? Bom! — Por que não? — Eu continuei a empurrá-lo. — Você me odeia, lembra? Você saiu do seu caminho para me fazer me sentir como merda e depois de algumas horas, espera um abraço? — Eu bato no seu peito com os punhos. — Você não pode me tocar caralho! Você nem me conhece assim porra, tira suas mãos sangrentas de cima de mim agora! — Eu continuei agredindo-o e ele me pegou. Ele passou os braços em volta de mim num abraço de urso com os braços colados ao meu lado, eu lutava e lutava, mas ele não me deixou ir. Eventualmente, depois de esgotar a mim mesma, a minha raiva desapareceu e eu fiquei mole. O silêncio se estendeu entre nós e então ele me soltou lentamente e deu um passo para trás. Ele estava me olhando com dor no seu rosto. Eu queria tirar esta expressão, mesmo depois de tudo, eu queria fazê-lo sorrir, ver seu rosto iluminado como costumava ser. Eu era como uma tola para ele e eu odiava essa parte de mim. —Eu sinto muito pelo que eu fiz mais cedo — ele colocou a mão no seu cabelo — Eu não sei em que diabos eu estava pensando. Eu balancei a cabeça e olhei para longe. — Eu suponho que você ouviu sobre mim também. — Sim, é por isso que estou aqui. Vim ver se você está bem e, obviamente, você não está. — Você assistiu ao vídeo? — Eu olhei para os meus pés.

Um dedo levantou meu queixo até que eu estava olhando para ele novamente. — Sim, eu vi. — Seus olhos estavam sondando, em busca de respostas. Suspirei e fechei os olhos. — É ruim? Ele franziu a testa, surpreso: — Você não viu? — Não, eu nunca poderia obrigar a mim mesma. — O que aconteceu? — O quanto você sabe? — Eu tentei baixar o meu rosto, mas ele não deixou. — Eu sei que você é podre de rica. — Ele sorriu e balançou as sobrancelhas. Uma risada escapou dos meus lábios, o som me surpreendendo. Como eu poderia rir agora? Quando foi a última vez que eu tinha ouvido o meu riso? — Você pode confiar em mim, gata. Eu não vou julgá-la. Você disse que eu não conheço você, mas isso não é verdade. Eu sei quem você é agora e, para mim, é o que importa mais. É a pessoa que você é no interior que conta e você é linda. Você é linda por fora também, mas não é o que importa para mim. — Ele colocou a mão no meu coração — Isso sim. Eu podia ver a sinceridade no seus olhos e ouvi-la na sua voz. Meus lábios tremiam. Ele viu e moveu a mão do meu coração para esfregar o polegar ao longo do meu lábio inferior. Seus olhos olharam para os meus e um calor familiar ondulou sobre minha pele. Minha respiração tornou-se superficial. Ele moveu a mão novamente e segurou o lado do meu rosto, mas teve uma expressão de sofrimento novamente e abaixou a mão no meu colo para segurar minhas mãos. Decepção nunca tinha sido tão cruel, mas eu a deixei de lado. Suas palavras me tocaram. Ninguém jamais disse qualquer coisa assim para mim antes e de repente, eu percebi que mesmo que Scott e eu nem sempre conseguirmos, ele estaria sempre lá quando eu precisasse dele. Ele pode não me amar, mas ele se preocupava muito comigo, algo excelente, e isso elevou meu espirito às alturas, era a última coisa que eu esperava dele. — Baby, o que aconteceu? — Ele perguntou com gentileza, tomando cuidado para não forçar muito. Olhei para nossas mãos entrelaçadas. — A noite que o vídeo foi feito eu tinha acabado de encontrar meu pai de cueca, no seu apartamento cheirando cocaína, com uma vadia de roupas íntimas. Ela estava mais perto da minha idade que da dele. — Eu hesitei e olhei para Scott. — Jesus. Vá em frente, baby. — empurrou.

— Meu pai é famoso por lá — Eu balancei a cabeça — Eu não vou entrar em detalhes chatos, mas eu estava com tanta raiva que eu queria machucá-lo como ele tinha machucado a minha mãe e eu, eu-oh, Deus! — minhas mãos vieram até meu rosto. — Eu não quero nem dizer o que eu fiz. Scott tirou minhas mãos e me virou para olhar para ele — Emma, você viu seu pai batendo na sua mãe. Isso é algo que nenhum filho ou filha deve ter que passar, por isso não se atreva a esconder seu rosto, não é você que deve sentir vergonha. Ele soa como um idiota. — Seus olhos ardiam nos meus, transmitindo o que sentia em relação a meu pai. — Meu pai não foi sempre um bastardo. Ele costumava ser o melhor pai. — sorri levemente, mas foi agridoce. — E eu era a sua pequena princesa. Lembro-me de um tempo em que ele era o meu herói, e ninguém poderia se comparar a ele. Ele conheceu a minha mãe aqui, você sabe. Eles se casaram, me tiveram, e meu pai é britânico então ele queria voltar para lá. — Você nasceu aqui? — Scott parecia surpreso. — Sim, eu não te disse isso? Ele balançou a cabeça. — De qualquer forma, nós vivemos na periferia de Londres e estava tudo bem até que ele parou de vir para casa algumas noites, e começou a ficar no seu apartamento na cidade. Eu tinha dez anos, então eu realmente não penso muito nisso, mas eu lembro que sentia saudades dele chegando em casa, sabe? Scott assentiu. — Isso foi acontecendo por um par de anos e no momento em que o meu aniversário de doze anos chegou, meus pais ficavam discutindo o tempo todo em privado, mas em público tínhamos que atuar a família perfeita. — Minha boca se curvou com a memória dele. As únicas vezes que meu pai mostrava carinho a mim e a minha mãe foi quando estávamos numa festa ou um evento de caridade. — Minha mãe ficou sozinha e entrou em depressão. Conforme o tempo passava, ele parou de se importar e de voltar para casa completamente. Minha mãe estava uma bagunça e parou de sair, ela chorou muito e eu estava brava com ele por ter feito isso. Olhando para trás, percebo que ela deve ter sabido que ele estava mexendo com isso há anos antes daquela noite. Mas ela o amava, de modo que ela ficou pensando que as coisas voltariam a ser como eram antes. Papai chegava em casa de vez em quando com suas fotos tiradas nos jornais com uma bela mulher no seu braço. Quando minha mãe perguntava, ele ficava com raiva e dizia que ela estava olhando para as coisas muito profundamente.

— Eu não era a melhor filha também. Deixei-a quase todo fim de semana, uma vez que eu completei dezesseis anos para sair e ficar bêbada. — Eu olhei para baixo — Eu não conseguia ficar perto dela assim e ela não ajudava a si mesma. Ela o amava e ainda o ama. Ela parou de se importar comigo através de sua depressão e eu estava basicamente por conta própria. O odiei pelo o que ele tinha feito com ela e eu tive o suficiente disso. — Eu dirigi a seu apartamento, para vê-lo, mas quando eu entrei os encontrei juntos, cheirando cocaína e bebendo e, hum... — Você não tem que dizer isso, querida. — Eu me lembro da expressão no rosto da mulher, e eu só queria matá-la. — Eu fechei meus olhos e senti Scott apertar minha mão em apoio. — Lembro-me de gritar com ele, chamando-o de canalha, e então eu corri. Ele me chamou, mas eu o ignorei. Eu nunca vou esquecer o choque no seu rosto. Instantaneamente eu queria vingança. Um soluço irrompeu de meus lábios — Eu não estava pensando racionalmente, eu nunca faço isso quando estou com raiva. Fui para o clube mais exclusivo em Londres, onde eu era conhecida e saí de mim. Cheirei um pouco de cocaína e fiz isso na frente de todos, enquanto eu chamava o meu pai de canalha traidor. Eu estava destruída, totalmente despedaçada e dancei como uma stripper bem, você viu isso. As lágrimas corriam livremente pelo meu rosto. — Eu pensei que, se ele podia se comportar mal, então eu também poderia. Passei a maioria da minha vida sendo dita como agir e falar em público como uma dama, mas eu queria que ele soubesse que eu tinha o suficiente e minha mãe e eu não estaríamos fingindo mais. Na minha raiva, eu deixei um cara me gravar cheirando aquela porcaria, eu odiava, mas eu queria mostrar a ele que eu não era mais a sua princesinha. Scott parecia totalmente surpreso com tudo isso. — No dia seguinte, estava por toda parte, nos jornais, on-line e eu era literalmente a conversa da Grã-Bretanha. Minha reputação como a filha perfeita morreu naquela noite e eu - eu estava contente. Minha mãe enlouqueceu, então eu disse a ela o que tinha acontecido e por que fiz isso. De certa forma, foi uma bênção disfarçada, porque a fez ver que ela precisava fazer alguma coisa. Ela o proibiu de vir nos ver e divorciou-se dele culpando-o de adultério, levou metade de tudo e nós mudados para cá. — Eu percebo agora que ele tem o hábito de cheirar cocaína, mas ele poderia ter sido honesto conosco, poderíamos ter ajudado. Minha mãe passou anos presa no seu próprio amor por este homem que estava fazendo nós duas miseráveis.

Scott limpou minhas lágrimas novamente e me segurou firme. — Baby, eu sinto muito que você teve que passar por isso. Eu gostaria de ter estado lá com você. — Scott. — eu disse numa voz pequena enquanto olhava para ele. — O que, baby? — Eu estou tão feliz que você está aqui, quero dizer, eu sei que nós não estamos nas melhores condições ultimamente, mas eu estou feliz que você não me odeie. Ele balançou a cabeça — Eu nunca poderia te odiar. — Sua voz era baixa e áspera, enquanto seus olhos estavam presos aos meus. — Nunca.

Capítulo Vinte e Seis O início de fevereiro chegou e a excitação borbulhava dentro de mim quando eu me arrumava para ir a Macy assistir o show de Scott. Ele tinha sido a minha rocha recentemente, então o mínimo que eu podia fazer era manter a minha promessa de sair do apartamento esta noite, e realmente ouvir algumas de suas novidades. O pensamento de vê-lo no palco depois de tanto tempo me fez tremer quando eu apliquei a maquiagem. Eu não tinha saído por semanas, não desde que tudo veio a tona, graças a Adam e seu trabalho de detetive. Scott foi atrás dele e ouvimos que ele foi transferido para outro lugar, o que me agradou. Scott nunca conversou sobre o que aconteceu, mas eu sei que ele o ameaçou para me deixar em paz. Deve ter sido uma boa ameaça. Então, enquanto eu estava numa espécie de esconderijo, passei a maior parte do meu tempo recuperando o atraso dos trabalhos, lendo e assistindo filmes enquanto eu chegava a um acordo com tudo. Desde que deixei a Inglaterra, eu não tinha me deixado pensar em nada com profundidade, mas desde que conversei com a minha mãe, via as coisas de forma diferente. Meus sentimentos em relação ao meu pai mudaram de alguma forma. Passei as últimas semanas pensando nas coisas através de uma perspectiva de adulto, em vez de através dos olhos de uma criança ferida. As coisas nunca foram pretas e brancas, e eu percebi que, a seu modo, meu pai escondeu o seu hábito de nós através da vergonha. Talvez ele não permaneceu longe porque não nos amasse, mas talvez fosse porque ele fez isso por nos amar. Minhas memórias dele antes de toda a merda que aconteceu, era de um homem de família que amava sua esposa e sua filha. Eu me lembro de que ele costumava me colocar na cama à noite e ler para mim suavemente até que eu estivesse dormindo. Lembrei-me dos momentos em que ele olhava para mim suavemente, através de seus olhos café escuros que estavam cheios de amor. Havia tantas coisas que eu lembrava que conflitava fortemente com o homem que ele era hoje. Eu sabia que precisava falar com ele e um dia eu iria, mas ainda não. Chegamos e fomos direto para a mesa que estava reservada para nós. Como amigos de Scott, teríamos sempre esta mesa. Quando Scott entrou no palco, foi o burburinho habitual. Meninas gritavam seu nome enquanto corriam para frente numa batalha frenética para ser a primeira a chamar sua atenção. Ele ficou lá, assim como ele estava na sua primeira noite, sua silhueta no centro das atenções.

Ele estava em silêncio. Parado. Um silêncio se aproximou do prédio enquanto esperavam por ele começar. Quando ele começou, meu coração pulou na minha garganta. Ele estava olhando diretamente para mim com um sorriso sexy e uma piscadela. Os olhos se voltaram para mim, as meninas me olharam com inveja. Seu olhar prendeu-se ao meu e de repente senti como se fôssemos as únicas duas pessoas do lugar. Era como se ele fosse uma pessoa diferente no palco. Como se sentisse mais corajoso, com se qualquer coisa pudesse e fosse acontecer. Eu desviei o olhar, mas apenas porque os olhares que eu estava recebendo estavam me deixando inquieta. Eu furtivamente dei uma olhada de volta para Scott, mas ele ainda estava me observando enquanto ele cantava sua balada. Eu olhei para ele, enquanto balançava a cabeça e eu sabia que ele recebeu a mensagem quando sorriu e olhou para longe. Eu terminei minha bebida e me levantei para dançar. Fiquei no fundo e comecei a balançar, movendo-me com a música, deixando-a guiar o meu corpo. Os olhos de Scott tocaram-me de vez em quando, mas eu não me importava. Toda vez que Scott estava no palco, foi como cair sob seu feitiço mais uma vez, e eu amava e odiava aqueles sentimentos de uma só vez. Quando ele veio para fora do palco, ele se aproximou de mim e deu um beijo na minha bochecha. Isso foi uma coisa nova com ele. Ele sempre me beijava, mas agora foi de uma forma amigável. — Você realmente saiu de sua caverna maldita — ele pendurou o braço em volta dos meus ombros, seus olhos brilhando. — Eu disse que iria. — Eu olhei para o seu rosto bonito, aproveitando cada detalhe. — Você quer dançar? — Eu vou pegar uma bebida. Mais tarde? Ele concordou e me deixou ir. Um tempo depois eu o vi dançando com alguém. Eu o observava de vez em quando, ele olhava para mim e depois desviava o olhar. Eu não sabia por que ele se sentia tão protetor comigo, mas uma parte de mim se deliciava com a sensação de estar segura e ter alguém ali para me proteger. Eu nunca tinha tido isso antes. A maioria dos amigos que eu tinha em casa eram escolhidos a dedo por meu pai por causa do status social dos pais deles. Um homem veio por trás da menina que estava dançando com Scott e puxoua para longe dele. Eu parei de dançar. A menina lutou para fora de seu braço e Scott entrou em cena, tentando puxar a menina de volta para ele. O medo lambeu a parte de trás do meu pescoço. O cara chegou perto de Scott e lhe deu um soco no

estômago, acertando-o. Minha mão foi para minha boca quando Scott se dobrou e vi o cara ir embora, deixando a menina acariciando as suas costas. Scott ergueu os olhos, olhou para o cara e começou a ir atrás dele com passos furiosos em direção à saída, os punhos fechados apertados a seus lados. Na pressa, eu corri para encontrar Newton. Eu o avistei depois de segundos e me fixei nele, empurrando os corpos suados rudemente para fora do meu caminho. — Newton! — Eu gritei no topo dos meus pulmões quando me aproximei dele. — Scott está numa briga do lado de fora, você tem que vir. Agora! Newton, Bone e Alan me empurraram e correram para a saída comigo junto a seus calcanhares. Eu tive um sentimento ruim, um peso doente no meu estômago. Lá fora havia apenas pessoas rondando, mas ouvimos grunhidos do beco. Nós rapidamente corremos e vimos Scott no chão enrolado numa bola, enquanto três homens batiam nele. Eles estavam chutando-o várias vezes enquanto ele estava caído. Eu queria vomitar com a visão dele tão indefeso enquanto eles o espancava. — Scott! — Eu gritei em pânico. — Sai de cima dele! — Bone gritou quando ele entrou para lutar contra o maior homem e rasgou sua camisa, enquanto dava um soco com a outra mão. Uma briga começou entre os seis caras, mas eu estava preocupada mais sobre Scott. Eu corri até ele e cai de joelhos ao lado de seu corpo. As notícias de pessoas morrendo após serem socadas no lugar errado na cabeça voltaram para mim enquanto eu olhava para a sua forma sangrenta. — Oh não, Scott! Lágrimas escorriam pelo meu rosto. Ele estava enrolado e eu toquei sua cabeça, o sangue estava por toda parte, então eu não podia dizer onde ele estava ferido. — Scott? — Eu o balancei — Scott, oh Deus! Por favor, acorde! — Meu coração parou e depois correu a um ritmo alarmante. Eu não conseguia respirar e sangue correu por minhas orelhas. Ele não estava se movendo. Eu comecei a tremer quando eu coloquei meus dedos no lado de seu pescoço e senti seu pulso forte. O alívio foi tão acentuado e rápido que um gemido escapou dos meus lábios. Ele estava inconsciente. Eu puxei meu telefone e disquei 999 apenas para desligar e ligar o 911 por uma ambulância, enquanto a luta ainda estava acontecendo ao meu redor. Depois de desligar, corri meus dedos pelo seu cabelo e chorei. E se ele não acordar? E se ele entrou em coma? E se o seu cérebro foi danificado? E se eu nunca

o vir sorrir de novo? Se eu tivesse que viver sem ele olhando para mim como se eu fosse sua, acho que eu iria desmoronar. Caos nos cercou enquanto eu levantava sua cabeça suavemente para fora do concreto frio colocando no meu colo. Funguei. — Por favor, fique bem. Um gemido baixo escapou de seus lábios — Emma... Eu congelei incapaz de acreditar que ele disse meu nome. — Está tudo bem, não se mova. Uma ambulância está a caminho. — Não... — ele tentou se mover. Eu coloquei minhas mãos no seu peito — Não se mova. Por favor, fique parado até que a ajuda venha, ok? Ele gemia: — Porra, eles me pegaram. — Sua voz era rouca e soava dolorosa. — Eram três contra um, você não teve nenhuma chance contra eles. Ele tentou rir, mas acabou pegando suas costelas e ofegou quando a dor queimou através dele. Melhorei quando ele falou. Ele não parecia ter danos cerebrais e ele podia se mover. Sirenes podiam ser ouvidas à distância, assim quando Newton e Bone caíram de joelhos ao nosso lado, Alan ficou atrás de nós. — Cara, você parece uma merda! — Bone se encolheu. — Obrigado. — Scott murmurou para ele, mas seus olhos estavam em mim. A ambulância chegou e levou Scott para o hospital. Eu queria ir, mas Scott se recusou a deixar-me perder o sono porque ele tinha sido ferido numa luta que foi sua própria culpa. Eu fui para casa, mas não podia dormir de qualquer maneira. Fiquei pensando que poderia ter sido pior do que era. Isso me perturbou profundamente e sempre que eu fechava meus olhos as coisas se repetiam na minha mente mais e mais. No final, acabei dormindo, mas continuei vacilando acordada com a sensação de queda.

Capítulo Vinte e Sete Scott escapou com uma pequena concussão, duas costelas quebradas, um lábio cortado, e um corpo cheio de hematomas e arranhões. Para dizer o mínimo, ele chegou em casa parecendo uma merda. Uma semana depois, eu bati na sua porta depois de minhas aulas. Scott abriu a porta num jeans rasgado abaixo de seus quadris e nada mais. O meu olhar deslizou por seu corpo. Seus machucados estavam começando a desaparecer e ele parecia muito melhor do que ele estava há uma semana. Meus olhos se moveram mais baixo para o seu umbigo e a linha escura de cabelo que desapareciam alusivamente sob seus jeans. Meu coração começou a corrida e fiquei com a boca aberta. Diabos, mesmo ferido, ele era sexy. — Gata, você vai entrar? — Ele disse com voz áspera e depois limpou a garganta. Meus olhos dispararam para os seus e meu rosto ficou quente. — Uh, sim, oi — eu forcei um sorriso nos lábios e respirei lentamente para abrandar o meu ritmo cardíaco. Seus olhos escureceram enquanto as sobrancelhas abaixaram e sua cabeça foi para o lado. Meu estômago se agitou e eu engoli alto. — O que? — Eu perguntei numa voz baixa que não soava como eu. Ele balançou a cabeça e virou-se caminhando no seu apartamento. — Como foi seu dia? Fiquei aliviada de que ele me perguntou isso, em vez de estar me provocando por admirar ele. — Foi bom. Como foi o seu? Eu sabia o que ele ia dizer antes que as palavras saíssem de sua boca — Melhor agora que você está aqui, Florence. — Ele virou-se e em seguida deu-me um bonito sorriso atrevido. Ele estava se referindo a Florence Nightingale5 e ele tinha dito isso para mim todos os dias desta semana. Eu estive aqui todos os dias desde que ele deixou o hospital. Passamos a maior parte do tempo assistindo a filmes e ouvindo música. Desde que ele estava descansando, eu lhe faço companhia. Ele também teve a chance de me ajudar com meu trabalho, que ele tinha dito que iria me ajudar a *

N.T:Florence Nightingale foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia

fazer há séculos, em troca das aulas de piano, mas ele nunca parecia ter chance de fazê-lo. Ele me passou um chocolate quente, do jeito que eu amava com marshmallows e creme que estava esperando por mim. Sorri como agradecimento: — Como você está se sentindo? — Entediado pra caralho —, ele cruzou os braços e franziu a testa. Eu ri — Você parece um menino um pouco emburrado. — Eu tomei um gole e fechei os olhos — Mmm... mmm. — Não é engraçado! — Eu podia ver seus lábios se mexendo. — Mas será esta noite, quando eu fizer você assistir o filme de terror que eu tenho para nós. Eu coloquei minha mão para cima — De jeito nenhum Scott, eu já te disse, eu não assisto filmes de terror. — Você irá esta noite, e é o novo sobre a menina que fica possuída. — Ele se virou e foi para a cozinha. Ótimo! Eu iria ficar como uma boba hoje. Eu odiava filmes de terror. Eu não me importava com sangue coagulado ou zumbis ou vampiros ou outras coisas bobas, mas eram os paranormais que me davam medo. Eles não somente me davam medo, eles me aterrorizavam. Sentamo-nos no sofá depois de ter comido e Scott colocou o filme. Colocamos a pipoca entre nós como sempre fizemos na nossa regra tácita para manter o espaço entre nós em todos os momentos. Havia sempre essa atmosfera em torno de nós, alertando-nos para não ir longe demais. Ele sabia que eu estava atraída por ele e acho que ele devia saber que eu me importo com ele. Ele não sabia que eu era apaixonada por ele, e se ele descobrisse eu ficaria arrasada. Scott não fazia amor. Ele não fazia compromisso e eu sabia disso e aceitei. Talvez ele quisesse mais, mas no final de tudo, ele iria ficar entediado de mim e me jogar fora como ele fazia com todas as outras. Não, eu prefiro tê-lo desta forma do que tê-lo quebrando meu coração, me deixando em pedaços, e nós não poderíamos ter nenhum tipo de relacionamento depois disso. Olhei-o de soslaio, ele era tão bonito. Mesmo estando só relaxando no seu jeans desalinhado ele era quente. Ele tinha uma presença, uma aura de masculinidade que eu sabia que ninguém poderia enfrentar. Eu me virei para a TV quando o filme começou. Eu puxei uma almofada no meu colo em caso de emergência e tentei mentalmente me preparar para meu primeiro filme assustador em oito anos.

Vinte minutos depois e eu estava enrolada numa bola e vacilando descontroladamente com a almofada na frente do meu rosto para as partes que eu não queria ver. — Você está realmente com medo? — Scott estava rindo. Eu balancei a cabeça, de olhos arregalados. Ele riu: — Venha aqui. — Ele levantou o braço. Eu me arrastei para o lado dele e me curvei no seu braço enquanto ele o colocava em volta de mim. — Não se preocupe, eu vou mantê-la segura. — Ele estava achando hilariante enquanto eu estava seriamente assustada. — Muito obrigada. Em algum momento durante o filme, percebi que estava no seu colo com os braços apertados em volta dele. Quando isso aconteceu? Envergonhada, eu levantei a cabeça para olha-lo e ver se ele havia notado e me vi olhando nos seus olhos. Sua respiração era pesada e sua mandíbula estava apertada. Quanto tempo ele tinha estado olhando para mim? Seus olhos escuros me atraíram e eu não conseguia desviar o olhar. Meu coração chutou contra as minhas costelas. Meus lábios se separaram para respirar mais facilmente. Seus olhos tocaram na minha boca e, em seguida, olhou-me de volta. Ele se moveu e colocou as mãos sob meus braços para me puxar para o seu colo, então eu estava em cima dele corretamente. Minhas mãos instintivamente foram para o seu peito descoberto. Seus olhos queimaram enquanto eu fiquei paralisada por um momento, incapaz de acreditar que eu havia tocado tão intimamente, e que eu podia senti-lo duro sob a parte rígida da calça jeans. Seus olhos foram se dilatando. Suas pálpebras ficaram pesadas, enquanto seu coração batia avidamente embaixo da minha mão. Ele era magnífico. Quando eu fui mover as mãos, uma de suas subiu rapidamente e pegoua, colocando-as de volta sobre seu coração. Seus olhos se cravaram em mim, como se ele estivesse tentando me dizer algo. Engoli em seco, meu pulso estava correndo por todo o lugar e as borboletas queriam sair do meu estômago. Eu estava tão consciente de si, de sua rigidez debaixo de mim, do seu coração batendo na minha mão, o seu cheiro. Acima de tudo, eram seus olhos, queimando nos meus, chamuscando-me, me marcando para sempre. Sua outra mão se aproximou e retirou o cabelo do meu rosto e depois a colocou sobre minha bochecha, enquanto um olhar suave entrou nos seus olhos. Seu polegar acariciou meu lábio inferior muito lentamente. Fechei os olhos e respirei fundo. Isso não podia acontecer agora. Mas eu queria cada átomo dele em mim. Meu corpo ansiava por ele como se estivesse

faltando uma peça, mas a minha mente não permitia isso. Minha pele estava corada e formigando - sensível - quando eu senti sua ereção se tornado ainda maior. Eu queria testar o comprimento. Eu ansiava mover-me ao longo dele. Os pensamentos e as imagens eróticas de nós passaram rapidamente pela minha cabeça e houve uma explosão de calor abaixo do meu ventre. Minha cabeça caiu para trás e ele moveu a mão do meu rosto à parte de trás da minha cabeça enquanto sua outra mão espalhou ao longo das minhas costas para me apoiar. Minhas mãos ainda repousavam no seu peito. Eu precisava tanto e estava perdendo a vontade de lutar contra isso. Scott se inclinou para frente e, em seguida, ele moveu-se debaixo de mim, eu vacilei quando uma faísca passou por mim com ele esfregando onde eu mais precisava. Meus lábios se separaram num gemido e as palmas das minhas mãos subiram para segurar seus ombros. Seus lábios tocaram meu pescoço e eu estava feita. Comecei a mover-me contra ele, sem vergonha de tomar o que eu precisava dele. Eu gemi e Scott estava respirando pesadamente, quase rosnando enquanto seus lábios acariciaram meu pescoço. Suas mãos pousaram sobre meus quadris. Sua mandíbula ficou apertada enquanto seus olhos escuros me viram saciar sobre ele. Eu fui para frente e para trás, mais rápido, depois mais lento. Eu circulei meus quadris contra ele, atingindo o ponto certo. Um suspiro veio de mim e eu acelerei para alcançar o que eu precisava. Scott colocou a mão entre nós, a ponta de seu dedo polegar descansando no meu clitóris sobre minha calça enquanto eu tentava desesperadamente tirá-la. — Eu tenho você. — Seu polegar começou a se mover em círculos enquanto sua outra mão passou entorno de mim — Se incline para trás querida. — Sua voz era áspera. Eu fiz como me foi dito, porque era muito tarde para eu parar agora. Eu precisava de libertação e estava chegando nela rapidamente. — Ah, Scott — Eu não podia evitar, eu realmente não tinha controle sobre mim mesma. Ele gemeu e lambeu meus lábios abertos. — Porra, eu quero estar dentro de você. Com essas palavras eu explodi meu gozo com um grito. Meu corpo contraiu tão forte que era quase doloroso. Scott me puxou de volta nos seus quadris para montá-lo quando a sensação tomou conta de mim e me sacudiu.

— Porra, baby, caralho! — Scott encostou-se no sofá. — Emma — Scott engasgou. Suas mãos agarraram meus quadris apertados. Meus olhos se abriram. Scott encostou-se no sofá com os olhos fechados respirando profundamente. Vergonha veio me arrebentando quase de imediato. — Oh Deus! —Eu saí de perto dele em direção ao outro lado do sofá tão rapidamente que ele não teve a chance de me pegar. Minhas mãos vieram sobre meu rosto e eu estava tremendo. — Eu sinto muito. Eu não queria que isso acontecesse, eu só... — Não, querida, não se desculpe — suas mãos cobriram as minhas e puxouas para longe do meu rosto, mas eu não conseguia olhar para ele. — Olhe para mim. Virei o rosto para ele e relutantemente o olhei Ele estava agachado na minha frente no chão. Seus olhos eram suaves. — Por que você está se desculpando? Por quê? Porque eu não queria levar isso à diante. Eu não queria que ele pensasse que estávamos juntos. — Isso não deveria ter acontecido. — Eu o olhei de novo, quando ele franziu a testa. — Mas aconteceu e eu sei por que, mesmo se você não está pronta para admitir para si mesma. — Sua mão subiu e moveu meu rosto para o seu. Eu não queria ouvi-lo dizer isso. — Eu não quero falar sobre isso, Scott. — Eu afastei sua mão. — Foi um acidente e eu sinto muito. Podemos esquecê-lo? Eu gosto de nós, como amigos. Scott se levantou e caminhou até as portas da varanda. Ele ficou de costas para mim e os braços cruzados. — O que há de tão ruim sobre o pensamento de nós? Eu quero você, você me quer, e você pode fodidamente negar tudo o que você quiser, mas eu sei a verdade. — Ele se virou e começou a caminhar em minha direção. — Eu percebi o jeito que você me olha. Você está sempre me observando. — Ele avançou mais perto. — Eu vejo o olhar no seu rosto quando estou com outra pessoa e eu sei o que é, porque eu tinha o mesmo olhar na minha cara quando eu vi você com Adam e Kyle. Levantei antes que ele pudesse me alcançar. A intenção nos seus olhos deixou claro que ele não ia parar. Eu dei a volta no sofá e recuava um passo com cada passo lento que ele dava na minha direção. — A maneira como você se importa e cuida de mim. Reconheço isso também. Lembro-me da noite no beco quando eu tive que lutar. Você estava chorando por mim.

— É claro que eu me importo! — Eu joguei meus braços no ar — Você é meu amigo, Scott. — Não é uma porra de amizade, Emma! — Ele explodiu fazendo-me recuar. — Você é provavelmente o melhor amigo que eu tenho aqui e eu não quero perder isso só porque você quer uma amiga de foda, caralho! — Eu gritei de volta. — Isso não é verdade! — Ele lutou de volta, seu rosto escuro. — Por que você tem que tentar e por todas as garotas que você encontra na cama, então? O que está errado com você? — Meu peito subia e descia drasticamente enquanto eu olhava para baixo. Ele desviou o olhar em seguida e enterrou os punhos nos bolsos. Eu sabia que estava sendo desagradável, mas eu tive o suficiente. — Se você está disposto a jogar nossa amizade fora por uma noite na cama, então você não me respeita ou se importa comigo de todo, então o que você exatamente sente por mim Scott? É realmente amizade ou tudo isso é alguma estratégia para me levar para a cama, porque você não pode de outra maneira! — Eu respirei fundo e olhei para ele, cuspindo fogo. — O que eu sinto por você? — A expressão de Scott estava incrédula. — Sim, por favor, me diga, porque eu não sei mais o que pensar quando você tem uma menina diferente aqui quase todas as fodidas noites e depois se livra delas na parte da manhã. Você realmente espera que eu acredite que eu vou ser diferente? Ele ficou em silêncio por um momento e se eu pudesse ler sua mente conforme sua expressão ficou pensativa. — Responda-me uma pergunta, primeiro. — Sua voz era suave. — Você está com medo por causa do que aconteceu entre seus pais? Arrepios de frio passaram pela minha espinha e eu só podia olhar. Ele chegou mais perto até que eu estava apoiada contra a porta fechada, mas ele parou a centímetros de mim. Seus olhos perfuraram os meus — O olhar no seu rosto me diz que eu estou certo. — Seus dedos roçaram meu rosto. — Eu sinto muito pelos machucados que seu pai causou a sua mãe e... — ele fez uma pausa e respirou fundo — Eu sinto muito que sua mãe te machucou no processo de sua dor e fez-lhe receosa. Ele deu a entender que a minha mãe não tinha sido boa e isso doeu. A raiva veio em meu socorro — Você não sabe o que você está falando. — Eu fui para mais

perto dele e do seu rosto. Ele não sabia nada sobre o que a minha mãe tinha passado. — Você não tem ideia sobre mim ou meus pais então se mantenha fora disto. Você não me conhece! — Meus punhos estavam cerrados nos meus lados e eu estava respirando pesadamente. Ele agarrou a parte superior dos meus braços e apertou: — E por que isso? — Ele gritou, esticando o pescoço com a força de suas palavras. — Você mantem tudo escondido. Tive de descobrir mais sobre seu passado a partir de um vídeo de merda na internet! — Ele balançou a cabeça em derrota — Eu tento descobrir o que eu posso sobre você, porra, mas você me dá pequenas quantidades de si mesma. — Seu aperto firme afrouxou e uma mão apareceu de novo no meu rosto. Seu rosto relaxou — Eu guardo cada parte de você na minha memória, você sabia disso? — uma expressão de dor entrou nos seus olhos — Você é tão bonita que às vezes eu não consigo ver direito. — Sua outra mão veio ao meu rosto. — Eu te quero tanto, não posso aceitar essa merda. Na noite em que nos conhecemos, foi como ser atingido por um tornado novamente. Ter você entrando na minha vida foi um grande evento e você balançou e mudou tudo para mim. Eu quero que você seja minha e... — ele fez uma pausa. — Eu quero ser seu. Tentei virar o meu rosto, mas ele não me deixou esconder, ele nunca deixava. Suas palavras tocaram algo dentro de mim e eu não podia ignorá-las, mas, ao mesmo tempo, era difícil deixar o medo. Eu era uma covarde. Tinha muito medo de dar uma chance a ele. Eu precisava pensar, eu precisava ficar longe dele, limpar a minha cabeça. Descobrir o que eu queria. — Quando eu vi você com Adam eu queria rasgar a cabeça de merda dele fora. — Ele suspirou profundamente. — Quando você dormiu com ele, me machucou como um louco e ainda me mata pensar em você com ele. Pensar em você com qualquer outra pessoa... — ele engoliu em seco e balançou a cabeça enquanto olhava para longe de mim. Ele fechou os olhos e respirou profundamente, lentamente. — Eu não posso aceitar essa merda, gata. Estou preso. Sinto como se eu estivesse caminhando com lama até a cintura com você. — Sua voz se quebrou e ele abruptamente se afastou de mim. Suas mãos foram para o seu cabelo quando ele suspirou. — Scott — eu dei um passo para frente, mas parou. — Não, Emma. — Ele se virou. A dor nos seus olhos rasgou através de mim e eu queria consolá-lo, mas eu não podia. — Não diga o que eu sei que você vai falar. Eu não posso ouvir essa merda agora.

Eu não podia deixar isso acontecer. Eu não confiava nele. No meu coração eu o queria, eu acreditei nele, mas minha cabeça estava me dizendo para ser cautelosa. Estar ciente do que eu estaria jogando. Uma caminhada eterna de desgosto. Um mundo de sofrimento e dor, querendo e desejando e lamentando. — Scott, se você realmente me quer tanto então por que você ainda mexe com outras meninas? Como você pode esperar que eu acredite em qualquer coisa que você acabou de dizer quando te vejo com as meninas o tempo todo? — Juntei as mãos na minha frente e olhei para elas. — Merda gata, se você soubesse. — Soubesse o que? Ele desviou o olhar e eu pensei que eu vi um tom vermelho fraco nas suas bochechas. — Nada. Então, isso me bateu - atingido por um tornado novamente. Novamente? Meu Deus, eu não sabia que ele tinha sido atingido por um tornado. — Quando você foi atingido por um tornado? Ele franziu a testa — Hein? — Você disse que tinha sido atingido por um tornado novamente. Seu rosto limpou quando a compreensão ocorreu nos seus olhos. — Eu fui. O Tornado Emma me bateu duas vezes. Foi a minha vez de estar confusa agora. — Macy não foi a primeira vez que nos conhecemos. — O quê? Eu não me lembro. — Fiquei surpresa. Ele suspirou e balançou a cabeça. — Esqueça o que eu disse. Vamos esquecer toda essa fodida noite e a bagunça dela. — Ele se afastou violentamente para a cozinha deixando-me ali perguntando se as coisas apenas tinham mudado para bem. Eu escorreguei para fora da sua porta sem dizer boa noite e desci as escadas, sem ver, perdida nos meus pensamentos. Eu não conseguia lembrar-me de vê-lo antes de Macy, não importa o quão duro eu procurei nas minhas memórias, ele simplesmente não estava lá. Quando eu o conheci, foi como se eu o tivesse visto em algum lugar antes, então talvez eu tivesse razão. Eu considerei a possibilidade de perguntar à Ash sobre isso, mas eu não queria que ela se envolvesse. — Você está bem?

Eu pulei. Ash estava encolhida no sofá com um cobertor, vendo um filme. — Sim, eu estou bem. O que você está assistindo? — Eu olhei para a tela e nem precisei que ela respondesse. Este era um filme que eu poderia assistir excessivamente. —Lendas da Paixão. Ele é tão lindo. — ela desmaiou. Revirei os olhos para sua interpretação — Tão quanto eu amo esse filme, eu vou para a cama. Boa noite. — Você é chata. — Ash disse quando saí do salão.

Capítulo Vinte e Oito — Droga, garota! Você está quente! —Ash estava na porta admirando a minha roupa para a noite, enquanto eu adicionava os últimos retoques. Eu estava usando um vestido branco sem alças, que tinha um laço de ouro entre os meus seios. O cetim branco estava aberto entre os meus seios até o meu umbigo. Então o cetim drapeado abraçava a minha silhueta bem acima da minha bunda e depois segurava a extremidade das minhas coxas, que era onde ele terminava. Meu cabelo estava preso num coque com algumas mechas caindo aqui e ali. Sandálias de ouro completavam o meu visual. Eu sorri e a olhei. — Obrigada, você também. —Ash estava usando um vestido vermelho que era ousado sem costas e curto. Era Dia dos Namorados e todo mundo estava se vestindo especialmente para a noite dos namorados na Macy. From Under iriam tocar baladas antigas na noite. Eu não estava no estado de espírito certo para tudo. Depois da bagunça na outra noite com Scott eu queria chorar. As coisas tinham recuado entre nós, embora nos forçássemos ignorar o que aconteceu, era como se estivéssemos ambos lutando por uma amizade normal. Ele começou a trazer as meninas de volta e isso me machucou. Aparentemente, ele sabia o que isso fazia comigo porque ele disse na semana passada. Então por que ele estaria me machucando de propósito? Como ele poderia fazer isso depois de todas as coisas que ele me disse? Era tudo mentira absoluta. O que mais poderia ser? Eu sabia que eu não tinha o direito de estar com raiva dele, porque estou sempre o recusando. Eu queria ser sarcástica com ele. Isso nunca vai acabar? — Pronta para ir? Quero chegar cedo. — Sim, dois segundos. — eu olhei a volta procurando minha bolsa. Talvez fosse tarde demais para mim. Talvez eu devesse dormir com ele e deixá-lo sair do meu sistema de uma vez por todas. Eu valorizava a nossa amizade, mas isso valia a pena? Será que a nossa amizade duraria, afinal? Quando chegamos lá, fui direto para o bar. Tudo estava girando na minha cabeça e eu queria esquecer por um tempo. O álcool não era a cura, mas era bom temporariamente, porque eu sabia que uma vez que Scott saísse do palco ele estaria nos braços de outra pessoa e depois de suas palavras na semana passada, eu realmente não queria vê-lo sem nada para suavizar o golpe.

Depois de duas doses eu serpentei através dos corpos até a nossa mesa de costume, com a primeira rodada. Meg assobiou. — Uau, como é que é possível você estar mais quente do que já é? — Meg sorriu. Ash me puxou para baixo ao lado dela — Você está bem? Não! — Sim, eu estou bem. Por quê? — Você não parece como você ultimamente e você parecia um pouco tensa no bar. — disse ela. — Eu tenho estado cansada. — Eu dei de ombros e me afastei. — Eu acho que você recentemente teve um monte de noites com Sc... — Ela parou no meio da frase e olhou para mim como se tivesse visto um fantasma. — O que? — Eu tive que perguntar por que ela estava olhando para mim como se eu tivesse três olhos. Sua cabeça foi para o lado interrogativamente. — Emma, tem alguma coisa acontecendo com você e Scott? A pergunta me chocou. Ninguém tinha realmente adivinhado que algo estava acontecendo com Scott e eu, então fiquei surpresa. Olhei para longe. Seria muito ruim se eu dissesse a ela sobre isso? Ela não tinha esquecido ele agora? Ela parecia estar. Eu olhei de volta para ela e suspirei enquanto eu assenti. — Oh, Em, por que você não me contou? — Seu olhar suavizou e pena estava escrito por todo o rosto. — Eu realmente não quero falar sobre isso agora, Ash. — Você dormiu com ele? — Não! — Eu neguei. — Podemos falar sobre isso mais tarde? Ela colocou a mão sobre a minha e apertou-a em conforto — Claro. From Under entrou no palco e eu respirei fundo para estabilizar o meu coração com a visão dele. Ele era lindo. Seu cabelo estava glamouroso esta noite, e ele estava usando uma camisa nova, que abraçava seu peito. A vibração começou no meu estômago enquanto eu o observava quando ele não percebia. A forma como as mãos suavemente agarraram o microfone, o modo como sua boca se movia contra ele, tinha-me deixado quase ofegante. Talvez eu devesse dormir com ele para tirá-lo do meu sistema. Talvez isso é o que eu precisava para seguir em frente e ele também. Pare com isso, Emma! Me apertei forte, isso não ia acontecer.

Houve uma lenta batida preguiçosa de sua canção, a multidão era espessa com casais esfregando uns contra os outros e solteiros fazendo seu melhor para serem notados. Eu comecei a balançar os quadris lentamente, à medida que começou sua balada lenta, não interessada em encontrar a atenção, eu só queria dançar. Fechei os olhos e deixei a música fazer seu trabalho no meu corpo e os meus sentidos. Não demorou muito para que mãos quentes tocassem meus quadris suavemente, minha boca virou ligeiramente para baixo, mas eu mantive meus olhos fechados, imaginando as mãos de Scott lá. Minha respiração engatou enquanto eu sonhava nas mãos de Scott fizeram o que estas mãos estavam fazendo. Esfregando para cima e para baixo nos meus lados lentamente, estabelecendo minhas terminações nervosas com a sensação. Sua cabeça caiu para o meu ombro, então eu estremeci quando eu senti Scott imaginário ali. Eu virei minha cabeça para a sua e meus braços em torno de seu pescoço para mantê-lo perto. Suas mãos estavam em cima de mim, passando na minha barriga para mais embaixo. A voz de Scott tropeçou em meados da letra e meus olhos se abriram. Ele estava me olhando e a dor que eu vi no seu rosto formou um nó na minha garganta. Sua voz se aprofundou como se sua garganta estivesse fechando. Eu me senti como merda, culpada e envergonhada de uma só vez. Eu era uma cadela e eu queria que esse cara tirasse as mãos de mim. Não importava que ele me fizesse passar o mesmo tormento. Minha consciência não deixava e não dava a mínima. As mãos do homem flutuaram para baixo e me agarrou por trás. Virei-me e o empurrei. Seu rosto caiu, mas ele me deixou ir tranquilamente. Virei-me e encontrei os olhos desanimados de Scott ainda em mim enquanto cantava. Eu não podia ver mais. Eu me virei com minha cabeça para baixo. Eu o queria e isso não fazia diferença para o meu pensamento racional que me alertava a distância. Eu o amava e no final do dia eu estava infeliz sem ele. Eu sentia falta dele a cada minuto de cada dia, mesmo que eu o odiasse, mesmo quando ele estava com outra pessoa. Eu era patética. O tempo que passamos juntos depois que ele foi espancado foi feliz, e eu queria isso de volta. Eventualmente Scott anunciou a última música e o som familiar de Give In To Me, de Michael Jackson encheu a sala e a multidão irrompeu em gritos. Eu assisti da mesa, agora vazia, quando a música começou. Scott não sorriu. Ele parecia tenso quando ele fundiu seus olhos em mim e segurava o microfone firmemente. Ele cantou para mim. Sua voz derramou como eu nunca tinha ouvido antes. Era como se ele estivesse sentindo cada palavra, como se tivesse vindo de sua alma. Ele não me libertou do seu domínio intenso durante toda a canção. Todas as letras me atingiram no coração. Ele estava com raiva de mim, ele estava sofrendo, eu podia sentir isso em cada sílaba. A canção acabou e

Scott me deu as costas, enquanto murmurava um patético obrigado antes sair do palco, o que não era o seu habitual. Isto não estava fazendo bem nenhum a qualquer um de nós, estávamos machucando um ao outro, e muito. Fui ao bar e pedi mais um par de doses para mim. Uma hora e mais algumas doses depois eu estava de volta na pista dançando sozinha, enquanto a maior parte das pessoas estavam acompanhadas. Eu não dava mínima. Eu queria estar sozinha. Eu merecia estar sozinha. Vi Scott dançando com uma linda loira peituda. Scott estava atrás dela, seus olhos estavam em mim enquanto seus lábios desciam até o pescoço, enquanto sua mão massageava seus seios e sua outra descia até a concha dela entre suas pernas. Seus olhos semicerrados em mim quando ele começou a acariciá-la suavemente. Uma dor aguda se lançou através de mim e senti meu rosto enrugar, muito chateada para nem mesmo tentar escondê-lo. Eu me virei quando as lágrimas vieram e corri o mais rápido que minhas pernas bambas conseguiam no meio da multidão. Eu queria gritar com Scott por me fazer sentir o que eu estava sentindo. Eu precisava sair pela porta que Scott tinha me mostrado para sair ao beco para um pouco de privacidade. Eu quase fiz isso. Quando eu coloquei minha mão na maçaneta da porta e comecei a puxá-la, uma mão por trás de mim bateu-a fechada novamente, eu fui girada e bati contra a parede. Scott pairava sobre mim e eu abaixei minha cabeça para ele não me ver chorar, mas ele apenas forçou meu rosto para ele. — Você fez essa merda conosco Emma, então por que diabos você está chorando? — Ele gritou para mim. Eu coloquei minhas mãos sobre meu rosto enquanto eu chorava ainda mais. Eu queria que ele me deixasse em paz, me deixasse com as minhas lágrimas em privado, eu não queria que ele me visse fraca deste jeito. — Não — ele gritou de novo — Você não pode esconder seu rosto de mim. Eu quero ver cada pedacinho de dor no seu rosto. O que se seguiu foi uma luta para tirar minhas mãos do meu rosto, seu punho de ferro me machucando. Quando eu consegui puxar a uma mão livre, eu lhe dei um tapa forte. Ele recuou e congelou em choque. Eu soluçava, agarrei a maçaneta da porta e fui o mais rápido que pude pelo corredor para sair. — Emma. — ele estava perto antes que eu percebesse. Ele me pegou por trás — Deixe-me em paz! — Eu lutei contra seu aperto, mas ele me levou de volta à sala da banda, chutou a porta fechada e parou. Seu braço era como uma pinça na minha cintura, me impedindo de se mover.

Eu lutei e chutei as suas pernas, mas foi inútil. — Pare com isso, Emma! Mas eu não podia parar, eu estava lutando contra ele, nós, os meus sentimentos, tudo. — Eu te odeio! — Eu gritei e cravei minhas unhas na mão a volta da minha cintura. Ele me girou para enfrentá-lo e, em seguida, apertou-me fortemente. — Não, você não me odeia. Quando você vai abrir seus lindos olhos e me ver, caralho? — Ele gritou de volta. Suas palavras evocaram imagens mentais dele com várias meninas. — Eu vi tudo que eu precisava ver! — Meu rosto estava queimando com a raiva que eu sentia. — Você queria me ver com dor e você viu. Eu merecia, mas você se excedeu. Eu estou indo embora! Estou deixando este edifício, eu estou deixando esta cidade maldita e estou deixando-o, caralho! Seu rosto caiu. Ele me soltou abruptamente e eu rapidamente virei de costas, enquanto eu tomava fôlego e me acalmava. Meu coração estava batendo tão forte que eu podia ouvi-lo. — Eu gostaria de nunca ter te conhecido. — meu corpo tremeu. Ouvi-o se aproximar até que eu podia sentir seu calor nas minhas costas. Sua proximidade era torturante e excelente ao mesmo tempo. Depois de tudo isso, eu só queria que ele me tocasse, eu queria que ele me confortasse. Senti sua mão grande e quente passando nas minhas costas nuas lentamente. Estremeci quando a outra mão serpenteava em volta e apertou minha barriga colocando um pulso entre as minhas pernas. — Você não quer dizer isso. — Ele sussurrou perto de mim. Ele pressionou a boca aberta contra o meu ombro e mordiscou suavemente quando ele beijou. Sua mão na minha barriga pressionou mais profundamente. Minha cabeça foi para trás quando um gemido escapou dos meus lábios: — Sim, eu quis Scott. Você me magoou. — funguei — O tempo todo, porra. — Eu queria chegar atrás e tocá-lo desesperadamente, mas eu não me permiti. Senti seus lábios no meu pescoço agora, me beijando lentamente e duramente, com suas mãos sobre mim ficando mais apertadas, movendo-se devagar por toda a minha barriga e dos lados. Ele estava em cima de mim. — Baby, eu não posso mais aguentar isso. — ele estava ofegante e trêmulo. — Por favor, não mais.

— Não. — eu gemia. — Eu só vi você tocando-a. Eu não quero suas mãos em mim. Mas ele não tirou as mãos. Seu toque era carente, arrancando um desejo dentro de mim, que começou no meu peito e foi propagando através do meu corpo, tornando-o seu. — Você está me torturando, gata. — Suas mãos esfregaram as laterais dos meus quadris. — Tudo o que eu penso é você. — ele gemeu no meu pescoço provocando um tremor — E eu não posso evitar — ele balançou a cabeça — Eu tentei até ser seu amigo, mas não posso ser. Você sabe que não podemos mais, Emma. Ele me girou para encará-lo rapidamente. Eu tive um segundo para olhar para ele e meu coração bateu violentamente ao ver sua expressão de desejo antes que seus lábios caíssem sobre os meus. Seus lábios estavam duros e desesperados e lentos, tudo em um. Ele gemeu na minha boca e era quase minha ruína. Sua língua mergulhou dentro e fora e ele se sentia tão bem. Eu queria que as coisas fossem perfeitas para nós, mas não eram. Havia muito para superar. Muitas porcarias entre nós. Isso não iria funcionar, mas Deus, eu queria que ele tão malditamente. Eu o amava cada vez mais. Ele agarrou meus quadris e me puxou para ele duro e rápido enquanto sua boca continuava a exploração. Suas mãos se arrastaram até apertar a minha bunda e em seguida, até a pousar sobre meus seios. Afastei minha boca da dele — Scott, por favor, eu não posso fazer isso. — Sim, você pode. — Ele gemeu no meu pescoço. Seus olhos tinham escurecido quando suas pupilas se dilataram, superando sua íris. Ele ficou assim por um momento, tentando amortecer o calor entre nós. Seus lábios esfregavam suavemente, lentamente atrás da minha orelha. Sua respiração não ficou acalmada, e depois de um segundo eu ouvi um silvo de inalação quando ele perdeu a batalha para manter o seu último fio de controle. Sua boca bateu na minha e eu sabia que não havia escapatória. Seus lábios e língua abriram minha boca selvagemente, seus lábios não mostrando nenhuma misericórdia. Ele nunca tinha me beijado tão intensamente. Eu estava me perdendo, meus pensamentos de recusa - de luta - foram voando para longe e eu estava me centrando nele, nas suas mãos no meu corpo. Ele agarrou minha bunda com firmeza e me levantou. Ele estava me levando para o sofá. Sua boca ainda ligada a minha e eu não conseguia pensar. Eu não tinha tempo. Ele me deitou com cuidado e ficou em cima de mim, me olhando enquanto suas narinas tomavam respirações profundas. Eu sabia que ele estava me dando um jeito impossível de sair, pelo olhar assombrando nos seus olhos.

— Scott, eu não posso. — Eu sussurrei, meu olhar nunca deixando o seu. — Por quê? — Sua voz era um som áspero. — Eu estou com medo. Estou com tanto medo. — Implorei com os meus olhos para ele entender. Suas mãos foram para seus bolsos. — Você está com medo de mim, mas você dormiu com Adam? — Não é assim. — Como o inferno que não é? — ele urrou, os músculos de seu pescoço crescendo. Ele virou as costas rapidamente e eu assisti quando suas mãos foram para seu cabelo em punhos. — Foda-se. — ele murmurou. — Foda-se! — ele gritou e esmurrou a parede. Eu pulei reta no sofá. Ele colocou suas mãos contra a parede e descansou a testa nela. Sua respiração estava ofegante e a culpa me esmagou. Eu não queria vê-lo assim, ele parecia derrotado, perdido e tão triste. Eu queria explicar. — Scott — Só vá, merda. — Ele se virou para mim: — Vá, agora. — Ele parecia tenso e meu coração apertou por ele. Eu realmente tinha o machucado neste momento. Eu queria tirar isto dele. Apagar esse olhar do seu rosto. Eu andei para frente com as pernas trêmulas até que eu estava junto dele. Ele continuou rígido e franziu a testa para mim antes de virar a cabeça para o lado longe de mim. Eu subi uma mão para o seu queixo — Deixe-me explicar o porquê. — sussurrei. Ele olhou para mim, as sobrancelhas subiram, com a boca apertada. — Tire a mão de cima de mim e dê o fora caralho. — ele zombou numa voz grossa e tensa que soava diferente dele. Era como se alguém me desse um soco no estômago, uma dor física. Tirei minha mão e sai tão logo que eu podia, meus olhos ardendo com o primeiro sinal de lágrimas.

Um barulho alto vindo do andar de cima me acordou. — Nãããão! —Era um doloroso e angustiante grito vindo do apartamento de Scott. Como eu estava no automático, eu pulei da cama, puxei meu pijama rapidamente e subi correndo as escadas em dois tempos. Fui direto para o seu apartamento sem bater. Eu fui até o salão sem saber o que eu ia encontrar. Talvez Scott no chão com dor por alguma razão ou outra pessoa. Scott estava enrolado nos seus joelhos no chão chorando sem controle, seus ombros tremendo com a força dele. — Não, isso não é real! Meu coração pulou uma batida quando o medo passou por mim — Scott? — Fiquei de joelhos ao lado dele — O que aconteceu? Ele não me respondeu, só ficava gemendo mais e mais. Eu olhei em torno de pistas para o que poderia ter acontecido. Eu vi uma bagunça; Parecia que ele tinha saqueado o local. Eu também vi uma garrafa de uísque vazia no chão, não muito longe dele. — Scott? — Eu acariciava seu cabelo delicadamente tentando acalmá-lo. Ele se encolheu e olhou para mim como se só agora tivesse percebido que eu estava aqui. Seus olhos estavam vermelhos e inchados. Todo o seu rosto estava molhado de lágrimas. A angústia estava em cada linha de seu rosto quando ele olhou para mim como se fosse um pequeno menino perdido. — Ele se foi. — Sua voz falhou. Antes que ele pudesse enterrar a cabeça de novo, eu gentilmente segurei seu rosto. — Quem se foi? — Meu coração estava na minha garganta e náuseas rodaram dentro do meu estômago. — Meu pai - ele está morto. — Scott fechou os olhos com força. Engoli em seco e minha mão fechou sobre a minha boca quando as lágrimas começaram a arder os olhos. — Meu Deus, Scott. — Meu coração se partiu por ele. Eu sabia o quanto ele amava seu pai. Ele era tudo o que tinha. Eu cheguei mais perto dele e coloquei meus braços em torno dele apertado. Ele se virou e enterrou a cabeça no meu peito enquanto eu embalava-o como uma criança. — Eu sinto muito. — Parecia besteira, mas o que mais eu poderia dizer? Não havia nada que alguém pudesse dizer para tornar isso mais fácil para ele - nada. — Ele se foi. Eu nunca vou vê-lo novamente. Ele é tudo o que tenho. Eu o segurei enquanto ele chorava. Suas mãos estavam segurando-me como se eu fosse sua tábua de salvação. Eventualmente, depois do que pareceu uma hora,

seu choro ficou mais calmo. Ele tinha vomitado duas vezes no banheiro. Eu não sabia se era porque ele tinha bebido muito, ou porque ele estava tão chateado, era provavelmente ambos. — Vamos lá, vamos para cama agora. Você precisa descansar. Você não pode enfrentar qualquer coisa amanhã até você descansar. Eu o ajudei a levantar do chão do banheiro, onde ele tinha ido parar. Em seu quarto o ajudei a tirar seu jeans e camisa antes de colocá-lo na cama. — Você quer que eu pegue alguma coisa? Ele estava quieto, olhando para o espaço. Ele balançou a cabeça — Fique. Não me deixe. Fui até ele — Eu estou aqui, Scott e eu não vou a lugar nenhum até que você queira. — Eu acariciei seu rosto. Ele estava cansado e chorava alto agora, mas eu sabia que isso era apenas o começo de sua tristeza. Eu queria tirar sua dor longe dele. O pensamento de ele não ter ninguém era mais do que eu poderia lidar e prometi que eu estaria lá para ele a partir de agora. Eu o amava e eu não iria deixá-lo ficar sozinho agora. Eu deitei na cama ao lado dele e ele se virou para mim. Eu segurei sua mão enquanto a outra mão acariciava seu cabelo, como o meu pai costumava fazer para me acalmar para dormir. Ele levantou minha mão aos lábios e beijou-a docemente. Ternura ultrapassou a tristeza nos seus olhos por um segundo quando ele olhou para mim. Eu me inclinei e beijei sua bochecha. Ele apertou minha mão como se quisesse mais, mas o cansaço e bebida alcançaram-no, esgotando-o. Eu o assisti por um longo tempo depois que ele adormeceu. Suas características estavam vincadas e alisei as linhas de sua testa. — Eu te amo. — Sussurrei. Não havia mais como negar ou esconder dele. Eu precisava dele na minha vida e ele precisava de mim.

Capítulo Vinte e Nove — Como ele está? — eu perguntei para Newton. Estávamos nos aproximando do final de março e eu ainda não o tinha visto ou ouvido falar de Scott desde a manhã trágica em que seu pai havia morrido. — Ele não está bem, Em. — havia preocupação nos olhos de Newton. — O que você quer dizer? — Eu conversei com ele na noite passada e ele estava distante, você sabe, não estava realmente lá. — Ele franziu a testa como se estivesse tentando pensar por que seu amigo estaria assim. — Mas ele disse que estava tudo bem? — Sim, ele disse que estava legal, mas parecia chateado ao mesmo tempo. — Você perguntou a ele quando ele vai voltar? — Ele ainda não sabe, diz que precisa de mais tempo para resolve alguns problemas relacionado a seus pais. Eu bufei mal-humorada. — Onde ele está? Por que você não me contou? Scott não queria que ninguém soubesse onde estava. Ele não queria falar ou ver ninguém, exceto Newton. — Ele quer ficar sozinho. Basta dar-lhe um tempo. A manhã após Dia dos Namorados, eu acordei com Scott vasculhando suas gavetas, colocando suas coisas numa mala. Murmurando para si mesmo e esfregando os olhos. — Como você está? — Eu perguntei, minha voz ainda grossa de sono. Ele não olhou para mim, e continuou com o que estava fazendo. — Você deve ir. — Sua voz era áspera e seu rosto parecia pálido e inchado, os olhos injetados de sangue. Eu queria confortá-lo, mas a raiva ainda estava estampada no seu rosto e ele tinha coisas muito mais importantes na sua mente. Será que ele se lembrava da noite passada? — Você está indo embora? — Eu espero que não.

— Eu estou indo por um tempo, sim. — mas não olhou para mim. Eu não quero que você vá. E por que não olha para mim? — Scott, por favor, olhe para mim. — Eu sussurrei. Ele parou o que estava fazendo. Com suas mãos apoiadas no armário se inclinou sobre ela abaixando a cabeça e sacudiu-a. — Eu não posso fazer isso agora. — Ele respirou profundamente estremecendo — Eu — Ele sacudiu a cabeça para engolir as palavras. — Por favor, vá. — Sua voz era áspera eu mal podia, ouvilo. Meu coração se partiu. Lágrimas rolaram pelo meu rosto, mas eu não tinha o direito de chorar, não tinha. Eu queria colocar meus braços em torno dele, dizer-lhe que tudo ia ficar bem, mas eu sabia que ele não me queria ali. Levantei-me e hesitei: — Eu estou aqui e se você precisar de alguma coisa, ou se você precisar desabafar. Ele acenou com a cabeça, virou-se, mas não olhou para mim. Quando cheguei à porta, olhei para trás. Ele me viu sair com uma tristeza no seu rosto que não seria apagado da minha mente facilmente. Era como se ele estivesse dizendo adeus para mim. Eu não conseguia afastar a sensação de perda. — Terra para Emma. — Newton estava acenando com a mão na frente do meu rosto. Eu pisquei e voltei, — Desculpe, o que você está dizendo? Newton balançou a cabeça: — Não era importante, Dweeb. Ash se juntou a nós alguns momentos mais tarde, com o cabelo enrolado numa toalha depois do banho. Ela e eu tivemos uma longa conversa a poucos dias depois que Scott saiu. Depois que eu passei dias chorando por ele e da maneira que ele olhou para mim a última vez que o vi. Ash me encurralou no meu quarto com chá e biscoitos. Ela sentou-se ao meu lado e abriu os braços carinhosamente: — Venha aqui, querida. Eu não sabia se era a sua voz ou sua simpatia, mas eu comecei a chorar no seu ombro como um bebê. — O que está acontecendo? Por que você está chorando tanto? Não me diga que não é nada, não vou aceitar. — Ela era firme. — Eu o amo, Ash. Eu me apaixonei por ele. — Oh, querida. — ela me abraçou apertado.

— Por que ele é assim? — Chorei — Você sabe como ele é, Ash, ele não pode ser o que eu preciso. — Será que ele sabe? — Que eu o amo? Ela assentiu com a cabeça. — Não, eu não quero que ele e nem ninguém saiba. — Eu não vou dizer nada, mas, — eu olhei para ela — eu acho que ele sente o mesmo por você. Eu me afastei de seu ombro e olhei para ela — Ele disse alguma coisa? — Limpei meu nariz na minha manga. — Não, mas Newton sim. Meus olhos se arregalaram e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela continuou. — Scott não disse nada, mas Newton sim. Ele sabe mais do que ninguém que Scott tem um profundo sentimento por você. Ele observou Scott o tempo todo quando ele fez perguntas sobre onde você esta e com quem você está. Newton nunca o viu assim e devo dizer que eu também não. — Ela franziu a testa: — Eu não sei por que eu não percebi antes, mas era tão óbvio. Para mim, isso não significa nada, o fato de ele me querer. — Não significa que ele me ama. Ele me quer, porque eu ainda não me entreguei a ele. Eu sou um desafio para ele. Quando você perguntou a Newton, afinal? Ash não parecia certa — Ontem à noite, porque eu estou preocupada com você e eu me lembro o que você me disse no Macy na outra noite. Eu balancei a cabeça. — Não importa de qualquer maneira, isso nunca vai acontecer entre nós. — Por que não? Você sabe quantas garotas querem estar no seu lugar? — É exatamente isso, Ash, — Meus ombros caídos. — Um dia ele vai se cansar de mim e seguir em frente. Eu não acho que meu coração vá suportar essa dor. — Sim, ele pode. Você tem que correr esse risco, senão você nunca vai ser feliz e um relacionamento é sempre um risco. — Eu sei disso e você está certa - mas eu esperava me apaixonar por alguém totalmente diferente do meu pai, você sabe?

— Emma, não importa com quem você está. Qualquer pessoa pode quebrar seu coração. Eu sabia que ela estava certa. — Como eu posso confiar nele quando tudo que ele faz é transar por aí? — Talvez ele não tenha encontrado a mulher certa. — Ela brincou agora. Um fantasma de um sorriso brincou nos meus lábios, e depois desapareceu novamente. — Isso não importa agora de qualquer maneira. Ele não me quer mais. — Aquele olhar voltou a me assombrar. Era como uma imagem que tinha sido marcado na minha mente e eu sabia que eu nunca esqueceria. Fazia três dias que ele tinha ido embora, e eu não tinha recebido uma chamada ou uma mensagem de texto dele. Será que ele tinha voltado para casa eu pensava. — Por que você diz isso? Eu disse a ela sobre a última vez no Macy, e em seguida o que aconteceu depois ao amanhecer, quando ele saiu. Ela ficou em silêncio por um momento Apesar de considerar o que eu disse, ela me olhou com uma cara feia. — Basta dar-lhe tempo. As coisas vão dar certo no final. — Você está bem? — Ash me perguntou e se sentou ao meu lado na mesa de jantar e pegou o café que ela tinha feito para nós. — Sim, eu estou bem. — Meu sorriso falso saiu, mas foi inútil, Ash me conhecia muito bem. — Scott já deu sinal de vida? — Perguntou ela. Eu balancei a cabeça. Ainda nenhuma palavra dele. Fazia cinco semanas agora. Será que ele pensa em mim? Eu pensava nele constantemente. Ele era o meu primeiro e o último pensamento do dia. O resto do dia passou num borrão enquanto eu passava a maior parte do tempo discutindo e enviando-lhe mensagens. Naquela noite, eu olhei para o meu telefone e depois comecei a escrever um texto só para excluir e digitar novamente de uma forma diferente. Repeti esse processo muitas vezes antes de enviar. Eu: Como vc esta? xx Decidi mantê-lo curto. Eu fiz a pergunta principal que eu queria saber e mantive tudo de fora. Dezesseis minutos depois meu celular me alertou para uma mensagem de texto.

Scott: Ótimo. Ele não queria falar comigo. Eu fique olhando para a tela por um tempo . Era isso então. Ele não me quer mais. Eu estava certa sobre aquele olhar que ele tinha no seu rosto quando eu o deixei. Eu não podia culpá-lo. Eu merecia isso. Deixei-o por muito tempo. Uma dor se estabeleceu no meu peito e minha visão ficou turva. Eu me enrolei na minha cama com o meu telefone ainda na minha mão enquanto eu chorava sobre ele pela última vez. Na manhã seguinte, sentei-me à mesa com uma xícara de chá na mão e o laptop na minha frente, eu tomei minha decisão e agora eu tinha que dizer a Ash. — Bom dia. — ela se sentou ao meu lado com um café. Ela franziu a testa: — O que há de errado? — Estou à procura de um novo apartamento. Eu não posso viver mais aqui. — Eu olhei para ela. — Eu vou começar a procurar hoje. — Tudo bem, mas você sabe que Scott poderia voltar a qualquer momento, de modo que não poderá fugir o tempo todo. — Eu sei, mas isso não importa, eu quero fazer a bola rolar agora. — Ok, eu vou ajudar você, mas não vai me deixar aqui, eu vou com você para qualquer lugar que você for. — Ela sorriu.

Capítulo Trinta — Uau, eu adoro olhar a vista daqui. Oh, meu Deus, há uma jacuzzi! — Ash gritou enquanto ela dançava de sala em sala. Durante o mês passado tínhamos visto tantos apartamentos e sempre havia algo de errado com eles. Eu ri e me virei para o proprietário — Eu acho que nós vamos ficar com ele. — Isso é ótimo, ele vai estar pronto em cerca de cinco semanas, isso lhe convém? Não, mas eu não podia arriscar mais um mês de procura assim eu concordei em fazer um depósito. Assim que entrei no carro Ash estava no telefone com Newton dizendo-lhe que tinha encontrado um lugar. Meu coração acelerou, Ash tinha a sorte de ter alguém que pudesse chamar, alguém que amava um pouco. Eu enviei uma mensagem a Kyle e obtive uma resposta quase instantânea. Kyle: Isso são ótimas notícias! Quer comemorar? x Saímos naquela noite para comemorar no Macy. Eu não tinha saído nas últimas semanas. Macy não era mais a mesma sem Scott lá e ele definitivamente não estava tão ocupado. No meio da noite Ash e eu estávamos dançando com Kyle quando percebemos um tumulto na entrada. Ficamos nas ponta dos pés para ver, mas era difícil ver por que tinha varias pessoas dançando ao redor. — O que está acontecendo? — Ash me perguntou como eu era mais alta que ela centímetros. — Eu não posso ver nada, só cabeças. — Eu disse, irritada. — Vamos. — Ela olhou para Kyle — Volto num segundo. — Ela pegou minha mão e me puxou para a multidão para vermos quem estava na porta. Eu realmente não queria saber quem era. — Alguém famoso, talvez? Ela franziu a testa: — Fique aqui. Espere aqui enquanto eu vou dar uma olhada. — Ela entrou naquele tumulto até que eu não podia vê-la mais. Ash, Droga e seu nariz intrometido! Eu não me importava quem era, eu queria dançar.

Ela voltou um momento depois, seus olhos encontrando os meus. — Quem é então? Ela olhou para seus pés e, em seguida, voltou-se para mim com os olhos arregalados. — Scott voltou. Eu congelei e meu coração bateu dolorosamente no meu peito. Oh não! Eu não queria vê-lo. Eu olhei para a multidão e eu o vi sair dela. Ele parecia mais magro. Ele estava pálido e seu sorriso era tenso quando ele cumprimentou todos que foram recebê-lo de volta. Eu senti saudades dele por meses e, agora, o pânico tomou conta e congelei. Ele estava vindo. — Oh meu Deus, Ash, me ajude! Eu não acho que eu posso vê-lo ainda. — Está tudo bem, Em, apenas seja natural, ok? Agir natural? Isso era fácil para ela dizer, mas eu estava tremendo como uma Chihuahua no gelo. Ele ainda era o único cara no salão que deixava as meninas de boca aberta. Ele ainda tinha uma vantagem perigosa sobre mim. Eu desviei o olhar, até que ele ficou frente de nós. — Scott, como você está? — Ash foi para frente e abraçou-o. Traidora. — Eu estou bem, Ash. — Ele gentilmente a abraçou. Algo não estava bem com ele. Exatamente como Newton havia descrito um tempo atrás. Ele ainda estava com raiva, e o silêncio dele que não estava lá antes, não era óbvio, mas eu podia ver. Eu senti isso. Ele olhou para mim em seguida. Seus olhos fizeram contato com os meus. Eu vacilei com a dor e a raiva que eu vi escondido no seu olhar, mas num instante, ela foi mascarada habilmente enquanto apenas um eco ficou. Como um corte ruim que deixou uma cicatriz na pele, a dor que ele tinha passado ficaria para sempre arraigado nos seus olhos como uma marca. Ele olhou atrás de mim e eu senti uma mão sobre meu ombro e me virei para ver Kyle atrás de mim, me dando apoio, mas isso não ajudou. Lábios de Scott ficaram apertados. — Emma. — ele me cumprimentou, sua voz era baixa. — Oi — eu engoli seco.

Seus olhos desceram até a minha boca e ele sorriu antes de sair nos deixando ali perguntando o que tinha acontecido com o Scott que todos nós conhecíamos e amávamos. — Eu estou indo. Eu não posso ficar aqui. — Era óbvio que ele não queria nada comigo. Um nó se formou na minha garganta. Ash franziu a testa depois que Scott se foi — Sim, eu vou com você —. Ela disse enquanto estudava Scott. Ash foi dizer a Newton que estávamos saindo e me disse para encontrá-la lá fora. — Você está bem? — Kyle perguntou, olhando-me com preocupação. Eu balancei a cabeça. — Eu simplesmente não estava pronta para isso. — Vai ficar mais fácil, querida. — Kyle tocou minha mão e apertou. Kyle era a única pessoa, além de Ash, Newton e Meg, que eu tinha falado sobre Scott. — Eu espero que sim. Você vai ficar ou você vem? — O que você quer que eu faça? — perguntou ele. Eu sorri — O que você quiser fazer. — Eu acho que eu vou chamá-la de noite. Kyle me acompanhou para fora e esperou comigo até que Ash saiu. — Newton quer ficar e conversar com Scott. — Ash encolheu os ombros. — Eu te ligo amanhã — Kyle se inclinou e me beijou na bochecha e depois saiu. — Ele realmente gosta de você, Em. — Olhos de Ash seguiram Kyle enquanto ele se afastava. — Eu sei que ele gosta. — Eu suspirei, eu gostaria que fosse Kyle. — Scott está diferente. — Ele me odeia. — Mm... — Ela olhou para Macy enquanto caminhávamos para casa — Vai demorar um pouco para ele superar isso. — Parece que ele está levando isso muito a serio. Estou preocupada com ele. — Eu não tinha ouvido falar dele até então, além de uma mísera mensagem de texto que ele havia me enviado como resposta do que eu tinha enviado, mas já não contavam.

— Eu vou falar com Newton amanhã, descobrir o que ele sabe. Mais tarde, fui acordada pelo barulho da porta da frente batendo e um som agudo. Eu parei de respirar. Scott havia trazido uma garota para casa. Lágrimas ameaçaram cair de meus olhos novamente. Eu não poderia suportar isso. Eu não poderia ficar deitada ali e ouvi-los lá em cima. Como ele podia ser tão cruel? Pisquei os olhos e virei para olhar para o despertador na minha mesa de cabeceira. 02:47. Levantei-me e fui para a cozinha tomar um copo de água. Ash ainda estava dormindo e felizmente alheia a tudo isso. Servi-me um copo de água e voltei para a cama. Quando cheguei no corredor, a música começou a tocar no seu aparelho de som e eu sabia que não conseguiria mais dormir naquela noite. Eu coloquei o travesseiro sobre a cabeça e tentei dormir, mas meu coração estava doente e cansado, eu queria aquele Scott que eu conhecia de volta. Fui dormir chorando, lamentando a pessoa na qual ele havia se transformado. A manhã veio após uma noite agitada. meus sonhos se transformaram em pesadelo. Eu sonhava que Scott estava com alguém toda vez que eu fechava meus olhos. Acordei chorando depois de cada um deles. Eu fui para o curso de manhã, mal humorada. Quando o almoço chegou, peguei uma bebida energética - o que eu nunca fiz - e uma fatia de bolo de chocolate para sobremesa. Sentei-me na nossa mesa de sempre e eu esperava que Scott não viesse e eu nem sabia se ele tinha voltado. — O que há com você? — Newton sentou-se diante de mim. — Nada, por quê? — Você parece seriamente chateada. — Eu não dormi bem. — Eu quase gritei. Eu queria perguntar-lhe sobre Scott, mas este não era o lugar nem a hora, porque ele acabou de entrar com uma garota presa a seu lado. Ela deslizou em torno dele como uma cobra. Minha boca virou para baixo e me concentrei no meu almoço, que foi ainda menos atraente agora. Por favor, não venha aqui. Por favor, não venha aqui. Repeti na minha cabeça esperando que meu pedido fosse realizado. — Ele está vindo, Em. Ignore-o ele é um idiota. — Newton sussurrou. Eu só podia balançar minha cabeça em compreensão. Eu segurei minha respiração, endireitei as costas, e com indiferença olhei para cima.

A garota era da minha sala e ela estava olhando diretamente para mim e sorrindo. Puta. Eu sorri de volta, esperando que meu rosto não me denunciasse. Eu mexi no meu almoço sem entusiasmo, não tinha gosto de nada, mas eu precisava fazer algo com as mãos e os olhos. — Cara, tire sua lesma da mesa. — Newton gemeu. Olhei então. Scott sentou-se e colocou-a em cima da mesa na frente dele. Ele estava me observando. Ele estava fazendo isso de propósito. — Foda-se, idiota. — A garota de Scott cuspiu em Newton. — Você é uma mulher de verdade, não é? — Newton retornou. A menina virou-se para Scott — Você vai deixar que ele fale comigo desse jeito? — Deixe-a, Newton. Você não se importa se sentarmos com você, Emma? — Os olhos de Scott estavam vidrados. Eu não podia acreditar que ele estava realmente me perguntando se ela poderia sentar com a gente enquanto ele a acariciava na minha frente. — Scott — Newton avisou — deixe-a em paz. Scott olhou para Newton, seus olhos apertados — Por que você se importa? O que há de errado com ele? Newton se inclinou para frente para mais perto de Scott — Você está sendo um idiota e ela não merece isso, fora daqui caralho. Eu tive o suficiente, se Scott queria ser um idiota, tudo bem, mas eu não ia ficar sentada e assistir Newton discutir com seu melhor amigo perto mim. Eu era grata a ele por tentar ajudar, mas eu não queria que eles brigassem por mim. — Esperem, vocês dois...? — a garota acenou com a mão entre Scott e eu e riu. Scott olhou para mim e sorriu com um sorriso cruel nos lábios antes de olhar de volta para a garota. — Não, ela é muito certinha para mim. Minha garganta engrossou. Por que ele está fazendo isso? — Isso não é o que eu ouvi — sua voz caiu para um sussurro: — Eu vi o vídeo. — Ela riu. — Scott! — Newton levantou a voz.

Foi o suficiente. Eu empurrei a cadeira para trás e fiquei de pé, a raiva pulsando em mim. A cadela estava indo longe de mais. Como ela se atreve? Como poderia? Eu o odiava. Eu queria bater nele ali mesmo na frente de todos. — Não se preocupe, Newton, a menina sentada na frente dele nunca vai ser boa o suficiente para ele. — Eu olhei para Scott então e vi sua mandíbula apertada. Bom, pelo menos agora ele estava bravo. — Foda-se, vadia — a menina estava atirando flechas através de seus olhos, mas eu apenas sorri. — Foda-se, cadela? — Eu a imitei e forcei uma risada. — Se você quer um jogo de xingamento comigo, eu sugiro que você amplie o seu vocabulário consideravelmente antes de proferir uma palavra e me dar ainda mais razão para acreditar que você veio de uma liquidação de putas idiotas. A menina ficou rosa sob sua espessa camada de base. — Faça um favor a si e sente-se. — Eu balancei a cabeça — Você não vai ganhar de mim. — Eu cuspi. Ela estava vermelha agora, mas eu não me importava. Eu não estava nem ai, ela teve o que merecia, ela riu de algo que era pessoal - algo que era uma parte do meu passado que eu queria esquecer e Scott sabia o quanto me machucaria com isso. Eu atirei-lhe um olhar de puro veneno. A boca de Scott era uma linha apertada, seus olhos sem graça quando desviou o olhar de mim. Eu queria esbofetear ele por fazer isso comigo, por me tratar como se eu fosse nada. Eu não significava nada para ele? Obviamente não caralho. A merda era que eu o amava, eu senti meus lábios apertados, então como os meus olhos tinham essa picada familiar. Meu olhar foi para baixo, mas Newton pegou minha mão para me impedir. Com o canto do meu olho, eu vi Scott olhar dentro do meu prato. — Você não comeu nada. — Newton gemeu. — Eu realmente não estou com fome. — Eu olhei para Scott — Eu não dormi bem na noite passada. — Scott, ela precisa comer, vai almoçar em outro lugar se você for continuar agindo como um fodido idiota. — Newton não me deixou ir embora Eu puxei o meu braço. Os olhos de Scott se estreitaram em nós. — Eu não estou com fome. — Isso estava ficando chato. Newton tinha boas intenções, mas ele não podia ver que eu queria ir antes que eu desabasse na frente de todos?

Scott suspirou. — Sente-se e coma, Emma. Estávamos recebendo olhares estranhos de todos e eu notei que Kyle estava a caminho. Sentei-me. — Hey — O sorriso de Kyle era exatamente o que eu precisava agora. — Ei, você. — Eu tentei ser alegre, mas saiu xoxo. Ele sentou-se ao meu lado e jogou o braço em volta do meu ombro com uma careta e olhou para Scott e depois de volta para mim. Ele sabia que algo estava acontecendo. — Você quer ir almoçar comigo? — Agora? — Sim, vamos, meu docinho. Alívio passou por mim. — Isso soa bem. Lá estava novamente. Os olhos de Scott em mim, mas eu me recusei a olhar para ele de novo. Eu disse adeus a Newton e fui embora. — Ela fodidamente não merece isso. — Eu ouvi Newton dizendo enquanto nos afastávamos. — O que aconteceu com você, homem?

Capítulo Trinta e Um Eu já tinha saído com Kyle varias vezes desde que Scott tinha me deixado. Ele era uma daquelas pessoas fácil de conviver, mesmo não tendo falado já a algum tempo, você acabou só salta diretamente e conversa como todos os dias. Isso é o que eu gostava nele. Ele gostava de mim, mas ele sabia que eu não estava interessada nele, e ele sabia que Scott e eu tínhamos alguma coisa, mas nunca fez qualquer pergunta - obviamente, que não era o caso mais. — Você está bem, querida? Você parecia desconfortável lá atrás. — Agora estou. — Eu sorri e ele abaixou a cabeça. Nós tivemos um almoço agradável, rimos muito. Ele era tão engraçado, às vezes. Eu me sentia bem na sua companhia. Por que eu não poderia amá-lo? Ele era tão bom e nunca tentou levar as coisas mais longe do que amizade. Duas semanas se passaram e nada havia mudado - música alta e garotas. Isso significava que eu não ia dormir tão cedo, Ash dormia tranquilamente ela tinha o sono pesado. Eu estava lutando com tudo, desde o trabalho do curso até comer. Semanas sem dormir. Eu mal via Scott. Quando eu o vi, não era nada agradável, ele olhava para mim e eu estava com medo de sentir o que ele me fez sentir no refeitório. Ele me odiava e eu não entendia o por quê e não havia nenhuma maneira de confrontá-lo sobre isso. Meu humor estava péssimo, um minuto eu estava com raiva, no outro, chateada, o que provavelmente tinha muito a ver com a minha falta de sono. Esta noite, porém, foi suficiente. Eram quase quatro da manhã e eu estava acordada. Nas as últimas horas que eu tinha revirado na cama furiosa com o barulho de seu apartamento, e o fato de que ele não dava a mínima para Ash e eu me irritou ainda mais. Ele desfilava com as garotas na minha frente quando tinha a chance e isso estava me deixando doente, já estava farta de tudo isso. Eu joguei o cobertor de cima de mim e de pijama e camiseta regata fui tirar satisfações, já não me importava mais. Minha raiva explodiu e a adrenalina bombeando através de mim.

Eu bati na sua porta e pensei, foda-se, eu não ia bater. Se ele pode invadir minha vida, por que não posso fazer o mesmo? Eu entrei em linha reta passei pela sala de estar e parei. Era como se alguém tivesse tirado o ar que respiro e não devolveu-o. Eu não conseguia respirar. Scott estava deitado nu em cima de uma menina igualmente nua no sofá. Suas pernas se abriam mais para acomodá-lo enquanto ele se movia rapidamente sobre ela, dentro dela. Sua cabeça escura estava enterrada no seu pescoço, enquanto uma de suas mãos segurava o rosto dela longe dele. Eu não poderia assistir mais, a dor no meu peito foi demais. Baixei meu olhar e quando avistei a mesa de café. Nele havia um DVD velho com linhas brancas de pó sobre ele e uma nota enrolada ao lado dele. Eu imediatamente sabia que era cocaína. Eu olhei de volta para eles, a menina estava gemendo agora. Ela abriu os olhos em êxtase e em seguida me viu. Ela empurrou o peito de Scott, ele franziu a testa e então ela acenou para mim. Cheio de luxúria, os olhos de Scott voltaram para mim duro e eu não conseguia desviar o olhar. Ele agora olhava para mim em estado de choque. Fiquei ali de olhos arregalados, sem piscar – eu não acreditava que eu estava ali presenciando pela segunda vez a cena mais terrível da minha vida. Era muito semelhante a uma outra cena que eu havia presenciado no passado igualmente. Fechei meus olhos e veio a minha mente a cena de Scott transando com ela. Meu coração estava batendo tão forte e rápido que eu coloquei a mão sobre ele para parar a dor. Senti um nó na garganta e minhas lagrimas rolaram pelo meu rosto, me esfriando por dentro. Abri os olhos. Scott colocou jeans e estava vindo na minha direção. Eu nem sequer precisei pensar, virei meu calcanhar e corri. — Emma! — Ele gritou quando veio atrás de mim, com uma voz áspera. Eu não podia enfrentá-lo agora. Tudo estava rodando na minha cabeça, as cenas daquela noite, quando eu peguei o meu pai com outra mulher e pedaços do que eu tinha acabado de ver. Eu estava confusa, eu precisava dormir. Eu precisava estar longe de casa. Eu precisava estar longe de Scott. Pareceu uma eternidade até chegar há porta e correr para fora do apartamento. Meu pé ficou preso e eu tropecei no tapete dobrado e perdi o equilíbrio. Eu estava caindo. O chão estava vindo para a minha cara. Talvez eu pudesse ser nocauteada por um tempo - esquecer a mágoa. Ele me pegou pela cintura bem na hora e me puxou. — Me solta! — Eu lutei para me desvencilhar de seus braços, mas ele agarrou-me novamente e me prendeu contra a parede.

— O que merda você está fazendo aqui? — Ele gritou, com raiva. Suas mãos estavam nos meus ombros me sacudindo. Eu não podia suportar que ele me tocasse, não com o cheiro dessa vaca ainda tão fresco na sua pele, e não com cocaína correndo nas suas veias. Fechei os olhos contra seus irritados gritos e respirei por um momento. Eu só precisava ser forte um pouco mais. Eu não lhe daria o prazer de deixá-lo saber o quanto ele me magoou. Seja forte, garota. Senti minha boca apertar em desgosto enquanto suas mãos estavam em mim. — Não me toque. — Sussurrei. Abri os olhos e deixei ele ver nos meus olhos o desgosto e a decepção. Ele tirou as mãos de mim rapidamente e levou ao seu cabelo — Foda-se, Emma! — Seu rosto estava desfigurado e havia dor nos seus olhos quando ele olhou para mim. Olhei para fora. — Eu não consigo dormir, você pode apenas manter a música mais baixa? — É por isso que você veio? — Ele estudou o meu rosto por uma resposta oculta. Eu balancei a cabeça — Apenas mantenha-a mais baixo por algumas semanas e, então, você vai ter o lugar só para você. Virei-lhe as costas e desci as escadas, mas ele me seguiu até meu apartamento. Ele pegou a minha mão, mas eu puxei-a fora. — Não me toque caralho... — Minha voz estava forte o suficiente para fazê-lo parar. — Basta abaixar. — O que você está falando, por que eu vou ter o lugar só para mim? — sua voz era rouca. — Nós encontramos outro apartamento. Saímos em três semanas. Ele cruzou os braços e olhou para baixo. Eu o deixei e fui para o meu quarto e fechei a porta. Eu não me importava se eu tinha acabado de deixá-lo no meu apartamento, eu só queria distância dele. Eu não poderia olhar para ele. Ele estava usando drogas. As lágrimas correram pelo meu rosto e meu cabelo. Ele estava perdido. Eu sabia em primeira mão como a droga mudava a pessoa. Eu queria gritar com ele para fazê-lo parar. Mesmo que eu tentasse não me importar, eu não podia. Eu ainda o amava e tudo o que ele fez recentemente machucava meu coração. Minha cabeça começou a bater e eu chorei mais ainda com as lembranças dos nossos melhores momentos juntos quando tudo era colorido para mim.

Capítulo Trinta e Dois Acordei me sentindo enjoada, meu corpo em chamas estava me queimandode dentro para fora e eu estava sofrendo por toda parte. Eu tentei levantar minha cabeça, mas doeu muito, então eu fiquei onde estava e voltei a dormir. A próxima vez que eu acordei senti algo gelado na minha testa. Eu gemia e tentei removê-la. Abrindo um olho, percebi que Ash estava tirando a minha temperatura. — Ela está queimando. — Sua voz parecia distante e estranha aos meus ouvidos. — Parece que é gripe. — Eu não sabia do que ela estava falando e eu não me importava. Eu me senti péssima. O sol estava chegando através das persianas, minhas pálpebras tremeram com a luz brilhante senti como agulhas espetando meus olhos. — Emma? Sente-se e tome esses analgésicos. — Ash colocou uma mão fria por trás da minha cabeça. — Não! — Minha voz estava distante como se eu estivesse falando de dentro de uma bolha. Eu gemia com a voz rouca, tudo doía, cada articulação, cada músculo. Então algo frio ficou preso na minha orelha e braços me seguraram enquanto eu tentava tirá-lo. — Jesus Cristo, é 40. — Uma voz disse. Newton? O que ele está fazendo aqui no meu quarto? — Vou chamar o médico. — Ash disse. Eu podia ouvir a preocupação na sua voz. — Não, eu quero dormir. — Ela esta fora si, gata, apenas chame-o e eu vou ficar de olho nela. Eu ouvi um baque distante. — Quem é? — Newton perguntou.

Ash resmungou alguma coisa e, em seguida, o quarto ficou tranquilo só se ouvia a minha respiração acelerada. O que parecia uma hora depois, ouvi um barulho se aproximando. — Eu não estou mentindo, Scott, ela está doente. — Ash, eu a vi cinco horas atrás e ela estava bem merda, você está mentindo para mim, eu preciso falar com ela. — Scott estava lá também. — Cinco horas atrás? — Ash disse. Devia ainda ser cedo. — Deus, o que há de errado com ela? — Scott disse. Eu não quero que ele me veja assim. Eu comecei a chorar e virei para o lado. Eu estava com frio. — Gripe, provavelmente, cheguei há uma hora e encontrei-a assim. Ela tem uma temperatura de 40. Eu ainda não conseguia abrir os olhos, minha cabeça latejava e doía tanto. Meu couro cabeludo estava dolorido. Senti mãos mais quentes de repente em cima de mim, eu sabia instintivamente que eram de Scott. Ele levantou-me nos seus braços e eu gemia de dor na minha cabeça e no corpo. — Ok, baby, eu tenho você. — Sua voz era suave, mas eu peguei um indício de fragilidade nele. — O que você está fazendo? — Ash disse, a preocupação na sua voz. — Você verificou-a, por uma fodida erupção? — Ele rosnou e puxou minha blusa para cima. Eu gemia e tentei empurrar suas mãos para longe, mas foi inútil, eu estava fraca demais para lutar. — Por que você se importa, Scott? A forma como você a tratou desde que voltou é nojenta. — Ash estava com raiva. Eu poderia imaginar que ela tinha os punhos fechados e ela estava ficando rosa. Um riso escapou dos meus lábios. Senti Scott enrijecer debaixo de mim e perguntei por que ele se importaria. — Ela não consegue dormir por causa de você e ela mal come! Isso é culpa sua porra, e eu malditamente avisei para ficar longe dela. — Ash estava ficando histérica.

Scott me sentou e me apoiou para frente. Seus dedos correram pelas minhas costas — Arranja-me um vidro transparente. — Ele ordenou. Houve uma pausa e depois um suspiro. — Oh Deus, eu não acho. — Ash sussurrou. — Ash, vidro agora — Scott ordenou. Tudo estava confuso. Será que eu estava sonhando? Que sonho engraçado. Assim como Scott daria a mínima para mim. Eu estava realmente perdida. Ontem à noite foi sonho também? Eu ri. — Baby, eu sinto muito. Eu também sinto muito, pra caralho. — Sua voz se quebrou como se estivesse chorando. Ele me abraçou e beijou minha testa. Scott está chorando? Ok, eu realmente estou perdida. Eu ri novamente e então estremeci e chorei mais ainda. Eu não sei por que eu estava chorando, mas eu estava muito longe dali. Eu me senti estranha. Eu queria que ele fosse embora, eu precisava dormir. Senti algo frio tocar minhas costas e resisti. Braços fortes me seguravam ainda. Scott, sem se importar com braços que haviam estado em torno daquela menina. Eu soluçava mais alto, pelo menos eu pensava que era. — Ligue para o 911, Ash. Ouvi Ash em pânico e chorando no telefone. — Oh meu Deus, eu preciso de uma ambulância – minha prima - ela... — Ash? — Eu sussurrava. Eu queria confortá-la. — Ela está bem, querida. Apenas relaxe. Eu me senti como se eu estivesse desmaiando. Meu corpo começou a tremer incontrolavelmente a partir de dentro e não iria parar. Meus olhos se abriram de medo. O que está acontecendo comigo? Eu estou morrendo! Os olhos de Scott estavam arregalados quando ele me segurou. — Emma, não! — Scott gritou antes de tudo ficar preto e uma profunda paz me cobrir. Eu tinha lampejos de pedaços e partes, mas eu não podia dizer um minuto do próximo ou o que aqueles momentos foram Meus olhos se abriram e eu sabia imediatamente que eu estava no hospital. Eu tinha tubos ligados a mim. A porta se abriu silenciosamente e Ash entrou, Ela tinha um café e ela estava digitando algo em seu telefone. Seu cabelo loiro estava amarrado para trás com

mechas caindo ao redor do rosto pálido e seus olhos pareciam cansados e com olheiras profundas. Suas roupas estavam amarrotadas também e eu fiz uma careta, Ash era sempre tão limpa. Ela olhou para mim, e voltou para seu telefone. Então, ela congelou e lentamente olhou para cima, com os olhos crescendo. — Você está acordada. — Um sorriso de alívio se espalhou no seu rosto, enquanto as lágrimas brilharam nos seus olhos. Ela guardou o telefone, colocou o café na mesa e veio até mim. Tentei sorrir, mas tudo parecia estranho para mim. Ela sentou-se na cama ao meu lado: — Como está se sentindo? Você nos deu um baita susto. — Ela colocou a mão na minha testa em preocupação e lágrimas escorriam pelo seu rosto e seus lábios tremiam. — Estou tão feliz que você está bem. — Ela pegou minha mão e beijou — Você quase morreu, Em. Eu... — ela fechou os olhos por um momento e respirou fundo — Eu quase perdi você. Tentei sorrir, mas tudo parecia estranho para mim. Lembrei-me de Ash chamando uma ambulância em pânico ou será que eu tinha sonhado. Minhas memórias eram surreais, como se eu tivesse bêbada ou tropeçando em algo. — Eu... — Minha garganta estava tão seca que eu achava difícil de falar. — Aqui, — um canudo foi empurrado para os meus lábios, — beba devagar ou você vai vomitar. — Sua voz ainda estava tremendo — Você não teve nada no seu estômago por dias. Eu fiz o que ela disse. Senti um líquido frio deslizar na minha garganta ressecada. Minha cabeça voltou para o meu travesseiro e eu sorri agradecida. — Estou me sentindo melhor. — Minha voz estava rouca. — O que aconteceu? — Você esta com meningite viral, há três dias. Você ficou em coma desde então. Eu fiz uma careta — Eu o que? Ela sorriu: — Sim, Emma. Assim que você chegou aqui, eles deram-lhe antibióticos. — Ela apontou para o tubo na minha mão. — As primeiras vinte e quatro horas foram... — ela olhou para mim — Eu não quero nem pensar no tempo que passamos esperando por você responder ao que eles te deram, mas você fez, e caiu num sono profundo desde então. — Ela tentou soar leve, mas eu poderia dizer que ela teve muito medo de me perder. Eu cobri a mão dela — Eu sinto muito que eu preocupei você.

Ela acariciou meu cabelo e balançou a cabeça, como se dissesse, esqueça. — Eu vou dizer a enfermeira que está acordada para que ela possa ver como você esta, já volto. — Ok. Eu tinha perdido três dias. Eu pensei de volta para a última coisa clara que me lembrava. Eu tinha entrado no apartamento de Scott e o vi fazendo sexo com uma menina. Eu apertei meus olhos, mas não dissipou as lembranças. A maneira como Scott estava transando me fez querer chorar. Então, vendo a cocaína sobre a mesa, eu nem sabia que ele era usuário. A vergonha no seu rosto quando ele me viu, ou talvez eu estivesse imaginando coisas porque não havia nada sobre Scott, que eu já não soubesse. Ele havia me mostrado um oposto dele, eu nunca vi essa lado dele. Raiva rodou no meu estômago, fazendo-me sentir doente. Talvez eu achasse que Scott fosse real, mas não era. Mas na verdade eu não acreditava que, eu não podia. A dor nos seus olhos quando ele me pegou na escada disse-me que estava infeliz. Ele não falava sobre a morte de seu pai, ele estava se escondendo atrás dele. Minha mãe voltou com Ash e uma enfermeira. — Mamãe! Ela se aproximou de mim, seus lábios balançando. — Oh, meu coração, eu te amo muito. Eu estava tão preocupada com você. — Ela me cobriu — E me deu um grande abraço e beijou todo o meu rosto e alisou o meu cabelo. Eu sorri e coloquei meus braços em torno dela o melhor que pude com os tubos ainda ligados a mim. — Há quanto tempo você está aqui? — Ash chamou-me quando você deu entrada no hospital e eu estou aqui desde então. A enfermeira então assumiu e conduziu minha mãe e Ash para fora da sala enquanto ela começou a me examinar. Ela me disse que eu tive sorte que eu tinha amigos que sabiam como prestar socorro enquanto ela me examinava. Mamãe e Ash ficaram até que eu pedi para que elas fossem para casa descansar um pouco. Era inútil ficar quando eu planejava dormir tanto quanto eu podia e eu estava me sentindo bem melhor com o passar do dia. Elas relutantemente me deixaram com a promessa de voltar nas primeiras horas da manhã. Naquela mesma noite, a enfermeira anunciou que tinha outro visitante. Sentei-me um pouco mais reto. Talvez fosse Scott? Quem mais poderia ser? Passei o

dedo no meu cabelo penteando rapidamente, esfreguei meus olhos e esperei minha visita entrar. A porta se abriu e meu coração pulou no meu pescoço. A pessoa que eu menos esperava estava parado na porta - o meu pai. Ele veio devagar, com passos hesitantes. — Como você está se sentindo? — ele agora estava de pé ao lado da minha cama. Ele parecia mais velho, seu cabelo preto agora já estava cinza. Seus olhos foram caídos com olheiras e enrugados. Ele já não era alto, ele teve uma queda ligeira nos seus ombros uma vez orgulhosos. Ele tinha envelhecido muito desde que eu vi pela última vez. — O que você está fazendo aqui, pai? — Eu tentei soar forte, mas eu não podia, eu estava muito fraca. Ele olhou para baixo. — Sua mãe me ligou alguns dias atrás. — Em seguida, seus olhos tristes encontraram os meus novamente. — Eu tinha que vir, Emma. Você é minha filha. Eu bufei: — Agora você se importa? Ele puxou uma cadeira para mais perto — Posso? Eu balancei a cabeça. — Emma, eu quero pedir desculpas pelo que aconteceu. — Você não tem direito de aparecer aqui e me pedir para te perdoar. — Então eu senti minhas sobrancelhas subir, foi quando eu lembrei das palavras da minha mãe sobre o perdão. Eu olhei para ele, ele realmente precisava? Ele parecia desesperado? — Eu sei isso — ele abaixou a cabeça — Eu sei que eu fiz um monte de coisas que machucaram você e sua mãe terrivelmente, mas eu amo vocês duas, mais do que você pode imaginar. — Ele olhou para cima. — Eu estava envergonhado. Eu não poderia dizer a sua mãe que eu tinha caído em algo que eu não poderia mais sair. — Ele fez uma pausa e olhou perdido em pensamentos. Eu olhei para as mãos, que tremiam ligeiramente. Senti pena dele - o meu pai, o que tinha machucado a minha mãe tão mal - corria para mim. — Sua mãe foi melhor coisa que aconteceu na minha vida. — Ele olhou para suas mãos — Eu não sei se você se lembra, mas eu dava carinho para ela todos os dias. Mesmo quando as coisas davam errado e... — Você se tornou viciado em cocaína. — Eu falei para ele.

Ele olhou para mim e balançou a cabeça tristemente. — Eu tinha vergonha, Emma e eu não queria que ela soubesse que eu cometi um erro enorme, e eu senti como se a sujeira estivesse agarrada ao meu sapato. Eu não era digno dela Então, eu fiquei longe e menti sobre o trabalho. Afinal, porque ela teria que testemunhar isso, eu tentei poupá-la. inúmeras vezes - mas eu não podia fazê-lo sempre que eu voltasse para casa, ela queria saber onde eu estava e nós discutíamos. — Sim, eu estava lá, lembra? — Eu nunca estive bravo com ela, eu estava com raiva de mim mesmo por me envolver naquela bagunça toda. Uma vez que eu comecei a perdê-la, fui ainda mais baixo e o resto você sabe. — Ele suspirou profundamente, como se um peso tivesse sido colocado sobre ele. — Quando você e sua mãe saíram, eu estava tão perturbado que eu procurei uma clínica de reabilitação, onde fiquei por três meses e estou limpo novamente. Eu amo você e sua mãe mais do que qualquer coisa neste mundo, e eu estou disposto a fazer o que for preciso para ficarmos juntos novamente. Eu te amo, princesa e eu estou sentindo tanto a sua falta e eu estou mais triste do que você pode imaginar. — Lágrimas brilhavam nos seus olhos. Eu olhei para as minhas mãos entrelaçadas. Ele estava certo. Ele sempre nos amou. Talvez eu sabia, no fundo, que ele nos amava o tempo todo. Ele sempre foi um bom pai e eu o amava. Era hora de deixar ir, eu estava pronta. Eu não podia manter minha raiva purulenta dentro de mim para sempre e eu não queria. Eu queria que ele fosse o homem, atencioso feliz, que ele era. — Eu vou entender se você não puder me perdoar, Emma, porque o que eu fiz e como eu te tratei é imperdoável, mas eu amo você. Eu só queria que você soubesse disso. — Ele suspirou — Nos últimos dias eu fiquei sentado num quarto de hotel querendo saber como você estava. Quando sua mãe chamou-me desesperada dizendo que você foi levada para o hospital em estado grave e não sabia se você iria sair dessa com vida, eu voei direto para cá. — Ele balançou a cabeça e olhou para baixo, apertou seus lábios enquanto as lágrimas ameaçaram rolar de seus olhos. — Foi o voo mais longo da minha vida e eu fiquei pensando senão seria tarde demais, se eu iria perder você - minha linda filha – sem poder fazer nada por você, sem segurar você nos meus braços e dizer-lhe que eu — ele desabou bem na minha frente. As lágrimas rolaram pelo meu rosto — Eu senti sua falta, papai.

Capítulo Trinta e Três Depois de ter o ok do médico um par de dias mais tarde eu estava autorizada a ir para casa. Todo mundo que eu conhecia me visitou no tempo em que eu tinha estado lá. Meu pai me visitou todas as noites e me trouxe palavras cruzadas para me manter ocupada, era tão típico dele, mas era bom saber que ele não tinha mudado muito. Uma das enfermeiras disse que tinha chamado a cada poucas horas desde que fui internada e solidificou minha escolha em perdoá-lo. Ele me ouviu falar sobre a minha vida e tomou cada detalhe. Foi bom só para vê-lo sorrir de novo. Eu perguntei a minha mãe sobre papai e ela me disse que ele ia voltar ficar com ela enquanto ele estava aqui. Ela era muito silenciosa sobre isso, mas o brilho opaco que eu estava acostumado a ver mudou e se transformou numa luz brilhante que tinha os olhos brilhando de novo. Eles queriam me levar para casa com eles, mas eu recusei. Eu não queria, eu queria ser deixada sozinha. Em duas semanas, estaria me mudando e eu tinha que começar embalar. Ela não estava feliz com isso, mas ela me deixou sozinha, quando eu dei-lhe o meu olhar “sou uma grande garota agora”. Ash me pegou e me ajudou a entrar no carro como se eu fosse uma criança delicada. Eu estava me sentindo um monte melhor, embora ainda fraca, mas foi-me dito que iria passar em breve. Eu não tinha mencionado Scott em tudo desde que acordei, mas eu queria perguntar se ele estava bem. Teria ele perguntado sobre mim? Será que ele se importava? — Como esta Scott? — Ash se acalmou, mas não olhou para mim. Ela manteve os olhos na estrada. — Ele está bem, eu acho. — Ela virou a cabeça para longe de mim e fingiu estar interessada por algo fora da janela. Ela estava mentindo. Eu conhecia minha prima e eu sabia que ela virava a cabeça quando mentia.

— Ash, eu sei quando vc está mentindo... — Ela sorriu um pouco na nossa antiga palavra para mentira. Ela suspirou — Ele não esta bem, Em. Mas não se preocupe com ele agora, precisamos chegar com força total em primeiro lugar. Eu olhei para as minhas mãos — Ele sequer perguntou por mim? Ela parecia chocada — Você não sabe? Oh não! E agora? — Não, eu não sei de nada, eu estive no hospital na última semana se você não tinha notado. — Emma, Scott ficou no hospital por três dias, enquanto você dormia. Ele se recusou a sair e só saiu quando você acordou e a enfermeira tinha verificado seus órgãos vitais. Choque passou por mim e meus olhos se arregalaram — Por que ele faria isso? — Na manhã que te encontrei ele explodiu em querer vê-la, falar com você. Quando eu lhe disse que você estava doente, ele não acreditou em mim, ele disse que tinha visto você horas antes e que não estava doente — ela me deu um olhar interrogativo e eu olhei para baixo novamente. — Ele entrou no seu quarto e viu você e eu juro que foi como se ele soubesse, era estranho, mas se ele não tivesse procurado por uma erupção e descobrisse as manchas nas costas, nós não teríamos chamado uma ambulância como fizemos. As palavras do médico dizendo que você podia ter morrido, deixou um clima entre nós, mas que pairava no ar como um fantasma e me deixou desconfortável. “Baby, eu sinto muito. Eu estou tão arrependido” Eu meio que me lembrava dele dizendo isso para mim enquanto eu estava nos seus braços. — Eu não tinha ideia. Pensei que ele não se importava. — Emma, o cara te ama. Ele esta numa bagunça total. Eu não acreditei nela e assim eu continuei tranquila. Ash me levou direto para o sofá para me deitar. Eu poderia dizer que, se ela sequer fosse uma enfermeira, ela seria uma mandona. Ela já tinha providenciado tudo o que eu precisava na mesa de café que ela havia mudado ao lado de onde eu deveria deitar. Livros, lenços, uma seleção dos meus favoritos DVD, petiscos, portáteis, controles remotos e muito mais. — Puxa, obrigada. — eu sorri em agradecimento. —Você é incrível.

Ela sorriu: — Ei, você é minha prima favorita, não posso aguentar ver você ficar doente por muito tempo. Eu ri, eu era sua prima única. Ela havia estado no hospital comigo todos os dias por uma semana e eu estava tão grata a ela por cuidar tanto de mim. Ela tinha sido um pouco cabeça dura quando eu disse a ela sobre meu pai. Ela pensou que ele iria nos machucar novamente, mas eu precisava deixar sair a minha raiva e dar-lhe uma segunda chance. Será que nem todos merecem isso? Não era como se ele tivesse matado ou estuprado alguém. Ele tinha acabado de perder o seu caminho - tudo bem, ele se perdeu por um grande momento, mas ainda... — Onde está Newton? Você e ele geralmente são inseparáveis. — Oh, ele sabe que eu estou com você, por isso que ele não se importa. Ela bateu a mão no ar como se fosse nada, mas eu me senti culpada. — Saia com ele hoje à noite; vá passar algum tempo juntos, eu vou ficar bem aqui e eu posso chamá-la se eu não estiver bem. — De jeito nenhum, Em, eu não vou deixar você na sua primeira noite em casa — ela endireitou as costas — Você acabou de sair do hospital com uma doença grave. — Ela estava firme, mas eu estava determinada a levá-la para fora do apartamento para que ela pudesse passar algum tempo com Newton. — Escuta, eu poderia ficar um pouco sozinha. Depois de passar uma semana nesse lugar e eu me sinto violada. Você não tem que voltar tarde e você tem um telefone. — Celular, Emma, é conhecido como celular por aqui. — Ela interrompeu. — Você tem um celular e assim como Newton. — Ela estava prestes a discutir — e no andar de cima tem Scott, a menos que ele esteja tocando hoje à noite. Ela pensou por um momento — Você promete ligar se você precisar de mim? — É claro que eu vou, mas eu vou ficar bem. — Ok, mas é melhor você responder se eu chamar. — É claro que eu vou. Assim que Ash estava fora da porta, fui tomar um banho. Eu precisava tirar o mau cheiro do hospital de mim. Eu pisei sob o jato quente e levantei minha cabeça, deixando a água correr sobre meu rosto.

Percebi que eu tinha perdido mais peso, minhas costelas estavam levemente perceptível, minha clavícula se projetava mais, mas eu não parecia um pedaço de pau ainda. — Emma! — Ouvi um grito abafado. Eu rapidamente desliguei o chuveiro e sai com pressa, depois que percebi que eu tinha me esquecido de pegar uma toalha de dentro do armário. Merda! — Quem está aí? — Sou eu. Você está bem? — Scott estava atrás da porta agora. Meu coração começou a bater descontroladamente quando ouvi sua voz e fiquei sem fôlego. Eu ainda estava fraca e meu corpo começou a tremer do frio que penetrava na sala cheia de vapor a partir da janela de má qualidade. Eu não estava pronta para enfrentá-lo, no entanto, não depois do que aconteceu. — O que você está fazendo aqui, Scott? — Meus dentes começaram a bater. — Estou verificando você se está bem, a Ash me pediu. Revirei os olhos, essa menina era uma ameaça. — Estou b-bem. Você pode ir agora? — Eu não estou indo a lugar nenhum até que eu veja com meus próprios olhos, de modo que se você não aparecer, eu estou entrando. Maldição! — Você pode p-pegar uma toalha, então? Eu esqueci. Elas estão no armário. — Como isso iria soar? Ele provavelmente estava pensando que eu fiz isso de propósito ou algo assim. Ele abriu a porta numa pequena abertura, um minuto depois ele cutucou duas toalhas através da porta e deixou o ar mais frio na minha pele molhada. — Obrigada. — Coloquei uma toalha em torno de mim e outra no meu cabelo com as mãos trêmulas enquanto eu me preparava para sair de lá com nada além de uma toalha que me cobria do alto dos meus peitos até meio da coxa. Eu abri a porta e ar ainda mais fresco bateu em mim. Eu comecei a tremer incontrolavelmente. — Jesus, Em, você está tremendo em todos os lugares. Eu olhei para sua expressão de pânico e foi quando vi o quão atraente ele era. Ele parecia agressivo, mas ele ainda conseguia ser o cara mais bonito que eu já conheci.

— M-meu c-corpo está - ainda fraco, mas eu estou bem. Scott veio na minha direção e pegou-me, me agarrando com seus braços. Engoli em seco — Me solta. — Você está congelando, larga de ser burra e aceite essa merda. Eu não tinha nada além de uma toalha e Scott estava me carregando. Não só eu estava com vergonha dele como estava vestida, mas agora ele tinha o meu corpo quase nu nos seus braços. Eu queria ser invisível. Imediatamente o seu calor infiltrou em mim, aliviando meu tremor, mas eu nunca iria admitir isso. Ele me levou para o meu quarto e me colocou na beira da minha cama delicadamente tendo seu calor com ele. — Onde é que você tem algo quente pra vestir? — ele olhou em volta. De jeito nenhum que ele estava fazendo o que eu acho que ele planejava fazer. — Eu posso v-vestir por minha conta. — Tentei parecer firme, mas era fraca. — Eu não p-preciso de sua ajuda. — O inferno, que não! — ele rosnou de repente. — Onde elas estão? Encolhi-me dele e apontei para a minha gaveta. Eu estava muito cansada e com frio para argumentar de volta, mesmo que eu quisesse. Ele tirou as primeiras coisas quentes ele colocou suas mãos e voltou para mim. — Eu prometo que não vou olhar, mas você precisa largar a toalha para que eu possa colocá-los em você. — Boa t-tentativa, idiota. — como se eu fosse deixá-lo fazer isso. — Você quer fazer isso ou eu vou fazer isso por você. Você deve descansar e não tomar um banho de merda. — Sua boca era uma linha fina. — Você quer que eu chame Ash e diga-lhe que você não está descansando? — seus olhos verdes não admitiam discussão. Ele estava decidido e eu sabia que ele não estava blefando. Eu bufei — É melhor não olhar. Conforme eu abaixei a toalha à cintura, Scott manteve seus olhos nos meus, enquanto eu tentei manter meu rosto indiferente. Eu queria encolher e me contorcer com todo o meu coração. Scott Mason me viu vestir! E se o meu corpo não é tão sexy como as outras garotas que ele tinha saído? Eu me pergunto se ele compara-as como eu faço?

Ele levantou meu pijama de lã e colocou-o sobre a minha cabeça. Seus olhos foram escurecendo e eu sabia que ele estava tentando muito duro manter os olhos colados ao meus. Por que eu ainda importo com o que ele pensa, afinal? Não faça isso. Cuidado. Mas eu fiz. Eu me importava com o que ele pensava sobre o meu corpo - o que ele pensava sobre mim. Eu empurrei meus braços através, então Scott - sem olhar – encontrou-os e por pouco não tocou no meu seio, o que enviou um choque de calor líquido através de mim conforme ele puxou para baixo o resto do caminho sobre o meu estômago. Minha pele ficou quente e meu rosto aquecido num instante. Ele pegou as calças de flanela próximo conforme eu expulsava minha respiração. Oh, Deus! —Eu preciso me levantar — É tão constrangedor! Ele se afastou e me ajudou a ficar de pé. Mais uma vez, ele manteve seus olhos nos meus enquanto eu abaixei a toalha ao chão, hesitante. Eu podia ouvi-lo respirar profundamente e comecei a tremer. Eu sabia que não tinha nada a ver com o meu corpo e sim mais a ver com Scott e do jeito que ele estava olhando para mim com fome aberta que ele tentava, sem sucesso, esconder mais falhava completamente. Ele abriu minhas calças de pijama com as duas mãos para que eu pudesse entrar. Eu coloquei minha mão no seu braço nu para apoiar conforme eu escorregava minhas pernas dentro. Ele puxou-as lentamente, suas mãos deslizando por fora das minhas coxas, sobre meus quadris, enviando faíscas em rota de colisão com a parte mais profunda de mim e todo o tempo, seus olhos nunca deixaram os meus. — Obrigada. — Minha voz estava ofegante e eu afastei dele e oscilei nos meus pés. — Jesus, gata, você precisa descansar — ele me pegou de novo, me levou para a sala e se sentou comigo no colo. Fui me mover, mas ele me segurou firme e não me deixou sair. — Eu estou bem agora, você não precisa ficar. — Tentei mover para fora e ele novamente não me deixou. Eu fui para debaixo do cobertor enquanto ele levantava.

— Emma, sobre a outra noite. — Eu não quero falar sobre isso, eu realmente não quero. — Eu balancei a cabeça. Ele suspirou. — Nós vamos nos separar em duas semanas e você pode fazer o que diabos você quiser. Você pode dormir com o caralho da cidade toda e cheirar todas as drogas do mundo. — Eu desviei o olhar para esconder o fato de que isso me chateou. Por que eu iria querer falar sobre isso? Eu queria esquecer o que aconteceu, não reviver ele ferrar uma garota assim depois de tudo o que ele me disse. Quando ele voltou, ele voltou um Scott que eu não conhecia, não havia suavidade para ele - ele era um estranho. Essas duas semanas tinham sido um inferno de dor e raiva e eu não sabia por quê. Imaginei que uma parte de seu comportamento tinha a ver com drogas, mas que não podia ser a única razão. Eu sabia em primeira mão como a cocaína afeta alguém; como ela torcia-os e como ela poderia ser viciante. Como ele pôde fazer isso? Por que eu deixei, ele chegar até mim? Ah, sim, foi por causa de uma coisa chamada amor. Amar uma pessoa estava armando-os. — Não fique olhando para longe de mim. — Ele sentou-se ao meu lado, então gentilmente virou o rosto para ele. — Eu sinto muito que você viu o que eu fiz. Eu nunca mais usei isso desde aquela noite e eu não vou usar novamente. Só fez todos os meus problemas piores de qualquer maneira. — Por favor, Scott não agora, eu não me importo com isso Você está arrependido e isso é… ótimo. — Eu quero saber. Ele parecia chateado e, em seguida, ele colocou a cabeça entre as mãos. Eu me senti mal, eu não queria machucá-lo, eu só não queria me machucar mais. — Eu sei que você está sofrendo e eu sinto muito que seu pai morreu e deixou você. — minha voz era suave — mas eu não posso fazer isso com você mais, Quando você se foi, eu senti falta de você... Mas você não ligou sequer uma vez. Eu queria estar lá para você. Eu estava preocupada e você devia saber que eu estaria. Nós éramos amigos, e nada mais, Scott! Ele agarrou sua testa antes de correr as mãos sobre o rosto e olhar para mim. Meu tom endureceu — A maneira como você me tratou desde que voltou, como se você me odiava — eu parei quando ele desviou o olhar. — Eu não merecia isso, eu realmente não entendo por que você escolheu me pôr fora da sua vida. Fora de todos - e escolheu me odiar Suas narinas dilataram. — Eu te disse antes, eu nunca poderia te odiar.

— Você confunde a merda fora de mim o tempo todo. Você diz todas essas coisas para mim e então a próxima vez que eu vejo você, você está com outra pessoa? — Eu respirei. — Que, a propósito, eu sei que você faz de propósito para me machucar, então o que diabos você espera que eu faça? — Você precisa se acalmar, você esteve muito doente. — A única coisa a pensar é que você estava falando besteira. — Parei meu discurso e respirei. Ele me estudou por um momento. — Tudo o que eu disse naquela noite, quer dizer. Era a primeira vez que eu sequer disse isso a alguém e você me rejeitou novamente e então Eu ferrei tudo! — Ele franziu a testa e apertou as mãos. — Você não vai estar mais comigo e essa porra me mata. — É como se minhas mãos estivessem amarradas e eu não posso alcançar você, eu não posso te tocar. — Ele levantou inesperadamente e virou as costas para mim. Seus ombros estavam caídos e sua cabeça pendia no seu pescoço. — Isso fode com a minha cabeça. Você tem os olhos mais legíveis que eu jamais vi, eu vi que sente algo por mim, mas você insiste combatê-lo. Minha garganta apertou e ele se virou para mim. — Por que você luta tanto? Seja honesta comigo. — Seus olhos estavam me pedindo e eu não podia negar-lhe. Ele merecia a verdade. — Eu estou com medo. Estou com medo de estar com você, porque você vai se cansar de mim e seguir em frente. Você poderia ter qualquer uma e as meninas se jogam em você o tempo todo. Ele cruzou os braços e olhou para seus dedos. — Eu não posso viver assim. Eu realmente não poderia vê-lo se estivéssemos juntos. Ele caiu de joelhos diante de mim e agarrou meu rosto. Seus olhos perfuraram os meus e eu podia ver a necessidade brilhando através deles. Fechei os olhos com força, não querendo vê-lo. — Deixe-me ter você — sua voz era rouca, meu coração apertou. — Vou mostrar que eu não quero mais ninguém. A noite antes de eu ir para o hospital estava fresca na minha mente, as imagens ainda não granuladas, mas sem defeito e sem a dor não era menos. — Eu não posso agora.

Ele esvaziou na minha frente e depois ficou de pé, olhando para mim com os olhos brilhantes, desanimado. — Eu sinto muito. Ele balançou a cabeça lentamente. — Não sinta. Você merece algo melhor do que eu mesmo. Eu sou um idiota de merda para pensar que eu tinha uma chance. O que ele estava falando? — Não é sobre você ser bom o suficiente, é sobre mim e é minha culpa. Ele sorriu, mas tristeza era evidente. — Você não precisa dizer isso. Um silêncio constrangedor começou e eu tentei dizer alguma coisa, mas nada veio. Houve realmente muita coisa que ficou por dizer, mas gostaria de mantê-lo sempre para mim mesmo. Scott levantou a mão para segurar a parte de trás do seu pescoço. — Você precisa de mim para conseguir alguma coisa antes de ir? — Não, eu estou bem. Pode ir embora. — Eu sinto muito por ter sido um imbecil para você quando eu voltei - isso não vai acontecer de novo eu quero você na minha vida de qualquer maneira que eu possa ter e se isso significa deixá-la, então eu vou fazê-lo. Eu não vou nunca mais fazer de novo. — Ele embolsou suas mãos — Eu prefiro a sua companhia a qualquer outra pessoa e se eu tivesse que voltar a gastar todo o meu tempo ouvindo Newton falar sobre a lua ou sobre Ash, eu poderia ir ficar louco. — Ele estava aliviando as coisas, mas eu sabia melhor. Eu ri e o som foi inesperado. — Você nunca me disse sobre você e Ash — É passado e esquecido. — Ele se encolheu. — Ela me alugou uma nova comédia para tentar me animar. Que eu estava indo colocar. Você quer ficar pra assistir? Scott sorriu — Com certeza. Scott foi para a cozinha e voltou com uma caneca de chocolate quente com marshmallows e creme antes de colocar o filme e sentar com meus pés no seu colo.

Capítulo Trinta e Quatro Uma semana de recuperação se passou e hoje eu fui para a aula pela primeira vez desde que fiquei doente. Ash merecia uma medalha por me aturar, eu não fui uma paciente boa de todo, mas ela me ajudou e me animou o melhor que podia. Eu estava andando para o almoço quando as mãos começaram a fazer cócegas meus braços por trás. Eu gritava alto, fazendo com que todos virassem a cabeça na nossa direção. Eu virei para ver quem era. Kyle estava lá com um sorriso insolente no rosto. Eu ri. Ele colocou um braço em volta do meu ombro enquanto nós continuamos a andar — Como você está? Um sorriso largo dividiu meu rosto — Estou bem, obrigada e sim, estou me sentindo muito melhor. — Boa o suficiente para sair hoje à noite? — Onde? — Um grupo de nós está indo para Soundz e eu sei que você não vai recusar porque acontece que eu sei que você gosta de dançar. Eu ri novamente — É isso mesmo, quem te disse essa informação secreta? Kyle abriu a porta e empurrou-nos para o refeitório. — Ah, eu tenho olhos e ouvidos em todos os lugares. Vou te dizer, em troca de um beijo. — Ele fechou os olhos e franziu os lábios. Eu ri mais e meu coração iluminou. — Obrigado, mas eu vou deixá-lo secreto. Ele agarrou o peito e fingiu desgosto — Oh, meu coração não aguenta um rejeição de seus lindos lábios.

Nós fomos para a minha mesa de sempre e eu notei imediatamente que Scott estava sentado na sua própria. Ele virou-se como se ele soubesse que eu estava pensando nele, e chamou minha atenção. Ele olhou de mim para Kyle, seu braço em volta do meu ombro e, em seguida, de volta para mim novamente. — Eu não acho que Scott gosta de mim tocando em você. — Kyle sussurrou. Scott sorriu e levantou a mão em saudação a mim. Ele estava realmente tentando. Na última semana ele apareceu em casa algumas vezes para verificar se estava bem e acabou ficando até tarde. Assistimos alguns filmes, e ele tinha cozinhado para mim também, enquanto Ash estava ocupada com as aulas. Eu disse a ele que não tinha que me fazer companhia, mas ele apenas disse que ele estava pagando o favor. Eu perguntei como ele estava lidando com a morte de seu pai numa das noites que Ash estava com Newton novamente. — Eu estou bem. Sinto falta dele. Eu sinto falta do pensamento de que ele estava aqui. — Ele então olhou para suas mãos. — Tem sido difícil aceitar que tudo o que ele foi pra mim vai ficar apenas nas lembranças e sinto saudade quando vejo as suas coisas. Eu coloquei a mão sobre a dele — Eu sinto muito que você o perdeu. Ele parecia um cara muito legal. Ele olhou para mim e sorriu levemente. — Ele era o melhor e ele não merecia ir assim -. Não na sua idade — Ele parecia triste novamente. Ele estava olhando para mim, mas seus olhos estavam distantes, como se ele estivesse revivendo uma memória. Depois de um momento ele havia voltado para mim. Ele olhou para nossas mãos unidas e apertou quando ele balançou a cabeça. — Eu sinto muita falta dele. — Sua voz quebrou e eu tinha vacilado quando ele levantou-se agitadamente, virando as costas para mim. Ele estava se esforçando para manter suas lágrimas, lágrimas brotaram nos meus próprios olhos só por observá-lo, mas eu empurrei de volta e me levantei. Fui perto dele e coloquei meus braços ao redor de sua cintura, descansando minha cabeça contra suas costas, que balançava com soluços silenciosos. Eu circulei para encará-lo. Sua mandíbula estava tensa, os lábios apertados e os olhos fechados. — Não — Sua voz tinha sido um apelo profundo, quebrado e ele tentou afastar de mim novamente.

Eu segurei seu rosto antes que ele fizesse isso — Scott, está tudo bem — eu disse suavemente. — Não há problema em chorar. Tinha sido como uma ruptura da barragem. Ele puxou-me nos seus braços, enterrou seu rosto no meu pescoço e segurou enquanto um grande soluço se formou. Suas pernas foram tiradas de debaixo dele e nós dois fomos para o chão de joelhos. Nós tínhamos sido uma pilha no chão e eu tinha ajudado enquanto ele colocava sua dor para fora. Eu tinha acabado de passar as minhas mãos pelo seu cabelo, enquanto o seu coração se partia por um pai que ele tinha amado - que lhe foi retirado de forma tão inesperada. — Ele não merecia morrer. Ele era tão bom. — Ele apertou-me mais duro — eu devo ter sido uma decepção da porra para ele, mas ele me amava de qualquer maneira. — Ele mal conseguia ter suas palavras passando pelos lábios. Eu me afastei para olhar para ele e limpei as lágrimas. — Eu vejo um monte de coisas boas em você, assim como vejo em Ash, Newton e Meg. Portanto, Jamais pense desse jeito. Seus soluços finalmente diminuíram e ele ficou quieto por um longo tempo. Nós nos mudamos para o sofá onde ele colocou a cabeça no meu colo. Eu acariciava seu cabelo escuro, sedoso até que ambos caímos no sono. Quando acordei, ele tinha ido embora e um cobertor tinha sido dobrado cuidadosamente em volta de mim. — Não seja bobo, ele não se importa de uma forma ou de outra, ele provavelmente está tendo um dia de folga. — Eu sabia que não, mas eu quis salvar a cara de Scott. Senti protetora por dele. Ele tinha tido o bastante e ele estava sozinho no mundo, sem família. Eu não poderia imaginar como ele se sentia. Afastei-me de Kyle e ele deixou cair o braço com uma expressão: — Então, você está preocupada com o que ele pensa. — Nem um pouco, esta noite eu estarei lá. Que horas devo encontrá-lo? — Ele não percebeu minha mudança tão rápida de assunto. — Eu vou buscá-la no caminho. Nove tudo bem com você? — Eu vou te ver as nove. — Eu sorri largamente para ele. Fui até onde Scott estava sentado e sentei ao lado dele. — Ei, você está bem? — Eu perguntei e cutuquei seu ombro com o meu. — Sim. Bom dia, gata? — Ele sorriu, mas seu sorriso mal tocou seus olhos. — Sim, cheia de ficar presa em casa.

— O que Kyle queria? — Ele acenou com a cabeça na direção de Kyle. — Ele quer que eu vá á Soundz esta noite porque faz um tempo que não saio. — Você não acha que você deve ter calma por mais algum tempo? — ele estava franzindo a testa. — Eu me sinto muito bem e eu quero sair do apartamento. Ele olhou para suas mãos. Falando de sair da casa: — Quando você ira voltar com a banda novamente? Macy não é o mesmo sem você. — Sorri. — Amanhã à noite, um ensaio de duas horas antes de afastar as teias de aranha em primeiro lugar. Que teias de aranha? Scott nasceu para tocar e cantar. Ele sorriu e quando ele fez seus olhos brilharam neste momento. — Venha assistir e você vai ver como eu estou enferrujado. — Tudo bem, mas você não tem nada para se preocupar. Você já resolveu tudo para a turnê? — Eu não queria que ele fosse embora por três meses, enquanto ele viajasse. Eu egoisticamente queria que ele ficasse. Eu ia sentir o inferno de falta dele. — Sim, nós saímos em cerca de duas semanas. — Ele não parecia animado sobre isso. — Oh —. Eu sorri. — Então, quem está indo hoje à noite? Uh oh! — Eu não tenho certeza, ele disse que um grupo dele está indo. Ele balançou a cabeça e olhou para longe, seu queixo endureceu. Eu coloquei minha mão no seu braço — Scott, Kyle e eu somos apenas amigos. Ele olhou para minha mão antes de olhar para mim. — Você não precisa explicar nada para mim, Emma, eu posso lidar com isso. Inclinei a cabeça perto do seu ouvido e falei: — Eu queria. — Eu disse em voz baixa. Ele olhou para mim. Um vinco apareceu entre as sobrancelhas e sua cabeça foi para o lado quando ele deixou o seu olhar segurar o meu. Seus olhos se transformaram em piscinas escuras de desejo. Seus lábios se separaram um pouco e

meus olhos seguiram. Minha respiração falhou, o desejo nos seus olhos era tão intenso que eu fiquei ofegante com uma pontada de necessidade que latejava entre as pernas. A mandíbula de Scott apertou e sua cadeira raspou para trás ruidosamente enquanto ele se levantava. — Tenho que ir, te vejo mais tarde. — Ele pegou sua bolsa e saiu. O barulho familiar do café voltou correndo enquanto eu assistia ele correr para a porta. Eu olhei para as minhas mãos, por que ele saiu assim? Foi como se eu tivesse assustado ele. Com meu rosto ainda aquecido me ajeitei na minha cadeira para tentar apagar o desejo que Scott tinha acendido lá. Ele estava me excitando com um olhar sangrento agora, o que havia de errado comigo? Eu não estava tão desesperada, eu estava? Eu puxei meu almoço fora de minha bolsa, eu não estava com fome agora, mas eu tinha que cuidar de mim depois do que tinha acontecido, eu não queria ficar doente novamente.

Capítulo Trinta e Cinco — Você tem certeza que não quer vir? — Eu perguntei a Ash quando eu estava pronta. Eu estava usando meus jeans skinny preto com um par de sapatos de salto e um top vermelho escuro. Eu deixei meu cabelo encaracolado e baixo, ele caiu nas minas costas após meu sutiã. Um pouco de maquiagem para melhorar o meu olhar. — Não, Newton está voltando para me dar uma mão para embalar, mas ele provavelmente vai acabar me olhando. — Ela me olhou enquanto me preparava ela chupava um pirulito. — Eu vou ter que começar em minhas coisas logo, só devo ter uma noite para fazer. Ela assentiu com a cabeça. Houve uma batida na porta — Atende, deve ser o Newton. — Ela levantou-se e saltou para a porta como um cachorrinho animado. Eu a invejava. Ela tinha alguém que ela amava. Ela não tinha medo de entrar, mas então eu suponho que Newton nunca foi um mulherengo. Ele era um cara decente para Ash e ela o amava um monte. Minha mente vagou de volta para mais cedo. Indo mais - mais como fantasia - o que aconteceu pela centésima vez, hoje, eu ainda não consegui descobrir por que ele havia saído assim. Lembrei-me de seus olhos, a fome neles e fechei meus olhos enquanto eu me deixei sonhar o que seria como estar com ele. Eu sabia que ele ia ser bom na cama, ele tinha bastante prática. Meus olhos se abriram enquanto eu pensava sobre todas as meninas que estavam com ele. Eu não quero ir para lá. Essa estrada doía muito. — Emma! — Ash estava gritando — Kyle está aqui! Então me bateu. Eu não tinha visto Scott com ninguém desde que fiquei doente.

Pela primeira vez em anos eu estava tendo um bom tempo. Eu estava dançando com Kyle e me sentia maravilhosa de estar fora. Ele tinha algo especial que algumas pessoas têm. Ele tem a capacidade de iluminar uma sala e as pessoas em tudo. Neste momento, uma sensação de formigamento quente explodiu dentro de mim me fazendo jogar a cabeça para trás e rir de todo o coração. Ele me puxou para ele e inclinou-se para a minha orelha — Bebida? Eu balancei a cabeça. Ele foi até o bar e me deixou dançar. Eu tive um sentimento engraçado que eu estava sendo observada pela segunda vez desde que cheguei aqui, mas eu ignorei. Caras tentaram dançar comigo, mas eu me esquivei. Eu não queria saber. Eu só queria me divertir com o meu amigo, por uma vez, sem ter que pensar em caras. Deixei-me ir e movi o meu corpo como se fosse só eu, e eu estava de volta em casa, no meu quarto, dançando na frente do meu espelho. A música era boa esta noite e me lembrou dos tempos mais felizes que eu tinha em casa. — Aqui. Eu girei o corpo e encontrei o Kyle segurando dois shot’s para mim. Agradeci-lhe com um sorriso e uma piscadela atrevida e tomei um após o outro. Ele então levou de mim e colocou uma garrafa de água na minha mão, fiz beicinho. Ele chegou perto: — Não olhe para mim desse jeito, você precisa para se manter hidratada. Eu concordei e fiquei tocada pelo fato dele se importar. Meus olhos se arregalaram, então, quando o DJ começou a tocar um remix da minha banda preferida Feeling This Way de The Conductor & The Cowboy. — Eu amo essa música! — Agarrei e o puxei para mim. Eu virei nos seus braços e nós dançamos. Eu acenei meus braços no ar e levantei minha cabeça. Kyle estava se movendo comigo, mas ele não estava atravessando a linha. Eu desejei que eu pudesse amá-lo. Ele era tudo o que uma garota pode precisar e ele tinha um senso de humor perverso que fazia cócegas mim em todos os lugares certos. Mas ele não era Scott. Kyle moveu suas mãos para minha cintura, mas eu não me importava, eu sabia que ele não iria levá-la ainda mais. A música era uma das minhas favoritas de todos os tempos para dançar e eu deixei meu corpo entrar no ritmo familiar conforme eu cantava em voz alta e, provavelmente, muito mal. Eu tinha essa sensação de novo, que eu estava sendo vigiada. Eu fiz uma verificação rápida e vi Scott encostado na parede distante me olhando.

Meu coração pulou no meu pescoço. Ele estava lá como um fantasma escuro, com as mãos enfiadas em bolsos da frente. Sua cabeça estava abaixada enquanto me observava através das pálpebras. Ele sabia que eu tinha visto ele, mas ele não se importava ou tentou desviar o olhar. Ele me olhou como se fosse seu direito, sem vergonha ou inibição. Ele era um homem puro e eu o queria. Não houve dois caminhos sobre isso - eu senti como se ele fosse meu e eu sentia por um longo tempo agora. A razão que eu estava tão machucada quando o vi com outras garotas foi a mesma razão que eu não conseguia parar de pensar nele - Eu o amava. Logo, ele estaria deixando a cidade e saindo em turnê e eu sabia que eu iria sentir o inferno de saudades dele. Eu seria infeliz, à espera de uma chamada, imaginando que ele estava com outra pessoa - eu poderia me colocar nisso? A pergunta era: eu iria me colocar nisso só para me salvar de ser ferida? Eu o vi olhando para mim, as palavras que eu cantava secaram nos meus lábios. Desejo rolando cada vez mais e não tinha nada a ver com a pessoa que estava dançando comigo. Eu não tinha visto ele com uma menina desde aquela noite terrível antes de eu ir para o hospital. Talvez ele tivesse mudado. Será que ele me ama? Certamente ele teria me dito - ele tinha tantas chances de dizê-lo ao longo da semana passada. Não era bom, eu o queria. Eu precisava dele. Era inútil combatê-lo quando ambos ficariam infelizes. Ele precisava de alguém agora e eu queria ser esse alguém. Eu o amava e eu só queria ele. No final de tudo isso, eu prefiro viver o amor do que me arrepender e morrer sem sentir isso. As palavras da minha mãe voltaram para mim - Você tem família em torno de você e você é forte, Emma. Não perca a vida, porque você está com medo do que poderia acontecer, isso não é maneira de viver, querida. Todos nós precisamos amar sem se arrepender, e você não é diferente de ninguém, meu coração. Scott soa como se ele cuidasse de você ele provavelmente está frustrado e confuso por seu comportamento - Eu sabia que estava me enganando todo esse tempo. Eu tinha pensado que eu nunca iria me machucar, que eu poderia passar a vida com um cobertor de segurança em torno de meus ombros, mas eu estava sofrendo de qualquer maneira. A música terminou e eu disse Kyle que eu estava indo para junto das meninas e gostaria de encontrá-lo mais tarde. Eu andei no meio da multidão, em direção a Scott devagar, saboreando cada olhar que atravessou seu rosto enquanto me observava perto dele. Ele olhou para longe de mim e eu tropecei. Por que ele iria olhar para longe? Eu continuei a olhar, independentemente de sua indiferença.

Peguei a mão dele quando eu estava perto o suficiente, mas ele balançou-o, eu fiz uma careta. — Volte para Kyle. — Ele cuspiu em mim. Eu vacilei. — Eu disse a você, Kyle e eu somos amigos. Ele riu cruelmente — Sim? — Sua diversão morreu — Como somos amigos? Eu fiz uma careta. Por que ele estava sendo assim de novo? — Você já foi — Você sabe o que? Não responda. Eu não me importo uma merda. — Ele virou a cabeça para longe de mim. Será que ele realmente não dá a mínima? Eu não acredito nisso. Fui perto dele: — Por favor, dance comigo? Ele olhou para mim por um momento, os olhos rapidamente mascarando sua fome e sua mandíbula apertada. — Não brinque comigo, Emma. Essa não era a resposta que eu esperava. — Você não quer dançar comigo? Ele balançou a cabeça. Isso doeu. Como faço para que ele saiba? Como posso dizer a ele que eu tinha mudado de ideia depois de tudo que eu tinha feito, depois de todas as minhas rejeições? — Por que você está aqui? — Para manter um olho em você, por que você acha? — Suas sobrancelhas se juntaram, conforme seus olhos se arregalaram levemente. Ele olhou para longe de mim. — Você veio cuidar de mim, mas você não vai dançar comigo, mesmo que eu queira dançar com você? Ele veio para frente e em seguida, agarrou meus braços — Você e eu, nunca vai acontecer - eu entendo - mas isso não significa que você pode esfregar sal na ferida. — Ele me balançou como se lamentasse ter dito isso e me largou. — Eu não estou. — Basta voltar para o seu menino de conto de fadas ferrado. — Ele saiu no meio da multidão e me deixou antes que eu pudesse dizer uma palavra. Hipócrita, é única palavra que eu poderia pensar quando eu assisti-o ir embora como se tivesse um vibrador enfiado na sua bunda e me lembrei de todas as vezes que eu tive de vê-lo com outra pessoa. Ele sabia que Kyle e eu éramos apenas amigos, mas quando ele estava com alguém, eu sabia que ele iria levar para casa. Então, ele achava que estava tudo bem para ele, porque ele é um homem ou algo

assim? Raiva foi crescendo dentro de mim, fazendo meu sangue ferver e meu rosto começou a queimar. Ele me rejeitou porque eu dançava com Kyle e ele tocou minha cintura. Isso não era nada comparado com o que eu testemunhei um par de semanas atrás, quando eu peguei o Scott com alguma suja, baranga drogada. Já era hora dele saber o que eu tinha passado. Eu marchei para a pista, perguntando-me novamente porque eu o deixei ele me magoar novamente. Eu comecei a dançar com o cara mais bonito que eu poderia encontrar ao meu alcance, eu tive a sua atenção quase que imediatamente e ele colocou as mãos na minha cintura. Eu comecei a passar as minhas mãos até seu pescoço. Suas mãos foram mais comportadas e estavam descansando bem acima da minha bunda. Eu esperava que Scott estivesse assistindo isso. Eu o odiava agora. Não, na verdade eu não o odeio, eu queria que ele viesse me buscar. Mas, como ele se atreve ficar tão bravo sobre uma dança quando ele tinha feito muito mais? Eu fiquei na ponta dos pés e beijei-o na boca. Suas mãos foram para a minha bunda imediatamente e me apertou quando ele me puxou. Eu ficaria muito chateada se eu descobrisse que Scott não estava observando isso e eu tinha deixado esse cara molestar-me sem uma boa razão. Eu me afastei dele e fui procurar outro cara qualquer, mas eu vi Kyle e aproveitei a oportunidade para dizer a ele que eu estava indo logo para casa, eu disse que estava cansada. Ele se ofereceu para me levar, mas eu disse que iria pegar um táxi. Ele me abraçou e me disse para ligar se eu precisasse de alguma coisa. Ele foi tão doce, uma boa pessoa por completo. O segundo era alguém que eu conhecia vagamente da escola, ele não era tão atacante por isso eu fui para o próximo foi quando eu vi Scott. Ele parecia perigoso e um pouco de emoção desceu pela minha espinha. Seu corpo estava irritado, os músculos de seus braços flexionados com os punhos cerrados. Seus olhos eram fendas, como ele me avisasse para não ir muito longe com esse cara. O cara me virou e empurrou seus quadris na minha bunda, enquanto suas mãos acariciavam meus seios dolorosamente. Scott estava assistindo assim eu joguei junto, mas eu odiei, ele me fez sentir barata e suja. O cara não parava de me tocar. Ele, então, colocou a mão na minha barriga e deslizou sua mão para baixo passando a mão através do meu jeans. Meus olhos se arregalaram e quando eu girei para dizer para parar um punho passou por meu rosto como um relâmpago e bateu na mandíbula do cara. Ele cambaleou para trás com os olhos arregalados, tonto.

Scott segurou meu braço com força e meus olhos arregalados quando vi seus olhos furiosos verdes. Scott arrastou-me para longe e não parou até que ficamos escondidos sob a escada. Ele me enjaulou assim eu não podia ir a qualquer lugar. — Que porra você está fazendo? — Ele gritou tão alto que eu não tinha necessidade de estar perto para ouvi-lo. Seu pescoço estava amarrado e seus punhos estavam prontos para voar preparado para lutar contra qualquer um que atravessasse o seu caminho. — Eu estava dançando! Você não quis dançar comigo e eu não queria dançar sozinha, por que você bateu ele? — Eu gritei de volta para ele, mas eu sabia a resposta. Eu me senti como uma puta secretamente deleitando-se com o pensamento de Scott ficando com ciúmes. — Você está seriamente me perguntando por que? — seus olhos saltaram. — Você não queria as mãos dele sobre você. Por isso bati nele! — Como é que você sabe o que eu quero? — minhas mãos foram para seu peito e empurrei, mas ele não se mexeu. — Não importa um caralho, você não está dançando mais esta noite. — Ele parecia decidido e ele empurrou seu peito para perto de mim para me levar para casa, o fato de que ele era maior e mais forte do que eu. — Sim, eu vou. — Fui para passar por ele, mas ele colocou o braço em volta da minha cintura, e a outra mão foi para o meu couro cabeludo, onde ele agarrou um punhado do meu cabelo e puxou para que eu olhasse para ele. Ele olhou para mim sombriamente. — Você não vai voltar lá. — Ele rosnou. — Você é melhor que isso. Eu não vou deixar alguém tocar em você, porque você quer bater de volta para mim, eu não mereço. Engoli em seco. — Porra! Por que está fazendo isso comigo? — Ele gritou. Eu relaxei nos seus braços, em seguida, estendi a mão ao seu rosto, para meu próprio amolecimento. — Não é óbvio? Ele fechou os olhos, ele recuou enfiando as mãos nos bolsos. — Não, não é. Ele me deixou ir? Eu não entendi. Na semana passada, ele estava dizendo o quanto ele me queria e agora, quando eu tento mostrar o que eu quero, ele solta? Fechei a distância entre nós. Eu coloquei minha mão em torno da sua cabeça e puxei para a minha.

Nossos lábios se juntaram e eu senti Scott endurecer, mas como eu colei meus lábios sobre o seu lentamente, suavemente, ele relaxou. Minha mão deslizou no seu cabelo brilhante. Sua mão segurou meu rosto carinhosamente quando seus lábios assumiu a liderança e começou uma dança lenta e profunda que até meu coração estava inchado, cheio de amor por ele. Meus lábios foram liberados e colocou beijos suaves no meu rosto, no meu pescoço, atingindo a parte sensível no caminho. Eu deslizei minhas mãos sob a sua camisa e deslizei sobre suas costas, cada músculo definido. — Scott — eu gemia conforme ele beliscou-me com ternura. Sem aviso, ele gentilmente me afastou dele e me segurou no comprimento dos braços. Seus olhos estavam arregalados, enquanto olhava para mim em choque. Eu fiz uma careta, por que ele quis parar? — Porra, gata. — Uma expressão ferida atravessou seu rosto. — Isso tem que parar. A rejeição foi como tapa na minha cara já aquecida. Afastei-me dele. Tudo caiu em si, o lugar que estávamos, as pessoas ao nosso redor, a música... Sua expressão era uma que eu não tinha visto antes - difícil de ler. Eu olhei para baixo. Ele me rejeitou de novo? Eu tinha feito a minha jogada e ele não me quer. Eu me senti envergonhada de repente. Juntei as mãos. Eu olhei para ele. — Você não me quer? — eu disse. Vi a surpresa queimado nos seus olhos, suas mãos saíram dos bolsos e deu um passo em direção a mim. — Eu não sei a onde estava com a porra da minha cabeça pra ficar com você, eu nunca devia ter me aproximado de você, mesmo você sempre me colocando pra fora da sua vida. — Foda-se, a merda que você me fez passar... — Seus olhos queimavam nos meus. Ele estava certo, eu não podia simplesmente mudar de ideia assim. Que merda que eu tinha colocá-lo através de qualquer maneira? Eu suspirei, Nós tínhamos um ao outro através disso, cada um de nós, era nossa culpa. Eu não podia tirar a secura do meu coração e não podia parar de dormir com qualquer uma, mesmo que ele me quisesse ao mesmo tempo. Eu olhei para ele, seu cenho estava no lugar, a sua raiva ainda está lá. — Eu vou te levar para casa. — Eu não estou indo para casa, Scott. Pode ir sem mim. — Eu queria ficar longe dele agora.

— De jeito nenhum, porra eu não vou deixar você aqui, droga! — Ele agarrou meu pulso. — Tira a mão de cima de mim. — Eu disse com firmeza. Eu era o pior tipo de menina, mas eu queria espaço dele. Sendo rejeitada assim doía e eu não, não podia deixá-lo ver. Ele baixou a mão e olhou para mim como se tivesse crescido outra cabeça em mim. Olhei para ele, mas antes eu escovei seu corpo com o meu, e voltei para a pista de dança. Eu fui com a música, levantando os braços acima da minha cabeça e balançando os quadris quando eu senti seu olhar faminto mim. Touch Me começou a tocar. Abri os olhos e encontrei os olhos de Scott ardentes com a necessidade. Cada parte dele era pura agressividade masculina, senti um surto de fome violenta quando ele cruzou os braços e baixou a cabeça, sem tirar os olhos de mim. Eu estava preso no seu olhar, na nossa própria necessidade. Eu amava tanto que eu não podia respirar. Sem perceber, eu implorei-lhe com meus olhos para vir para mim. Eu precisava tanto dele que eu ansiava dolorosamente estar com ele. Eu dancei sozinha, mas quando ele não veio, a dor dentro do meu peito e minha garganta queimou. Em seguida, ele a empurrou para longe, ele estava se inclinando e vinha na minha direção. Ele me puxou para ele asperamente enquanto seus olhos verdes tempestuosos brilhavam abaixo nos meus. Eu não tive um segundo para recuperar o fôlego antes de sua boca desabasse sobre a minha. Sua língua acariciou a minha com firmeza, e freneticamente. Ele me segurou mais apertado, as mãos cavando minhas costas, mas eu acolhi. Este é o lugar onde eu pertencia, nos seus braços. Eu me senti segura aqui, ele nunca iria deixar nada acontecer comigo. Sua mão foi para o meu cabelo e me puxou para longe dele — É isso que você queria, Emma? Para me levar até a porra da borda? — Ele murmurou em voz alta acima da música. Eu deixei o meu olhar admirar seu rosto, o rosto que eu aprendera a amar muito mais do que eu pensava ser possível. — Não olhe para mim assim. — Ele fechou os olhos com força — Eu te odeio agora — sua mandíbula estava apertada. Sua palavra me machucou e me quebrou. Eu olhei longe dele querendo esconder o rosto da dor que eu sabia que estava estampado em todo meu rosto.

Isso não estava funcionando como eu queria, ele estava muito bravo comigo para me dar o que eu queria. Se houvesse uma primeira vez para nós, eu não queria que fosse com raiva. Eu lutava fora de seu controle. — Eu estou indo para casa.

Capítulo Trinta e Seis Assim que entramos na minha sala, Scott soltou minha mão como se eu fosse envenená-lo. Ele me tirou do Soundz, pegou minha mão com força e fomos para casa. A caminhada em silêncio havia sido difícil e tenso com suspiros entre os dois. — Vá para a cama. — Ele virou as costas para mim, prestes a ir para cima sem dizer boa noite. — Eu sou uma menina grande, não me diga o que fazer. — Como ele ousa falar comigo como uma criança. É assim que ele me via? Ele virou para mim e deu um passo mais perto, sua carranca no lugar e boca franzida. — Você é uma menina grande? O que foi isso hoje à noite, então? — Ele chegou mais perto. — Você não pensou, não é? Qualquer um desses caras poderia ter levado você e isso seria a sua própria fodida culpa por agir como uma prostituta, porra, você até tentou vir para mim. Eu olhei para os meus pés, era verdade e ele tinha todo o direito de ficar chateado comigo. Sua mão pegou meu queixo com força e puxou-a para ele — Não faça isso! Movi minha cabeça rapidamente para o lado para que ele não pudesse ver a minha vergonha. -Você tem os olhos mais legíveis que eu já conheci... — Você fez isso de propósito. — Sua voz era rouca, derrotado. Então ele se virou e subiu. Eu não fiz isso para feri-lo. Eu já havia tentado dizer que eu o amava, mas tudo tinha dado errado. Sua rejeição foi demais para mim e eu estraguei tudo. Quando ele veio para mim eu fui impulsiva e eu sabia que era, mas eu sempre tinha sido assim quando eu tinha sido ferida. Sai andando atrás dele até as escadas, poucos minutos depois, depois de decidir o que eu iria fazer, e eu sabia que eu deveria pedir desculpas. Eu não queria machucá-lo, eu o amava e do mesmo jeito que ele me feriu eu feri ele também. Eu

fui para o apartamento dele sem bater. O som de 'Nothing Else Matters' do Metallica chegou aos meus ouvidos. Estava escuro além de uma solitária lâmpada no chão que iluminava, no canto de sua sala de estar. A silhueta de Scott estava junto a porta da varanda, com as mãos enterradas nos bolsos da frente da sua calça e de cabeça baixa. Ele não se moveu quando eu entrei e fechei a porta, ele não olhou ao redor ou mesmo se moveu. — Eu não estou de bom humor, Emma. Se eu fosse você, eu iria embora. Sua advertência tranquila me deixava nervosa, mas eu precisava fazer isso. Meu coração estava batendo no meu peito dolorosamente enquanto eu caminhava lentamente na direção dele. — Eu sinto muito. A última coisa que eu quero fazer é te machucar, mas eu não te entendo. Os outros caras - eu só queria que você soubesse um pouco de como eu me sinto quando te vejo com outras meninas. Ele virou-se rapidamente e caminhou com raiva para mim. — Bem, deixe-me dizer-lhe que você fez um bom trabalho de merda! — Ele agarrou meus braços dolorosamente e meus olhos se arregalaram em alarme. — Eu estou sofrendo muito eu estou uma porra doente por isso - eu estou cansado de me sentir assim. Os músculos de seu pescoço saltaram, seus lábios se curvaram para trás. Eu podia ver a dor nos seus olhos e eu queria apagar mais do que qualquer coisa. Eu estendi minha mão até seu rosto, mas ele se encolheu longe de mim e deixou minha mão cair, mais uma vez, virou a costas para mim. — Saia - Eu estou acostumado com isto. — Sua voz era grossa, brusco. Lágrimas picaram nos meus olhos: — Não. — Me deixe, antes que eu perca a maldita paciência. Eu tomei uma respiração instável — Eu não vou deixar você. — Como eu poderia ir agora? Eu tinha feito a minha escolha e eu estava aderindo a ela. Eu sabia que ele não queria dizer nada do que ele estava dizendo e eu sabia que ele nunca iria me prejudicar fisicamente. — Eu falei pra sair, merda! — Ele se virou quando ele gritou comigo. Eu balancei a cabeça e nós dois ficamos de frente um para o outro, nossa respiração ofegante. Ele ficou lá em guerra consigo mesmo e eu assisti, com meu coração batendo, em fascínio. Eu vi o momento exato em que ele perdeu a sua batalha, sua mandíbula apertada, ele me prendeu com olhos escuros.

Ele caminhou até mim e me empurrou com força a sua boca na minha, senti a raiva, ele me prendeu na parede como se eu fosse sair para algum lugar. Coloquei meus braços em torno dele e eu me pressionei nele querendo me aproximar cada vez mais. Sua língua entrou e saiu sem misericórdia, com as mãos entrelaçadas no meu rosto. Seus quadris pressionaram o meu, empurrando. Eu gemia baixo na minha garganta e acariciei minhas mãos através de seu cabelo. De repente, ele parou e colocou a testa na minha. Seus olhos estavam escondidos atrás de suas pálpebras e ele puxou o ar para ele. — Vá, Emma. Eu não sou forte o suficiente para parar isso de novo. Eu apenas vi você se atracando com estranhos. Cada instinto em mim está me dizendo que você é minha e para apagálos de seu corpo. Eu deixei minhas mãos deslizam sob a sua camisa e vagaram pelas costas contornada, ele gemeu e estremeceu, o som foi a coisa mais erótica que eu já tinha ouvido. — Emma, não. — Ele gemeu e segurou minhas mãos longe dele. Ele segurou em cima da minha cabeça. Seus olhos estavam cheios de desejo e dor. Ele bateu as mãos contra a parede novamente — Pare. Eu choraminguei — Scott! — Minha voz estava sem fôlego enquanto eu tentava furtar minhas mãos livres, a necessidade de tocá-lo era insuportável. Ele franziu a testa e me olhou por um momento, seus olhos mudando de tom. Como se chegasse a uma decisão, ele baixou sua boca para a minha lentamente, hesitante, à espera de que eu recusasse. Seus lábios roçaram o meu suavemente antes que ele levasse--os embora fazendo-me gemer a minha necessidade para ele de novo. — Eu não quero que você pare. — Eu poderia chorar com o quanto que eu o queria. Um olhar confuso entrou na sua expressão. — Emma — ele deu um suspiro e olhou para longe. Eu queria ele agora, eu não podia lutar mais com isso e eu não queria. Eu não podia suportar ficar longe dele por meses novamente enquanto ele saía em turnê eu não poderia fazê-lo. Eu estava pronta para ele, pronta para amá-lo. Ele balançou a cabeça para mim, seus olhos intensos e tristes. — Eu não posso fazer isso com você. — Scott, por favor. — Eu implorei enquanto as minhas mãos foram para os ombros. Eu puxei sua cabeça mais perto, — Eu preciso disso, eu não consigo tirar você da minha cabeça. E eu não quero parar.

Suas mãos foram minha cintura — Nós não podemos. Eu não sou o que você precisa, mas, porra. — ele apertou minha cintura — Eu desejo que eu pudesse ter você. — Você é tudo que eu preciso e tudo o que posso pensar é como você se sente dentro de mim! — Eu levantei a minha voz e colei meus lábios nos dele com força. Por uma fração de segundo ele congelou, então, com um rosnado baixo, ele agarrou-me a ele e se rendeu. Sua boca devorava a minha. Deixando a minha pele sensível. Suas mãos percorreram minha bunda onde ele respirou fundo e me arrastou-se rapidamente. Eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura e sua boca voltou para a minha. Eu consegui sentir ele duro, pronto para mim e eu não conseguia parar o empurrão dos meus quadris enquanto eu esfregava-me sobre ele e gemia na sua boca. Ele colocou a cabeça para trás e sibilou conforme o ar correu por entre os dentes. Ele esmagou a minha bunda e me puxou contra ele lentamente, me provocando. Eu assobiei e segurei nele com força quando sua dureza bateu-me através do cume da calça jeans de novo e de novo. Eu estava desmoronando. Ele me olhou, seus lábios se separaram e sua língua saiu para umedecer os lábios beijados. Sua boca desceu para o meu pescoço quando a gente começou a se mover para o quarto, chutando a porta fechada quando passamos. Eu estava abaixada na cama, mas eu não levei meus braços e pernas em torno dele até que seu corpo me empurrou para o colchão. A sensação dele lá, entre as minhas pernas, sua boca no meu pescoço, era onde eu precisava que ele estivesse. Ele aliviou-se até de joelhos para olhar para mim, quando eu coloquei a minha cabeça no seu travesseiro. Sua mão acariciou lentamente o meu pescoço, entre os seios, sobre o meu estômago e direto até onde eu mais sofria por ele. Ele segurou-me - Eu ofeguei, ele empurrou meus quadris, o prazer foi intenso demais para mim. Muito sensível, eu estava muito consciente dele, de mim mesmo - de tudo. Seus olhos tinham o meu quando ele circulou meu clitóris com o polegar. Eu resistia, quando um orgasmo rasgou através de mim de novo — Scott! Seus olhos se arregalaram e sua mandíbula se apertou. Ele veio para mim, sua boca estava na minha. Eu o ouvi rosnar. Suas mãos estavam por toda parte, seu cheiro, sua presença camuflada em mim de uma forma que eu nunca tinha conhecido. De repente, ele estava me puxando para cima e tirou o meu top jogando pra longe de mim e então tirou sua camisa. Sua boca esmagou contra a minha

novamente. Ele pegou a minha língua na sua boca. Meu coração batia forte e eu não conseguia ficar parada. Ele tirou o resto de nossas roupas, até que não tinha mais nada entre nós, mas somente pele. Ele era enorme. Sua ereção estava evidente, grande e dura. Uma fome profunda floresceu dentro de mim, uma fome que ameaçava tomar conta de meu corpo, a menos que eu desse o que ele desejava. Eu olhava seus músculos amontoados e tensos com a sua necessidade. Suas tatuagens uma infinidade de cores e redemoinhos indecifráveis que nadavam diante dos meus olhos nebulosos. Eu queria tocá-lo lá, no seu peito. Sentei-me e deixe minhas mãos vaguear sobre ele enquanto ele estremeceu. Minhas mãos pousaram seu abdômen, eu o vi me observando. Ele era tudo o que eu sabia que ele seria e mais. Não havia nada de feminino nele, cada centímetro era a perfeição de macho puro. Eu me ajoelhei na frente dele na cama, era mais ou menos a mesma altura que eu corri minhas mãos em toda parte. Mergulhei baixo e viu-o sugar uma respiração, mas depois eu me movi de novo, o seu tronco, sobre seus mamilos. Ele agarrou a parte de trás da minha cabeça e massageava com os dedos num movimento irregular enquanto eu o explorava. Eu deixei minha mão vagar até a baixo até que eu acidentalmente rocei a sua ereção. Ele engasgou e sua mão apertada ao redor da minha nuca — Emma, foda-se, eu estou perdendo. — Ele fechou os olhos com força conforme ele se concentrou na sua respiração. Eu gemia quando a excitação palpitava através de mim. Eu me senti devassa mesmo. Eu coloquei meu polegar na boca para molhá-lo, em seguida, passei meu dedo na ponta do seu pênis e esfreguei lentamente. Ele era suave e aveludado e eu queria lamber tão forte. — Merda! — ele empurrou violentamente e antes que eu soubesse eu estava de costas, enquanto ele estava de pé sobre seus joelhos entre as minhas pernas, ofegante. — Baby, se você continuar fazendo isso eu não vou durar nem mais um minuto. — Ele puxou um preservativo de dentro de seu travesseiro, rasgou o pacote e colocou no seu pau já muito rígido. Ele baixou a cabeça e beijou carinhosamente o meu estômago enviando faíscas através de mim que me fez inclinar-me para fora da cama. — Scott!

— Quietinha, baby — ele beijou e lambeu o seu caminho lentamente. Ele veio para os meus seios e sua boca cobriu um mamilo. Ele chupou e lambeu meus mamilos, dando aos dois quantidades iguais de atenção. Eu estava ficando louca por ele. Eu estava pulsando profundamente, era quase doloroso. Meus braços foram em torno de suas costas e eu o forcei a mim. Senti a ponta dele me deixando louca conforme ele gentilmente me cutucou onde eu mais precisava. — Scott, por favor. Ele ficou me olhando se contorcendo na cama esperando por ele, meu cabelo estava uma bagunça, eu me senti quente em toda parte e a dor latejante que eu senti foi demais, eu precisava de atenção. Mudei minhas mãos para baixo passado meu estômago e toquei-me para aliviar a dor. Eu estava tão sensível que um suspiro escapou dos meus lábios quando os meus olhos pegaram o dele. Seus olhos se arregalaram levemente e ele recuou para a posição vertical sobre os joelhos. — Ah, Emma. — Scott gemeu quando ele me viu tocando-me, seus olhos escurecendo além da crença. Ele estendeu a mão e segurou seu pênis. Com os olhos vendo meus dedos jogar sobre o meu clitóris, ele começou a acariciar-se lentamente, e para trás, duro e lento. — Scott — eu engasguei com a visão erótica diante de mim e os meus dedos aceleraram em mim enquanto eu observava seus lábios abrirem num grunhido tão profundo na sua garganta que ele parecia selvagem. Sua outra mão surgiu para acariciar suas bolas enquanto ele bombeava, — Ah, foda-se — ele colocou pra fora quando o prazer que ele estava dando a si mesmo assumiu. Eu ia gozar só de vê-lo, eu estava tão perto, tão perto de explodir. Ele se moveu para mim com sua mão cheia de si mesmo. Ele cutucou a minha mão com sua mão livre e depois trouxe a ponta do seu pênis para mim. Ele deslizou para cima e para baixo no meu clitóris varrendo sem pressa, torcendo-me até que foi muito. — Oh, Deus! — minhas mãos cavaram o lençol ao meu lado enquanto ele continuava seu tormento. Minhas pernas estavam todas tremendo e eu fechei os olhos com força. Eu vou morrer!

— Você está tão molhada, baby. — Ele gemeu quando ele se deslizou para baixo em direção a minha abertura e cutucou dentro um pouco antes de correr de volta para o meu clitóris. — Tão doce, tão fodidamente impressionante. Eu precisava dele dentro de mim agora. Um soluço de pura frustração escapou de mim, Scott, eu preciso que você... Ele parou e se inclinou sobre mim: — Ainda não, querida. — Ele me beijou profundamente sobre travesseiro. Ele me beijou até que eu estava mais calma e então olhou para mim com ternura enquanto acariciava minha bochecha. Havia algo nos seus olhos que eu só tinha visto um punhado de vezes desde que eu tinha conhecido ele. Seus olhos eram suaves, mas havia mais lá. — Você está bem? Eu concordei e envolvi minhas pernas em volta dele para me aproximar e eu gemia seu nome quando eu senti sua ereção empurrando contra mim. Ele começou a resistir contra mim lentamente, deixando a ponta entrar em mim e deslizar até meu clitóris apenas para repetir provocando-me uma e outra vez. Sua cabeça caiu para baixo e levou a minha boca num beijo que começou suave, mas construiu-se até estávamos desesperados. Ele puxou-me e fez-me ir até o limite, até que eu não podia esperar mais. Meu corpo estava pulsando dolorosamente, eu ansiava por ele dentro de mim, profundamente, enchendo-me. Foi uma tortura, mas foi a mais doce tortura imaginável. Ele rompeu com o beijo e agarrei sua bunda para puxá-lo para dentro de mim. — Por favor — Pedi-lhe com meus olhos. Ele estava ofegante, suas bochechas estavam vermelhas e suor escorria da testa. Ele sentou-se e puxou-me em cima dele para que eu ficasse sentada sobre ele. Suas mãos seguraram meus quadris quando ele me colocou sobre ele. Eu assumi e esfreguei contra ele forte. Comecei a mexer meus quadris em círculos e depois para frente e para trás sobre ele. Eu estava ofegante, gemidos estavam escapando meus lábios. Ele estava ofegante agora, enquanto observava meu rosto — É isso aí, baby. — Suas mãos agarraram minha bunda firmemente e ele apertou. Ar assobiou na sua boca. — Emma, ah, baby. Ele começou a circular meu clitóris com os dedos. Ele lentamente acariciou e comecei a sentir um calor selvagem. Meu corpo estava correndo em direção a seu lançamento tão rápido que na hora que ele colocou os dedos dentro de mim.

— Scott! — Eu gritei alto enquanto meu corpo convulsionou em torno de seus dedos. Ele ergueu-se sobre mim, sua mão segurando-se em ambos os lados da minha cabeça — Eu estou aqui, baby. — Ele se posicionou na minha entrada. — Você está pronta? — Seus olhos fixos nos meus. — Sim. Ele entrou em mim devagar até que ele estava enterrado. Ele sentia-se enorme, mas eu estava pronta para ele. Ele começou a se mover e, conforme ele fez, eu senti-me construindo para o lançamento de novo. Ele estava me preparando para uma queda maravilhosa em puro êxtase. — Você é linda, querida. — ele balançou — Tão bonita. — Sua boca desceu para um beijo suave, sua língua imitou o impulso de seus quadris. Ele veio todo o caminho para fora de mim, em seguida, empurrou para dentro de mim novamente, mas desta vez ele só foi parcialmente dentro e continuou fazendo isso até que eu gritei para ele para me encher. Ele empurrou mais e mais rápido, eu estava quase lá. Ele recuou de joelhos e levantou meus quadris para ele. Ele entrou em mim de novo, e até que eu estava chorando por minha libertação. — Baby, olhe para mim. — Seus dedos foram para o meu clitóris enquanto ele empurrava dentro de mim, acariciando-me. Ele gritou quando eu também gritei quando nós gozamos juntos. Eu resistia, mas ele não me soltou. Meu coração se derreteu quando ele me segurou me alimentando, aumentando o prazer para mim. Ele baixou a cabeça na curva do meu pescoço e reuniu-me nos seus braços como se ele não quiser que eu fosse embora. — Eu estou tão fodido apaixonado por você, gata.

Capítulo Trinta e Sete Sua voz era dolorosa, como se a admissão fosse arrancada de sua alma. Suas palavras me chocaram e me comoveram e me emocionaram tudo ao mesmo tempo. Meu corpo estava saciado e cantarolando com prazer. Ele me ama? Meu peito inchou e transbordou enviando um sentimento morno, sentimento de contentamento zumbido através de mim. Foi como voltar para casa depois de ter sido afastada por um longo, longo tempo. Ele ainda estava deitado em cima de mim e ele ainda estava dentro de mim. Virei a cabeça para olhar para ele, mas ele não estava se movendo e ele não se moveu desde que ele tinha falado aquelas palavras. Sua respiração estava ficando mais estável, seu corpo estava acalmando dentro de mim. Eu ouvi que ele corretamente? — Scott? — Sussurrei. Ele levantou-se nos cotovelos para olhar para mim. Seus olhos eram da cor do musgo escuro, cheio de desejo persistente e aquele olhar de novo. — Você está bem? — sua voz era como uma lixa. Eu fiz uma careta, eu tenho certeza que ele me disse que me amava. Ou ele falava para todas as meninas que ele transava assim que acabava com elas? Eu continuei a olhar para ele, tentando obter alguma pista dele. — Você acabou de me dizer que você me ama? — Eu sussurrei, preocupada que ele não tivesse ouvido corretamente claro na minha voz. Suas sobrancelhas se enrugaram e seus olhos tinham pesar neles. Ele fechou os olhos com força e apertou a mandíbula rígida. Depois de tomar uma respiração profunda, ele rolou de cima de mim e se levantou. Ele entrou no banheiro, dandome uma visão perfeita da sua bunda, sem uma palavra ou um olhar para trás. Olhei para a porta, as lágrimas ameaçando, mas eu não iria chorar. Eu não podia chorar aqui. Ele balançou meu mundo, me deu o melhor sexo que eu jamais poderia imaginar, e disse que me amava só para levá-lo de volta? Isso foi definitivamente a pior coisa que ele poderia ter me feito, o que vi no seu rosto eu nunca iria esquecê-lo durante o tempo que eu viver. Eu não era boa? Será que ele pensa que eu era ruim de cama?

A humilhação me fez mover e levantar-se. Eu rapidamente enrolei um lençol em torno da minha nudez. Minha pele ainda estava sensível e vibrando pelo nosso amor. Eu fiquei do lado de fora da porta do banheiro fechada. Eu não sabia o que fazer. Devo confrontá-lo, ou simplesmente ir embora? Eu fiquei lá por um momento, debatendo se deveria entrar lá ou lhe dar o inferno por me tratado como suas outras meninas e me deixar. Decidida, eu abri a porta do banheiro e parei quando o vapor me envolveu. Scott estava no seu grande chuveiro que ocupava toda uma parede. Suas mãos estavam apoiadas contra a parede foi quando ele se inclinou com a cabeça para baixo. Água fluiu sobre sua cabeça e correu para fora de seu cabelo roçando pelo seu belo corpo. Ele parecia tão bom quando ele estava molhado que eu quase gemi. Ele virou a cabeça e olhou para mim, dor em cada sombra de sua expressão. Eu vacilei. — O que há de errado? Ele balançou a cabeça e olhou para longe. Minha garganta começou a fechar. Eu estava tão feliz apenas momentos atrás e agora tudo estava caindo fora do lugar de novo. Mais miséria do caralho. — Por favor, diga alguma coisa, porque eu não sei o que estou fazendo aqui. Você não pode dizer algo assim para mim e, em seguida, apenas. Joguei meus braços — Apenas me deixar! — Meus olhos estavam começando a se confundir com as lágrimas que guardei dentro de mim. Ele olhou para mim antes de endireitar duro e andar na minha direção lentamente, seu olhar fixo em mim. A mão dele na minha, enquanto a outra puxou o lençol do meu corpo expondo meus seios, expondo-me de novo, ele me levou para o chuveiro com ele. A água quente arrepiou ao bater a minha pele. Eu estava consciente da nudez de Scott na minha frente, tão perto que eu quase podia lamber a água de sua pele. Sua expressão mostrava ternura e aquele olhar estranho estava lá novamente. Ele abaixou a cabeça e trouxe seus lábios nos meus num beijo doce que me disse que algo estava mudando entre nós novamente. Ele segurou minhas duas bochechas e liberou os meus lábios olhando para mim intensamente. — Eu amo você, Emma. — Ele resmungou como se sua garganta também estivesse apertada. Sua cabeça tremia — Eu não posso esconder ou fugir dele mais. — Seu rosto vincado — É foda, mas sinto que se não te falasse como me sinto que eu vou quebrar. Minha respiração saiu pra fora de mim e meu coração parou. — Sempre foi você. Eu sou incapaz de amar qualquer outra pessoa. É você ou ninguém. — Ele trouxe seu corpo em contato com o meu— Eu serei tão bom para você, gata. Por Favor, me dê uma chance de fazer você feliz.

Meu coração queria explodir de minhas costelas, ele batia tão rápido como ele se alegrasse com as palavras de Scott. Eu estendi minha mão para cima e varri o cabelo molhado da testa. Eu sorri, mas meus lábios tremeram. — Scott, você já me faz feliz ao dizer essas palavras, porque eu também te amo, e eu não estou disposta a lutar contra isso. Quero você de qualquer maneira que eu possa ter você, porque eu sou miserável sem você. — Eu respirei — Deus, eu pensei que você lamentou dizer que me amava, por isso saiu sem falar comigo. Ele franziu a testa, então seu rosto clareou — Eu pensei que você não queria me ouvir dizendo que te amava. Minhas sobrancelhas se levantaram — Eu queria ouvir essas palavras mais do que qualquer coisa e quando você disse isso, eu não podia acreditar. Ele agarrou-me e virou-me então as minhas costas estavam contra o azulejo, seus olhos brilhavam com amor e desejo conforme ele pressionou seu corpo ao meu. Eu me deliciei com o toque de sua pele quente e úmida contra a minha. Seus lábios caíram nos meus, ele literalmente me devorou. Uma de suas mãos repousava na minha cintura, enquanto a outra foi contra a parede ao lado da minha cabeça. Seus pés gentilmente separaram as minhas pernas e ele deslizou seu pênis entre meus lábios inchados sem pressa. Minha cabeça caiu para trás quando eu gritei. Ele era lento, provocando e me atormentando e eu não podia fazer nada, exceto manter seu olhar enquanto ele observava-me gozar de novo, o nome dele deixando meus lábios num longo gemido. Ele, então, colocou-se dentro de mim e continuou a me provocar com seu toque sem pressa, deixando claro que não iria acelerar. Seus olhos estavam fixos nos meus, sua mandíbula estava cerrada com sua contenção enquanto me observava me contorcer contra a parede, meus punhos agrupados quando seu ritmo tornou-se muito. — Scott, por favor... — O que você quer, baby? — Ele raspou. Minhas mãos voaram para sua bunda e apertei enquanto eu tentava dizer a ele o que eu precisava. — Diga-me, Emma, me diga o que você precisa. — Ele gemeu — Diga. — Por favor, eu quero... — eu gemi novamente conforme seu pau saiu totalmente e depois deslizou todo o caminho de volta.

— Vamos lá, baby, me diga. — Ele me viu lutar com olhos escuros e eu sabia que ele estava mal se segurando. Sua mão esquerda na parede e ele acariciou meu lado e depois para os meus seios fazendo tudo mais intenso. Quando eu não podia mais segura, eu soltei. — Mais duro! — Eu gritei em frustração. — Eu preciso de mais duro! Ele agarrou minha cintura com as duas mãos e dirigiu em mim. Seus lábios se separaram e suas pálpebras ficaram pesadas. Ele bombeou mais e mais rápido. Nossos corpos estavam batendo juntos em voz alta sob o jato de água morna. Gritei seu nome quando a minha libertação veio e escorregamos para o chão juntos, gastos e saciados. Scott levantou meu rosto para olhar para ele. Estávamos deitados na cama, minha cabeça estava em seu ombro. Ele se sentia tão bem. — Eu te vi pela primeira vez anos atrás, você sabe. A confissão me fez virar a cabeça em surpresa. Ele havia me dito que ele tinha me conhecido antes, mas ele não me disse quando e eu não conseguia me lembrar. — Você tinha 13. Eu soube logo que você era diferente das outras garotas. Eu não conseguia parar de pensar em você depois daquela noite. Meus olhos saltaram. — Treze? — Você estava aqui para visitar a Ash e você veio para uma das festas na minha casa com ela. — Sorriu para si mesmo. Lembrei-me da festa, mas não muito depois do meu primeiro par de bebidas. Minha mãe e eu tínhamos vindo pra cá para a Páscoa sem o meu pai pela primeira vez e eu estava chateada que ele tinha perdido. Nós tínhamos ido sempre juntos, como uma família. Minha mãe estava deprimida e eu precisava sair para ver Ash por isso me trouxe junto com ela, prometendo a minha mãe que ela iria cuidar de mim, mas acabei muito bêbada e vomitando. Eu mal me lembrava da festa. Pensando que ele tinha me visto daquele jeito era realmente embaraçoso. — Eu me lembro. — Eu me encolhi — Eu estava bêbada. — Sim, algumas Tequilas misturadas com as suas bebidas. — Ele olhou para mim. — Eu estava no banheiro me trocando e quando eu saí você estava deitada na minha cama, chorando tão baixinho que eu não percebi que era você em primeiro lugar. Eu não sabia quem você era, mas quando eu me sentei ao seu lado, você

começou me dizer o quanto idiota era seu pai e eu sabia quem você era por causa do seu sotaque. Ele trouxe a minha mão aos lábios e beijou minha mão com lábios sorridentes. — Você era tão malditamente jovem e eu tinha dezesseis anos. Pensei que você fosse a garota mais bonita que eu já tinha visto. Você se arrastou para o meu colo e coloquei seus braços ao redor de mim e você parou de chorar. Você olhou para mim e por um minuto e depois me beijou e eu não quero dizer um beijo casto, tipo beijo de mãe, mas na verdade, você me beijou de verdade. Ele riu. — Oh, Deus, por favor, não me diga mais nada. — Minhas bochechas começaram a queimar. Eu consegui me lembrar de algo, mas era muito vago, muito longe de ser claro. E pensar que eu tinha beijado Scott foi estranho. Eu não tinha nenhuma lembrança dele. — Você era um anjo fodidamente doce e eu queria beijá-la de volta, mas você era tão jovem e estava tão bêbada que não podia. Eu não poderia tirar vantagem de você desse jeito jamais. Ele gemeu. — Eu sinto muito. — Disse para ele, um pensamento me ocorreu e eu ri. — Oh, de jeito nenhum! — O que? Ele perguntou. — Eu tive o meu primeiro beijo alguns dias depois do meu aniversário de quatorze anos no estacionamento da escola. — Eu olhei para ele em choque. — Sinto muito, mas você foi o meu primeiro beijo naquela noite quando tinha 13 anos. — então um grande sorriso se espalhou pelo seu rosto. Ele riu — Não se desculpe, gata, é quando nos conhecemos e eu nunca vou esquecer. Você estava tão perdida. Cheguei até Ash e com a sua ajuda, ela levou você para casa onde eu ouvi que você explodiu pedaços por toda parte. — Ele riu de novo. — Ash entrou em montes de merda com sua mãe e, depois, expliquei que alguém tinha adulterado a sua bebida e ela ficou fora de si. — Ei, eu tinha treze anos. — Eu sorri. Ele olhou para mim com amor nos seus olhos e me puxou para mais perto dele para um beijo profundo que me tirou o fôlego. — Por um longo tempo depois eu esperei por qualquer menção de você através de Ash e o que não acontecia muitas vezes. Quando eu a vi pela primeira vez em Macy Eu não sabia que era você, mas você me lembrou dos seus 13 anos, eu tinha que ter você. Isso faz sentido? — Sim, eu mudei um pouco desde que eu tinha 13.

— Eu não sabia que era você, na verdade até o dia que você falou. — Ele beijou a minha mão de novo — Ash me alertou pra ficar longe de você no dia seguinte, disse que se eu sequer olhasse para você errado, então a nossa amizade estava acabada. Ela disse que você tinha sido ferida o bastante, então eu não soube o que fazer. — Ele suspirou — Eu me tornei seu amigo, mas era foda pra caralho. Comecei a ficar apaixonado por você imediatamente e não havia uma maldita coisa que eu pudesse fazer para detê-lo. — Scott, você não tem que explicar, porque eu tenho lutado também. Engoli em seco e olhei para ele. — Tem sido tão difícil ver você com outras meninas e eu não entendo por que você faz isso. Ele respirou fundo e enfiou os dedos nos meus — Baby, eu tentei esquecer você, eu bem que tentei. Essas meninas não significavam nada para mim e nunca significaram. — Ele olhou para longe com uma pitada de tristeza. — Eu fiquei sozinho, e eu não suporto ficar sozinho o tempo todo. Desde que você veio aqui, eu imaginei que — engoliu — Eu imaginei que eu ficaria com você, em vez delas. Engoli em seco e pensei sobre a quantidade de vezes que eu tinha imaginado as suas mãos em mim quando alguém estava me tocando. — Eu admito que às vezes, eu só queria te fazer ciúmes, estava louco, mas, baby, eu não sei o que diabos eu estou fazendo aqui. Eu nunca me senti assim com ninguém e eu não sabia como pegar você. Você estava quebrando meu coração de merda. Então foi por isso que ele dormia com todas aquelas meninas. Não por querer, mas por solidão. Eu podia entender isso e eu não iria prendê-lo contra ele porque eu tinha machucado ele também. — Nós machucamos uns aos outros. Quando entrei e vi você e aquela menina fazendo sexo no sofá, eu queria gritar. Doeu muito. O fato de que você estava usando cocaína só fez dez vezes pior. Ele lembrou-me de um lugar semelhante no meu passado que eu preferiria esquecer. Ele olhou para longe — Baby, eu comecei a usar quando você estava fora. Na primeira vez me ajudou, me tirou dessa vida. Mas quando eu sentia falta do meu pai e sentia falta de você, mas eu não poderia chamar você no estado em que eu me encontrava. — Ele olhou para mim, os olhos cheios de pesar. — Eu não quero que você veja qualquer fraqueza em mim e eu não quero que você esteja comigo por pena. Eu estava com raiva de você por causa de todas as vezes que você me empurrou. — Ele passou a mão sobre o meu cabelo.

— Você não sabe quantas vezes eu quase te chamei e escrevi várias mensagens de texto que nunca foram enviadas. Depois de um tempo, foi como se eu precisasse passar o dia. Eu sinto muito que eu te machuquei, querida, eu estava num lugar ruim e orgulhoso demais para pedir-lhe ajuda, mesmo que eu soubesse que você teria dado. Você é tão boa. Eu não acho que você entende que você é uma lufada de ar fresco para mim. Ele rolou em cima de mim e me beijou, em seguida — Você é minha, Emma. Eu te amo mais do que qualquer coisa e eu não vou deixar você ir. Nunca mais vou fazer essa merda de novo e eu não fiz desde aquela noite. Você meu assustou, você sabe. Pensei que você fosse morrer nos meus braços. Ele fechou os olhos por um momento antes de abri-los novamente. — Eu não posso passar por isso novamente. — E choveu beijos em todo o meu rosto antes de sorrir para mim. Seu rosto estava relaxado e seu contentamento parecia bom no seu rosto. Ele estava ainda mais lindo agora do que jamais tinha sido. Eu acariciava seu cabelo — Eu não quero te mandar embora. Fiquei com medo por causa dos meus pais, mas isso não importa agora, porque eu sei que eu sou infeliz quando você não está comigo. Pensar em você indo embora por um mês em turnê é horrível. — Eu quero que você fique comigo. — O rosto do Scott se iluminou. — Isso é bom porque você está vindo comigo. — Ah? — Eu não vou levar um não como resposta, querida. Se você não vem comigo, então eu não vou. — Você não precisa me convencer. Você está perguntando a alguém que quer muito ser uma gerente de turnê quando ela crescer, para ir junto com uma banda numa turnê real? Como eu jamais diria não a isso. — E eu quero você venha morar comigo também. Sentei-me e ele rolou para o lado — Eu já dei minha caução para o agente. Ele sabe que eu vou sair desse apartamento e ir para a minha casa. — Esse agente trabalha em meu nome. Eu fiz uma careta, o que ele estava falando? — Meu pai tinha essa casa e quando ele morreu tudo ficou para mim Esta casa é minha e eu quero, na verdade o que estou pedindo é pra você ficar. Seus olhos verdes estavam esperançosos e eu não poderia dizer não a isso.

— Ok, eu vou ficar, mas a Ash pode ficar um pouco irritada, o novo local tem um jacuzzi e uma vista maravilhosa. Ele me lançou um olhar que dizia, eu não dou a mínima a ela. Então ele me puxou de volta e colocou-me ao lado dele. Eu coloquei minha mão no seu peito e me aconcheguei, o sono estava chamando. — Eu amo você, Emma. — Ele murmurou antes que ele adormecesse. — E eu te amo, Scott. — Eu beijei seu peito e o sono me levou mais rápido do que tive em um longo tempo. O que estava à frente parecia brilhante. Todas as minhas preocupações desapareceram, ele me fez sentir mais forte do que eu jamais senti e meus medos foram finalmente enterrados junto com as lembranças dolorosas. Eu estava olhando para o futuro, novamente, um futuro onde eu teria que estar com Scott a cada dia, um futuro que teve uma tour na mesma e eu não podia esperar por isso.

Fim